othelinomaioDemonstrando que é um político de grupo, ampoule o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) deverá se reunir nesta terça-feira (21), com o deputado estadual eleito e ex-prefeito de Caxias, Humberto Coutinho (PDT).

O encontro servirá para que os dois políticos possam tentar encontrar um consenso para a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que será realizada em fevereiro de 2015.

Humberto Coutinho e Othelino Neto foram, até o momento, os dois nomes que já confirmaram publicamente a intenção de comandar o parlamento maranhense no biênio 2015/2017.

O curioso é que os dois nomes estarão na futura base governista e exatamente para evitar um desgaste dentro do grupo do governador eleito Flávio Dino (PCdoB) é que os dois estarão se reunindo em busca de um consenso.

“Vamos nos reunir justamente para tratar do assunto. Uma coisa eu posso garantir, nosso grupo não lançará duas candidaturas, será apenas uma. Ou seja, poderá ser eu ou Humberto. Tenho uma relação bastante saudável com ele e não há qualquer tipo de dificuldade em conversarmos sobre o assunto. Esse será o primeiro encontro nesse sentido”, disse Othelino, descartando a possibilidade de um racha na futura base governista.

rogeriocafeteiraInterferência – No entanto, um grupo de deputados estaduais que pertencem hoje à base do governo Roseana Sarney (PMDB) já estuda lançar um nome para disputar a presidência da Assembleia contra aquele que for o escolhido pelo grupo adversário.

Na semana passada, o deputado Rogério Cafeteira (PSC) afirmou abertamente a jornalistas, após a sessão ordinária, que há forte rejeição a uma possível interferência do governador eleito, Flávio Dino (PCdoB), no processo de eleição da Mesa Diretora do Legislativo.

“Eleição da Assembleia é uma coisa, relação com o governo é outra. Não estou gostando disso”, afirmou. Cafeteira disse já ter ouvido relatos de insatisfação de pelo menos outros seis colegas de parlamento em relação às articulações políticas.

O líder do Bloco Parlamentar Pelo Maranhão, deputado Roberto Costa (PMDB), por sua vez, vislumbra a eleição de um nome do seu grupo político e que faça contraponto ao candidato apoiado por Dino.

“Acredito que nós temos totais condições de lançar um candidato para disputar a presidência. O que precisa haver dentro do grupo é diálogo e unidade em torno de um nome, que tem de ser bom para todos, que defenda os nossos interesses. Ainda não houve uma reunião ampla com todo o grupo, mas entendo que esse seria uma boa opção”, afirmou.

(Com informações de O Estado)