Juiz Roberto de Paula de Bacabal
No fim da semana passada o juiz Roberto de Paula, store titular da 2ª Vara de Bacabal, baixou uma Portaria na qual proíbe a revista íntima aos visitantes dos presos nos estabelecimentos penais da comarca.
A decisão do magistrado tem gerado muita discussão e esta não foi a primeira decisão polêmica de Roberto de Paula. Em 2011, o juiz determinou que onze presos fossem para casa cumprir prisão domiciliar e deixassem o Distrito Policial onde estavam presos pelas péssimas condições do local.
Nesta nova decisão, o juiz alega que a revista íntima é uma forma de violência contra as mulheres e que é direito do preso a visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos, em dias determinados, e que é a visitação aos presos é essencial para a ressocialização.
“É muito mais fácil inspecionar e revistar o recluso, após uma visita de contato pessoal, em vez de submeter todas as pessoas, inclusive mulheres que visitam os estabelecimentos prisionais, a um procedimento tão extremo”, observou o magistrado em sua decisão.
A princípio o Blog vê com muita preocupação a decisão do magistrado, pois existindo a revista íntima aos visitantes alguns presos ainda são municiados com armas, celulares, drogas, enfim, imagina sem a revista. Só para lembrar que no Maranhão já foram encontrados celulares, carregadores de celulares e até mesmo drogas em partes íntimas de visitantes.
Obviamente que a decisão tem um lado humano social, mas o magistrado parece esquecer que a decisão pode colocar ainda mais em risco as pessoas que circundam os presos, pois a partir de agora, eles inegavelmente terão mais facilidades para conseguiram uma arma.
De qualquer forma o tem é polêmico e merece ser debatido. O juiz Roberto de Paula será entrevistado nesta segunda-feira (18), pelo jornalista Roberto Fernandes no Programa Ponto Final da Rádio Mirante AM, que vai das 8h às 11h. Vale a pena conferir e participar.
Isso é palhaçada desse senhor, por que ele não leva os presos para casa dele. Rapaz só me faltava essa, depois desses bandidos as vezes ate tirarem a vida das pessoas, ainda ter autoridades para defender direitos desses bandidos. Tome vergonha juiz.
SÓ PODE SER PIADA DESSE JUIZ KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Essa decisão parece piada, daqui a pouco ele supera seu irmão, Chico Anysio.
A portaria subscrita pelo magistrado é polêmica e, se tende a ter seu lado humano, entra em controvérsia quando o quesito segurança [inclusive dos próprios internos] é colocado em segundo plano. E segurança, nessa circunstância, é vida. O constrangimento é necessário para poupar vidas. Talvez a decisão tenha vindo de uma necessidade de holofotes.
Isso é muito estranho. O CNJ deveria investigar essas decisões.
Ele é do tipo que passa a mão na cabeça de bandido. Essa decisão de mandar soltar foi um absurdo, mas duvido se ele leva os presos pra casa dele, prefere jogar esses marginais na rua pra matarem e estuprarem de novo.
Pra uma determinada pessoa se aparecer perante a sociedade não precisa fazer isso é só pintar o nariz de vermelho.
Roberto de Paula é um grande juiz. A revista pode ser feita no preso após a visita. Nao podemos punir o visitante.
Esse juiz é um irresponsável, midiático e louco. Em qualquer estabelecimento penal, seja no Brasil ou em qualquer país do mundo, a revista íntima e uma realidade necessária. Baixar uma portaria proibindo isso na casa de detenção de bacabal é uma insanidade. Quando ocorrer uma rebelião lá, quem será o responsável ? A opções que ele elenca como autorizadas em substituição a revista íntima são ineficientes. Quem conhece o sistema penitenciário, não so maranhense mas em todo o mundo, sabe o quanto esse senhor esta equivocado. Falar em scanner pessoal (vocês sabem quanto custa um equipamento desses ?) é utopia. Poucos presidios no mundo possuem esses equipamentos, dado o preço e os custos de operação e manutenção, por isso so são usados em alguns presídios de segurança maxima em alguns paises do mundo, mas mesmo nesses presidios a revista íntima e também uma opção, ficando a cargo dos agentes prisionais e necessidade de utilização dela com meio de segurança. Esse juiz quer é aparecer as custas de vidas alheias, inclusive de detentos, que se verão obrigados a assumir a posse de objetos encontrados nas celas, após a busca feita após as visitas. Na cadeia vale a lei do mais forte e os mais francos, detentos que não fazem parte de facções e que serão os mais penalizados.
O constrangimento a que são submetidos as pessoas que visitam presos realmente é muito grande, Acho que a idéia é boa, se não houver riscos para os agentes e funcionários do sistema penitenciário de se deixar de revistar os visitantes e revistar os presos após as visitas. No mais, para aqueles que não o conhecem, o juiz Roberto de Paula é conhecido por sua seriedade, competência técnica e iniciativas no sentido da ressocialização dos presos, além de corajoso, ao não fechar os olhos para situações dramáticas para não dizer injustas do sistema penitenciário.
Se o preso não quisesse q seu familiar fosse revistado q não cometesse crime.se algum parente do preso levar arma para ele e tiver rebelião chama o juìz para resolver
É melhor algumas mulheres-de-malandro envergonhadas do que algum policial morto em fuga ou rebelião. Não casaram com vagabundo? Pra tá ajuntada com marginal elas não tem vergonha… agora aguentem… Vc acha que 04 agentes, num final de tarde, podem revistar mais de 200 presos com segurança?? Mesmo que achem celular/droga ou arma com alguém nunca ele dirá que é seu ou que a sua visita que trouxe… Este juizinho tem uma veia cômica de família mesmo, ou seja é um juiz ………… (dos agentes!?). Qual a sua opinião, Jorge? Desça do muro…
Comentário moderado Airton. Não fiquei em cima do muro, apenas aguardei a entrevista do juiz para me posicionar e apesar de achar que o magistrado tem boa intenção, não concordo com a medida, pois coloca em risco a vida de outros presos e principalmente dos agentes. No entanto, faço uma ressalva no seu comentário, qualquer um de nós está passivo a ter um parente criminoso e vc sabe disso;
Jorge…acho uma parte visada pelo magistrado, democracia e preservação a vida humano não é por motivo de serem visita de presos que devem ser ousadas de alguns abusos