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De O Estado – Apesar de faltarem exatos 15 meses para as eleições municipais de 2016, drugs já é intensa a movimentação política, unhealthy na capital, daqueles que possuem interesse em disputar o pleito. E a preocupação se dá exatamente em relação aos prazos estipulados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a filiação partidária e troca de domicílio eleitoral.

Para ser candidato, o interessado necessariamente deve ser eleitor, com domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano (antes do pleito), como está previsto no artigo 9º, da Lei nº 9.504/97. E deve também estar com a sua filiação partidária deferida pela legenda no mesmo prazo. Até o dia 2 de outubro deste ano, todo aquele pré-candidato deve oficializar a sua filiação partidária junto à Justiça. Caso contrário, estará impossibilitado de concorrer ao pleito.

Na capital, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), os vereadores Francisco Chaguinhas (PSB) e Osmar Filho (PSB), além do deputado federal João Castelo (PSDB) e o ex-deputado estadual Ricardo Murad (PMDB), podem trocar de partidos políticos até o início de outubro, por conta das eleições de 2016.

Edivaldo estuda propostas do PDT. A legenda trabalha para ter o petecista como representante da sigla nas eleições do próximo ano. Outra proposta seria a indicação do candidato a vice-prefeito na chapa de Edivaldo. Até o momento, no entanto, não há nada consolidado em relação a esse processo.

Chaguinhas e Osmar Filho, por outro lado, devem mesmo deixar as fileiras do PSB. Os parlamentares querem permanecer na base de Edivaldo Júnior, mas, como a sigla prioriza as discussões pelo lançamento de candidatura própria e até composição com a deputada federal Eliziane Gama (PPS), adversária direta de Edivaldo, os vereadores devem buscar nova legenda.

Candidato – ex-deputado estadual Ricardo Murad (PMDB) também deve buscar novo partido. Pré-candidato a prefeito de São Luís, o peemedebista enfrenta resistência da cúpula municipal da sigla para obter legenda em 2016. O deputado estadual Roberto Costa (PMDB), presidente do diretório municipal do partido, trabalha contra Murad, apesar de a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) já ter falado na possibilidade de o ex-secretário de Estado da Saúde ser o representante da sigla no próximo pleito.

Ricardo já admitiu que caso não tenha espaços no PMDB, vai se filiar a outro partido político. “Não tenho como deixar de atender o apelo da população de São Luís, que quer um prefeito trabalhador para dar um jeito em nossa cidade. A nossa capital sofre há dezenas de anos com a ineficiência dos prefeitos que tivemos”, disse.

Um provável destino de Murad pode ser o PTN, atualmente comandado pelo deputado estadual Sousa Neto.

O deputado federal e ex-prefeito de são Luís, João Castelo, é outra figura no cenário político que busca alternativa para a disputa da Prefeitura de São Luís no próximo ano. Sem espaços no PSDB, ele chegou até a buscar o DEM, mas foi rejeitado pelo comando da sigla. Castelo busca agora articulação junto à presidência nacional do seu partido para consolidar projeto de candidatura própria.