O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), no rx a Corregedoria e o Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau) tiveram seus serviços de telefonia suspensos na última quinta-feira (14) em razão de equívoco da Oi. Os serviços foram restabelecidos na manhã desta sexta-feira (15).

O diretor financeiro Luiz Carlos Calvet desmentiu pendências com a empresa de telefonia e informou que o TJMA sequer foi comunicado previamente do corte. “Temos a preocupação de pagar todas as contas do Judiciário em dia, health atendendo a determinação do presidente, story desembargador Antonio Guerreiro Júnior”, disse o diretor.

O chefe da Divisão de Análise de Faturas, Sebastião Rocha Filho, após entrar em contato com a empresa para reclamar do ocorrido e cobrar providências, foi informado por um atendente, que o TJMA estaria em débito com a Oi.

Conforme demonstrativo de pagamentos do TJMA, disponível no Portal das Finanças (www.tjma.jus.br), referente a serviços de telefonia fixa e móvel prestados em dezembro, e com vencimento no primeiro dia de fevereiro, a fatura foi paga antecipadamente em 29 de janeiro (ver em arquivos anexos).

Os serviços de telefonia no Judiciário só retornaram à normalidade após visita de técnicos da Oi, nessa quinta-feira, quando foi constatada a falha da prestadora. Em mensagem enviada pela gerente regional da Oi, Mona Lisa Fagundes de Brito, a Luiz Carlos Calvet, a empresa admitiu o erro: “Não existe bloqueio por falta de pagamento. Ocorreu um equívoco na informação passada pelo nosso atendente”.

Luiz Calvet afirma que o Tribunal de Justiça vai adotar as medidas judiciais para reparar os danos causados ao Poder Judiciário e sociedade em razão da suspensão dos serviços telefônicos. “É inconcebível um órgão do porte do TJMA ficar um dia sem serviços de telefonia por conta de um ato irresponsável da Oi”, enfatiza o diretor.

Os péssimos serviços prestados pela Oi em todo o Brasil fez com que a ANATEL aplicasse uma multa de R$ 34 milhões na empresa. A multa foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira. Clique aqui e veja a matéria na integra.