O prédio da Assembleia Legislativa da Bahia, store em Salvador, foi desocupado na manhã desta quinta-feira (09) pelos policiais militares grevistas que mantinham a ocupação desde 31 de janeiro. O ex-policial militar Marco Prisco, considerado líder do movimento, e o policial Antônio Angelim deixaram o local presos.
Policiais militares grevistas começaram a deixar o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, pouco depois das 6h desta quinta-feira (9), quando a ocupação do local completava dez dias.
A saída foi anunciada ainda na madrugada pelo advogado Rogério Andrade, que representa a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra). Na noite de quarta-feira (8), o Jornal Nacional divulgou conversas gravadas entre os chefes dos PMs grevistas na Bahia que mostram acertos para realização de ações de vandalismo em Salvador. O líder da Aspra, Marco Prisco, foi flagrado nas conversas, tem mandado de prisão expedido e deve se entregar nesta manhã.
A saída dos manifestantes ocorria de forma organizada no começo da manhã. Primeiro, um grupo de mulheres deixou o prédio. As forças de segurança colocaram ônibus à disposição do grupo. A maioria deixou a região usando os próprios carros e motos. Os veículos foram revistados pela Polícia Federal. Segundo o advogado do grupo, cerca de 300 pessoas estavam na assembleia.
POIS É…. JÁ AQUI…. ESSA MORDOMIA TODA COMS OS PSEUDOS-POLICIAIS E ROSEANA AINDA SAIU COMO VILÃ! MARRAPÁ!!!
Vamos ser honestos e justos. É certo que a Constituição proíbe greve aos militares, como também, como afirmou o ministro do Supremo Marco Aurélio de Melo: ” Se fizerem uma Lei para legitimar, nós derrubamos no STF”. Certo no meu entendimento, como dois mais dois é igual a quatro. Mas o que não pode também é a Lei valer pra “quase” todo cidadão e não valer pros militares que são agentes públicos, são pais de família e etc e que também devem ter direitos. Então se uma Lei não pode ser aprovada, mudemos a Constituição através de uma emenda. Emenda que dê ao policial a dignidade que os outros funcionários públicos tem de fazer greve na legalidade e com regras. Isso tem-se falado e arquitetado agora na Câmara Federal. Isso é uma realidade. O que não pode é o policial ser tratado como bandido quando luta por algum direito. Não podemos ser reféns da “boa fé” dos políticos. Temos que ser amparados pela Lei como os outros. Um fato público e notório aconteceu no ano passado. Já havia sido publicado no Diário Oficial um reajuste para todas as classes que integram a Segurança Pública, com excessão da Polícia Militar e dos Bombeiros, e ia ficar assim mesmo. Se não lutássemos não teríamos esse pouquinho que ganhamos, por que acreditar na boa fé dos políticos… Hasta la vista!