Avançando no saneamente básico

por Jorge Aragão

sbDentro de 22 meses, there mais de 31 mil famílias distribuídas em 30 bairros do eixo Itaqui-Bacanga passarão a contar com um novo sistema de esgotamento sanitário de qualidade, como parte do compromisso do prefeito Edivaldo Holanda Júnior de universalizar o acesso ao saneamento básico. A construção e ampliação do sistema de esgotamento sanitário da margem esquerda da Bacia integram o Programa de Recuperação Ambiental e melhoria da Qualidade de Vida da Bacia do Bacanga.

Com recursos de R$ 42 milhões oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com contrapartida da Prefeitura, as obras de construção do sistema de esgotamento sanitário seguem em ritmo acelerado e envolvem a construção de 211 km de redes de coleta de esgoto, com um total de 31.116 ligações condominiais. Também serão construídas 13 estações elevatórias (de bacia e transposição de bacia), que serão instaladas nos pontos mais baixos da região, mapeados topograficamente pelo projeto.

“Obras de esgotamento sanitário são feitas prioritariamente pelos governos estaduais. Mas o compromisso do prefeito Edivaldo Holanda Júnior com a cidade e a comunidade impulsionou esse trabalho técnico social integrado, que atenda aos anseios da população”, esclareceu o secretário de Projetos Especiais, Gustavo Marques. Esta semana ele conversou com os moradores e esclareceu sobre o andamento da obra. Após as ações de saneamento, a Prefeitura realizará o pavimento das ruas. Nos bairros do Paraíso e Sá Viana esse trabalho deve ser iniciado até março.

O engenheiro sanitário responsável pela execução da obra, Severino Ramos Filho, explica que as estações elevatórias funcionarão constantemente, mesmo com eventuais quedas de energia. “Cada estação elevatória terá de duas a três bombas funcionando o tempo inteiro para bombear a água e os resíduos do esgoto. Na iminência de uma queda de energia, elas continuarão funcionando porque cada estação terá um gerador de prontidão. A população terá impactos profundos e muitos ganhos positivos com essa que é uma das maiores obras da gestão Edivaldo Holanda Júnior”, destaca.

Na primeira etapa da construção do sistema de esgotamento, estão sendo instalados tubos de 100 e 150 mm, interligando todas as ruas e, na fase seguinte, todas as casas da região contemplada.  Os resíduos de esgoto domiciliar, que eram despejados nas ruas, a céu aberto, provocando doenças, mau cheiro e desconforto para os moradores, agora serão tratados, depois de serem transportados pelas estações elevatórias até a Estação de Tratamento do Bacanga. A obra será finalizada em até 22 meses e irá garantir maior qualidade de vida e valorização dos imóveis interligados à rede.

sb1A costureira Ana Flávia Macedo, moradora do Residencial Paraíso e mãe de duas crianças pequenas, está acompanhando o andamento das obras diariamente e comemora a cada nova etapa. “Um dos meus filhos já ficou doente pelo contato direto com o esgoto da rua, então essa é uma ação maravilhosa e minha família está muito feliz. Quando a obra ficar pronta, nossas casas vão ser mais valorizadas, e os pais vão ficar mais tranquilos porque as crianças vão ter menos risco de ficarem doentes”, afirmou.

O comerciante João Carlos Dias, que mora na área Itaqui-Bacanga há 23 anos, também comemorou. Para ele, a ação representa mais saúde para toda a comunidade. “Saneamento básico é saúde, antes de qualquer coisa, então se existe uma preocupação para cuidar desse desafio, toda a população fica satisfeita”, disse.

Para a execução das obras, 60 homens integram a equipe que poderá ser ampliada para 200 trabalhadores até a fase de conclusão, todos moradores do Itaqui-Bacanga e bairros adjacentes. “Além de tudo, estamos gerando emprego e renda para esses jovens e capacitando cada um deles. Todos os trabalhadores da equipe são da cidade e, em sua maioria, da própria região contemplada. É uma iniciativa inédita que mostra o comprometimento da gestão Edivaldo Holanda Júnior com São Luís”, explica o engenheiro Severino Ramos Filho.

A obra beneficiará os bairros Prainha, Bonfim, Vila Nova, Vila Roseana Sarney, Vila Ariri, São Raimundo, Gancharia, Anjo da Guarda, Alto da Vitória, Conjunto E.I.T., Vila Isabel, Vila Dom Luís, Vila Bacanga, Vila Cerâmica, Alto da Esperança, Residencial Ana Jansen e Sítio do Tamancão. E a montante da barragem do Bacanga: Sá Viana, Jambeiro, Riacho Doce, Piancó, Vila Embratel, Residencial Paraíso, Vila Zagueiro, América do Norte, Residencial Primavera, Residencial Resende, Vila São João da Boa Vista e São Benedito.

Novo Bloco Parlamentar

por Jorge Aragão

cesarpiresetembroDe O Estado – Até o início do recesso parlamentar, physician dezembro de 2013, a Assembleia Legislativa estava composta por cinco blocos e mais três bancadas partidárias. O retorno dos trabalhos, amanhã, será marcado pela formação de um novo bloco parlamentar.

Os deputados Alexandre Almeida (PTN), César Pires (DEM), Antônio Pereira (DEM), Graça Paz (PSL), Edson Araújo (PSL), Rogério Cafeteira (PSC) e Leo Cunha (PSC) formarão o Bloco Parlamentar Progressista. Alexandre Almeida, que deverá presidir o novo bloco, estava sozinho na bancada do PTB. César Pires e Antônio Pereira deixam o Bloco Parlamentar pelo Maranhão – que tem ainda PMDB, PSD, PTB e PTdoB.

Saem do Bloco Democrático os deputados Edson Araújo, Graça Paz, Léo Cunha e Rogério Cafeteira. Permanecem ainda nesse grupo André Fufuca (PEN), Raimundo Louro (PR), Camilo Figueiredo (PR) e Jota Pinto (PEN).

De acordo com César Pires (foto), a formação de um novo bloco não altera o compromisso dos deputados com o Governo Estadual. Na verdade, a decisão de deixar os outros blocos é uma estratégia por espaços na Casa.

“Não vamos deixar de ser da base governista. A mudança é mais estratégia por espaços nas comissões da Casa”, disse.

O requerimento para a formação do novo bloco será apresentado à mesa diretora amanhã no reinício dos trabalhos.

No segundo semestre de 2013, os deputados do Partido Verde (PV) também decidiram deixar o bloco governista, o chamado Blocão para formar uma bancada independente. Na ocasião, os parlamentares usaram o mesmo argumento de César Pires para justificar a saída do blocão.

Segundo o que disse o deputado Edilázio Júnior, o PV estava sem espaços nas principais comissões da Casa – Constituição e Justiça e Orçamento – e que para disputar esses espaços era necessário sair do blocão.

O partido então formou bancada independente, mas permaneceu na base do Governo e acompanhou as votações de matérias do Executivo.

Mais – Com a criação de um bloco, a Assembleia Legislativa terá seis blocos parlamentares e duas bancadas independentes: uma do PRTB com Carlos Filho e Stênio Rezende e outra do PV com Edilázio Júnior, Victor Mendes, Rigo Teles e Hemetério Weba.