UFMA: Eliziane apoiará Programa de Pós-Graduação de História

por Jorge Aragão

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) recebeu a coordenação do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Maranhão e manifestou apoio ao programa que trabalha a formação de mestres e doutores em história no Estado do Maranhão.

O coordenador do programa, professor Alírio Cardoso e os professores Lyndon de Araújo e Wagner Cabral apresentaram o projeto para a construção do prédio próprio do curso e destacaram a importância das instalações.

“A universidade tem um papel fundamental para o crescimento social, desenvolvimento da pesquisa e formação de novos pesquisadores. Eu me comprometi com os professores Alírio, Lyndon e Wagner a lutar para destinação de emenda para execução do projeto que engrandece o curso e contribuirá com a formação de muitos maranhenses”, afirmou Eliziane Gama.

O professor Alírio Cardoso informou que o Programa de Pós-Graduação em História tem uma ótima avaliação da CAPES e quer alcançar a nota 5 na avaliação de excelência da pós-graduação no Brasil. Ele disse ainda que atualmente os cursos tem grande demanda por vagas e ainda não dispõe de espaço físico. Para ele, o programa tem grande importância para a universidade e é fundamental para várias áreas de pesquisa, além de grande impacto social.

“Nossa pós-graduação em História tem dois cursos, o mestrado e o doutorado. É o único curso no Brasil com uma área específica que é História Conectadas e História Global, o que muito nos orgulha, além de um quadro docente muito qualificado. Nossa pontuação hoje é 4 e temos plenas condições de seguir para a nota 5 de excelência. O nosso problema é não ter um prédio próprio, por isso ficamos muito felizes com essa conversa com a senadora Eliziane e o indicativo de contribuição na luta para a construção do nosso prédio próprio”, destacou o coordenador.

Mentira ter perna curta, meu caro Flávio Dino…

por Jorge Aragão

Desde as declarações dadas pelo presidente do Conselho Diretor da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, case Wagner Cabral, e pelo advogado Luis Antônio Pedrosa, ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, onde ambos afirmaram que o Governo Flávio Dino teria pactuado com criminosos para evitar novas rebeliões no Complexo Penitenciário, que inclusive teve repercussão nacional (reveja), o assunto tem cada vez mais debatido.

O “controle” do sistema penitenciário está custando um preço alto para a sociedade maranhense. “Ações criminosas, em que facções operam assaltos a ônibus, latrocínios e explosões de banco, estão ocorrendo com maior intensidade”, acusou Pedrosa.

O Governo Flávio Dino parece ter ficado atordoado com as declarações e não conseguiu rebate-las. Inicialmente foi dito que o problema era que em ano eleitoral esse número de práticas aumentava. Entretanto, a desculpa não se sustentou, afinal em 2014 (que foi um ano eleitoral), tivemos bem menos assaltos a bancos/explosões de caixas eletrônicos/bancos do que em 2015, que não foi ano eleitoral.

Depois o Governo Flávio Dino afirmou que esse tipo de crimes teria crescido em todo o Brasil. Que seria um problema nacional. Mas como mentira ter perna curta, o deputado estadual Adriano Sarney, desmontou mais essa justificativa.

Através das redes sociais, Adriano Sarney, postou uma reportagem onde a Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privados mostra que, em todo o Brasil, o número de ataques a bancos diminuíram em todo o Brasil.

“O governo fala que essas explosões fazem parte de um problema nacional. Está aí a resposta: nacionalmente diminuem e no Maranhão aumentam”, declarou Adriano Sarney. Veja abaixo.

adrianoface

Só que o Maranhão parece estar na contramão. Para piorar, janeiro de 2016 vai bater todos os recordes. Já foram doze agências/caixas eletrônicos assaltados/explodidos em todo o Maranhão em 25 dias.

Pelo visto é bom o Governo Flávio Dino inventar outra justificativa, pois até agora nesse embate Wagner Cabral e Antônio Pedrosa seguem em vantagem, afinal contra fatos e números não existem argumentos.

Suposto acordo entre Governo e facções criminosas deverá ter desdobramentos

por Jorge Aragão

pedrinhasApesar da negativa do Governo Flávio Dino, patient as declarações do presidente do Conselho Diretor da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Wagner Cabral, e do advogado Luis Antônio Pedrosa, ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, devem ter desdobramentos.

Tanto Cabral quanto Pedrosa, afirmam que o Governo Flávio Dino teria pactuado com criminosos para evitar novas rebeliões no Complexo Penitenciário.

Em entrevista ao G1 Maranhão, Wagner Cabral afirmou que “Para manter a paz (nos presídios maranhenses), o governo se rendeu à lógica dos criminosos”. Já Pedrosa, em entrevista ao jornalista Diego Emir, declarou existir “concessões a facções criminosas” para controlar mortes no sistema penitenciário do Maranhão.

Como o assunto ganhou repercussão nacional, o assunto deverá ter desdobramentos, até pelo fato de que em novembro do ano passado, o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), órgão da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, já havia recomendado ao Governo Flávio Dino que fossem acelerados processos  contra servidores e terceirizados da Administração Penitenciária contra os quais haviam sus peitas de envolvimento com facções criminosas.

O MNPCT exige textualmente que as denúncias de tortura e de corrupção, desde 2010, sejam apuradas. “Recomenda-se sejam acelerados processos e devida responsabilização de agentes públicos ou terceirizados, garantindo a ampla defesa e o contraditório, mediante a instalação e/ou prosseguimento dos processos sobre fugas, rebeliões, corrupção e mortes no sistema penitenciário maranhense, desde 2010, com a devida autonomia das instâncias e transparência nos processos”, diz o documento.

Entretanto, as investigações parecem a passo de cágado, mas com as novas denúncias, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas volta a ser destaque, negativo obviamente, no cenário nacional.

Para complicar ainda mais a situação do Governo Flávio Dino, o ex-secretário de Administração Penitenciária, delegado Sebastião Uchôa, afirma que chegou a pedir a prisão temporária de mais de 100 servidores e prestadores de serviços do Complexo Penitenciário de Pedrinhas por envolvimento com crimes.

Pelo visto assunto ainda deve ter muitos desdobramentos, fatalmente nada agradáveis ao Governo Flávio Dino.

Governo Dino volta a ser destaque negativamente na mídia nacional

por Jorge Aragão

estadaoSe o governador Flávio Dino e seus asseclas diziam que o Maranhão estava deixando de ser destaque negativo nacionalmente, pill o que todos sabemos que não era verdade, unhealthy nesta terça-feira (12), sovaldi definitivamente a verdade veio a tona.

O jornal O Estadão repercutiu as declarações dadas pelo presidente do Conselho Diretor da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Wagner Cabral, e pelo advogado Luis Antônio Pedrosa, ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, onde ambos afirmaram que o Governo Flávio Dino teria pactuado com criminosos para evitar novas rebeliões no Complexo Penitenciário. Veja abaixo a matéria que está repercutindo em todo o Brasil.

“Para manter a paz (nos presídios maranhenses), o governo se rendeu à lógica dos criminosos”, denuncia o presidente do Conselho Diretor da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), Wagner Cabral. A declaração veio após um posicionamento do também membro da SMDH, o advogado Luís Antônio Pedrosa, que revelou existir “concessões a facções criminosas” para controlar mortes no sistema penitenciário do Maranhão.

Desde 2013, o principal centro de detenção do Maranhão, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas – localizado às margens da BR-135, na capital do Estado -, é destaque na mídia nacional e internacional por causa das mortes, fugas e rebeliões ocorridas. O número de assassinatos registrados nos últimos três anos já chega a 70, mas com considerável redução em 2015.

Porém, de acordo com os membros da SMDH, o “controle” do sistema penitenciário está custando um preço alto para a sociedade maranhense. “Ações criminosas, em que facções operam assaltos a ônibus, latrocínios e explosões de banco, estão ocorrendo com maior intensidade”, acusou Pedrosa.

Já Cabral explicou que as duas principais facções criminosas do Maranhão, Bonde dos 40 e Primeiro Comando do Maranhão (PCM), acabam sendo as responsáveis pela divisão da população carcerária das unidades prisionais em acordo com administração penitenciária.

O governo do Estado contestou as declarações e disse que reduziu em mais de 76% o número de mortes no sistema penitenciário em 2015 e que a ordem estabelecida nos presídio é fruto de um “trabalho sério”, além de estar seguindo o que rege a Lei de Execuções Penais (LEP).

Em junho de 2015, SMDH, Ordem dos Advogados do Brasil do Maranhão (OAB-MA), Conectas Direitos Humanos e Justiça Global apontaram em relatório que “a superlotação, práticas abusivas de autoridade, maus-tratos, castigos, desrespeito aos familiares, condições insalubres e indignas continuam presente no cotidiano das unidades”. “Persiste, assim, um conjunto de situações e práticas que degradam a dignidade e violam o direito humano das pessoas privadas de liberdade.”

Em tempo: vale lembrar que o G1 Maranhão também já havia abordado o assunto logo no início do ano. Clique aqui e veja a matéria.

As reações ao desequilíbrio e a prepotência de Flávio Dino

por Jorge Aragão

Além da Carta Aberta da Pastoral Carcerária do Maranhão ao governador Flávio Dino, medicine outras reações surgiram diante do destempero e despreparo de Dino para as críticas a sua gestão. Políticos, militantes ativistas dos Direitos Humanos, eclesiásticos, enfim. O Blog selecionou apenas alguns dessas reações e que, diga-se de passagem, não devem parar por ai.

O Blog inicialmente apresenta o relato do Padre Claudio Bombieri, também conhecido como Cláudio Maranhão, onde ele destaca na postagem “Deu a louca no governador do Maranhão?”, o desequilíbrio e a prepotência de Flávio Dino ao ser contestado e desmentido sobre avanços no Sistema Carcerário do Maranhão.

reacao4reacao1reacao3reacao