Este Blog nem precisa dizer o respeito e admiração que tem pela briosa Polícia Militar do Maranhão, sales principalmente pelo fato de dar sempre resposta à altura a sociedade, stuff ainda mais se levarmos em conta o fato de que a relação de policiais/habitantes no Estado é a menor do Brasil.
No entanto, como em toda categoria, existem os bons e os maus profissionais, e até mesmo os bons estão suscetíveis a erros, mas quando errarem precisam pagar pelo erro cometido.
Na sessão desta quarta-feira (03), na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Cabo Campos, que tem feito um bom mandato e mantido a coerência, como foi na votação do requerimento do deputado Adriano Sarney (reveja), pecou e errou feio pelo excesso de corporativismo.
Cabo Campos de forma equivoca e simplória tentou defender os dois militares presos – sargento Miguel e soldado Gomes, após a execução de Irinaldo Batalha em praça pública na cidade de Vitória do Mearim, por um vigilante da prefeitura cedido a delegacia do município, identificado por Luis Carlos Machado de Almeida.
O parlamentar diz que os militares não presenciaram a execução de Irinaldo, pois estavam em perseguição ao condutor da motocicleta e só retornaram depois. Sendo assim, para o deputado Cabo Campos isso isentaria os militares dos crimes de omissão criminosa ou cumplicidade. O deputado diz ainda que os militares recolheram o suspeito imaginando que o mesmo estava apenas ferido.
O Blog entende e defende arduamente que os militares tenham todo o direito a defesa, algo que Irinaldo não teve, pois foi executado de maneira fria e covarde. Só que a operação foi cercada de erros, e o primeiro deles foi os militares andarem na viatura com um vigilante fazendo papel de policial.
Será se os militares questionaram o vigilante sobre posse de arma? Será que os militares não acharam estranho um vigilante andar armado e com colete a prova de balas fazendo o papel de policia?
Além disso, não consigo imaginar que dois militares não consigam identificar se uma pessoa esteja morta ou feria. Por mais que os militares não tenham ouvido os disparos, como afirma o parlamentar, é difícil também de acreditar que os militares não tenham visto as perfurações de bala na cabeça de Irinaldo.
Isso sem dizer que a própria Secretaria de Segurança, na segunda Nota emitida, afirma que os militares deram cobertura para a prática criminosa e que a família de ambos, mais o condutor da moto, que sobreviveu, negam a versão apresentada pelos militares.
Curiosamente e estranhamente até hoje não foi apresentada a(s) arma(s) que o executado e o sobrevivente supostamente utilizaram, afinal se teve troca de tiros, como afirmam os militares, onde está a arma? Ninguém também até hoje confirmou nenhum assalto e nem mesmo ninguém reconheceu os dois. Ao contrário, todas as pessoas que se manifestaram publicamente, afirmam que os dois eram pessoas trabalhadoras e de bem no município de Vitória do Mearim.
É importante lembrar que Cabo Campos é um policial militar, mas está deputado, como ele mesmo gosta de dizer, mas enquanto for um parlamentar, pago pela população do Maranhão, ele tem a obrigação não só de defender a sua categoria, mas todos os maranhenses, afinal para isso foi eleito e é pago, inclusive Irinaldo Batalha, executado fria e covardemente em praça pública.
Sendo assim, só resta ao Blog dizer, menos Cabo Campos, bem menos.
VOCE FOI PERFEITO NOS COMENTÁRIOS. O CABO CAMPO TEM REALMENTE SE DESTACADO, MAS TEM QUE SABER QUE NÃO É DEPUTADOS DOS MILITARES, MAS DE TODOS NÓS.
Parabéns pela coerência blogueiro, você foi preciso no texto.
Grato Olimpio e William pelas palavras;
É Cabo Campos, queria ver o senhor falar isso para os familiares do mecânico executado. O senhor pisou feio na bola.
Errou em fazer a defesa do indefensável. À medida em que defende um erro demonstra que não tem comprometimento com o povo é a verdade.
Sem querer defender e nem acusar ninguém, mas a realidade hoje da maioria dos municípios do Maranhão é que só tem Delegados de Carreira nas sedes de Comarca e hoje cerca de 15 comarca não têm um delegado e muito menos Investigadores, Escrivão então virou artigo de luxo e nas cidades termos das comarcas só tem dois PM’s por semana, sendo que o ideal pra uma guarnição Policial Militar são 4 policiais por semana, e o que ocorre é que as prefeituras cedem guardas municipais para trabalharem tanto nas delegacias como nos DPM’s para reforçar o policiamento investigativo e ostensivo e isto ocorre desde sempre, o problema não de hoje e nem de ontem, agora acusar os PM’s de nao terem dado voz de prisão ao guarda municipal por portar uma arma é fácil, o difícil e quase impossível as policias cil e militar desenvolver seu trabalho sem a colaboração dos guardas municipais cedidos pelas prefeituras e mesmo sem ter o porte os policiais fecham os olhos para esse detalhe. POLÍCIA É NÚMERO, QUANTIDADE!
Verdade Fernando, mas é preciso q esses guardas municipais tenham um mínimo de preparo, ou sejam utilizados em outras funções, onde não precisem portar armas, sem possuir treinamento e porte de arma;
Apenas algumas cidades da regional de Santa Inês onde guardas corroboram nas delegacias e DPM’s: Monção, Igarapé do Meio, Bela Vista, Pio XII, Satubinha, Bom Jardim, São João do Carú, Santa Luzia do Tide, Alto Alegre do Pindaré, Buriticupu e Pindaré Mirim, portanto apenas a sede da regional não tem guarda municipal cedido pela prefeitura, mas tem outros servidores
A SEJAP tem analfabeto de pai e mãe no cargo de diretor de unidade prisional(são os agentes penitenciários genéricos,parece mas não é).e o que é pior,recebendo DANS-1.Só na SEJAP essa molecagem!Para fechar com chave de ouro,temos agora na função de superintendente um “porralouca” .S