Uma justa homenagem

por Jorge Aragão

O deputado estadual e ex-presidente do Moto Club, here Jota Pinto (PR), fez na Tribuna da Assembleia uma justa homenagem ao jornalista esportivo Juracy Vieira da Silva que faleceu na semana passada aos 66 anos.

Jota Pinto fez questão de destacar a participação e a colaboração de Juracy Vieira (foto) para o futebol maranhense.

“Juracy Vieira foi um grande narrador, um dos maiores jornalistas que já teve na área esportiva no Maranhão. Foi uma daquelas pessoas que deu uma grande contribuição para o nosso esporte durante todos esses anos e que sempre trilhou pelo caminho do bem, enfim uma referência aos mais jovens que estão iniciando no rádio maranhense”, afirmou.

O parlamentar lembrou que já teve oportunidade de homenagear o jornalista Juracy Vieira em outras oportunidades e ainda salientou que a continuidade do legado deixado por Juracy será continuado pelo seu filho.

“Como desportista tive o prazer por algumas vezes de ser entrevistado pelo Juracy Vieira, e algumas vezes até mesmo me aconselhar com o Juracy, em relação ao futebol maranhense. Foi umas das pessoas que eu conheci no rádio que deixa um legado de realizações que com certeza terá a continuidade vitoriosa com o seu filho, Juracy Filho. Fico feliz por ter tido a oportunidade de homenageá-lo ainda em vida quando da inauguração do Centro de Treinamento do Moto Club”, finalizou Jota Pinto que ainda fez um requerimento de pesar pela morte de Juracy Vieira.

Uma justa homenagem para alguém que fez muito pelo jornalismo e pelo esporte maranhense. A missa de sétimo dia de Juracy Vieira acontecerá às 18h30, na Igreja da Sé no Centro da capital maranhense.

E a decisão de Jorge Rachid?

por Jorge Aragão

O Pleno do Tribunal de Justiça do Maranhão nesta quarta-feira (29), pilule manteve a decisão do presidente do órgão, o desembargador Guerreiro Júnior, que suspendeu os efeitos de liminares concedidas pela 2ª, 4ª e 5ª Varas da Fazenda Pública da capital em favor de três coronéis da Polícia Militar – Adécio, Saldanha e Uchoa.

As decisões impediam que os coronéis fossem transferidos compulsoriamente para a reserva remunerada, determinando sua permanência na função até julgamento final. Eles alegaram inconstitucionalidade do artigo 120, incisos I e II da Lei Estadual 6.513/95 (Estatuto dos Policiais Militares do Maranhão) – que determina a aposentadoria compulsória ao policial que atingir o limite de 62 anos e para oficiais que completarem oito anos no último posto ou graduação – enquanto a Constituição Federal autoriza a permanência na ativa até o limite de 70 (setenta) anos de idade.

Apreciando o pedido, os membros do Pleno do TJ mantiveram, por unanimidade, a decisão de Guerreiro Júnior, por entenderem não comprovada a inexistência de lesão à ordem pública. No voto, Guerreiro Júnior ressaltou que a apreciação em pedidos como esse é restrita e vinculada, não cabendo adentrar aos argumentos levantados pelos militares, mas devendo limitar-se a averiguar a lesão à ordem, saúde segurança e economia pública.

O magistrado entendeu ainda que as decisões que mantiveram o direito dos militares a permanecerem na ativa ofenderam a Lei 6.513/95 – que goza de presunção de legitimidade – além de limitar as funções da Administração e ameaçar o direito de outros militares à promoção.

Entretanto, o Tribunal de Justiça ainda precisa se posicionar sobre a decisão do desembargador Jorge Rachid, que na contramão da decisão do desembargador Guerreiro Júnior e agora do Pleno do TJ, decidiu através de um agravo manter na ativa o coronel Linhares que estava na mesma situação dos outros três coronéis.

Será que o TJ está utilizando dois pesos e duas medidas, afinal decisões diferentes para casos iguais, é no mínimo estranho.

Na manhã desta quarta-feira no Quartel do Comando Geral, três novos coronéis – Jeferson Teles, Zanoni Porto e Odair Júnior – foram apresentados oficialmente a tropa. Os três militares subiram de graduação após a ida dos três coronéis para a reserva, mas na realidade seriam quatro aposentados e quatro promovidos, só que a decisão de Jorge Rachid não permite e o Tribunal de Justiça vai aceitando e se contradizendo afinal diz na sua própria decisão: “que a manutenção dos coronéis ameaça o direito de outros militares à promoção”.

Quem perde é o Maranhão

por Jorge Aragão

Felipe Camarão e Luiza Oliveira

Blog do Gilberto Léda

A se confirmar a informação do blog do Zeca Soares, illness de que a secretária Luiza Oliveira (Direitos Humanos), there já teria até escolhido um substituto de Felipe Camarão, treat supostamente de saída do PROCON, quem perde, de fato, é o Maranhão.

Camarão tem comandado as principais operações em benefício dos consumidores no estado. E olha que ele ainda não tem nem um ano no posto.

Mas uma crise de ciúmes tem minado o seu trabalho na pasta. Desde o início do ano, ele anda em rota de colisão com Luiza Oliviera.

Apesar disso, segundo apurou o blog, não é seguro afirmar que Felipe Camarão deixa a pasta nos próximos dias.

De acordo com nossos interlocutores no governo, a secretária estaria sofrendo pressão externa para efetuar a exoneração. Concordou num primeiro momento, mas já demonstrou interesse em voltar atrás ao perceber que estaria comprando uma briga que, na verdade, não é dela.

Vale aguardar.

O novo tom da liderança do Governo

por Jorge Aragão

Logo no primeiro embate entre Oposição e Governo na Assembleia Legislativa, try ficou claro que a liderança do Governo sob o comando do deputado estadual César Pires (DEM) será diferenciada e terá um novo tom.

O líder da Oposição o deputado estadual Marcelo Tavares (PSB), store mesmo sabendo que o secretário de Saúde, prescription deputado estadual Ricardo Murad (PMDB), já se colocou a disposição inclusive com o fornecimento de documentos necessários para qualquer investigação da Polícia e da Justiça Federal, tentou aprovar um requerimento pedindo cópias dos processos licitatórios, contratos, aditivos, notas de empenho, ordens bancárias eoutros, referentes à construção de todos hospitais do Programa Saúde é Vida.

O novo líder do Governo entendendo que a Oposição queria apenas criar um fato político e não apurar qualquer suposta irregularidade, recomendou que a sua bancada votasse contrário ao requerimento.

“Eu recomendo à Base do Governo, por entender que os documentos já tomaram rumo que deve ser dado (Polícia e Justiça Federal), a celeridade do deputado secretário Ricardo Murad em fazer chegar às mãos da Justiça faz com que esses requerimentos não tenham sentido, afinal só quem pode dirimir as nossas inquietações e as nossas dúvidas é a Justiça”, declarou Pires.

Cumprindo o seu papel, Tavares retornou e criticou a postura governista e partiu para o ataque, mas não esperava a resposta de César Pires, que com extrema tranqüilidade apenas lembrou o hoje Oposicionista Marcelo Tavares, dos seus tempos de Governo.

“É natural o posicionamento da Oposição em relação a essas situações, para mim que vivenciei o lado oposto em determinado momento, mas eu faço uma pergunta a tantos quantos possam me ouvir e que tenho aqui pelo menos dois mandatos; Qual de nós tem a coragem de atirar-me a primeira pedra? Quem quando na situação, um dia não votou contra os meus requerimentos que fiz aqui quando como líder da Oposição, foram inúmeros, foram tentativas também de requerimentos de documentos bem mais simples que fiz e que foram negados por essa Casa e isso não me deu o direito de poder tripudiar em cima dos meus pares, de jeito nenhum, aceitei as regras da democracia e nem por isso também o Governo ou aquele secretário que me negaram ou que se recusaram apresentar as minhas documentações exigidas, poderiam ser taxados de corruptos, safados, desonestos e desviadores, não senhor, atire em mim a primeira pedra aqui quem participou da base do Governo quando eu na época era oposição e que não votou contra os meus requerimentos” lembrou César Pires.

O líder do Governo finalizou perguntando: “Seriam portanto os secretários de Governo e o Governo, naquele momento defendido pela situação, corruptos?”, como era esperado, Pires ficou sem resposta.

Esse será o tom da nova liderança do Governo sob o comando de César Pires e pelo visto, o líder da Oposição Marcelo Tavares não terá vida fácil na sua função no parlamento maranhense.