Fim da reeleição pode ser a cartada decisiva de Pereirinha

por Jorge Aragão

O atual e parece que “eterno” presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, salve Antônio Isaías Pereira, order o Pereirinha, pode ter dado a sua cartada decisiva visando a sua re-re-re-reeleição.

Pereirinha conseguiu, na última Sessão Ordinária de 2012, aprovar um Projeto de Lei de sua autoria que proíbe a reeleição durante a legislatura. Ou seja, quem for eleito em 1º de janeiro de 2013, comandará a Câmara Municipal no biênio 2013/2014, mas não poderá concorrer para o comando da Casa no biênio 2015/2016.

Com a aprovação do Projeto de Lei, Pereirinha espera convencer aqueles que aguardam uma oportunidade de comandar o legislativo de São Luís, de mais uma vez votarem nele e novamente ficarem no aguardo de uma nova disputa daqui a dois anos, mas agora sem a presença do “eterno” presidente.

O que poucos sabem é que Pereirinha, além de querer adoçar as bocas dos vereadores, que são os seus eleitores, também não quer permanecer na Câmara Municipal, pois deseja disputar as eleições de 2014, buscando voos mais altos na política maranhense.

Zoneamento – Apesar da pressão feita pelo prefeito de São Luís, João Castelo, a Câmara Municipal usou o bom senso e não votou a toque de caixa, o Projeto de Lei sobre o zoneamento da capital maranhense.

Além do bom senso dos vereadores, prevaleceu também a pressão da imprensa e uma atuação impecável do promotor de Meio-Ambiente, Fernando Barreto, que mais uma vez vigilante, inibiu os vereadores de tomarem uma posição diferente. Até o secretário de Meio-Ambiente do Maranhão, Victor Mendes e o prefeito eleito, Edivaldo Júnior, trabalharam nos bastidores para evitar a votação do zoneamento.

Castelo não desiste e recorre a Justiça Eleitoral para cassar Edivaldo Júnior

por Jorge Aragão

Prefeito de São Luis, capsule João Castelo

A coligação Pra Fazer Muito Mais do prefeito João Castelo (PSDB), discount ingressou com duas ações na Justiça Eleitoral tentando reverter o resultado das urnas e assim cassar o prefeito eleito e já diplomado Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

As ações foram ajuizadas no início da noite da terça-feira (18), search na 1ª Zona Eleitoral. Pelas informações ainda preliminares obtidas pelo Blog, uma das ações da Coligação Pra Fazer Muito Mais é ainda referente a questão polêmica da Milícia, já a outra ação seria contra um possível abuso da Rádio Capital de propriedade da família do vice-prefeito eleito, Roberto Rocha.

Durante a manhã desta quarta-feira (19), a Justiça Eleitoral notificou os advogados da Coligação Muda São Luís do prefeito eleito Edivaldo Júnior. Já na quinta-feira (20), o juiz da 1ª Zona Eleitoral, José Américo, apesar do recesso, deverá definir o andamento dos processos.

Em virtude do recesso da Justiça Eleitoral, as duas ações não deverão evitar a posse do prefeito eleito Edivaldo Júnior.

Juiz federal mantém vontade popular e manda diplomar Nilce Farias em Guimarães

por Jorge Aragão

Nilce Farias

O blog do jornalista Gilberto Léda confirmou em primeira mão a decisão do juiz federal Nelson Loureiro, stomach do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que cassou a decisão do juiz Paulo de Assis Ribeiro, da Comarca de Guimarães, e mandou diplomar Nilce Farias (PMDB), prefeita eleita da cidade.

A decisão de Nélson Loureiro faz com que a vontade popular seja respeitada, o resultado das urnas prevaleça e com isso Nilce Farias seja diplomada e empossada como prefeita da cidade de Guimarães.

Na semana passada, o magistrado Paulo Ribeiro, em decisão inédita no Maranhão, indeferiu o registro de candidatura de Nilce Farias, suspendendo assim a diplomação e consequentemente a posse.

A candidata derrotada Mary Guerreiro e seus correligionários políticos comemoravam a decisão e já estavam aguardando as novas eleições que poderiam ser realizadas, mas a decisão de Nélson Loureiro recoloca as coisas no devido lugar.

Entretanto, vale lembrar que o pleno do TRE-MA e até mesmo o TSE ainda devem se pronunciar sobre o pedido de indeferimento da candidatura da prefeita eleita Nilce Farias.

Edmar Cutrim é reeleito para o TCE-MA

por Jorge Aragão

O conselheiro Edmar Serra Cutrim foi reconduzido, stuff nesta quarta-feira (19), check ao cargo de presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA) para o biênio 2013/2014.

A eleição aconteceu de forma unânime durante sessão extraordinária presidida pelo decano da Corte de Contas, ambulance conselheiro Raimundo Oliveira Filho, e realizada logo após a última sessão plenária deste ano, que durou pouco mais de uma hora e julgou 24 processos.

Os conselheiros João Jorge Jinkings Pavão e Raimundo Nonato de Carvalho Lago Júnior foram eleitos, também de forma unânime, para os cargos de vice-presidente e corregedor, respectivamente. Os três foram empossados logo após a contabilização dos votos.

“O TCE vem experimentando, ao longo dos últimos anos, importantes ações de modernização que o aproximaram, cada vez mais, da sociedade. Esse avanço de gestão é fruto, principalmente, do trabalho árduo e eficiente executado por todos os funcionários do órgão”, avaliou Cutrim, que presidirá o Tribunal pela quarta vez – ele exerceu o cargo nos biênios 2005/2006; 2007/2008; e 2011/2012.

Acertadamente Dino critica postura do STF

por Jorge Aragão

O presidente da EMBRATUR, ailment Flávio Dino, cialis utilizou as redes sociais para criticar acertadamente a postura que tem sido adotada pelo Supremo Tribunal Federal em alguns casos, capsule onde visivelmente ministros do STF tem indevidamente se intrometido em assuntos de outros poderes.

O exemplo recente foi a decisão absurda do ministro Luiz Fux que concedeu liminar suspendendo a votação do veto da presidenta Dilma Rousseff sobre os royalties do petróleo. O Congresso Nacional aprovou o requerimento de urgência para a votação desse veto especificamente, mas a liminar concedida por Fux determina que antes sejam votados os cerca de 3 mil vetos que já estavam aguardando votação.

Nitidamente uma intromissão do STF no legislativo brasileiro e isso pode ser extremamente perigoso para a democracia do Brasil e nesse aspecto foi a crítica de Flávio Dino, que disparou: “Assim como o Congresso Nacional não pode fazer a pauta de julgamentos do STF, o STF não pode fazer a pauta de votações do Congresso Nacional”, escreveu nas redes sociais.

Vale lembrar que Dino já esteve dos dois lados e por esse motivo tem autoridade para se posicionar sobre o assunto, afinal antes de se tornar deputado federal, Dino era juiz federal e chegou inclusive a ser assessor da presidência do STF.

O curioso é que, pelo menos desta vez, José Sarney e Dino estão do mesmo lado, pois o presidente do Senado, já entrou com recurso para derrubar a liminar concedida pelo ministro Fux. Além disso, Sarney convocou o congresso para votar todos os vetos pendentes e depois disso apreciar o veto sobre os royalties do petróleo.

Mais uma de João Castelo…

por Jorge Aragão

Prefeito João Castelo

De O Estado do Maranhão

O prefeito de São Luís, pharm João Castelo (PSDB), descumpriu decisão judicial e tenta garantir, hoje, durante a última sessão plenária da Câmara Municipal, a aprovação de projeto de lei que estabelece normas para o zoneamento, parcelamento, uso e ocupação do solo na capital. Entre as principais alterações, o projeto prevê a elevação, em algumas áreas, do gabarito de prédios construídos na cidade – que hoje é de 15 andares – para 20 andares.

O projeto foi assinado pelo tucano dia 10 de dezembro e chegou ao presidente da Câmara, vereador Isaías Pereirinha (PSL), dois dias depois. A expectativa do Executivo era que ele fosse apreciado e aprovado discretamente, na esteira das discussões sobre o Orçamento do Município de 2013, que acontecem também hoje.

Na mensagem encaminhada aos parlamentares, Castelo destaca a importância da legislação que define o zoneamento para “balizar o desenvolvimento de uma cidade” e a necessidade de urgência na aprovação da matéria. “O poder público municipal, comprometido com a promoção da cidadania e da qualidade de vida dos seus munícipes, necessita urgentemente atualizar a norma que, aprovada em 1992, não mais se ajusta ao Plano Diretor, aprovado mais recentemente, em 2006”, diz o prefeito, sem explicar por que só agora, faltando menos de um mês para o fim do mandato, decidiu tratar sobre o assunto.

Além disso, o projeto já nasce ilegal. Ele afronta medida liminar concedida pela juíza auxiliar respondendo pela 4ª Vara da Fazenda Pública Maria José França Ribeiro, proferida no dia 31 de julho deste ano, proibindo a Prefeitura de São Luís de encaminhar ao Legislativo qualquer lei regulamentadora do Plano Diretor sem estudos técnicos e urbanísticos elaborados pelo Instituto da Cidade, sem a realização de audiências públicas e sem prévia publicidade. No despacho, a magistrada também determinou que a Câmara se abstivesse de aprovar o projeto caso ele fosse enviado – o que efetivamente ocorreu.

A sentença foi proferida nos autos de uma Ação Civil Pública proposta pelo promotor Fernando Barreto, titular 3ª Promotoria Especializada de Proteção do Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural. Ele pediu a decretação da nulidade dos processos legislativos que culminaram com a aprovação, em 2010, pela mesma Câmara, de dois projetos de lei que tratavam basicamente do mesmo assunto – o de nº 5.389/2010 e o de nº 5.391/2010 – e, consequentemente, a declaração de inconstitucionalidade das leis.

Ao analisar o caso, a juíza apurou que os dois projetos tramitaram com “incomum celeridade”. “O fato mais flagrante é que, dos processos legislativos, não consta qualquer ata de votação […], propositura de emendas e muito menos a comprovação de sua publicidade ou qualquer procedimento que tenha garantido a participação popular na elaboração e aprovação das leis. […] Assim, resta devidamente comprovado que os processos legislativos das leis urbanísticas números 5.389/2010 e nº 5.391/2010 […] foram irremediavelmente eivados de vícios”, destacou ela, antes de anular as duas leis, o que fez com que voltasse a valer a legislação de 1992, citada por João Castelo em sua mensagem governamental.

Promotor critica falta de diálogo com a população

Promotor Fernando Barreto

O promotor Fernando Barreto, autor da ação que culminou com a declaração de nulidade dos processos legislativos e de inconstitucionalidade das duas leis de zoneamento aprovadas em 2010, disse a O Estado que ainda vai tentar evitar hoje que os vereadores aprovem a matéria. Segundo ele, não há como forçá-los a não apreciar o projeto de lei.

“O que se pode fazer é recomendar que não votem, mostrando a eles o risco que correm ao descumprir uma decisão judicial”, pontuou.

Barreto acrescenta que a principal crítica à forma como o prefeito tem tentado aprovar projetos que tratam do zoneamento na Câmara de São Luís diz respeito à falta de diálogo. “Desconheço os motivos que levaram o prefeito a apresentar esse projeto somente agora, mas uma coisa é certa: ao não permitir que a população o conheça, há uma clara violação à publicidade e ao dever de legalidade com a sociedade”, argumentou.

O representante do Ministério Público disse ainda que, mesmo que não houvesse decisão judicial proibindo o envio do projeto ao legislativo, o próprio Plano Diretor já é claro sobre a necessidade de respeito ao princípio da publicidade.

“O próprio Plano Diretor já estabelece a necessidade de audiências públicas e de prévia publicidade dos atos. O não cumprimento desses preceitos configura-se em ato de improbidade administrativa”, comentou.

O presidente da Câmara Municipal, Isaías Pereirinha (PSL), foi procurado por O Estado para responder se colocará o projeto de lei em pauta, mas seu telefone esteve durante toda a tarde na caixa postal. A Prefeitura de São Luís não respondeu à solicitação de nota sobre o assunto encaminhada via e-mail.