Simplesmente revoltante

por Jorge Aragão

É simplesmente de revoltar qualquer cidadão a reportagem exibida na noite de sábado (13), advice no Jornal do Maranhão, destacando uma confusão envolvendo um policial militar numa briga de trânsito nas proximidades do Terminal do São Cristóvão.

Segundo a reportagem e o vídeo exibido, um policial militar, que foi identificado como Fernando Pinheiro Silva, aparece numa confusão de trânsito, tentando agredir uma pessoal e até mesmo, de maneira absurda, sacando uma arma numa das avenidas mais movimentadas da capital maranhense. Toda a confusão teria sido ocasionada por um acidente de trânsito com danos materiais.

O policial militar, que foi acusado de estar com sintomas de embriagues, além de não querer falar com a reportagem, ainda teve a audácia de tentar evitar que os jornalistas lhe filmassem.

No entanto, pior ainda foi o corporativismo demonstrado pelos policiais militares que foram chamados para a ocorrência. Os militares não levaram o caso adiante e ainda liberaram o ‘colega’ que, pasmem, ainda saiu do local dirigindo, causando revolta em quem acompanhou todo o episódio.

O comando da Polícia Militar se limitou a dizer que irá apurar o caso quando acontecer uma “denúncia formal”.

Pelo visto, a reportagem e a exposição negativa na mídia de um membro de sua corporação, não é motivo necessário para que a Polícia Militar investigue o caso e puna os culpados.

Ao Blog só resta lamentar e dizer: que coisa feia, meu caro coronel Zanoni Porto, comandante da Polícia Militar do Maranhão.

Clique aqui e veja a reportagem exibida pela TV Mirante.

UMES de São Luís emite Nota sobre “confronto”

por Jorge Aragão

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Luís – UMES, clinic por meio de nota oficial, vem repudiar, de forma pública e, veementemente as ações truculentas e forjadas da UJS (leia – se Juventude do PC do B) que tentaram manipular uma passeata dos estudantes em São Luís, na última sexta – feira (12), pautando melhorias pra educação e querendo fazer barulho na porta do Palácio dos Leões.

Nós, estudantes de São Luís, através da UMES, no exercício do direito democrático e constitucional da livre manifestação, organizamos um ato contra a calamidade pública que se encontra nossa cidade, a exemplo dos buracos que maltratam nossas ruas, das escolas abananadas, da greve dos professores que durou mais de 100 dias, do café com farinha que é servido como merenda escolar para os estudantes, do bilhete único que virou sonho, da passagem do “busão” que aumentou, da domingueira que eles acabaram e do sistema de transporte público falido que só gera lucro aos empresários.

Na contramão dessa luta do movimento estudantil ludovicense, o comando do PC do B tem usado de forma indevida e eleitoreira o nome da União Nacional dos Estudantes para penetrar nas escolas da capital e forjar manifestações contrárias ao governo do estado no único fim de tirar proveito político desse momento eleitoral.

Lamentamos como o PC do B nos últimos 20 anos de comando da entidade sucateou a UNE, manchando sua história e enterrando as bandeiras de lutas dos estudantes brasileiros. No Maranhão, eles querem fazer a mesma coisa. Há um ano, a juventude do PC do B (UJS), analisando a falta de quadros e de militância no estado importou um grupo de “jovens profissionais do movimento estudantil” do Paraná e do Sul do país pra arregimentar lideranças estudantis e formar nomes para a campanha do candidato comunista no Maranhão.

Quanto custou a vinda desse grupo e quem paga seus salários pra causar desordem nas escolas em nome da UNE e da UBES ainda é um mistério. O objetivo? Querem mostrar para o chefão do comunismo que os estudantes estão do seu lado…

Nas ruas, os estudantes, espontaneamente, mostraram que não se deixam enganar por essa tropa de pelegos e manipuladores travestidos de líderes estudantis.

A UMES de São Luís, histórica e combativa, não abrirá mão das verdadeiras bandeiras de lutas dos estudantes e não permitirá que falsas lideranças que não conhecem a realidade da nossa cidade e do nosso estado usem nossos estudantes como massa de manobra politica do PC do B e de quem quer que seja.

São Luís (MA), 13 de setembro de 2014.

Executiva da UMES de São Luís

Em defesa do que é correto

por Jorge Aragão

luizcarlos

Por Joaquim Haickel

Vou muito a São Paulo, discount e por isso contrato o serviço de um taxista todas as vezes em que chego à terra da garoa. Seu nome é Wellington. Ele é proprietário de quatro carros de praça, thumb em Sampa, pharmacy o que lhe propicia uma vida economicamente equilibrada. Ex-jogador de futebol, ele fez um bom pé de meia e comprou até uma casa em Ilha Bela, para onde vai sempre que pode.

Falo de Wellington para dizer a você do orgulho e da satisfação que tive um dia, quando ele foi me buscar no aeroporto para me levar ao SPA São Pedro, em Sorocaba, e no caminho contou-me uma história que me fez sentir um orgulho tremendo. Disse que em uma de suas descidas para a praia, conheceu o proprietário das barcas que fazem o transporte em toda a região, inclusive para Ilha Bela. Disse que era um senhor do Maranhão, que conversou com ele. Disse que ele vistoriava pessoalmente as embarcações, verificava os equipamentos de segurança, conversava com os funcionários e atendia os passageiros, e que fazia isso com uma simplicidade e humildade incomuns a um empresário rico e bem sucedido.

Fiquei curioso para saber quem era esse meu conterrâneo que estava sendo tão elogiado. Mesmo sem saber quem era fiquei orgulhoso e feliz por saber que uma empresa de um maranhense vencera uma concorrência acirrada no maior estado do Brasil. Wellington não soube me dizer o nome do empresário, mas me disse que a empresa chamava-se Internacional Marítima. Sorri com os dois botões de minha camisa polo, pois se tratava de uma das empresas de meu bom amigo Luís Carlos Cantanhede Fernandes. Um desses self made man, um empresário que veio de baixo, que venceu pelo próprio esforço, que construiu uma trajetória de sucesso unicamente com sua dedicação incondicional ao trabalho.

De família humilde, Luís Carlos foi presidente da Associação Comercial do Maranhão por dois períodos e fez lá uma administração de sucesso, como é de seu costume fazer em tudo o que se envolve.

Você deve estar imaginando: será que JH ficou doido? Que motivo o leva a falar desse assunto? Aonde ele quer chegar? Explico: o candidato a governador do Maranhão pelo PCdoB, Flávio Dino, juntamente com sua entourage, desencadeou uma campanha no mínimo sórdida, levantando suspeitas e difamando a Atlântica, outra empresa do grupo de LC, que venceu legitimamente uma concorrência, para prestar serviços a diversos TREs, entre eles os do Maranhão, Amazonas e Mato Grosso. O motivo da ilação é o fato de Luís Carlos ser amigo da governadora Roseana e de seu marido.

A síndrome de perseguição que se instalou em nossa terra nesse pleito é algo de proporções homéricas. A mania de perseguição se alterna na conveniência do freguês com um complexo exacerbado de superioridade.

Estamos realmente em um tempo de transição. Qualquer candidato que vença esta eleição será verdadeiramente o condutor, o maestro de uma sinfonia nova em diversos aspectos. Meu medo é o maestro não conseguir conduzir e harmonizar tubas, violinos, oboés, pífanos, harpas, tambores, metais e baixos. Alguns muito baixos.

Nesse contexto, há, no entanto, duas coisas que recentemente me espantaram muito, como por exemplo, o candidato ao governo pelo PMDB, senador Lobão Filho, ter perdido a oportunidade única, de na quarta-feira, 10, em evento na Federação das Indústrias do Maranhão, na presença de grande número de empresários, indagar ao senhor Edilson Baldez, presidente da Fiema, que conhece como poucos o caráter de Luís Carlos Cantanhede e sabe de sua seriedade e da correção com que trata seus negócios, se ele achava correto o linchamento moral, a campanha difamatória deflagrada pelos comunistas contra o referido empresário. Gostaria muito de saber o que meu amigo Baldez diria. Gostaria de saber qual seria a reação do empresariado quanto ao fato do PCdoB e seus coligados terem implantando em nosso Estado um verdadeiro clima de terror e exceção, onde campeiam denúncias vazias e onde se inverte o ônus das provas em casos de acusações caluniosas e difamatórias.

A outra questão que causou espécie, foi o fato de que o candidato do Partido Comunista do Brasil dizer, disse e eu ouvi, que ele assinava embaixo de todas as propostas que o empresariado havia lhe apresentado. Que implantará todas, se eleito for. Meu Deus!!! Nenhum governante pode dar, em sã consciência, carta branca a uma determinada categoria. Ou o empresariado de nosso estado é realmente genial e fez propostas incríveis, que vão ao encontro do programa de governo de concepção comunista, (vai ver esses capitalistas são comunistas disfarçados) ou a proposta comunista para o nosso Estado é mera balela e eles simplesmente tem a mesma concepção de seu candidato a presidente da República. São neoliberais, iguais aos empresários da Fiema, da ACM, da CDL…

Há uma terceira possibilidade, que eu acho ser a mais plausível. FD sabe que só poderá realizar alguma coisa frente ao governo do Maranhão se vencer as eleições. Pragmático e dialético, ele sabe que quem deseja pegar pinto não diz xô! Quem diz que vai implementar todas as sugestões dadas pela classe empresarial do estado, vai dizer o que à classe trabalhadora? Pra se eleger, dirá a mesma coisa, sendo que aí significa ter que dizer o inverso.

Quem diz, sem o devido estudo de impacto econômico, que duplicará o contingente da polícia militar, quer uma única coisa, agradar ao eleitor que precisa se sentir seguro e protegido pelo estado. Demagogia!

FD tem um discurso para os trabalhadores e outro para os empresários. Dança no ritmo da música que estiver tocando no salão do anfitrião. Agindo assim, igual aos velhos políticos e acompanhado de muitos desses, ele só prova que, de novo, não tem absolutamente nada.

Um confronto preocupante e desnecessário

por Jorge Aragão

limpasDe O Estado – Devido à proximidade da data das eleições de 5 de outubro, online episódios ligados a interesses políticos e com forte carga de tensão começam a ser registrados na capital maranhense. Um exemplo disso ocorreu na tarde de sexta-feira última, na Praça João Lisboa (Centro), quando alunos da rede pública estadual aliados do PCdoB do Maranhão e representantes de movimentos estudantis de outros estados entraram em confronto com militantes da Juventude Guerreira, que apoia a coligação “Pra Frente, Maranhão”, do candidato Lobão Filho. Partes envolvidas dizem que podem ocorrer novos embates nos próximos dias.

De acordo com testemunhas, o conflito foi estimulado devido a provocações feitas por ambas as partes. Enquanto o grupo comunista exibiu, de forma simbólica, caixões em referência ao senador José Sarney, à governadora Roseana Sarney e ao ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, o grupo ligado à candidatura de Lobão Filho respondeu exibindo outro caixão, em referência à Flávio Dino.

O confronto resultou em pancadaria de lado a lado, levando a Polícia Militar, por meio do 9º Batalhão, a intervir. Uma pessoa acabou detida. Alguns estudantes arremessaram pedras e lançaram fogos de artifício para o alto e em direção a manifestantes.

No confronto, três pessoas ficaram feridas, sendo uma em situação mais grave, porém sem risco de morte. O detido que, até o fechamento desta edição ainda não havia sido identificado, foi encaminhado a uma delegacia para prestar declarações e em seguida solto. Devido à confusão, algumas lojas da Rua Grande e adjacências começaram a fechar as portas por volta das 16h30 de sexta-feira, dia 12.

Atos – O Estado esteve no local do confronto e apurou que a passeata, cujo desfecho ocorreria no Palácio dos Leões, era comandada pelo presidente nacional da Ubes, Renan Alencar, que pertence ao PCdoB. De acordo com representantes da Ubes no Maranhão, o militante chegou ontem a São Luís a convite do candidato comunista Flávio Dino para promover atos em seu favor.

Ainda segundo informações obtidas por O Estado, Renan Alencar, acompanhado por André Tokarski e Kelianne Martins, da União da Juventude Socialista (UJS) de São Paulo, Tais Campos, do PCdoB de Santa Catarina, dentre outros, permanecerão em território maranhense até o dia das eleições.

De acordo com o representante da Ubes, Deilson Penha, e integrante do grupo contrário aos aliados comunistas, por pouco não houve uma tragédia maior. “Estamos aqui para defender, primeiramente, que alunos não matem aula apenas por interesses políticos e que não sejam utilizados como massa de manobra. Por pouco a situação aqui não foi pior. Se continuar assim, sabe-se lá Deus o que poderá acontecer nesta cidade até o dia das eleições”, assinalou.