Novos livros para os alunos da escola púbica estadual

por Jorge Aragão

novoslivrosO início do ano letivo nas escolas da rede estadual de ensino está sendo marcado por grandes investimentos na educação. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), ask visando à melhoria da qualidade do ensino, tem desenvolvido ações que contemplam o suporte pedagógico e de infraestrutura às escolas da rede.

Entre as ações que vêm sendo realizadas nesse sentido, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Programa Nacional de Livro Didático (PNLD), está à renovação dos materiais didáticos utilizados pelos alunos. Este ano, as instituições de ensino da rede pública estadual estão recebendo livros didáticos para alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

Uma das escolas que concluiu o recebimento dos novos livros é o Centro Integrado do Rio Anil (Cintra), escola administrada pela Fundação Nice Lobão e vinculada à Seduc.

Segundo o diretor geral da instituição, Arnaldo Costa, foram recebidos 2.669 conjuntos de livros, totalizando 29.359 títulos de todas as áreas definidas na proposta pedagógica da escola.

Durante o recebimento, a supervisora pedagógica Fátima Durans destacou que os títulos recebidos foram escolhidos com base nas diretrizes curriculares estaduais. “Todos os títulos escolhidos pela escola para utilização estão alinhados às Diretrizes Curriculares definidas pela Seduc em 2014, representando excelente ferramenta de apoio ao aprendizado durante sua utilização, que será de três anos”.

Investimentos – A conclusão do Plano de Ações Articuladas (PAR), pela Seduc, junto ao governo federal (FNDE/MEC) em 2013, garantiu investimentos em diversos setores da educação na rede estadual maranhense. Com os recursos liberados, foi possível a aquisição de 136 ônibus escolares, 4.452 aparelhos de ar-condicionado e 91.543 carteiras escolares, além da garantia de formações continuadas em diversas áreas, perfazendo um investimento total de R$ 62,3 milhões.

Na última semana, o Centro de Ensino Governador Edison Lobão (Cegel), que está em fase final de conclusão da reforma, recebeu mais de 1.440 conjuntos de carteiras que serão utilizadas na escola.

Segundo o secretário de Educação, Pedro Fernandes, os investimentos são alinhados às mudanças propostas pelo projeto de cooperação técnica com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e Ministério da Educação (MEC).

“A parceria com o Pnud permitiu o estabelecimento, pela Seduc, de padrões mínimos estruturais para as escolas e padronização do nível de ensino. As diretrizes curriculares e os investimentos representam a efetivação desse planejamento para a educação no estado”, afirmou.

Dia de decisão para Moto e Sampaio

por Jorge Aragão

sampaioemotoMoto e Sampaio voltam a campo neste domingo (23) para decidir o 1º turno do Campeonato Maranhense. No entanto, pharmacy engana-se quem pensa que apenas a vaga para a decisão do estadual está em disputa.

O campeão hoje já terá assegurado, store além da vaga na final do maranhense, viagra sale participação na Copa do Nordeste e Copa do Brasil em 2015, e se o Moto for o campeão, ainda deu um grande passo para disputar o Campeonato Brasileiro da série D de 2014.

É bem verdade que o Sampaio leva um certo favoritismo, pois o time é praticamente o mesmo já há dois anos, mas em clássico esse ‘favoritismo’ é reduzido e por muito pouco o Moto Club não sai vitorioso no último confronto.

Por ter a melhor campanha na fase inicial, o Sampaio joga por um empate para ser campeão. Já ao Moto apenas a vitória interessa para recolocar a equipe no cenário nacional.

Moto e Sampaio se enfrentam as 17h no Estádio Castelão e com a presença do torcedor, que promete ser o principal ingrediente neste confronto.

Por toda a minha vida, Pai…

por Jorge Aragão
Juracy Vieira

Juracy Vieira

Por Juraci Vieira Filho

Por toda a minha vida, nurse Pai…

Já se passaram 2 anos sem o campeão Juracy Vieira, physician pouco tempo, and perto da imensidão de uma vida inteira que eu, Juraci Vieira da Silva Filho, e família, teremos que passar sem você Pai, aqui na Terra. Só nos restam às lembranças, aquelas que vêm e que vão trasladando o amor, o desejo perene de vê-lo, tocá-lo e beijá-lo, mas é que nem maré, quando vem traz a memória esfuziante da nossa convivência como: filho, amigo, companheiro, confidente, pai de 2 netos ( Rafaella e Leonardo), sobretudo um fã incondicional do homem e profissional exemplar, Juracy Vieira
.
Ao que me lembro, a história entre eu e papai, começou logo cedo, aos cinco anos de idade, quando pela primeira vez, ele me levou ao estádio Nhozinho Santos para ver um jogo do Maranhão Atlético Clube. Era 1982, me recordo que o MAC ganhou o jogo, e logo passei a simpatizar pelo clube, ora, era o time do meu ídolo também, mas confesso: não foi preciso me pressionar para que eu logo viesse a torcer pelo clube das quatro cores. Entretanto, recordo-me que ficava o tempo todo olhando para cabine, a época da Difusora, o meu querido Juracy Vieira narrando com a mão esquerda, tirando e botando o fone do lado esquerdo do ouvido, achava aquilo impressionante, ver aquela dedicação, vibração e criatividade reluzente, que ele demonstrava com tamanha facilidade pra falar e argumentar. Meu pai era aquele homem que podia se dizer: “nasceu com o dom da palavra”, pois falava fácil, fácil e ainda tinha rima rica, é verdade!

Começava ali uma “página da vida”, porque o filho deixava de ser apenas uma reprodução humana, para ceder espaço a uma espécie de fã ardoroso, capaz de pegar os gravadores da equipe de esporte e imaginar partidas de futebol fictícias para narrar, ou seja, também imitar o meu pai, que a esta altura, virou minha inspiração. Quantas vezes o meu velho, Juracy Vieira, não estava tomando sua cerveja gelada no bar do Zé Luanda, no São Francisco, e ia me buscar na rua 03 casa 656 no mesmo bairro, para que eu tímido, menino de 8,9,10 anos narrasse ali um jogo fictício para Zé Santos, Anacleto Araújo, José Carlos Teixeira, Ribamar Furtado, Carlos Henrique e o também saudoso Adolfo Vieira(tio) pudessem se deleitar com as minhas travessuras, e por quê não dizer sonho mesmo?

Até que em 1991, aos 14 anos, meu mestre me deu a primeira oportunidade na equipe 680 e na TV Difusora, também, aí não preciso dizer mais nada, foram 20 anos juntos formando a inusitada dupla: pai e filho. Um certo dia, ouvi o irmão Zeca Soares dizer o seguinte: “Eu fazia faculdade e às vezes não dava para ir ao estádio de futebol, ver o jogo, mas ligava o rádio e ouvia o Juracy Vieira narrando, pois sabia justamente onde estava o jogador com a bola”, foi uma das falas mais bonitas que já ouvi alguém dizer sobre o trabalho de um profissional, o Zeca tinha razão.

Confesso que, quando meu pai nos deixou cheguei a pensar em não mais narrar futebol, passei dois meses sem ir a um estádio, mas num belo dia acordo ou ainda estava dormindo, e de repente, ouvi aquele vozeirão dizendo: “deixa de ser bobo rapaz, continua tua vida, quem entra nessa profissão, nem depois de morto para, eu não te preparei para ser mole, não cara!”

Depois dessa passagem, eu retomei o trabalho e as narrações esportivas, até mesmo para homenagear o velho, amado pai/mestre Juracy Vieira, não dava para desobedecê-lo. Este ano, menos de um mês para completar dois anos do seu falecimento, recebi um e-mail que me chamou muita atenção, para ser sincero, até me causou arrepios. Aguardava a confirmação da Rádio Nacional e FIFA para trabalhar na Copa do Mundo do Brasil, lembro muito bem que pediram-me nome completo, documentos pessoais e principalmente o nome que era conhecido aqui no Maranhão, o chamado “nome artístico”, eu naturalmente informei ao coordenador da Rádio Nacional Rio, Philipe Deschamps, quando agora recebo a confirmação de credenciamento da FIFA, direto de Zurique, Suíça. Sabem que nome está no credenciamento? eu me emociono, calma…  “Juraci Vieira”.

De onde estiver pai, sei que está feliz, e pode ter a certeza que com o seu nome vou relembrar um pouco da sua vida profissional na história das copas.

Eu te amo pai, por toda a minha vida!!!
De um filho eternamente apaixonado,
Juraci Filho.

Neste domingo (23), haverá uma missa às 17h, na igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Cohab. Haverá também um minuto de silêncio no superclássico, Sampaio x Moto, em homenagem póstuma ao eterno campeão, Juracy Vieira.

Todos estão convidados, obrigadoooo!

Eleição indireta de 2014 não será a primeira do Maranhão

por Jorge Aragão

roseana1De O Estado – As recentes declarações da governadora Roseana Sarney (PMDB) sobre mudanças no secretariado e a possibilidade de renúncia ao cargo para disputar a vaga no Senado a ser aberta com o fim do mandato do senador Epitácio Cafeteira (PTB) ampliaram a discussão sobre a possibilidade de eleição indireta para o Governo do Estado.

Oficialmente, buy a peemedebista declarou em entrevista coletiva no Palácio dos Leões, there no início da semana passada, order que ainda não se decidiu sobre o assunto. “Todo mundo muito curioso quanto ao Senado. Eu quero dizer a vocês que ainda não tem uma definição. Eu vou definir no começo de março”, afirmou. Mas os sinais emitidos têm sido interpretados por analistas políticos como indícios de que a renúncia realmente ocorrerá.

A eleição de um governador pela Assembleia Legislativa, entretanto, não é fato inédito no Maranhão. Desde 1935, já houve cinco ocasiões em que o mandatário do Executivo estadual foi escolhido pela via indireta. E em uma oportunidade o Legislativo foi o responsável pela indicação do vice-governador do Estado.

O histórico de eleições indiretas no Maranhão começa com o médico Aquiles de Faria Lisboa – que hoje dá nome a um hospital em São Luís. No ano de 1935 ele foi o primeiro governador eleito pela Assembleia Legislativa. Um ano depois, é registrado o segundo caso: a eleição de Paulo Martins de Sousa Ramos, indicação direta do então presidente Getúlio Vargas.

A terceira eleição indireta no estado ocorreu, curiosamente, apenas para o cargo de vice-governador. O caso ocorreu em 1947. Um ano antes, Sebastião Archer da Silva havia chegado ao cargo de governador em eleições gerais, pela via direta. Mas sem um vice, que só foi escolhido um ano depois, novamente em votação no Legislativo, da qual saiu eleito Saturnino Bello.

Revolução – Os outros três registros de eleição indireta são pós-Revolução de 64, e são tema do ainda inédito “A revolução de 64 no Maranhão”, livro do jornalista, advogado e ex-deputado estadual Benedito Buzar, a trechos do qual O Estado teve acesso com exclusividade.

Na obra, ele conta em detalhes as histórias das eleições de Pedro Neiva de Santana, em 1970; de Nunes Freire, em 1974; e de João Castelo, em 1979, todos por votação na Assembleia Legislativa e com a participação direta do hoje senador José Sarney (PMDB-AP).

“Para coordenar sua própria sucessão, a Arena [Aliança Renovadora Nacional] delegou o governador José Sarney, em função de sua exemplar atuação à frente do Poder Executivo”, destaca Buzar sobre a escolha de Pedro Neiva.

Na eleição seguinte, em 1974, pontua o escritor, o líder político Vitorino Frente – cujo grupo havia sido derrotado pelo próprio Sarney, em 1966 – ainda ressurge. Aliando-se a Pedro Neiva, ele tentara emplacar Lourenço Tavares como governador biônico. O senador José Sarney vetou e tentou indicar dois nomes: Miguel Nunes e Eurico Ribeiro.

Os militares, contudo, rejeitaram as três indicações e acabaram recomendando a escolha de Osvaldo da Costa Nunes Freire, eleito em 15 de novembro. “Durante o curso do seu mandato, Nunes Freire aproximou-se mais de Vitorino Freire que de Sarney, fato que terminou gerando o rompimento político e pessoal entre o senador e o governador”, relata Buzar.

A última eleição indireta no Maranhão ocorreu em 1979, quando, também com o apoio de Sarney, o então deputado federal João Castelo foi o escolhido.

Mais – Se o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), for eleito governador pela via indireta, seu substituto na presidência da Casa também precisará ser escolhido em votação entre os deputados. Nesse caso, o vice-presidente, deputado Max Barros (PMDB), assume o posto apenas por 30 dias, e convoca a eleição.

Eleições indiretas no Maranhão
1935 – Aquiles Lisboa é o primeiro governador eleito pela via indireta no Maranhão
1936 – Indicado por Getúlio Vargas, Paulo Ramos é eleito por votação na Assembleia
1947 – Saturnino Bello é eleito vice-governador biônico; o governador, Archer da Silva, havia sido eleito, por votação direta, um ano antes
1970 – Sob a tutela de José Sarney, Pedro Neiva de Santana é eleito pela via indireta
1974 – Vitorino Freire retorna à cena e, para encerrar impasse com Sarney, militares indicam Nunes Freire como governador
1979 – Novamente com o apoio de Sarney, o então deputado federal João Castelo é eleito governador biônico.