robertocostasetembro1Durante a “lavagem de roupa suja” na Assembleia Legislativa entre os deputados estaduais Roberto Costa (PMDB), cheap Carlinhos Florêncio (PHS) e Rigo Telles (PV), que tentaram transformar o parlamento estadual em Câmara de Vereadores de Bacabal, uma frase não passou despercebida.

Ao rebater o colega Roberto Costa, Carlinhos Florêncio falou o que muitos estão pensando sobre a postura adotada pelo peemedebista na Assembleia Legislativa em 2015.

“Vossa Excelência tinha um papel importante no governo passado, que era defender o governo. Eu acho que hoje está perdendo a legitimidade, porque está inscrito aqui na Casa como Líder da Oposição, mas jamais cumpriu esse papel estranhamente. Não vejo legitimidade em Vossa Excelência como Líder da Oposição. Vejo essa legitimidade na nobre deputada Andrea Murad e no deputado Sousa Neto”, afirmou Florêncio.

O deputado do PHS apenas externou o pensamento de muitos, entre jornalistas, analistas políticos e deputados, que ainda buscam uma explicação para o apequenamento do deputado Roberto Costa.

O Líder do Governo Roseana era de fato o deputado César Pires (DEM), mas quem mais exercia esse papel na legislatura passada era indiscutivelmente Roberto Costa que travava debates homéricos contra a Oposição.

No entanto, esse ano o peemedebista parece querer evitar os embates e mesmo sendo Líder da Oposição tem optado por um silêncio sepulcral sobre o governo Flávio Dino. Além disso, nem mesmo tem subido a Tribuna para defender o governo passado quando atacado, ou a própria Roseana quando agredida.

Apenas os deputados Andrea Murad (PMDB), Sousa Neto (PTN), Adriano Sarney e Edilázio Júnior (ambos do PV) tem se portado como deputados realmente de Oposição.

Sendo assim, de fato Roberto Costa perde a legitimidade de comandar algo que ele parece não acreditar e verdadeiramente não participa. Seria mais digno de sua parte transferir o cargo de Líder da Oposição para um parlamentar disposto e sem amarras para ocupar tal importante função em qualquer parlamento democrático.

Roberto Costa, com méritos, chegou logo no primeiro mandato ao posto de “alto clero” no parlamento estadual, mas no ritmo que vai, se apequenando assustadoramente, vai ladeira abaixo para ser apenas mais um deputado do “baixo clero” que passa de passagem e sem deixar saudade.