“Bolsonarismo e coronavírus são doenças”, afirma Flávio Dino

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), mesmo em plena pandemia do novo coronavírus, segue diariamente fazendo duras críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro.

Nesta segunda-feira (30),em entrevista ao site UOL, Flávio Dino chegou a afirmar que “bolsonarismo e coronavírus são doenças que o Brasil deve enfrentar”.

“Meu diagnóstico é que o Brasil se defronta com duas patologias, duas doenças. Uma, no sentido estrito da palavra, que são as síndromes derivadas do coronavírus. A outra doença é uma patologia política que atende pelo nome de bolsonarismo ou Bolsonaro. Temos que cuidar de uma de cada vez”, afirmou.

Na entrevista, Flávio Dino voltou a falar de um impeachment para retirar Bolsonaro da Presidência da República.

“É uma possibilidade, sem dúvida. Material de análise, de propositura para uma ação por crime de responsabilidade é bastante farto, lamentavelmente. Eu diria que, diariamente, são praticados atos e ações omissivas por parte do presidente da República que se amoldam às figuras de crime de responsabilidade descritas tanto na Constituição quanto na Lei 1.079/1950. Desde a quebra cotidiana de decoro, da atitude típica, que se espera de um chefe de Estado, até mesmo a tentativa de coagir outros Poderes do Estado e coagir os entes da Federação, mediante ameaças”, afirmou.

Clique aqui para ler a entrevista completa ou veja o vídeo acima publicado.

Em entrevista a UOL/Folha, Dino volta a “rasgar” elogios a Lula

por Jorge Aragão

Na sua passagem por São Paulo, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), voltou a conceder entrevista à imprensa nacional e voltou a rasgar elogios ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Nesta quinta-feira (23), foi divulgada uma entrevista realizada no dia 17 de janeiro em que o comunista concedeu, em conjunto, a UOL/Folha e novamente abordou as eleições de 2022.

Flávio Dino afirmou que é preciso a união da Esquerda, mas que isso só é possível com a participação e liderança do ex-presidente Lula. Questionado sobre Lula comandando esse processe, veja abaixo o que disse o comunista.

“Se Deus quiser, sou um homem de muita fé, rezo todos os dias. Lula é a maior liderança popular da vida brasileira. Em cem pesquisas, dará o Lula como um dos três maiores presidentes da vida brasileira”, afirmou.

O governador maranhense disse que o antipetismo não existe, reafirmou que a prisão de Lula foi arbitrária e que o petista teriam totais condições de vencer as eleições de 2022.

“Não existe antipetismo. Lembremos que o ex-presidente Lula foi arbitrariamente preso em abril, faltando pouco tempo para eleição. Pesquisas recentes mostram que o ex-presidente Lula teria todas as condições de ganhar uma eleição, se disputasse hoje contra qualquer candidato”, destacou.

Sobre o encontro que teve com o apresentador da TV Globo, Luciano Huck, criticado pelo PT, Dino disse que não viu problema algum e que inclusive o convidou para visitar o Maranhão. O comunista deixou claro que está aberto para o diálogo, inclusive com o próprio Huck.

“Muito positiva, ele foi muito gentil, apresentou uma concepção dele acerca da necessidade de haver diálogo na vida brasileira, conversamos um pouco sobre essas experiências. Eu lhe convidei para visitar o Maranhão. Não houve debate sobre 2022 porque não tem sentido prático, temos uma estrada muito longa até lá. Sozinho, não faço nenhum tipo de aliança. Integro um partido político. Não posso descartar [a chapa com Huck], primeiro porque seria mal-educado da minha parte. Em segundo lugar, porque eu não sei exatamente para onde o conjunto de forças da esquerda vai caminhar”, afirmou.

Flávio Dino finalizou a entrevista discordando daqueles que afirmam que o PCdoB não pode ter um candidato à Presidência da República, principalmente por conta da religião (lembrando que o próprio Lula comentou o assunto em entrevista recente). O comunista disse que venceu as eleições no Maranhão com o apoio de todas as religiões e que o PCdoB não é um partido antirreligioso.

“Os mesmos que diziam que eu não posso concorrer à presidência pelo PC do B são aqueles que achavam que eu jamais seria governador do Maranhão pelo PC do B. Nós vencemos, com o apoio de católicos, evangélicos e de outras religiões. Isso não constitui um obstáculo. Não é verdade que o PC do B seja um partido antirreligioso”, finalizou.

Clique aqui e leia a entrevista completa de Flávio Dino ao UOL/Folha.

Não conte com o PT para 2022, meu caro Flávio Dino…

por Jorge Aragão

É bom o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), não contar com o PT para apoiar a sua ideia de disputar a Presidência da República em 2022.

Nesta sexta-feira (09), a presidente Nacional do PT, deputada federal do Paraná, Gleisi Hoffman, em entrevista ao site UOL, deixou claro que o Partido dos Trabalhadores, mais uma vez,  não será coadjuvante em 2022 e afirmou que a legenda terá candidatura própria.

Hoffman destacou que se puder ser candidato, Lula, atualmente preso na Polícia Federal, será o nome do partido em 2022, mas se isso não for possível, o nome novamente será o de Fernando Haddad. A presidente justificou suas palavras com a tese de que “não construímos lideranças de uma hora para outra”.

Ou seja, fica evidenciado que o PT, assim como não abriu mão em 2018 para apoiar outros nomes, como queria Ciro Gomes (PDT), não abrirá mão em 2022 de uma candidatura própria.

Sendo assim, se Flávio Dino quiser ter o PT no seu palanque nacional em 2022 é melhor começar a trabalhar pela vaga de candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelos petistas.

Do contrário, como o PCdoB historicamente nacionalmente sempre tem sido atrelado ao PT, é melhor aceitar o convite e mudar-se para o PSB.

É simples assim.

UOL: veto de Pedro Fernandes seria por ligação com Flávio Dino

por Jorge Aragão

Por conta da imensa dificuldade que o presidente da República, Michel Temer, está tendo para nomear a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho, o assunto do veto ao primeiro indicado, o deputado federal Pedro Fernandes (PTB-MA), voltou a ser destaque na imprensa nacional.

Em entrevista ao site UOL, Michel Temer voltou a assumir o veto do nome de Pedro Fernandes, sem transferir a responsabilidade para o ex-presidente da República, José Sarney.

Segundo o site UOL, Temer disse que não aceitou o nome de Pedro Fernandes pela por sua ligação com o governador do Maranhão, Flávio Dino, que, segundo o presidente, mantém um quadro de Dilma Rousseff (PT) na parede do Palácio dos Leões, como se ela ainda fosse a presidente (veja aqui).

O certo é que o imbróglio segue e o PTB não consegue emplacar um nome para o Ministério do Trabalho e Temer segue com um ministro a menos na sua equipe de governo.

Centro de Alcântara está liberado para os EUA

por Jorge Aragão

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quarta-feira, 31, que o governo brasileiro vai permitir inicialmente aos Estados Unidos o uso do Centro de Alcântara, no Maranhão, para o lançamento de foguetes ao espaço. Além dos EUA, o ministro disse que Israel, Rússia e França também já manifestaram interesse em usar a estrutura do equipamento.

O Centro de Lançamento de Alcântara, conforme lembrou o ministro durante o Fórum de Investimentos Brasil 2017, está paralisado desde 2001 e o governo do presidente Michel Temer (PMDB) prepara um projeto de lei que autoriza o País a permitir o uso do equipamento a governos estrangeiros. Uma versão do projeto já havia sido apresentada em 2001, mas foi retirada do Congresso para ganhar um novo texto.

Durante discurso no evento, o ministro não citou um prazo para envio do projeto, mas disse que “muito em breve” o centro vai estar em plenas condições de funcionamento. Jungmann falou ainda que será reformulada a governança da estrutura, que, segundo ele, era um dos “temas mais frágeis” da estrutura para o governo.

Um Conselho Nacional de Espaço também será criado, explicou o ministro, para servir como um comitê executivo que dará suporte à administração do centro de lançamentos. “O País investiu bilhões na construção do equipamento de um centro que aí se encontra plenamente consolidado, com plenas condições de funcionamento e que esperamos reativar muito em breve”, disse Jungmann.

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E agora Flávio Dino?

por Jorge Aragão

estados

O governador Flávio Dino segue dizendo que o Maranhão está tranquilo ou em situação cômoda diante da crise. Entretanto a reportagem desta quarta-feira (28) do site UOL diz que o Maranhão e mais onze Estados estão projetando um déficit primário de bilhões.

O Maranhão, na gestão de Flávio Dino, terá um déficit de aproximadamente 277 milhões. Veja abaixo a reportagem.

Mesmo após um socorro bilionário do governo federal, com o alívio no pagamento da dívida com a União, a crise nos Estados deve ter um novo capítulo em 2017. Doze governos estaduais projetam um deficit primário em seus orçamentos no ano que vem, segundo levantamento feito pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, e outros admitem a possibilidade de frustração de receitas, o que levaria a uma lista maior de resultados negativos.

No total de 26 Estados (apenas o Amapá não informou suas estimativas), entre superavits e deficits projetados para o ano que vem, o rombo acumulado chega a R$ 32,5 bilhões.

Após verdadeiras peregrinações de governadores e secretários de Fazenda por gabinetes em Brasília, os Estados conseguiram que a União acenasse com a renegociação da dívida e com a divisão dos recursos obtidos com o programa da repatriação, que injetou R$ 11 bilhões nos cofres estaduais este ano e deve ter nova edição em 2017. Tudo isso garantiu um alívio momentâneo, mas ficou longe de resolver o problema.

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Complexo de Pedrinhas volta a ser destaque nacional negativamente

por Jorge Aragão

pedrinhasEngana-se quem imagina que a triste realidade do Complexo Penitenciário de Pedrinhas mudou no Governo Flávio Dino. Não só não mudou, sale como continua sendo destaque negativo nacionalmente.

Na terça-feira (01), drug o site UOL com a postagem “Estamos sendo tratados como feras selvagens”, online diz preso de Pedrinhas (MA), apresentou ao Brasil a realidade “nua e crua” do Sistema Carcerário no Maranhão. Veja abaixo a matéria na integra.

“A gente sabe que está aqui porque estamos pagando pelos nossos erros, mas também somos seres humanos e estamos sendo tratados como feras selvagens”, afirma um dos detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA). Em vídeos divulgados (clique e veja) nesta terça-feira (1º) pela entidade de direitos humanos Conectas, presos afirmam que são vítimas de torturas praticadas por agentes penitenciários e policiais militares e reclamam da falta de assistência jurídica e das precárias condições de higiene da penitenciária.

Os depoimentos dos presos integram o relatório “Violação Continuada: Dois Anos da Crise em Pedrinhas”, resultado de seis inspeções realizadas nos últimos dois anos por membros da Conectas, da OAB-MA, e das ONGs Justiça Global e SMDH (Sociedade Maranhense de Direitos Humanos). “A comida já chega aqui azeda. Não consigo suportar nem o cheiro dessa comida. Está todo mundo aqui morrendo de fome e desnutrido”, afirma outro preso. Todos os detentos tiveram sua identidade preservada.

Eles reclamam também da falta de material de higiene, mostram bloqueios que fazem para evitar os ratos e baratas nas celas e a falta de tratamento médico básico.

Outro detento reclama de “seguidas torturas” cometidas por carcereiros e policiais militares: “eles jogam bomba aqui dentro da cela. Não tem oxigênio para sair para lugar nenhum. Aí a gente fica aqui, pedindo socorro. “Quanto mais a gente grita, mais eles jogam”. Para a advogada e diretora da Justiça Global, Sandra Carvalho, os presos sofrem tortura física e também psicológica. “As violações de direitos humanos são recorrentes não apenas em Pedrinhas, mas em todo o sistema penitenciário do país”, diz.

As denúncias confirmam o teor do documento da ONU, que será apresentado no dia 8 ao Conselho de Direitos Humanos, em Genebra (Suíça), pelo relator especial sobre tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes, Juan Méndez. Ele classificou de “explosiva” a situação de Pedrinhas. “As unidades são superlotadas e segurança é mal aplicada. Os presos são mantidos em suas celas coletivas durante 22 ou 23 horas por dia. Visitas familiares acontecem em condições humilhantes. Alimentos e serviços médicos são extremamente inadequados”, diz o texto de Méndez, cujo conteúdo o UOL teve acesso.

Penitenciária é controlada por três facções – Pedrinhas abriga mais de 3 mil presos, onde só deveriam estar 1.945 – uma superlotação de 55%. O critério para alocar os presos nas oito unidades penitenciárias é o de pertencimento às facções criminosas do Estado: PCM (Primeiro Comando do Maranhão), Bonde dos 40 e Anjos da Morte. O governo do Maranhão tomou essa atitude, após a onda de violência que resultou na morte de 79 presos entre 2013 e 2014. No ano passado, quatro presos foram assassinados no complexo penitenciário.

“Assim que entram na penitenciária os presos têm, forçosamente, que escolher a qual facção irá fazer parte, mesmo que nunca tenha pertencido a qualquer quadrilha. O que foi uma atitude necessária em um primeiro momento tornou-se um agravante da situação e favorece o recrutamento pelas facções”, diz o presidente do conselho diretor da SMDH, Wagner Cabral.

Pelo visto o Governo Flávio Dino segue sendo destaque nacionalmente, mas, infelizmente sempre de maneira negativa.