carlosfilhoO deputado estadual Carlos Filho (PRTB) foi a Tribuna da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (16), stuff para denunciar uma abordagem supostamente agressiva feita por policiais do GTA (Grupo Tático Aéreo).

Segundo o parlamentar ele retornava para casa por volta das 20h quando teria sido abordado pelos policiais, na Avenida dos Holandeses. Carlos Filho ainda afirmou que os policiais apontaram um revolver na sua cabeça.

“Eu estava me dirigindo à minha casa, saí para lanchar e quando volto, por volta das 20h, duas viaturas do GTA mandaram parar o carro na Avenida dos Holandeses. Descem oito homens, quatro de cada carro, fortemente armados e mandaram descer do carro. Identifiquei-me que era deputado e quando me identifiquei, piorou, porque eles botaram arma na minha cabeça, fizeram descer do carro, mandaram que eu não olhasse para trás. Tive que ficar de costas encostado no carro e eles me revistaram todo, meteram arma em mim, no meu carro, mandaram que não olhasse para a cara deles”, afirmou.

Carlos Filho pediu providências da Mesa Diretora e do próprio secretário de Segurança, Aluísio Mendes. O parlamentar chegou inclusive a chamar os policias de “marginais” pela abordagem feita.

“Isso são marginais disfarçados de policiais”, finalizou,

Polícia – O Blog já teve a informação que o secretário Aluísio Mendes já mandou requisitar a filmagem, pois abordagem teria sido registradas pelas câmeras de vídeomonitoramento. No entanto, a versão dos policiais é diferente do parlamentar.

Segundo os policiais, ladrões num veículo com as mesmas características do utilizado por Carlos Filho estavam praticando assaltos nas imediações. As viaturas perceberam que o Pajero conduzido pelo parlamentar estava sem placa, totalmente no fumê e ele estava fazendo ultrapassagens arriscadas.

Por conta disso teriam ligado a sirene e pediram para que ele parrasse o veículo, mas o parlamentar se negou e só foi interceptado momentos depois por outra viatura.

Como as duas versões são conflitantes, resta aguardar as filmagens para sabermos o que de fato aconteceu.