A contradição do PCdoB do Maranhão

por Jorge Aragão

dinoaecioO PCdoB, cialis através de sua assessoria, distribuiu vários releases demonstrando total apoio a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), no segundo turno das eleições presidenciais.

Dois senadores do PCdoB – Vanessa Grazziotin (AM) e Inácio Arruda (CE) – estiveram em São Luís na sexta-feira (17), para participar de atividade em apoio à reeleição de Dilma Rousseff e afirmaram que a vitória da petista é garantia de que o Maranhão terá parcerias com o Governo Federal.

“A vitória é a certeza de que o Maranhão e a administração de Flávio Dino vai ter todo o apoio necessário. Estamos empenhados em trabalhar e fazer com que a Dilma continue no poder para a gente continuar na mudança”, afirmou a senadora do Amazonas.

“O Maranhão tem condições especiais, território, potencial agrícola, biodiversidade, potencial de um porto com o maior calado do país. As condições estão dadas para o Maranhão. O que faltava era um planejamento arrojado para atender as demandas sociais e, sobretudo, o desenvolvimento do estado. Essa questão deve estar casada: Flávio e Dilma. Não podemos dar um passo para trás”, disse o senador do Ceará.

Flavio-Dino-com-DilmaAté aí tudo bem e acredito que ninguém duvide do empenho da legenda para reeleger Dilma, mas o problema é o posicionamento do governador eleito Flávio Dino. Principal nome do partido no Maranhão, e talvez até do Brasil, afinal é o primeiro governador eleito pelo PCdoB, optou pela neutralidade, ou seja, em “cima do muro”. Contraditório não?

Sendo assim, se o PCdoB do Maranhão quer mesmo ajudar a reeleger Dilma, precisa convencer Dino disso, pois, com todo respeito que o partido merece, mas o apoio do PCdoB do Maranhão sem Flávio Dino, sua principal estrela (comprovado isso nas urnas), não acrescenta em nada e é praticamente insignificante.

A decisão é do PCdoB e de Flávio Dino, pois o jogo duplo pode ser uma carta de seguro para futuras parcerias, mas como na política é preciso ter lado, quem tiver lado e esse lado vencer, estará bem posicionado na fila do futuro Governo Federal e fatalmente à frente do comunista indeciso.

E a CGE, meu caro Flávio Dino?

por Jorge Aragão

flaviodinonovaContinua ainda repercutindo a criação de uma nova secretaria no futuro governo Flávio Dino (PCdoB), link a Secretaria de Estado de Transparência e Controle, patient que segundo o próprio governador eleito, sovaldi sale será comandada pelo advogado Rodrigo Lago.

No entanto, para muitos está ficando a impressão que Dino apenas está inchando a máquina pública, já inchada, para abrigar aliados políticos, afinal, num primeiro momento, parece totalmente desnecessária a pasta, pois já existem outros órgãos no Estado com a mesma função.

O maior exemplo é a CGE (Controladoria Geral do Estado), que de acordo com a Lei n° 7.844, de 31 de janeiro de 2003, em seu Art. 9° afirma que a Controladoria Geral do Estado tem por finalidade exercer o controle contábil, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional; com foco na gestão das políticas públicas conduzidas pelas entidades da Administração Pública Estadual; quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência, eficácia, aplicação de auxílios, subvenções e renúncias de receitas.

E a CGE é apenas um dos inúmeros mecanismos já existente para que o gestor público e a própria população possam comprovar a transparência e ter o “controle” dos recursos públicos.

Quando todos esperavam um enxugamento da máquina pública, Dino, a princípio, consegue desnecessariamente inchar ainda mais.

O Blog ressalta que a crítica nada tem haver com o nome indicado, no caso Rodrigo Lago, advogado, correligionário político de Dino e filho do ex-deputado Aderson Lago, mas sim pela pasta, que reitero, aparentemente parece ser desnecessária a sua criação.

Pelo visto Dino conseguiu matar “dois coelhos com uma cajadada só”, afinal para a sociedade maranhense ele demonstra que quer transparência no seu governo e que seguirá a risca a célebre frase de Júlio César: “À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta.”, e ainda de quebra, consegue abrigar aliados.

A estratégia seria perfeita, caso não onerasse os cofres públicos.

“Dilma tem olhado por todo o Nordeste”, diz Berzoini

por Jorge Aragão

Ricardo_BerzoiniDe O Estado – O ministro de Relações Institucionais do Governo Federal, viagra Ricardo Berzoini, afirmou, em entrevista exclusiva a O Estado, que a presidente da República, Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, governou o país com “um olhar pelo Maranhão e por todo o Nordeste de inclusão social”. Ele criticou o modelo de gestão do PSDB, do senador Aécio Neves, e disse que os tucanos historicamente privilegiaram apenas o Centro-Sul e a região Sudeste do país. Para Berzoini, uma eventual eleição de Aécio significaria retrocesso para o Brasil.

Berzoini destacou os principais programas sociais dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, como o Bolsa Família e o Luz para Todos, e afirmou que o modelo de gestão do PT alcançou todo o país, principalmente os estados das Região Nordeste, segundo ele, pouco atendida pelo governo Fernando Henrique Cardoso.

“Um de nossos objetivos com a candidatura de Dilma é justamente lembrar para o país todo, principalmente aqui no Nordeste, a importância da política da inclusão social e da redução das diferenças regionais”, disse.

De acordo com o ministro, a candidatura da petista representa a busca pela igualdade social. “O governo do PSDB foi focado muito no Centro-Sul e no Sudeste do país foi focado numa política que não reconhecia a democracia, e que não reconhecia a necessidade de se diminuir as desigualdades sociais. E no Brasil a desigualdade tem um traço regional e social. Se nós não desenvolvermos fortemente as regiões Norte e Nordeste do país, teremos sempre uma federação desequilibrada, uma democracia torta. Nós queremos, contudo, uma democracia para valer”, completou.

Integração – Berzoini afirmou que a gestão da presidente Dilma, por outro lado, atendeu as demandas de todas as regiões do país. “Nós desenvolvemos políticas sociais para atender os mais carentes, os mais pobres, com políticas econômicas que possam reduzir a desigualdade de desenvolvimento e um política de uma integração total entre as unidades da federação”, completou.

O ministro de Relações Institucionais conversou com O Estado após um almoço com lideranças políticas e membros do PT num restaurante situado na Avenida Litorânea.

Lá, ele pediu o empenho da classe política na condução da campanha de Dilma em todas as regiões do Maranhão e também pediu a integração entre as alas da sigla ligadas aos grupos políticos liderados pela governadora Roseana Sarney (PMDB) e ao governador eleito Flávio Dino (PCdoB).

“Nossa agenda é primeiro de agradecimento pela expressiva votação que a presidente Dilma recebeu no primeiro turno. Nós também não podemos esquecer que temos de recompor os interesses dos dois diferentes grupos políticos no estado e consolidar a vitória nas urnas. Neste aspecto específico, é válido ressaltar, o Maranhão está no caminho certo”, finalizou.

Abrindo o jogo

O Estado: O que representa a candidatura de Dilma para o Nordeste e em especial para o estado do Maranhão?

Ricardo Berzoini: Representa a diminuição das desigualdades sociais, a inclusão e o equilíbrio da democracia na federação.

O Estado: Qual a sua avaliação em relação à movimentação dos diferentes grupos políticos no estado em prol de Dilma. Se positiva, há ressalvas?

Ricardo Berzoini: Não há o que reclamar em relação a esse ponto. Há a representatividade das duas candidaturas que disputaram o governo no estado na campanha de Dilma. Estamos fazendo a recomposição de interesses e acredito que o caminho é esse mesmo.

O Estado: E qual o posicionamento da presidente Dilma em relação à neutralidade do governador eleito Flávio Dino (PCdoB), único a não se posicionar no estado?

Ricardo Berzoini: Nós conhecemos a trajetória político e de conteúdo do Flávio Dino, entendemos as circunstâncias, mas sabemos que o partido dele está na campanha. Nós temos relações tanto com o grupo da governadora, quanto com o grupo de Flávio. E sem criar qualquer tipo de constrangimento para nenhuma das partes, apenas queremos que ambas possam trabalhar pela eleição da presidente.