Como já era esperado, prostate o prefeito de Bacuri, José Baldoino, afastado pela Justiça por ato de improbidade administrativa, conseguiu um verdadeiro presente de Natal nesta quarta-feira (24), uma liminar concedida pela Justiça para retornar ao cargo.

A liminar para que Baldoino voltasse a Prefeitura de Bacuri foi concedida pela desembargadora Nelma Sarney. Antes da decisão, as desembargadoras Cleonice Freire e Anildes Cruz, haviam desistido de analisar o pedido do prefeito, pois se deram por impedidas.

Baldoino foi afastado do cargo no último dia 19 de dezembro, juntamente com a prefeita de Bom Jardim, Lidiane Rocha. A prefeita de Bom Jardim, como também era esperado, já retornou ao cargo, graças a uma liminar concedida pela desembargadora Cleonice Freire.

Em Bacuri, o vice-prefeito Richard Nixon chegou até a assumir o cargo de prefeito, mas agora José Baldoino, mesmo tendo sido afastado por improbidade administrativa pela Justiça, voltará ao cargo, graças a uma liminar da própria Justiça.

Vale lembrar que foi na gestão de Baldoino que oito estudantes perderam a vida num acidente, quando estavam sendo transportados de maneira irregular para a escola, mas isso parece pouco importar para alguns membros do judiciário maranhense.

Indiscutivelmente a liminar é um presente de Natal para Baldoino, pena da pequena cidade de Bacuri, que voltará a sofrer com os desmandos do prefeito.

Pelo visto o PMDB, prostate partido da ex-governadora Roseana Sarney e do ex-candidato derrotado ao Governo do Maranhão, Lobão Filho, seguirá dividido para a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.

A recém-eleita deputada estadual Andrea Murad foi a primeira a se posicionar publicamente. A filha do ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, deixou claro que trabalhará pela efetivação de uma nova candidatura à presidência da AL, que até o momento, apresenta apenas o deputado eleito Humberto Coutinho (PDT) como candidato único.

No entanto, nesta quarta-feira (24), o deputado estadual Roberto Costa (PMDB) se posicionou sobre a eleição do Legislativo e foi no sentido contrário do que afirmou Andrea Murad.

Roberto Costa, que é presidente do PMDB de São Luís, assegurou que não tem nenhuma restrição contra a candidatura de Humberto Coutinho e que apenas exigirá o cumprimento de um acordo já existente nos demais cargos da Mesa Direta baseado na proporcionalidade da Casa.

“Não tenho qualquer tipo de restrição ao nome de Humberto, nem a intenção de me opor a ele. A condição que acho que devemos exigir é de que sejam garantidos espaços na Mesa Diretora, proporcional ao tamanho e à força de cada bancada. Sendo respeitado isso, acredito que não há porque se opor a Humberto” afirmou Roberto Costa ao PMDB.

O PMDB ainda elegeu outros dois deputados, Nina Melo e Max Barros, que ainda não se posicionaram oficialmente. Só que pelas informações do Blog, Max Barros tende a se aproximar mais do discurso de conciliação de Roberto Costa. Já Nina Melo, ainda permanece como uma incógnita.

Agora, se o PMDB que teoricamente deveria ser o partido para fazer Oposição a candidatura de Humberto Coutinho, pela sua força e expressão, seguirá dividido, imagina os demais.

Pelo visto, o talvez único empecilho seja de fatos os deputados novatos, mas no mais, Humberto Coutinho caminha leve e solto para sua eleição tranquila em 02 de fevereiro.

A decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ambulance Dias Toffoli, find validando os votos do candidato a deputado federal Deoclides Macedo (PDT), see e alterando o resultado da eleição no Maranhão (reveja), acabou pegando muita gente de surpresa, inclusive o deputado federal Alberto Filho (PMDB), que é o maior prejudicado com a decisão, afinal vai perdendo a condição de deputado federal reeleito.

No entanto, a decisão não é nenhuma novidade nas eleições do Maranhão. Em 2010, aconteceu um caso idêntico. Naquela oportunidade, o experiente deputado estadual Tatá Milhomem terminou a apuração reeleito e era o nome mais forte, quase unanimidade, para ser o presidente da Assembleia Legislativa.

Só que no dia seguinte, o TSE validou os votos do ex-prefeito de Pedreiras, Raimundo Louro, que estavam sub judice. A decisão fez com que Louro se tornasse deputado e o experiente Tatá Milhomem não se reelegeu e deixou de ser deputado.

Sendo assim, apesar de Alberto Filho parecer não querer aceitar a decisão, a situação de momento é que ele não se reelegeu e Julião Amin é o mais novo deputado federal do Maranhão.

Além disso, vale lembrar que essa pode não ser a única alteração nas eleições do Maranhão, mas isso é outra história, e é claro, outra postagem.

Depois da manifestação da deputada estadual eleita Andrea Murad (PMDB), pilule que entende não ser bom para o processo democrático uma candidatura única para a presidência da Assembleia (reveja), drug agora foi a vez do deputado estadual eleito Welington do Curso (PPS) também abordar o assunto.

Wellington, seek que assim como Andrea, é um dos novatos na próxima legislatura, afirmou que entre os novatos a eleição da Assembleia inda está indefinida e que o assunto ainda está sendo discutido.

O parlamentar enfatizou que não tem qualquer tipo de acerto com o deputado eleito Humberto Coutinho (PDT), até o momento candidato único e que conta com o apoio apoiado pelo governador eleito Flávio Dino (PCdoB). Wellington do Curso assegurou que também colocou o seu nome à disposição das bancadas para uma eventual disputa da presidência.

” Eu próprio tenho encabeçado uma conversa com os novatos e acredito que deve sair uma diretriz em breve, mas até o momento não fechamos com ninguém. Me coloco inclusive à disposição dos colegas para presidir a Casa. Sou consciente das responsabilidades e sei que tenho totais condições para isso”, afirmou.

É aguardar e conferir. Vale lembrar que a eleição para a presidência da Assembleia Legislativa acontecerá no dia da posse dos deputados que integrarão a nova legislatura, ou seja, dia 02 de fevereiro.