Sebastião Uchoa, pré-candidato do PSL, desiste para apoiar Braide

por Jorge Aragão

Pelo visto a decisão do PSL de apoiar o pré-candidato do DEM, deputado estadual Neto Evangelista, não agradou alguns dos pré-candidatos do partido para a disputa para Câmara de Vereadores.

O Blog teve acesso a uma carta do delegado Sebastião Uchoa, um dos bons delegados do Maranhão, e que tem um trabalho super importante também junto a causa animal.

Uchoa desejava disputar as eleições para a Câmara de São Luís, mas para isso esperava que o seu partido apoiasse alguém com características parecidas e  com objetivos semelhantes, mas como o partido, por orientação da Direção Nacional, entendeu por seguir outro caminho, Sebastião Uchoa optou pela desistência de sua pré-candidatura.

O delegado fez algo cada vez mais raro na política, foi coerente com sua consciência. Como desejava apoiar o pré-candidato do Podemos, o deputado federal Eduardo Braide, Sebastião Uchoa preferiu optar pelo que é melhor para São Luís, em detrimento ao seu desejo de ser vereador da capital maranhense. Veja abaixo a carta de Uchoa, abrindo mão de sua pré-candidatura para apoiar Eduardo Braide para a Prefeitura de São Luís.

Nas redes sociais de Uchoa, o deputado e pé-candidato Eduardo Braide fez questão de agradecer o gesto.

“Muito obrigado pela confiança em nosso projeto para São Luís. A nossa cidade e a causa animal ganham um reforço importante com a sua vinda para o nosso time. Vamos em frente!”, agradeceu Braide.

O Blog teve a informação que a insatisfação pela decisão da Direção Nacional do PSL não se resume ao delegado Sebastião Uchoa, outros podem seguir o mesmo caminho.

É aguardar e conferir.

Delegado Uchôa reage e escapa de assalto e/ou latrocínio

por Jorge Aragão

O delegado Sebastião Uchôa, que já foi até secretário de Administração Penitenciária do Governo do Maranhão, quase foi vítima de um assalto e/ou latrocínio na manhã desta quarta-feira (09).

Uchôa, por volta das 6h30, estava passeando com seu cachorro em uma das ruas do Jardim Eldorado, no Turu, quando foi abordado por dois elementos em uma motocicleta.

O elemento da garupa desceu para praticar o crime, só que foi surpreendido pela reação do delegado Sebastião Uchôa, que atirou contra os assaltantes e, ao que parece, acabou atingindo um dos elementos.

Os dois criminosos conseguiram se evadir do local. Já o delegado não ficou ferido e conseguiu se livrar do assalto e/ou latrocínio.

Vale lembrar que, infelizmente, no último fim de semana um delegado da Polícia Federal, David Aragão, foi vítima de latrocínio em sua residência, quando comemorava o aniversário de sua filha.

Mais uma denúncia na defesa dos animais

por Jorge Aragão

O delegado Sebastião Uchôa, um dos mais conhecidos defensores da causa animal, publicou um vídeo na sua rede social denunciando outra crueldade contra um cachorro. O ato aconteceu no dia seguinte ao Natal e teria sido cometido por um servidor público estadual. Veja abaixo o desabafo de Uchôa e o vídeo do atropelamento.

A dura resposta de Uchoa as declarações de Portela à Carta Capital

por Jorge Aragão

uchoa

O delegado e ex-secretário de Justiça e Administração Penitenciária do Governo do Maranhão, malady Sebastião Uchoa, respondeu duramente a matéria “Maranhão em chamas” publicada na revista Carta Capital no último fim de semana.

Uchoa responde as afirmações do atual secretário de Segurança, Jefferson Portela. Para o ex-secretário, “É muita ousadia falar sem conhecimento de causa” e lamentou a total politização da pasta.

O ex-secretário afirmou não ter medo de perseguição e assegurou que só a morte irá lhe calar diante das falácias criadas pelo atual governo sobre a situação de Pedrinhas durante a sua gestão. Veja abaixo a resposta de Sebastião Uchoa.

É muita ousadia falar sem conhecimento de causa por parte de uma pessoa que se quer domina tecnicamente a pasta que politicamente assumiu.

Falar que herdaram desordens, “que estão construindo presídios”, mais precisamente que “… o maior controle sobre os presos resultou na resposta violenta da facção nas ruas” e “Eles queriam o retorno a regras da gestão anterior, quando os presos tinham liberdade para ficar soltos no pátio”, e apelando no sentido de que “o novo governo impôs o uso obrigatório de uniformes e refez o gradeamento de todas as celas”, e que “a realidade prisional do Maranhão é aquela que foi herdada da administração anterior. E “Estamos inaugurando novas unidades, mas convivemos com a superlotação, um problema nacional”, por fim “defende a estratégia de isolamento das facções rivais”, é no mínimo ser digno dos adjetivos que um deputado estadual lhes deu ano passado, assim como de profunda adjetivação recebida numa charge de um conceituado jornal no estado, com a palavra depreciativa de “verborrético”. Onde, parecem-me que bem se encaixa na defesa fundamentalista de um modelo de gestão que já nasceu morto em várias acepções, embora os esforços dos heroicos de plantão existentes nas forças policias civis e militares, no estado.

Desafio a ele ou a quem fizer sua vez para um debate técnico, moral e ético, sobretudo apartidarizado, frente a frente para se discutir Pedrinhas e Segurança Pública em todos os sentidos.

Contudo, repito, tecnicamente, sem jargões, sofismas ou decorebas inflamatórias, que visam vender ilusão ao povo que cansado se encontra diante do caos que se instalou no estado, a partir da completa politização da pasta, tão avisado que se foi, antes que o governo em curso assumisse a grande missão de promover “mudanças” no cenário da gestão estadual como um todo.

Por isso que Carta Capital, desta feita, parece-me não fora tão infeliz com sua matéria, por conseguinte, puxou-me à presente reação.

Por fim, repito: não tenho medo de perseguições sob qualquer espécie e, enquanto continuarem mentindo ou omitindo sobre Pedrinhas e tentando subjugar nossos inúmeros verdadeiros e estratégicos combates a organizações criminosas que se instalaram em Pedrinhas, somente a morte física me calará, tenham certeza disso!!!!

Indiscutivelmente uma resposta dura e precisa.

Suposto acordo entre Governo e facções criminosas deverá ter desdobramentos

por Jorge Aragão

pedrinhasApesar da negativa do Governo Flávio Dino, patient as declarações do presidente do Conselho Diretor da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Wagner Cabral, e do advogado Luis Antônio Pedrosa, ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, devem ter desdobramentos.

Tanto Cabral quanto Pedrosa, afirmam que o Governo Flávio Dino teria pactuado com criminosos para evitar novas rebeliões no Complexo Penitenciário.

Em entrevista ao G1 Maranhão, Wagner Cabral afirmou que “Para manter a paz (nos presídios maranhenses), o governo se rendeu à lógica dos criminosos”. Já Pedrosa, em entrevista ao jornalista Diego Emir, declarou existir “concessões a facções criminosas” para controlar mortes no sistema penitenciário do Maranhão.

Como o assunto ganhou repercussão nacional, o assunto deverá ter desdobramentos, até pelo fato de que em novembro do ano passado, o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), órgão da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, já havia recomendado ao Governo Flávio Dino que fossem acelerados processos  contra servidores e terceirizados da Administração Penitenciária contra os quais haviam sus peitas de envolvimento com facções criminosas.

O MNPCT exige textualmente que as denúncias de tortura e de corrupção, desde 2010, sejam apuradas. “Recomenda-se sejam acelerados processos e devida responsabilização de agentes públicos ou terceirizados, garantindo a ampla defesa e o contraditório, mediante a instalação e/ou prosseguimento dos processos sobre fugas, rebeliões, corrupção e mortes no sistema penitenciário maranhense, desde 2010, com a devida autonomia das instâncias e transparência nos processos”, diz o documento.

Entretanto, as investigações parecem a passo de cágado, mas com as novas denúncias, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas volta a ser destaque, negativo obviamente, no cenário nacional.

Para complicar ainda mais a situação do Governo Flávio Dino, o ex-secretário de Administração Penitenciária, delegado Sebastião Uchôa, afirma que chegou a pedir a prisão temporária de mais de 100 servidores e prestadores de serviços do Complexo Penitenciário de Pedrinhas por envolvimento com crimes.

Pelo visto assunto ainda deve ter muitos desdobramentos, fatalmente nada agradáveis ao Governo Flávio Dino.

Os posicionamentos interessantes do delegado Sebastião Uchoa

por Jorge Aragão

uchoaO delegado Sebastião Uchoa, physician um dos profissionais perseguidos no Governo Flávio Dino (reveja aqui), fez duas postagens interessantes nas redes sociais sobre dois assuntos que nortearam as discussões durante o fim de semana.

Sobre o suicídio do delegado Alex Aragão, que fora transferido, no ano passado, de Coroatá para São Raimundo das Mangabeiras, Sebastião Uchoa pede mais autonomia para a Polícia Civil, incluindo a ‘inamobilidade’ para os delegados.

Segundo Uchoa, existe uma carta deixada pelo delegado Alex Aragão acusando a gestão da Polícia Civil de arbitrariedades nas remoções de delegados.

“Há informes que o mesmo deixou uma carta acusando a gestão da Policia Civil em arbitrariedades nas remoções de policiais e, especialmente de Delegados de Polícia Civil no Maranho. Caso isso se confirme, mister a ADEPOL se posicionar, pois não tão muito longe, também fui desmotivamente removido da Delegacia Especaliazada do Meio Ambiente, aliás eu e o colega Gustavo Machado, de forma que até hoje não apresentaram explicações, salvo que já é de domínio público os verdadeiros porquês de nossa retirada da DEMA: estávamos incomodando interesses”, escreveu.

Uchoa já protocolou um requerimento na ADEPOL (veja aqui), solicitando providências da entidade sobre as transferências e remoções dos delegados, como foi o caso de Alex Aragão, que infelizmente recorreu ao suicídio.

O delegado Sebastião Uchoa, que foi Secretário de Justiça e Administração Penitenciária, também saiu em defesa das declarações dadas pelo presidente do PSOL, o advogado Luis Antônio Pedrosa.

Responsável pela Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA durante um bom tempo, Pedrosa, em entrevista ao jornalista Diego Emir (veja aqui), afirmou que “as mortes do sistema foram controladas na base das concessões a facções criminosas e aos setores mais retrógrados do sistema. A sociedade paga um preço muito alto com isso aqui fora, com a diversificação das ações criminosas, onde as facções operam os assaltos a ônibus, os latrocínios e as explosões de banco com muito maior intensidade”.

Uchoa não só concordou com a afirmação de Pedrosa, como também reforçou a tese.

“Ainda tem mentecaptos (Deus me perdoe) falando o contrário Dr. Pedrosa. Quem se beneficiou antes, durante e depois das eleições estaduais de 2014? É preciso federalizar as investigações em torno dos episódios de Pedrinhas, cujos possíveis desfechos, acredito, chegarão a autores intelectuais dos crimes ali ocorridos. Parabéns pela sua postura de enfrentamento quando a verdade não pode ser calada, muito menos mascarada”, escreveu Uchoa.

Indiscutivelmente um posicionamento que, no mínimo, deveria ser levado em consideração pelas autoridades competentes, pois pelo Governo Flávio Dino e seus asseclas, fatalmente não será.

O grave e preocupante desabafo de Sebastião Uchôa

por Jorge Aragão

uchoa-delegadoO delegado Sebastião Uchôa voltou a utilizar as redes sociais para lamentar sua saída, remedy sem motivo, da Delegacia de Proteção aos Animais. No desabafo, publicado abaixo, cujo o título da postagem é “Inamovibilidade de Delegados e falta de autonomia da Polícia Civil: tudo se repete…” Uchôa critica o Executivo, independente de quem seja seu comandante, cobra um posicionamento mais duro da Adepol, diz temer ser transformado no novo Stênio Mendonça e insinua que a sua saída foi uma retaliação. Veja abaixo.

O perigo de os Delegados de Polícia não terem inamovibilidade é o que estamos assistindo: o Executivo brinca de lotação e exercícios deles ao seu bel prazer e conveniências políticas ou até mesmo em caráter de cunho pessoal, às vezes por meio de seus intermediários assessores.

Penso que a Associação Nacional dos Delegados de Polícia – Adepol Do Brasil, deveria fincar essa bandeira a fim de conquistar essa prerrogativa, pois nos damos com tantos casos de altíssimas complexidades, sobretudo com interesses altos envolvendo investigados e seu beneficiários que resultam em riscos à Justiça e até à dignidade desses profissionais, especialmente nos campos morais, éticos e até a exposição à vulnerabilidade no que tange à integridade física diante de histórico profissional de combate à criminalidade.

Recentemente acionamos a nossa entidade de classe (ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO -ADEPOL/MA) denunciando um grave caso ocorrido e lhe pedindo providências, onde até o presente como nada fizera, fomos surpreendidos com a estranha e direcionada remoção em menos de dez meses de lotação, sem qualquer motivação administrativa, inclusive nos colocando em sério risco à integridade física, dando ensejo a uma série de interpretações, particularmente para se ver “livre” ao estilo que fizeram com o falecido Stenio Mendonça(pelas investigações da época, muitos sabiam que o referido delegado estava cotado a morte assassinada) ou uma imaturidade pela falta de preparo administrativo a altura? Precisam explicar isso além do poder discricionário da gestão.

Lembramos que a falta de autonomia para o cargo de Delegado Geral (tipo Chefe de Polícia) no Maranhão e até em outros estados da Federação, gera o que o atual Secretário de Segurança Pública do Maranhão, dizia nas reuniões da nossa entidade de classe e nos corredores da própria da SSP que a figura do Delegado Geral da época do ex-secretário Cutrim (reservarei não citar o nome para não expô-lo mais que já fora exposto naquela época) funcionava como “um jarro em cima da mesa”, justamente quando estava Presidente da ADEPOL/MA.

O que mais pasma é que a sensação é que estamos revivendo aquelas palavras do Secretário de Segurança Pública do Maranhão em tempos atuais, e o silêncio de alguns e da própria entidade de classe nos incomoda profundamente, pois, ou reajamos de forma incisiva, ou nos reduziremos a meros objetos de manipulação ou subserviência funcional e estrutural à situação que tanto tem denegrido a imagem da Classe dos Delegados de Polícia no estado e especialmente em nossa capital nesses últimos tempos, já que estamos vivenciado um clima de orfandade de comando preocupante em todos os sentidos. Escutamos isso de vários colegas que não querendo se expor, terminam expondo o todo pelas omissões.

A situação é tão gritante que vemos facilmente as figuras do livro “A REVOLUÇÃO DOS BICHOS”, onde tão logo o porco Napoleão tomou o poder das mãos dos humanos e instalou a “republica dos bichos”, reproduziu os mesmo comportamentos dos tiranos humanos, onde, ao final do livro ninguém mais sabia quem era homem ou o porco na história, pois as condutas se convergiram tanto, que a simetria se fez em igualdade plena. É o que nos leva a pressentir.

O que mais nos conforta é que sabíamos desses medíocres comportamentos, mas nunca os reproduzimos enquanto passamos em vários estágios de comando na estrutura da Polícia Civil, Secretaria Adjunta da então SEJUC e até Secretaria de Estado, inclusive chegamos a enfrentar várias chefias(não lideranças) somente com a força de nossos caráter e posturas independentes, ou seja, cargos não subiam e subiram às nossas cabeças, principalmente porque sempre entendíamos que acima de tudo precisávamos nos respeitar como classe e membros de uma corporação republicana em todos os sentidos. Pena que o tempo passou e muitos não perceberam e absorveram nossos exemplos. Pena….

Leia também: “Os competentes não tem vez no Governo Flávio Dino”, afirma Sousa Neto e Protetores fazem Abaixo-assinado pela volta de Uchôa à Dema…