O deputado estadual Bira do Pindaré (PT) é um dos cinco pré-candidatos à prefeitura de São Luís que compõem um grupo dito de Oposição aos governos municipal e estadual. Além de Bira, pills participam: Edivaldo Júnior (PTC), Eliziane Gama (PPS), Roberto Rocha (PSDB) e Tadeu Palácio (PP).

Este grupo prega um consenso e defende uma única candidatura. Este Blog já disse que isso não irá acontecer, mas o discurso está ensaiado, pelo menos na teoria, pois na prática não vai funcionar.

O caso de Bira do Pindaré é no mínimo curioso, pois no caso do petista, o consenso para ele só serve se girar em torno de seu nome.

O PT já definiu que a legenda terá candidatura própria e isso não se discute mais. Imaginemos que Bira consiga a proeza de reverter o quadro desfavorável contra o vice-governador Washington Oliveira nas prévias internas no próximo domingo (15).

Se Bira derrotar Washington, ele obrigatoriamente será candidato a prefeito de São Luís. E aí onde ficaria o consenso? Como ficariam as candidaturas de Tadeu, Eliziane, Roberto e Holanda Júnior? Todos abririam mão de suas pré-candidaturas para apoiar Bira?

Dentro do PT a postura de Bira é idêntica. Enquanto Washington assegura apoio a Bira caso perca as prévias, Bira antecipa que a recíproca não será verdadeira. Ou seja, uma candidatura do PT para prefeitura de São Luís só serve para Bira se for a sua.

Resumo da ópera: Bira defende o que não pode cumprir, salvo se o consenso for ele.