Intensificando ações no Turismo

por Jorge Aragão

socorro1A Prefeitura de São Luís vai intensificar as ações de divulgação da capital maranhense como importante roteiro turístico, nurse com o objetivo de garantir geração de emprego e renda e fortalecimento da economia local. Está é um das principais metas da nova secretária municipal de Turismo, Socorro Araújo, que assumiu a pasta na última semana.

“Estamos trabalhando para que São Luís seja um destino para viagens o ano todo e que o Turismo seja uma política de desenvolvimento econômico para nossa cidade”, disse Socorro, ao falar sobre metas e planos na condução da pasta.

Para otimizar as ações de divulgação, a secretária disse que é preciso que as operadoras estejam alinhadas com os receptivos aqui em São Luís. “Nossa proposta é que tenhamos um trabalho conjunto e de parceria com toda cadeia produtiva: Estado, Município e empresários, que façamos campanhas conjuntas para que nos períodos de baixa estação, possamos ocupar nossos espaços”, contou.

Como primeira ação nesse sentido, a Secretaria Municipal de Turismo (Setur) se reuniu com toda cadeia produtiva de São Luís, como sindicatos, Sebrae e Governo do Estado, na qual foi montada uma agenda de trabalho para a promoção do destino São Luís. Também estão sendo realizadas reuniões com parceiros para captação de recursos para reforma do Posto de Informação para o Turismo. “Tudo isso para que em julho possamos atender esse público com uma capacidade ainda melhor do que a ofertada hoje”, explicou.

Segundo Socorro Araújo, está sendo construída também uma agenda de capacitação para formar os trabalhadores que estão no mercado turístico e aqueles que desejam ingressar no ramo. “Comecei a desenvolver os trabalhos esta semana, dando continuidade ao que a secretaria vinha executando, promovemos um workshop com as coordenações da Setur, para que cada uma coloque quais são suas ações, os recursos para que as ações possam acontecer e como operacionalizar essas ações”, revelou.

A secretária também está trabalhando na realização de uma pesquisa para saber como está o mercado. “Queremos que o turismo seja visto como um negócio, que ele propicie melhoria da qualidade de vida para população, que ele consiga captar um número maior de turistas para a cidade”, enfatizou Socorro Araújo.

Sobre o Centro Histórico, a gestora de Turismo falou da ocupação do espaço como ação que garantirá a revitalização e um novo momento para o local. “As melhorias estão sendo feitas e isso cria novas perspectivas. Você vai estimulando o local a ser visitado e ocupado. Queremos ocupar o espaço no contexto econômico e cultural, com música, teatro, dança. Ocupar o centro histórico com a perspectiva de valorização do nosso espaço”, informou.

Saúde: Estado não cumpre obrigação constitucional

por Jorge Aragão

CUSTEIODe O Estado – O relatório da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) publicado no Diário Oficial do Estado do dia 30 de março com o resumo da execução orçamentária dos meses de janeiro e fevereiro de 2015 mostra que, prescription na área da Saúde, ed o Governo do Estado deixou de cumprir uma obrigação constitucional.

Segundo a Constituição Federal, os estados devem investir na rede de saúde 12% da receita de impostos e transferências – descontadas as transferências constitucionais, como FPE e Fundeb, por exemplo.

No primeiro bimestre deste ano, contudo, o Estado do Maranhão investiu apenas 8,62% desse total, o que corresponde a apenas 68,4% de tudo o que deveria ser desembolsado para a Saúde.

No fim da semana passada, o ex-secretário de Saúde Ricardo Murad publicou um comparativo entre o que era investido na de estadual de saúde na gestão passada e a previsão de investimentos após a licitação para contratação de Oscips. Em média, o Governo cortou 35% do que será aplicado na gestão hospitalar (Clique na figura acima a direita para ampliar e ver o quadro detalhado).

Assistência – E praticamente tudo foi gasto em “Assistência Hospitalar e Ambulatorial”. De R$ 189,3 milhões liquidados nos dois meses, R$ 170 milhões foram aplicados assim. Outros R$ 19,1 milhões em “Administração Geral” e R$ 153 mil em “Proteção e Benefícios ao Trabalhador”.

O Governo Flávio Dino (PCdoB) ainda pode corrigir a falha, compensando o baixo investimento do início do ano com mais gastos nos próximos meses, mas, procurado pela reportagem para explicar os motivos do não cumprimento da obrigação constitucional, não emitiu nota até o fechamento desta edição.

Um dos desafios será conseguir realizar essa compensação num momento em que o sistema tem dificuldades na obtenção de financiamentos o que tem levado outros estados, normalmente, a, sempre que possível, aplicar mais do que o piso constitucional, como prevenção a quedas no investimento longo do ano.