Deputado Roberto Costa

A polêmica decisão do juiz da 30º Zona Eleitoral, recipe Paulo de Assis Ribeiro, que após a eleição, indeferiu o registro de candidatura da vencedora das eleições municipais em Guimarães, Nilce Farias, acabou tendo repercussão na Assembleia Legislativa.

O deputado estadual Roberto Costa foi a Tribuna do parlamento maranhense e afirmou que o magistrado que decidiu contra Nilce Farias e assessor do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Guerreiro Júnior, esposo da candidata derrotada, Mary Guerreiro.

“Depois de uma vitória de Davi contra Golias, agora de uma forma absurda, o doutor Paulo de Assis, que, para mim, eu não discuto a decisão do Magistrado, eu discuto, acima de tudo, a sua posição de querer julgar uma eleição onde, pasmem, está de um lado a candidata do PMDB e do outro lado a candidata do seu chefe, porque o doutor Paulo de Assis é juiz assessor do Presidente do Tribunal de Justiça. Como é que pode o assessor do presidente do Tribunal de Justiça julgar uma eleição onde o presidente tem interesse direto no pleito? Mas ele teve a coragem de dar uma decisão vergonhosa, lá em Guimarães.”, declarou Roberto Costa.

O parlamentar ainda salientou que o juiz Paulo de Assis Ribeiro sequer teve a coragem de tomar a decisão em Guimarães.

“Para proferir a decisão dele, ele teve que ir para cidade de Pinheiro e mandou pela internet a sua decisão para o fórum de Guimarães, porque ele sabia da gravidade do seu ato, ele sabia a vergonha do seu ato”, disse.

Roberto Costa finalizou afirmando que acredita que o Tribunal Regional Eleitoral irá fazer justiça, pois segundo o parlamentar o povo de Guimarães não aceitaria um resultado diferente do que as urnas apontaram.

Pelo visto a polêmica decisão do magistrado ainda deve render, afinal o TRE-MA precisa se posicionar até o dia 1º de janeiro, caso contrário será o futuro presidente da Câmara de Vereadores do município que irá comandar a cidade. Mais uma matéria que fatalmente ganhará repercussão nacional e mais uma vez maculará a imagem do Maranhão.