A programação carnavalesca promovida pelo Governo do Estado anima São Luís a partir desta sexta-feira (18), check às 17h, decease com Cortejo de manifestações populares pelas ruas do Centro Histórico, physician da Praça Deodoro à Praia Grande. O anúncio foi feito pela governadora Roseana Sarney, na tarde de hoje no Palácio dos Leões. Participaram da solenidade os secretários de Estado chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva; de Cultura, Olga Simão; e de Comunicação Social, Sérgio Macedo.

Roseana Sarney informou detalhes do roteiro, destacou que o tema deste ano é “A mistura é a nossa maior riqueza” e ressaltou a relevância do evento. “É importante investir no Carnaval da capital, pois a festa é fonte de emprego e renda, atrai visitantes, além de manter viva a brincadeira, o ritmo e a tradição. Durante cinco dias faremos um grande baile de rua em São Luís”, afirmou a governadora, observando que o investimento total do governo será de R$ 4 milhões para pagamento dos cachês das manifestações locais.

Roseana Sarney informou que neste ano o reinado de Momo terá um toque a mais. A programação inclui cinco grandes shows nacionais no Ponto da Mistura, na Praça Deodoro (Centro), que serão patrocinados pela iniciativa privada.Os shows complementarão a folia promovida pelo governo e que, a exemplo de anos anteriores, também destacará os desfiles de rua, apresentações de manifestações populares no circuito Deodoro-Madre Deus, shows de grupos de samba e pagode no Ceprama e festas em Vivas nos bairros.

“Vamos continuar priorizando nossas manifestações, blocos e grupos, com seus batuques genuínos, e também trazer convidados que têm um trabalho que prima pela mistura, pela fusão musical, alguns mais novos e outros, cujas músicas embalam carnavais há muitas gerações pelo país. Temos certeza que o folião vai aproveitar e fazer uma grande festa de paz e alegria em São Luís”, ressaltou Roseana Sarney.

O roteiro de shows começa no domingo magro (3) e prossegue no sábado gordo (9), domingo (10), segunda (11) e terça-feira (12), sempre a partir das 18h30. Na noite de abertura, domingo (3), a folia ficará por conta de Monobloco, Pepê Junior, Ronald Pinheiro e Bicho Terra. A segunda noite, no sábado (9), a animação será da Big Band, Alcione e Bicho Terra. A programação do domingo (10) destaca Máquina do Tempo, Timbalada, Pepê Junior e Betto Pereira. Na segunda-feira (11), as atrações serão Pepê Junior e Erasmo Dibell, Diogo Nogueira e Bicho Terra. Para fechar o Carnaval, naterça-feira gorda (12), a festa será animada por Mano Borges, Jorge Ben Jor, Pepê Junior e Gerude.

Nesse mesmo período, o Circuito Deodoro-Madre Deus funcionará a todo vapor, com o desfile de manifestações populares, num percurso já consolidado pelos foliões em carnavais anteriores.“Os ludovicenses podem ficar na cidade para aproveitar o carnaval, que contará com apresentações de artistas locais e nacionais consagrados. Com isso, vamos manter a beleza do tradicional carnaval de rua, que é um carnaval do povo, da gente”.

 

PROGRAMAÇÃO – SHOWS

 

DOMINGO MAGRO, DIA 3

18h30 – Pepê Junior e Ronald Pinheiro

20h – Monobloco

22h – Bicho Terra

 

SÁBADO GORDO, DIA 9

18h30 – Big Band

20h – Alcione

22h – Bicho Terra

 

DOMINGO GORDO, DIA 10

18h30 – Máquina do Tempo

20h – Timbalada

22h – Pepê Junior e Betto Pereira

SEGUNDA-FEIRA GORDA, 11

18h30 – Pepê Junior e Erasmo Dibell

20h – Diogo Nogueira

22h – Bicho Terra

TERÇA-FEIRA GORDA, 12

18h30 – Mano Borges

20h – Jorge Benjor

22h – Pepê Junior e Gerude

Informações Secom Governo do Estado

Repercutiu positivamente nas redes sociais, see a decisão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), nurse exposta pelo presidente da Fundação Municipal de Cultura, recipe Francisco Gonçalves, de não realizar o carnaval de passarela em 2013 e destinar 50% do valor que seria utilizado para a montagem da estrutura metálica no Anel Viário, ao setor de saúde, que passa por crise em São Luís e teve decretado estado de emergência.

Foram inúmeras as discussões e análises sobre o posicionamento de Edivaldo em perfis no facebook, twitter e em blogs da capital. É quase unânime nesses espaços, a aprovação da medida.

Edivaldo decidiu não mais montar a Passarela do Samba após a União das Escolas de Samba do Maranhão (Uesma) – que representa as agremiações da capital -, ter se recusado a participar da festa carnavalesca sem o pagamento de cachês às escolas. Caso aceitasse o chororô das agremiações e dos blocos tradicionais, Edivaldo teria que tirar dos cofres públicos, nada menos que R$ 1 milhão, só para cobrir a “ajuda de custos” daqueles que fazem a já viciada cultura maranhense.

O prefeito acertou em não montar a passarela e destinar recursos à saúde e acertou em romper com essa prática de ‘patrocínio-agrado-público’ às agremiações que fazem o carnaval de São Luís. Se as escolas querem mesmo fazer o carnaval, que procurem meios [e há muitos] para arrecadarem recursos ao longo do ano e apresentarem isso a cada fevereiro.

Lembro quem em 2011 o barracão de uma das mais tradicionais escolas de samba da capital, a Flor do Samba, foi interditado pelo Corpo de Bombeiros em vistoria comandada pelo tenente Eraldo, por não oferecer condições de funcionamento. A escola tinha recursos garantidos para a organização de seus desfiles.

Mesmo assim, na época, o então presidente da entidade, senhor Nilson Brasiliano ainda chegou a conceder entrevista a uma rádio local cobrando investimentos do Governo do Estado e da Prefeitura de São Luís, para que a escola conseguisse adquirir “as mínimas condições de desfile”. É como se o Poder Público fosse responsável pela pouca ou total falta de infraestrutura do barracão da escola. Aliás, as escolas passam o ano todo sem qualquer investimento em suas sedes.

A Func informou que a média de ‘ajuda de custos’ às agremiações no período do carnaval, é de R$ 40 mil.

A festa carnavalesca nasce do seio popular e do seio popular deve se manter. É óbvio, se a sociedade tiver o interesse em continuar prestigiando tal manifestação. Carnaval não é e não deve ser prioridade de investimentos do Poder Público, a não ser em locais onde há gigantesco retorno financeiro. Por isso, que torçam o nariz, mas acertou Edivaldo em não ceder às escolas e sequer montar a passarela.

* Ronaldo Rocha