DATAPRON suspende bilhetagem eletrônica por falta de pagamento

por Jorge Aragão

Mais uma vez, ed boa parte da população que utiliza o transporte coletivo da capital maranhense está sendo prejudicada com a suspensão da bilhetagem eletrônica.

Se em abril, quando a suspensão durou aproximadamente dez dias, existia dúvida se era um problema técnico ou se a suspensão era por falta de pagamento da prefeitura de São Luís, desta vez não existe nenhuma. A prefeitura da capital maranhense não honrou com os pagamentos e a empresa DATAPRON suspendeu a bilhetagem eletrônica.

A informação já foi confirmada pela própria empresa a promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti. Em contato com a promotora, o Blog teve a informação que a suspensão da bilhetagem eletrônica por falta de pagamento foi confirmada ao Ministério Público através da promotoria.

O MP, através da promotora Lítia Cavalcante, já está acompanhando o caso, já tendo sido inclusive instaurado inquérito para investigar a situação e tentar encontrar uma solução o mais rápido possível.

Agora como o prefeito João Castelo quer que a população acredite na execução do VLT, sem nem a bilhetagem eletrônica a sua gestão consegue manter funcionando?

São José de Ribamar em festa…

por Jorge Aragão

O secretário chefe da Casa Civil, cialis Luis Fernando Silva, pharmacy e o secretário municipal de Planejamento, Administração e Finanças, Rodrigo Valente, entregaram, nesta segunda-feira (24), à população de São José de Ribamar dezenas de novas obras de asfaltamento de diversos bairros do município executadas com recursos de convênios firmados entre Governo do Estado e Prefeitura ribamarense.

As inaugurações, das quais também participaram os secretários estaduais Hildo Rocha (Articulação Política) e Max Barros (Infraestrutura), fizeram parte da festa em comemoração ao aniversário da cidade, que completou 60 anos de emancipação política e administrativa.

A maratona de entrega de novas obras teve início no período da manhã no polo turístico de Panaquatira, um dos mais importantes de São José de Ribamar e da Grande Ilha.

Foram inauguradas 20 vias (Ruas Nossa Senhora da Conceição, Tabajaras, Copacabana, São Januário, Estrela, do Campo, do Sossego, da Salina, 01, Bom Jesus, Icaraí, Tropical, Tupinambá, Moura Filho, Luis Fernando; além da 1ª Travessa Moura Filho, 2ª Travessa Moura Filho, 3ª travessa Moura Filho, Travessa Luis Fernando, Rua da Praia 1 e Rua da Praia 2) que foram asfaltadas e urbanizada.

Em seguida, Luis Fernando e Rodrigo Valente – que representaram, nas solenidades, a governadora Roseana Sarney e o prefeito Gil Cutrim, respectivamente – entregaram obras de pavimentação da Rua Monte Sinai, no bairro Sarnambi, e das Ruas 01, Projetada, Nova Esperança, Presidente Goulart e Travessa da Rua 01, na Vila São José.

No período da tarde, foram inauguradas as obras de asfaltamento e urbanização das seguintes vias do bairro Vila Alonso Costa: Rua Sol Nascente, Rua da Floresta, Rua da União, Rua das Flores, Rua das Margaridas, Ruas Santa Bárbara, Rua Santa Rita, Rua São José, Rua São Pedro e Rua São Sebastião. Também foi inaugurada, já no início da noite, a Praça da Juventude do Jardim Araçagi, espaço construído em uma área de mais de sete mil metros quadrados e dotado de toda infraestrutura necessária (quadra poliesportiva, Centro de Convivência, campo de futebol, playground, anfiteatro, além de pista para caminhadas) para funcionar como um importante espaço de lazer e entretenimento.

“A parceria entre Governo e Prefeitura, em menos de dois anos, já resultou em vários benefícios para a população de São José de Ribamar. São obras nas áreas da educação; geração de trabalho e renda; e infraestrutura, por exemplo, que estão contribuindo para alavancar, ainda mais, o progresso no município. E essa parceria não irá parar por aqui. Em breve, anunciaremos mais ações direcionadas para a melhoria da qualidade de vida do povo ribamarense”, garantiu Luis Fernando.

Rodrigo Valente agradeceu o apoio dado ao município pelo Governo do Estado e ressaltou a forma transparente e compromissa com a qual a administração Gil Cutrim trata os recursos públicos. “O governo estadual investe em Ribamar porque sabe que o Gil é um gestor sério e compromissado, que aplica corretamente os recursos provenientes das parcerias institucionais”, disse.

No período da noite, ainda como parte da programação festiva em comemoração aos 60 anos de emancipação política e administrativa da cidade, foi celebrado culto ecumênico no santuário religioso da sede. Em seguida, no Parque Municipal do Folclore Therezinha Jansen, situado na orla marítima da sede, foi realizada a programação cultural do evento, que contou com shows das bandas Dois Corações, Forró de Elite, Vamu Di Samba e Forró Sacode.

A violência e os crimes no período eleitoral

por Jorge Aragão

Rigo Teles acompanha o discurso de Milhomem

A violência e os crimes no período eleitoral do último fim de semana foi o assunto que repercutiu no parlamento maranhense, shop na Sessão desta segunda-feira (24).

Já no início do mês, os deputados Tatá Milhomem (PSD) e Eduardo Braide (PMN) já haviam utilizado a Tribuna da Assembleia para demonstrar preocupação com o reforço do policiamento em alguns municípios com a proximidade do pleito eleitoral.

Nesta segunda-feira o assunto foi abordado novamente. Vários deputados utilizaram a Tribuna para comentar a violência e os crimes no período eleitoral, em pelo menos três municípios.

Barra do Corda – O deputado Tatá Milhomem foi duro ao criticar a execução do vereador Aldo Andrade em Barra do Corda, no último sábado (22).

“Eu disse, há duas semanas, que o sangue iria correr, que a violência iria ser disseminada e que era preciso uma ação enérgica, uma ação firme do TRE, para que vidas não fossem ceifadas. O vereador da Barra do Corda foi abatido por tiros e não foi em uma briga comum, foi crime de pistolagem pura, foi crime de quem sabe fazer o serviço, pois foram dois tiros no peito e dois na cabeça”, declarou.

O deputado Rigo Teles (PV) também comentou o episódio. Além de pedir a apuração do assassinato, o parlamentar negou que seu irmão, Pedro Teles, tenha qualquer envolvimento com o crime.

“Algumas pessoas insinuam que pode ter sido até meu irmão Pedro, de ser o autor, o mandante e aqui eu digo não há motivo nenhum, motivo nenhum para que meu irmão Pedro pudesse fazer algo nesse sentido. Peço aqui para as autoridades que desvendem o mais rápido possível o autor desse crime”, disse.

 

Deputado estadual André Fufuca

Alto Alegre – Já o deputado André Fufuca (PSD), também relatou um episódio que poderia ter se transformado em uma tragédia no município de Alto Alegre do Pindaré.

“O próprio prefeito da cidade (Atemir Botelho), dirigindo um carro, tentou passar por uma manifestação popular, mas os populares ficaram enfurecidos e por muito pouco não ocorreu uma tragédia. Inclusive houve pessoas que estavam nessa manifestação e que prestaram queixa contra o próprio prefeito. No entanto, a polícia é polícia do pai e da mãe de família daquele município e não polícia do prefeito, como tem parecido”, afirmou.

São Luís – Nem mesmo a capital maranhense saiu do foco da violência e dos crimes no período eleitoral. O deputado Othelino Neto (PPS), retratou o ataque de vandalismo que sofreu alguns dos comitês do candidato Edivaldo Holanda Junior (PTC).

“É preciso ressaltar que também em São Luís atos de violência, atos de selvageria estão acontecendo. Neste fim de semana, por exemplo, os balões, os blimps do candidato Edivaldo Holanda Júnior, foram furados a bala, ontem tentaram invadir o comitê do candidato do PTC e quebrar o comitê todo. Só não o fizeram, porque um segurança armado evitou que a invasão acontecesse, vários cartazes, minidoors do candidato Edivaldo Holanda foram pinchados”, disse.

Pior, é que dos pedidos feitos à Justiça Eleitoral para o envio de forças federais para 25 municípios maranhenses, o Tribunal Superior Eleitoral, até o momento, somente autorizou para São Mateus.

Cartel de combustíveis: nove pessoas são denunciadas pelo MP

por Jorge Aragão

Promotor José Osmar Alves

A 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís ofereceu, pill nesta segunda-feira, drug 24, Denúncia criminal contra nove acusados na formação de cartel na venda de combustíveis na capital. Foram denunciados Dileno de Jesus Tavares da Silva, Manoel Oliveira Soares, Luiz Fernando Cadilhe Brandão, Carlos Moacir Lopes Fernandes, Carlos Gustavo Ribeiro de Paiva, Otavio Ribeiro de Jesus Neto, Thiago Morais Lima, Herberth de Jesus Costa dos Santos e Tácito de Jesus Lopes Garros.

O Ministério Público investigou o crime contra a ordem econômica ocorrido no primeiro semestre de 2011. Em fevereiro daquele ano, houve um aumento geral e repentino nos preços dos combustíveis vendidos em São Luís. O aumento médio da gasolina foi de 13,59%; do etanol, 9,47%;  e do diesel foi de 6,86%. Na época, o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustível do Estado do Maranhão (Sindcomb), Dileno Tavares, afirmou que o aumento era causado pela retirada de descontos oferecidos pelas distribuidoras. Dessa forma, a elevação de preços ao consumidor seria apenas o repasse do aumento nas distribuidoras.

Em depoimentos ao Ministério Público, representantes das distribuidoras negaram a retirada de qualquer desconto, informação que é confirmada por pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). No período de 6 de fevereiro a 5 de março de 2011, a variação nos preços praticados pelas distribuidoras foi de 1,11% para a gasolina, 3,43% para o etanol e redução de 0,22% no valor do diesel.

CORREDORES – Durante as investigações, a Promotoria de Justiça apurou que havia uma divisão da cidade em quatro “corredores”, nos quais os donos de postos eram orientados pelo sindicato a praticarem preços determinados na venda dos combustíveis.  Essa orientação era feita por meio de planilhas, distribuídas aos associados pelo Sindcomb.

O chamado Corredor 1 engloba as áreas do Renascença, Calhau, Ponta D’Areia e Olho D’Água; o Corredor 2 atinge os bairros da Cohama, Turu, Angelim e Cohab; no Corredor 3 estão o Anil, João Paulo, Av. dos Franceses, Centro, Areinha, Camboa e Anjo da Guarda; já o Corredor 4 abrange a Forquilha, Maiobão, Cidade Operária, Maioba, Araçagi e Cohatrac.

O Núcleo da Assessoria Técnica do Ministério Público nas Promotorias de Justiça da Capital analisou a planilha do Sindcomb, verificando a sua equivalência entre os valores e a média dos preços praticados pelos postos nos “corredores”, a partir de pesquisa realizada pela ANP. A conclusão apontou “forte correlação, corroborando dessa maneira a tese da existência de influência do Sindicato na orientação dos preços praticados entre os postos”.

“Os números falam por si! Não é mera coincidência o fato de a média dos preços dos combustíveis no mês de fevereiro de 2011 ter sido exatamente igual ao valor contido na planilha distribuída pelo sindicato”, afirma, na ação, o promotor de justiça José Osmar Alves.

Além da orquestração dos preços, as análises feitas pelo Ministério Público mostraram que os valores praticados nas regiões mais populares era menor que nas áreas nobres de São Luís.

ANP – Em 16 de março de 2011, a Agência Nacional do Petróleo publicou a Nota Técnica n° 011/CDC, que analisa o comportamento do mercado de combustíveis em São Luís no período de janeiro de 2010 a fevereiro de 2011, prazo que inclui o período investigado pelo MPMA. Na nota, foram detectados indícios de práticas anticompetitivas, que caracterizam a atuação cartelizada dos postos.

Analisando a variação os preços semanais da distribuição e do varejo, a margem de lucro média mensal na distribuição e varejo e o coeficiente de variação dos preços, também nas distribuidoras e nos postos, a ANP não detectou o alinhamento organizado nos preços de mercado. Já no que se refere à gasolina (que nas áreas urbanas representa mais de 90% das vendas no segmento de combustíveis), a conclusão apontou para a existência de fortes indícios de cartel.

Levando em conta outras duas notas técnicas, elaboradas em 2003 e 2009, a ANP afirma que há um padrão de comportamento no mercado de São Luís, no qual as elevações nos preços da gasolina chegam a um ponto em que os preços não são mais sustentados, levando a uma “guerra de preços” entre os postos que “culmina em nova tentativa de acordo de preços em patamares elevados”.

“Conclui-se, assim, que há fortes indícios de existência de um cartel na revenda de gasolina comum no município de São Luís (MA), no qual os agentes buscam fixar preços e auferir margens de lucro acima dos níveis competitivos no mercado”, afirma a Nota Técnica da Agência Nacional do Petróleo.

ESCUTAS TELEFÔNICAS – No curso das investigações, a 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís deflagrou a chamada “Operação Cronos”, quebrando o sigilo telefônico dos principais envolvidos no caso.

As escutas telefônicas do presidente do Sindcomb e quatro outros proprietários de postos captaram vários diálogos em que os interceptados tratam do acerto de preços, das providências para pô-lo em prática e de dificuldade em manter o acordo, dada a insistência de alguns proprietários em vender combustíveis a preços abaixo dos combinados.

“Em cada ‘corredor’ há sempre alguém disposto a descumprir o acordo, praticando preço abaixo do combinado. Quando isso ocorre, os vizinhos reclamam para os coordenadores, que entram em ação, pressionando o desobediente. Conseguido o alinhamento do renitente, o mercado ‘se acalma’”, explica o promotor José Osmar Alves.

As escutas também demonstraram a participação do gerente da Rede de postos Petrobras no Maranhão e Piauí, Manoel Oliveira Soares. Em uma ligação, o presidente do Sindcomb pede a Manoel Soares que intervenha junto a um proprietário de posto para que ele aumente os preços em um de seus postos.

O mesmo empresário foi tema de uma ligação entre o presidente do sindicato, Dileno de Jesus Tavares da Silva, e um proprietário de posto. A interceptação telefônica mostrou que dois falaram da necessidade de que esse empresário fosse “eliminado”. Em depoimento ao Ministério Público, o empresário Dileno Tavares explicou que, na ocasião, os empresários falavam da necessidade de eliminar comercialmente o concorrente, por meio de denúncias que fariam junto à BR Distribuidora por suposta ação predatória praticada.

Em outra ligação, o presidente do Sindcomb e o empresário Herberth de Jesus Costa dos Santos falam sobre o início da importação de etanol dos Estados Unidos e que iriam aproveitar para adicionar água aos combustíveis, já que o etanol norte-americano teria 0,5% a mais de água do que o produzido no Brasil.

ASSESSOR – Um dos denunciados pelo Ministério Público é o empresário da área de comunicação Tácito de Jesus Lopes Garros, responsável pela assessoria de comunicação do sindicato. Foi apurado pela promotoria que, durante todo o período das investigações, Garros assessorava o Sindcomb ao mesmo tempo em que era coordenador de Comunicação da Procuradoria Geral de Justiça.

De acordo com José Osmar Alves, o assessor sabia da existência das investigações do suposto cartel e, portanto, sua posição de assessor das duas partes era incompatível por conflito de interesses. Dessa forma, houve um acordo para que o assessor fosse formalmente afastado do Sindcomb, “mas que ele continuaria a assessorar o Sindicato”, explica o promotor.

Em outra gravação, Garros orienta como o presidente Dileno Tavares deveria falar sobre a questão dos preços dos combustíveis à imprensa. De acordo com o promotor, pode-se observar que o assessor sabia da existência do acordo de preços e sua principal função era garantir a dissimulação da prática criminosa. “Faltou, portanto, no trabalho do jornalista Tácito Garros, o componente da verdadeira comunicação social, ao tempo em que sobraram indícios de seu comprometimento com  a ‘causa’ dos operadores do cartel”, observa José Osmar Alves.

PENALIDADES – Na Denúncia, o Ministério Público requer a condenação de Dileno de Jesus Tavares da Silva, Luiz Fernando Cadilhe Brandão, Carlos Moacir Lopes Fernandes, Otavio Ribeiro de Jesus Neto, Thiago Morais Lima, Carlos Gustavo Ribeiro de Paiva e Herberth de Jesus Costa dos Santos por formar acordo entre ofertantes para a fixação artificial de preços com os agravantes de ocasionar grave dano à coletividade e ser o crime praticado em relação ao comércio de bens essenciais à vida. A pena é de reclusão por dois a cinco anos, além de multa, podendo ser aumentadas de um terço até a metade (Art. 4°, II, “a” c/c art 12, I e III da Lei 8.137/90).

Já Manoel Oliveira Soares e Tácito de Jesus Lopes Garros também estariam incursos no Art. 4°, II, “a” c/c art 12, I e III da Lei 8.137/90, além do art. 11 da mesma lei que trata de “quem, de qualquer modo, inclusive por meio de pessoa jurídica, concorre para os crimes definidos nesta lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida de sua culpabilidade”.

Elias Orlando se entrega à polícia

por Jorge Aragão

O corretor de imóveis Elias Orlando

Depois da prisão do ex-vereador de Paço do Lumiar, pills Edson Arouche Junior, o Junior do Mojó, realizada pela Polícia Federal (reveja aqui), foi a vez do corretor de imóveis, Elias Orlando Nunes Filho, outro acusado da morte do Empresário Marggeon Andrade, ficar em poder da polícia.

Elias Orlando estava sendo monitorado pelo serviço de inteligência da polícia e sua prisão seria questão de dias. No entanto, o corretor preferiu nesta segunda-feira (24), se entregar a polícia.

Acompanhado de advogados, Elias Orlando, se apresentou ao diretor da Penitenciária São Luís no fim da manhã desta segunda-feira. O corretor de imóveis está sendo conduzido para o IML para realização de exames e posteriormente voltará para o presídio para cumprir seu mandado. Nos próximos dias, ele deve prestar depoimentos sobre a morte de Marggeon Andrade e sobre o crime de grilagem no Maranhão.

Elias Orlando chegou a ser preso, mas não passou 24 horas atrás das grades, pois naquela oportunidade, a desembargadora Maria dos Remédios Buna concedeu habeas corpus ao corretor de imóveis. Depois de sair pela porta da frente, Elias Orlando fugiu e se encontrava foragido, até hoje, quando resolveu se entregar.

Expectativa do TSE é que o voto dure, em média, 40 segundos

por Jorge Aragão

Com base em informações coletadas em eleições anteriores, pilule o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) calcula que o eleitor levará 40 segundos, em média, para votar nas eleições do próximo dia 7 de outubro. Esse tempo é calculado a partir do momento em que o eleitor se dirige à urna até o instante em que confirma o voto no segundo cargo (prefeito).

Nas eleições municipais de 2008, cada eleitor levou 31 segundos, em média, para votar em candidatos a prefeito e a vereador, em 5.563 municípios.

O tempo médio de atendimento ao eleitor foi de 39 segundos em 2008. Esse tempo é contado a partir da digitação do número do título do eleitor por parte do mesário até a confirmação do voto no segundo cargo.

Cola – Para dar maior facilidade ao eleitor no dia da votação, a Justiça Eleitoral incentiva os eleitores a levarem os números de seus candidatos anotados em um papel, a chamada cola eleitoral.

Já está disponível no Portal do TSE a “Colinha”, que o eleitor pode imprimir, preencher os dados de seus candidatos a prefeito e vereador e levar no dia da eleição, para não se esquecer dos números na hora de votar na urna eletrônica.

O eleitor pode obter a “Colinha” clicando no selo Voto Limpo, no alto da página do Portal do TSE, e depois no link “Não se esqueça da cola. É mais fácil de lembrar”.

Clique aqui para ter acesso a cola.

O consumidor/eleitor…

por Jorge Aragão

Por Felipe Camarão

Algumas pessoas já me perguntaram brincando: se eu não gostar de determinado político tenho como reclamar e trocar depois? Se ele não fizer oque prometeu será publicidade enganosa?

Claro que as perguntas foram feitas, healing como eu disse, em tom de brincadeira, mas me levaram a escrever sobre algo muito importante que é a função do consumidor-eleitor.

Devo primeiramente deixar bem claro que apesar do consumidor ser eleitor e vice-versa (desde que preenchidos os requisitos legais), infelizmente, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) não se aplica às eleições. Não estamos diante de uma relação de consumo, mas de uma relação cívico-política, fundamental para a manutenção da democracia. Assim, caro eleitor, aqueles dispositivos do CDC que dão ao consumidor o direito de trocar o produto ou exigir a devolução do seu dinheiro, ou mesmo aquele que garante um prazo de reflexão para sabermos se vamos ou não continuar com um produto, não se aplica aos candidatos em quem votamos. É preciso, pois, muita atenção na hora do voto.

Depois que votamos não temos como voltar atrás. Não temos como exigir nos órgãos de defesa do consumidor ou na justiça a troca de determinado vereador ou prefeito. Serão, salvo algumas poucas e raras possibilidades jurídicas, quatro anos sendo governados pelos políticos que elegeremos no próximo dia 7 de outubro.

Mas o que posso dizer para você que seja diferente de tudo aquilo que sempre se fala nas vésperas das eleições (vote consciente, vote com cautela, pense bem no que você vai querer etc)? Começo dizendo que se paramos para pensar o político em quem vamos votar é uma pessoa como nós. Trazendo para o objeto da maior parte do que escrevo neste espaço (que é o direito do consumidor), posso dizer que os candidatos a prefeito e a vereador são consumidores tais quais nós eleitores. Eles não são super-homens ou super-mulheres que irão resolver nossa vida num passe de mágica nos próximos quatro anos.

São pais e mães de família, são filhos, irmãos, estudantes e profissionais que saem de casa todas as manhas para trabalhar e voltam a noite para seus lares, não sem antes consumidor nas padarias, farmácias, supermercados e shoppings da cidade. Eles também passam pelas mesmas ruas e bairros que nós, e pagam tributos e contas como nós. Deveriam saber, dessa maneira, os reais problemas da nossa cidade e não deveriam mentir para conseguir votos.

É preciso que tenhamos bastante atenção nas propostas apresentadas pelos candidatos, assim como temos com as publicidades no consumo. Fazendo um paralelo, não podemos “cair” nas armadilhas das propagandas políticas enganosas e/ou abusivas.

Não custa nada se ater ao currículo do candidato e às suas propostas. Não deixe de prestar atenção nos que os candidatos já fizeram em sua vida pessoal e profissional, já que isso vai refletir no político que ele é ou vai ser. Não vote em candidatos ficha-suja ou que só queiram o mandato para se auto – beneficiar.

Além disso, caro leitor (consumidor-eleitor), não acredite, por exemplo, nos candidatos a vereador que prometem a construção de escolas, hospitais, asfaltamento de ruas, entre outras obras. Isso não é função de um vereador! Esses parlamentares têm prerrogativas e funções fiscalizatórias e legislativas (entre outras não menos importantes, mas pouco conhecidas) bem delineadas na Constituição Federal, na Constituição Estadual e na Lei Orgânica do Município. Garanto que EXECUTAR políticas públicas não está entre as funções dos nobres edis (vereadores).

Por outro lado, desconfie de propostas de candidatos a prefeitos que sejam inexequíveis, ou seja, que não possam ser executadas em quatro anos. Lembre-se: isso se assemelha à publicidade enganosa vedada pelo CDC, mas temos muito pouco a fazer depois das eleições. Repito o que disse mais acima: se não ficarmos satisfeitos com nossos candidatos depois de eleitos, não podemos “trocá-los” pelo prazo de quatro anos – e isso é muito tempo, sem dúvida.

O eleitor é, assim, um consumidor e com ele se confunde. Todavia, na condição de eleitor, não é amparado, infelizmente, pelo mesmo microssistema jurídico que nos ampara nas relações de consumo. O Código Eleitoral traz regras para os pleitos, mas não nos protege como o CDC. Daí a importância da reflexão e do voto não pelo interesse pessoal, mas pelo bem maior da coletividade.

Consumidor consciente vota de forma consciente. Bom voto nas eleições do dia 7.

Obs.: Felipe Camarão é Mestrando em Direito na UFMA e Especialista em Direito do Consumidor. É Procurador Federal, Professor de Direito e Ex-Dirigente do PROCON/MA por duas vezes. Escreve semanalmente neste Blog sobre um tema jurídico. Participe comentando e enviando suas perguntas, dúvidas e sugestões para o e-mail: [email protected] ou [email protected]

Marina Silva e Aldo Rebelo em São Luís

por Jorge Aragão

Marina Silva e o apoio a Eliziane Gama

A reta final da campanha também será marcada pela presença de políticos nacionais em São Luís para declarar apoio aos seus candidatos. Somente nesta semana, buy cialis a penúltima antes da eleição, ambulance dois desses políticos estão sendo aguardados na capital maranhense.

Na quinta-feira (27), estará desembarcando na capital maranhense a ex-senadora Marina Silva. Na oportunidade, Marina Silva, que foi candidata a presidência do Brasil em 2010, irá declarar apoio a candidatura a prefeitura de São Luís da deputada estadual, Elizine Gama (PPS).

Na programação de Marina Silva, está prevista uma entrevista coletiva e uma caminhada pela Rua Grande sempre ao lado de Eliziane Gama. Nesta segunda-feira (24), Eliziane irá conversar com a imprensa para definir todos os detalhes da vinda de Marina Silva a capital maranhense.

Ministro Aldo Rebelo

Aldo Rebelo – Já o deputado federal Edivaldo Holanda Junior, candidato a prefeitura de São Luís pelo PTC, trará para São Luís o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB). O ministro irá chegar no sábado (29) e participará de um ato político em apoio à coligação “Muda São Luís” (PCdoB, PDT, PSB, PTC).

A ideia principal da coordenação de campanha de Edivaldo Junior e mostrar que ele também integra a base do governo Dilma Rousseff em Brasília e para isso nada melhor que trazer um dos ministros da presidenta.

Na realidade, a coordenação de campanha já começa a pensar num eventual 2º turno, pois se a disputa for com João Castelo (PSDB), como apontam as pesquisas, Edivaldo Junior vai querer contar com o apoio integral do PT nessa fase da eleição. Nesse caso, leia-se, Dilma Rousseff e Lula.

É a reta final da campanha, afinal estamos a 15 dias das eleições 2012.

Voltamos a Série-C

por Jorge Aragão

Não foi fácil, order mas depois de amargarmos a disputa durante três anos da Série-D, help o futebol maranhense, através do Sampaio Correa, voltou neste domingo (23) a Série-C do Campeonato Brasileiro.

A classificação veio num jogo dramático, pois depois de empatar fora de casa por 1 a 1 com o Mixto-MT, o Sampaio podia até empatar sem gols que estaria na terceira divisão, mas o time maranhense buscou a vitória para sacramentar a sua classificação.

O torcedor maranhense que lotou o Estádio Castelão sofreu com o jogo. O Sampaio perdeu várias oportunidades, teve um gol anulado e um pênalti não marcado. Além disso, os bolivianos ainda ficavam apreensivos com os contra-ataques do adversário.

No entanto, após o apito final o torcedor maranhense comemorou o empate sem gols que garantiu o Sampaio na próxima etapa da competição e principalmente a volta à Série-C.

Parabéns ao Sampaio e ao torcedor tricolor pela classificação. A torcida agora é que a volta a terceira divisão seja o início de um novo momento para o futebol maranhense.