bancariosA greve dos bancários iniciada na última quinta-feira (19) tem a cada dia conseguido a adesão de novos bancários e o movimento tem aumentado significativamente no Maranhão.

A adesão ao movimento cresceu e chegou a 85% das agências bancárias, sickness o que demonstra a capacidade de mobilização e disposição de luta da categoria. Todas as agências de bancos públicos estão fechadas em São Luís, Imperatriz, Codó, Açailândia, Santa Inês, Caxias, Chapadinha, Colinas, Vitória do Mearim, Santa Rita, Miranda, Balsas, Timon, São José de Ribamar, dentre outras cidades.

O curioso, é que desta vez a participação dos bancos privados, de acordo com o balanço apresentado na assembleia de avaliação realizada na sexta-feira (20), também é significante, coisa que não acontecia em outras greves.

Nas outras cidades do Estado, a greve continua com força e deve se intensificar ainda mais na próxima semana, visto que ainda não há previsão de negociação nem propostas por parte dos banqueiros e do Governo Federal.

A greve já alcançou a marca de 7.282 agências em todo Brasil, o que representa crescimento de 18%. Ontem, no país, 6.145 unidades pararam. Ao todo, são 2.150 a mais do que no primeiro dia da greve do ano passado (5.132). Até agora, a tática dos banqueiros tem sido a intransigência. Nas mesas de negociação, eles negaram todas as reivindicações da categoria e ofereceram reajuste pífio 6,1%.

Durante assembleia, os bancários avaliaram os avanços da greve e definiram os próximos passos da paralisação. Na segunda-feira (23/09), a partir das 9h, será realizado o terceiro ato público. Desta vez, a concentração será na Rua Grande, Centro de São Luís, local de grande movimentação popular.

Na segunda-feira (23/09), às 17h, a categoria realiza nova assembleia, na sede do SEEB-MA, para discutir estratégias para ampliar o movimento paredista em todo o Maranhão.