Uma bela homenagem

Por Juracy Filho

Neste período pós-carnaval à hora é de renovar as energias, online refletir até mesmo sobre o que foi consumido, sickness gasto e também realizado por cada corpo, generic na verdade por cada alma. Para eu, o momento é apenas de reflexão e muita saudade, pois foi justamente após a explosão de alegria (carnaval) de 2012, uma quinta-feira ás15h05, que partia ao encontro do pai eterno o Campeão JURACY VIEIRA, meu pai, companheiro, conselheiro, avô de meus dois filhos (Leonardo e Rafaella), amado mestre e com certeza o grande ídolo da minha vida; aqui faço questão de escrever não para a sociedade nem mesmo para a família, a conversa será entre nós dois, em planos diferentes, é bem verdade, já que estás no céu ao lado do criador, e eu nesta vida terrena sem graça e cheia de hipócritas!

Meu pai querido: estou com saudade, no começo não conseguir chorar, porque tinha que resolver algumas situações, mas depois não consegui dormir, sabe pai? Ligava a televisão e parece que o senhor estava dentro dela, virava para o lado e visualizava a sua imagem sorrindo, sabe como? Com aquele riso contido, de canto de boca.

Passava à noite em claro, a sua nora (Elaine) era quem me confortava, naquele momento de dor e muito, muito choro. Ah, papai o senhor não tem ideia quando o Leonardo (neto) me perguntava: “ê, papai, o vovô Jura está aonde agora? mamãe fala que é no céu, mas eu olho pra lá e não o vejo”…

Que situação difícil o senhor me faz passar, hein? Papai, o Fernando Júnior no dia de seu velório me disse assim: “Jura, hoje você está sentindo muita dor, é normal e passa…”, mas daqui a pouco, fica uma saudade gostosa. Como eu estou falando só para o senhor, vou confessar papai, que quando ouvir isso, naquele momento, fiquei com vontade de mandá-lo para aquele lugar. Hoje descobrir que é a mais pura verdade, ele falou com conhecimento de causa. Na hora fiquei com desejo de dizer: Que saudade gostosa nada, eu queria era meu pai aqui, só que não posso ser egoísta, pois onde estás é bem melhor que aqui.

Poxa, papai fazem 365 dias da sua passagem para a vida eterna, mas teimo em dizer que o senhor não morreu, sabia? Porque te vejo nas minhas orações, escuto a tua voz sempre, e não posso ir ao estádio de futebol ou ver o Botafogo jogar, que logo te vejo, eu juro, em pé com aquele sorriso contido, de canto de lábio!

Rapaz, o senhor tem ideia de quanto isso é difícil para mim? É papai você ta rindo? Mas não é brincadeira não, o senhor sempre teve essa história de testar o nosso gostar, mas agora não precisa, pois eu te amo “CARA” de verdade, e sempre eu vou te amar, ”Por toda a minha vida, eu sempre irei te amar.” É duro meu querido, porém, o que eu posso fazer? Além do amor pelo senhor? Não precisa responder, eu quero só que escute.

Ah, meu querido pai Juracy Vieira, tudo que aprendi e consegui nessa esfera terrestre, eu devo ao senhor. Seguir a sua profissão não é um martírio e sim uma dádiva; olha papai, nem perguntei se estás bem como de costume, porque seria redundância perguntar se vai bem, estando com o todo poderoso, não é?

Eu queria te dizer “campeão” que o legado que deixaste de homem trabalhador, pai, solidário, classista, pois sempre defendeu os interesses de seus colegas, com certeza ficam para a vida toda; como também gostaria te dizer que eu Juraci Vieira da Silva Filho, nunca, em tempo algum, vou te esquecer, pois eu sei que o senhor sabe, mas vou dizer bem aaalto, ninguém te ama como eu, ninguém te ama como eu. Escute bem, espera aí, não fale! O senhor sempre com essa mania de não deixar ninguém falar, mas, por favor, me escute: Peço à Deus que eu cumpra a minha missão aqui na Terra, que depois o pai eterno me convoque para está ao seu lado, porque eu tenho a certeza que a dupla que formamos no rádio e televisão durante 20 anos, ela não acabou, ela deu um tempo, mas um dia ela será reeditada no céu, sob nova direção, a do senhor Deus é claro e eu não vejo a hora.

Fique em paz meu querido Pai, eu te amo, eu sei que o senhor dobrou a esquina da vida, mas deixou a sensação de que nunca foi embora, ah, falei, falei, e ia esquecendo. Neste sábado, iremos celebrar uma missa em sua homenagem, é meu Pai o senhor continua sendo o “cara” será, portanto dia 23/02/2013 (sábado) às 9h na Catedral da Sé, na Praça D. Pedro II.

Um beijo Pai, até qualquer dia, até qualquer hora…

“Só eu sei, a falta que você me faz…

…E o medo “que o vazio traz, na minha vida sem você”