EDUARDOBRAIDENOVAO deputado Eduardo Braide (PMN) informou na sessão desta terça-feira (5) que conversou com o superintendente do DNIT no Maranhão, pill Gerardo Fernandes, acerca da duplicação da BR-135 e obteve dele a confirmação de que a obra está oficialmente paralisada. A empresa responsável já desmontou o canteiro e retirou todos os equipamentos.

De acordo com informações repassadas ao deputado pelo superintendente do DNIT, a paralisação da obra estava prevista para ocorrer apenas durante o período de chuvas, mas foi agravada por uma falta de repasse de recursos. Ainda faltam R$ 100 milhões para a conclusão da duplicação. Desses R$ 100 milhões, R$ 50 milhões já foram empenhados, R$ 38 milhões foram pagos e R$ 12 milhões foram contingenciados pelo governo federal.

O superintendente informou, ainda, ao deputado, que na próxima semana vai a Brasília discutir com o DNIT nacional, juntamente com o governo federal, sobre a liberação dos R$ 12 milhões que estão contingenciados e sobre o empenho dos R$ 50 milhões que faltam para terminar a obra.

“Fica claro, mais uma vez, a participação que a classe política do Maranhão terá, junto ao governo federal, no sentido de garantir o empenho desses recursos através do programa PAC, para que a obra de duplicação da BR-135 possa ser concluída”, declarou Braide.

Eduardo Braide fez um alerta para que a Assembleia Legislativa se movimente no sentido de sensibilizar a bancada federal maranhense – deputados e senadores – para que, juntos, consigam, o mais rápido possível a aprovação do descontingenciamento dos R$ 12 milhões que faltam para o pagamento da empresa que executa a obra.

Segundo ele, é necessário conseguir a garantia do empenho dos R$ 50 milhões para que a população do Maranhão e a classe política tenham a tranquilidade necessária de que a obra da BR -135 realmente será concluída.

Ainda na tribuna, Eduardo Braide reforçou a necessidade da Assembleia Legislativa ouvir o superintendente do DNIT sobre a duplicação da BR-135, não apenas quanto ao primeiro lote da obra que se encontra paralisada, mas, também, lutar pela obra do segundo lote, que vai de Bacabeira até o Entroncamento, em Itapecuru, e de Entroncamento até Miranda do Norte.