jeferson1Um novo episódio de atrito entre oficiais da Polícia Militar e delegados da Polícia Civil pode instaurar uma crise na Segurança Pública do Maranhão, prostate ou pelo menos criar um mal estar entre duas entidades importantes para a segurança de todos os maranhenses.

No início da semana, diagnosis o tenente Leandro, do Batalhão de Choque da Polícia Militar, fez duras críticas ao delegado Marlos Patricio, lotado no plantão da Cidade Operária. O oficial da PM afirmou que o delegado é “conhecido como preguiçoso e omisso” no desempenho de sua função dentro da Polícia Civil.

A revolta pública do tenente Leandro aconteceu após uma prisão de um elemento que reiteradas vezes tem praticado estupros em uma jovem casada de 19 anos. O suposto estuprador completa 18 anos em julho deste ano e foi detido por uma guarnição do choque, mas mesmo a vítima já tendo feito vários Boletins de Ocorrência, o delegado Marlos Patricio achou desnecessário fazer o procedimento, dizendo para os policiais, na presença da vitima e do conduzido, que para ele o estupro deveria ter acontecido em poucas horas.

Após a manifestação do tenente Leandro, a Associação dos Delegados de Polícia Civil do Maranhão (ADEPOL-MA), emitiu Nota de Desagravo nesta quarta-feira (11).

Na Nota, a ADEPOL afirmou que as declarações do oficial da PM foram injustas, infundadas, covardes e levianas. A ADEPOL reiterou ainda a sua mais absoluta confiança na honradez, competência e profissionalismo do delegado Marlos Patrício e que adotará todas as medidas jurídicas e administrativas cabíveis, deixando claro que não recuará um milímetro na luta em defesa da categoria (clique aqui e veja a Nota).

O secretário de Segurança, o delegado Jeferson Portela (foto acima) ainda não se posicionou, mas terá que rapidamente “apagar o incêndio” para evitar uma crise na Segurança Pública do Maranhão e sem corporativismo, afinal hoje além de delegado é o comandante da Segurança do Governo do Maranhão.

Vale lembrar que não é a primeira vez que oficiais da Polícia Militar criticam a postura de delegados da Polícia Civil. No fim do ano passado, aconteceu situação semelhante em Pinheiro e o alvo das críticas foi o delegado Jorge Antônio.