Mais um prefeito “tucano” declara apoio a Luis Fernando

por Jorge Aragão

magnaldoDepois do prefeito de Imperatriz, sick Sebastião Madeira (PSDB), advice foi a vez de outro prefeito tucano declarar apoio a candidatura de Luis Fernando (PMDB) ao Governo do Maranhão. Agora foi a vez do prefeito de São Francisco do Brejão, generic Magnaldo Fernandes (PSDB), declarar apoio ao peemedebista.

O gestor brejaoense disse no seu discurso que seu apoio é para o pré-candidato a governador Luís Fernando Silva (PMDB). “Meu apoio é para o candidato da governadora Roseana Sarney. Meu apoio será para Luís Fernando”, destacou.

Apesar do Partido do prefeito, no âmbito estadual, ainda não ter definido que rumo seguir no pleito de 2014, o prefeito do Brejão, assim como o prefeito Sebastião Madeira, que é também do PSDB, parece já ter tomado, em definitivo, a sua decisão.

“Ainda não vou declarar quem são meus candidatos a deputados (estadual e federal), pois tenho dito para todos que meu apoio será para os deputados que enviarem recursos e ajudarem a construir uma nova realidade no município”, disse.

Magnaldo (foto acima) exerce o primeiro mandato de prefeito. Porém foi eleito vereador para três mandatos consecutivos (2000-2004, 2005-2008, 2009-2012). O prefeito é ainda genro do ex-vereador e ex-vice-prefeito Antonio Baiano.

Maranhão Basquete estreia com vitória

por Jorge Aragão

mabasquete2O Maranhão Basquete finalmente estreou na temporada 2013/2014 da Liga de Basquete Feminino (LBF). Jogando em São Luís diante de seu torcedor, pill a equipe maranhense fez um jogo bastante equilibrado do início ao fim contra Ourinhos. O MB lutou muito dentro de quadra e, empurrado pela torcida, estreou com vitória suada na LBF: 68 a 59.

Os destaques do time maranhense ficaram por conta da pivô Kelly, que anotou um duplo-duplo (24 pontos e 17 rebotes), além de January com 17 pontos. Pelo lado de Ourinhos, Patrícia Chuca (16 pontos) foi a melhor em quadra.

O time maranhense volta a jogar já nesta segunda-feira (13), novamente do Ginásio Castelinho. Às 19h, o Maranhão Basquete enfrenta o Santo André (SP). Os ingressos já estão disponíveis nas bilheterias do ginásio. Já Ourinhos, volta a quadra na terça-feira (14), quando enfrenta o Brasília (DF) fora de casa.

O Maranhão Basquete é patrocinado por Gatorade e tem o apoio do governo do Estado do Maranhão, do Sistema Mirante, da Academia Estação Saúde, do Hotel Praia Mar, do Hospital São Domingos e da Federação Maranhense de Basquete.

Maranhão é destaque na produção de soja

por Jorge Aragão
Governadora Roseana Sarney e secretário Cláudio Azevedo em visita a plantio de soja da região do Baixo Parnaíba.

Governadora Roseana Sarney e secretário Cláudio Azevedo em visita a plantio de soja da região do Baixo Parnaíba

O levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), doctor divulgado semana passada, clinic mostrou que a produção de soja, ambulance mais uma vez, se destaca na safra maranhense de grãos 2013/2014, que prevê uma colheita de 3,7 milhões de toneladas de arroz, milho, feijão, soja e algodão. Nos últimos 10 anos, o aumento da produção de soja mais que dobrou no Maranhão. Em 2003/2004 foram colhidas 750 mil toneladas do grão, que para a safra deste ano, prevê uma colheita de 1,8 milhão de toneladas.

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima), Cláudio Azevedo, acredita que o aumento deve-se, também, à abertura de novas fronteiras agrícolas no estado e aos investimentos que o governo estadual está fazendo no setor produtivo. “Hoje, além das regiões Sule do Baixo Parnaíba, que já tem uma agricultura consolidada, vemos o aumento do plantio de soja em outros municípios maranhenses, como é o caso de Grajaú e Buriticupu”, informou Cláudio Azevedo.

Em relação à área plantada, há 10 anos os plantios de soja ocupavam uma área de 305 mil hectares no Maranhão, com uma produtividade média de colheita de 2.459 quilos por hectare. Atualmente essa produtividade atinge 2.971 quilos, numa área de plantio estimada em 621.200 hectares.

Em Grajaú, o secretário municipal de Desenvolvimento Rural, Aquicultura e Pesca, Antônio Carlos Araújo Almeida, informou que, em 2012, existiam cerca de 4 mil hectares de plantio de soja e que este ano a estimativa é de que sejam ocupados 7 mil hectares com o plantio do grão. “A estimativa de colheita no nosso município é de 21 mil toneladas de soja”, informou ele.

O preço razoável das terras, o baixo custo para abertura das áreas de plantio por causa da topografia plana e a distância de apenas 150 quilômetros de Porto Franco, por onde passa a ferrovia que traz a soja para o Porto do Itaqui, foram apontados pelo secretário municipal de Grajaú, como os principais motivos dos produtores investirem no plantio de soja. “Estas facilidades tornam o investimento economicamente viável”, avalia Antônio Almeida.

No município de Buriticupu, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Pecuária, Antônio Sousa, informou que, no ano passado, foi feito um plantio experimental de 200 hectares de soja. “O resultado foi muito bom e o produtor pretende ampliar a área para 1.000 hectares. Um outro produtor já me informou que deve investir também no plantio de soja numa área de 1.000 hectares”, contou o secretário, dizendo que muitos produtores estão buscando informações sobre o fornecimento de máquinas agrícolas e insumos utilizados no plantio do grão.

Baixo Parnaíba – Na região do Baixo Parnaíba, a previsão é de que o plantio ocupará uma área de aproximadamente 73 mil hectares, com uma previsão de colheita de 225 mil toneladas de soja. Cláudio Azevedo ressaltou que a produção de soja na região está ajudando a trazer mais desenvolvimento econômico e social para o estado, pois a soja é exportada para os mercados chinês e europeu e o farelo é comercializado localmente. “Cerca de 1.340 empregos diretos são gerados em períodos de plantio e colheita”, informou o secretário.

Os municípios produtores de soja da região do Baixo Parnaíba são:Chapadinha, Anapurus, Mata Roma, Brejo, Buriti, Santa Quiteria do Maranhão e Urbano Santos, Milagres, São Benedito, São Bernardo e Magalhães de Almeida.

Secom Governo

De quem é a culpa por Pedrinhas?

por Jorge Aragão

pedrinhas* Ivo Anselmo Höhon Junior 

A culpa é minha e eu a coloco em quem eu quiser.” Homer J. Simpson

O garoto jogava bola em um desses campinhos improvisados em terrenos baldios da periferia pobre de São Luís. Na verdade, buy cialis uma grande turma de meninos felizes, pharmacy peraltas, desses que se veem por aí. Na falta de praças, quadras ou ginásios, montavam as suas traves naquele espaço.

A maioria não frequentava a escola e os poucos matriculados já eram repetentes. Reclamavam da distância, mas pelo menos o recreio era longo, pois muitos professores faltavam. Podiam brincar nesse tempo livre e sem aulas. Era bola, chucho, papagaio, brincadeiras de criança…

Livros, o garoto não possuía. Não sentia muita falta; tinha mesmo dificuldade para ler aquelas histórias, apesar da enorme curiosidade em saber o que acontecia com os piratas, monstros e heróis das figuras. Seus pais não podiam lhe ajudar.

Aliás, seu pai andava nervoso, desempregado e fazendo bicos. O pior – mas o garoto não sabia – era a pressão daquelas gangues para que ele trabalhasse para o tráfico. A invasão onde moravam era dominada por grupos rivais que controlavam as bocas de fumo. Maconha e merla eram as mercadorias naquele tempo.

Seu time estava desfalcado, pois o melhor atacante andava enfermo. Sempre havia uma criança doente na vizinhança. Nem sequer desconfiavam – aqueles garotos – que o esgoto a céu aberto na porta das casas de taipa era uma das causas da derrota no último campeonato de periferia.

A mãe trabalhava como doméstica em casa de “branco”, sem carteira assinada. Levava horas para ir e voltar, com os ônibus sempre lotados.

Rezava para os filhos não adoecerem. É que sua patroa não iria gostar se tivesse que faltar dias seguidos para conseguir uma vaga na fila do posto de saúde.

Do outro lado da cidade, naquela mesma tarde abafada de São Luís, outro menino jogava futebol com os amigos. O campo era gramado, num dos bons clubes da cidade. Depois da escola e da aula de inglês, estavam liberados para jogar bola, brincar de chucho, empinar papagaios. Eram as brincadeiras de criança.

Eram felizes e peraltas. No bairro havia esgoto e água encanada (nem todo dia), mas as ruas eram esburacadas e a coleta do lixo era irregular. A praça estava abandonada há tempo, e os vizinhos cada vez mais reclamavam de assaltos. Seus pais não gostavam que brincassem na rua.

A família tinha suas dificuldades: o irmão mais velho fora preso dirigindo bêbado, mas o pai resolveu com dois telefonemas.

Eram garotos parecidos; mesma idade, a alegria e as fantasias e a inocência das crianças.

Os dois garotos viviam em mundos bem distantes, porém afastados por poucos quilômetros.

Certa vez, encontraram-se na praia.

Um jogava bola com os amigos; o outro acompanhava parentes que admiravam o pôr-do-sol na Ponta D’Areia. Nunca fora àquela praia; não era frequentada por seus amigos. Todas eram meio sujas, mas aquela parecia mais.

O garoto resolveu chamar o estranho para completar seu time. Ganharam a partida, riram, brincaram de chucho, empinaram papagaios… Descobriram que dividiam o mesmo sonho de jogar na seleção brasileira.

O convite para jogar videogame no apartamento foi aceito. Porém, o pai zeloso chamou de volta o filho. Era hora de ir e nada de convidar aqueles meninos para casa. Poderiam ser perigosos.

O garoto da invasão não teve a força do pai. Começou fazendo pequenos serviços para os traficantes, que já comercializavam o crack. Cresceu e ganhou a confiança do líder. Pouco tempo depois, era dono de suas próprias bocas.

Fora isso, a invasão agora era um bairro. Ainda sem esgoto, escolas precária e posto de saúde lotado.

O menino do apartamento fora nomeado por um político, amigo da família, para um cargo público. Nem precisou fazer concurso. Seu pai andava nervoso com uns problemas de sonegação fiscal e licitações. Contudo, seus amigos influentes tranquilizavam-no.

Nos últimos meses, já homem feito, horrorizado com os atos de violência nas ruas de São Luís, evita sair de seu condomínio. O medo domina a cidade e impõe o toque de recolher. Após assistir ao vídeo com presos decapitados na Penitenciária de Pedrinhas, comentou em uma rede social: “bandido bom é bandido morto”.

Não reconheceu o garoto da praia entre os decapitados. Aquele dia, com o novo amigo, apagou-se da memória.

Este relato é real. Ocorre em qualquer cidade brasileira, pois é o enredo de nossas relações sociais. Um dos garotos pode ter sido decapitado ou ser um dos 62 mortos na Penitenciária de Pedrinhas. Ou ainda está lá dentro, rezando para não morrer em breve?

Obviamente, nem todos os garotos seguem esse roteiro. Mas quais as oportunidades reais apresentadas aos dois?

A atitude mais comum nos momentos de crise é distribuir culpas. Seja por projeção freudiana dos erros e falhas, seja por puro cinismo, joga-se a culpa de nossos fracassos nos outros.

A morte trágica de Ana Clara e as barbaridades em Pedrinhas. Qual nossa culpa?

Os presídios brasileiros, entre eles Pedrinhas, sempre estiveram à vista do Executivo, do Legislativo, do Ministério Público e do Judiciário. Por que deixamos chegar a esse ponto? O que estamos fazendo para enfrentar a questão, além de projetar culpas?

Os Executivos negligenciam os problemas carcerário, educacional, e de saúde, saneamento, mobilidade urbana e segurança.

Nossa Assembleia Legislativa ainda não constituiu CPI a fim de apurar gestões antigas e atual no sistema penitenciário.

O Judiciário – moroso e burocrático – precisa mudar. Conduzimos da melhor forma os processos que apuram desvios de recursos públicos? Julgamos com idêntico rigor o assaltante, o corrupto e o sonegador?

Verbas desviadas da educação retiram daquelas crianças da periferia as oportunidades de vida digna e de formação para o mercado de trabalho. O dinheiro apropriado da saúde impede a execução de políticas públicas de prevenção e de tratamento de dependentes químicos. Desvio de dinheiro público, portanto, custa caro. A violência urbana é um dos preços.

Dividimos a cidade em mundos estanques, carregados de intolerância e de incompreensão. A barbárie em Pedrinhas é subproduto de comportamentos violentos em toda a sociedade: agressões contra mulheres, maus tratos contra crianças, comportamento no trânsito. Atos que se tornaram cotidianos e ficam impunes. Alguns celebram as decapitações, pois são “bandidos a menos”. O mal banalizado, advertiu Hannah Arendt.

Um garoto foi degolado. O outro está com medo. Ana Clara morreu. Sua mãe, sua irmã e Márcio da Cruz, que tentou salvá-las, lutam pela vida. Querem voltar para casa, ali na periferia.

Um mundo tão distante a poucos quilômetros. Sem rede de esgoto, praças, educação, saúde…

Antes de projetarmos nossas culpas nos outros, vale lembrar Nietzsche: “Aquele que luta com monstros deveria olhar para si mesmo para não se tornar um monstro. E quando você olhar para um longo abismo o abismo também deve olhar para você”.

 *Juiz federal e professor universitário

Publicado na página de Opinião de O Estado do Maranhão

Prefeitura intensifica ações de limpeza e recuperação asfáltica nos bairros

por Jorge Aragão
Homens aceleram trabalho de recuperação de vias no Tibiri / Foto: Cláudio  Pacheco

Homens aceleram trabalho de recuperação de vias no Tibiri / Foto: Cláudio Pacheco

A Prefeitura de São Luís está intensificando as ações de recuperação asfáltica e de limpeza pública nos bairros da capital. Dando continuidade aos serviços de infraestrutura, find retomados já nos primeiros dias deste ano, here os trabalhos se concentraram em áreas que demandam medidas emergenciais, como nos bairros do Tibiri e Santa Clara. Outras áreas como no Rio Anil e Andiroba também tiveram os serviços iniciados, com acompanhamento do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

Na última quinta-feira (9), equipes de limpeza pública e pavimentação asfáltica dividiram-se em vários pontos da Avenida Airton Sena, no Tibiri. As equipes de limpeza realizaram os serviços de varrição, capina, roço, catação e remoção de resíduos. Na área da pavimentação, a estimativa é que sejam utilizadas mais de 15 toneladas de massa asfáltica para recuperação da via, de forma a garantir melhores condições de mobilidade para a população.

Este trabalho marca a primeira etapa das ações da Prefeitura para revitalização da malha viária de São Luís. “Estamos trabalhando para melhorar, primeiramente, as grandes avenidas e corredores de ônibus do Tibiri. O próximo passo é atendermos as vias secundárias. Isso não só apenas no Tibiri, como também nos demais bairros de São Luís”, afirmou o superintendente de Infraestrutura Viária, Samuel Dória.

 Cidade Limpa – Além da ação no Tibiri, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) tem intensificado as ações de limpeza em toda cidade. A intenção é enquadrar São Luís nos padrões de cidades brasileiras que proporcionam boas condições de vida e bem-estar a população.

“Esta é uma das exigências do prefeito Edivaldo Holanda Júnior que estamos colando em prática, proporcionando melhor condição de vida aos ludovicenses. Estamos trabalhando na medida do possível para melhorar a cada dia a cena da nossa cidade”, afirmou o titular da Semosp, Antônio Araújo Costa.

Durante toda semana foram realizadas diversas ações de limpeza em vários pontos da cidade. Além do Tibiri, na zona rural, os bairros do Rio Anil (Avenida Antônio Raposo), Santa Clara com equipe de vala, São Bernardo (Rua das Orquídeas), Camboa, Outeiro da Cruz (Avenida dos Franceses), Ilhinha (Avenida Ferreira Goullart), Sol e Mar (equipe de vala), Turu (Avenida Matões), Areinha (Av. dos Africanos, próximo a entrada do Parque Amazonas), Sá Viana (Praça do Jambeiro), Coroado (Praça e campo próximos a Fundação Bradesco) e Renascença.