dinoerobertorochaDefinitivamente o presidente da Embratur, generic Flávio Dino, treatment como líder da Oposição no Maranhão, order não terá vida fácil e o imbróglio do PSB, mais uma vez o coloca entre a cruz e a espada.

Se já não bastasse a dúvida de Dino em apoiar a candidatura de Eduardo Campos e assegurar a aliança com o PSB, ou se ficará como segunda opção do PT no Maranhão e correndo o risco de perder o PSB (reveja aqui), agora Dino também está numa encruzilhada na briga entre o ex-governador José Reinaldo Tavares e o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha.

José Reinaldo Tavares, considerado por muitos padrinho e mentor político de Flávio Dino, voltou a confirmar que vai brigar para disputar a vaga de Senador no PSB. As declarações do ex-governador deixam Dino numa sai justa, até mesmo porque o ex-governador já cobrou um mandato de Senador da Oposição e não custará nada para ele cobrar de Dino à “força” dada em 2006 para a primeira e única vitória nas urnas do comunista.

O problema é que no dia 10 de abril de 2004, o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, em entrevista coletiva, confirmou que o grupo que o elegeu permanecia unido e que o acordo feito antes das eleições de 2012, seria mantido para 2014.

“O nosso grupo permanece unido, apesar de alguns tentarem nos desestabilizar, e já temos candidatos a governador que é o Flávio Dino e a senador que é Roberto Rocha“, afirmou à época Edivaldo Júnior.

flavioereinaldoO prefeito apenas externou o que todos já sabiam. Após a escolha de Flávio Dino por Edivaldo Júnior, apenas Roberto Rocha permaneceu no grupo, já que Eliziane Gama e Tadeu Palácio resolveram sair candidatos. A permanência de Rocha naquele momento foi graças a um acordo costurado e condicionado ao apoio de sua candidatura ao Senado Federal.

Naquela oportunidade, José Reinaldo divergiu de todos e inexplicavelmente foi para uma tática suicida e apostou tudo na reeleição de João Castelo para a prefeitura de São Luís.

Sendo assim, Flávio Dino como líder da Oposição está numa situação delicada, pois ficará entre apoiar a candidatura do seu padrinho político ou a manutenção de um acordo firmado e valorização de quem esteve do seu lado nas últimas eleições.

Claro que a decisão em tese é interna do PSB, mas como líder da Oposição, caberá a Flávio Dino fazer de tudo para demonstrar que tem capacidade de unir os oposicionistas em torno de sua candidatura, algo que até o momento não conseguiu e graças ao imbróglio do PSB, ele mais uma vez fica entre a cruz e a espada.