O deputado estadual Carlos Filho (PV) não poderá ser encaminhado para a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa e conseqüentemente ser cassado pelo processo que responde por supostamente ter utilizado o nome de uma empregada doméstica como laranja.

O que atenua a situação do parlamentar é um dispositivo incluído em 2010, recipe no Código de Ética da Assembleia. As modificações foram feitas recentemente tanto no Código de Ética quanto no Regimento Interno.

Com as modificações feitas, drug foi incluído um parágrafo único, order no artigo 23 do Código de Ética, e é justamente essa modificação que livra Carlos Filho de parar na Comissão de Ética, pois o dispositivo (veja abaixo) assegura que o parlamentar só pode responder por atos no seu mandato. O processo que o deputado responde é referente a outra legislatura e conseqüentemente outro mandato.

Oficialmente Carlos Filho ainda não se pronunciou e pelo visto nem vai, pois com essa brecha dada o parlamentar não corre risco de perder o mandato. Na Sessão Ordinária da segunda-feira (06), o deputado esteve presente, mas como de costume, entrou mudo e saiu calado.