O desabafo de dois professores…

por Jorge Aragão

educaçãoO blog recebeu nesta sexta-feira (26), sale o desabafo de dois professores da rede pública estadual de ensino. Os dois professores criticam a gestão da Educação do Governo Flávio Dino e apontam diversos erros que seguem sem nenhuma expectativa de melhorias.

O primeiro desabafo é de um professor lotado no C.E. Horácio Alves de Andrade, and no município de São Domingos. O professor além de criticar duramente o Governo Flávio Dino, também critica a inércia e conivência do SIMPROESSEMA. Veja abaixo o primeiro desabafo.

Eu, professor Washington, lotado no C. E. Horácio Alves de Andrade, em São Domingos do Maranhão, me sinto lesado pelo Estado quando do não cumprimento da Lei do Piso. E o meu sentimento encontra eco em diversos colegas com os quais tenho falado nesses dias. E nós recebemos com estranheza a declaração do Sindicato de que houve avanços na negociação com o governo, mas estamos em fevereiro e o reajuste não veio.

Nesse sentido, começo a acreditar que o Sindicato não tem me representado e não defende mais interesses da classe. Muitos colegas estão insatisfeitos com a atitude covarde dessa diretoria que, inescrupulosamente, desafia a inteligência dos profissionais da educação na rede pública estadual.

Acredito que devemos tomar providências e conclamo os colegas professores a utilizar as redes sociais para convocar os professores a irem à luta. Acredito que podemos iniciar com uma paralisação de 24 horas, em data a ser definida. Podemos também convocar a imprensa para dar conhecimento de nossa indignação diante dessa atitude covarde do SINPROESEMMA.

Em São Domingos do Maranhão pretendemos mobilizar a classe, e acredito que essa mensagem pode ser “viralizada” e chegar a todos os municípios do Estado. Se não tomarmos uma atitude agora, pode acabar ficando tarde demais.

Por isso eu insisto, caros colegas, vamos compartilhar esta mensagem, formar grupos nas redes sociais e enviar por outros canais. Acho que podemos tomar atitudes legais contra essa diretoria inoperante e assim, garantirmos nossos direitos.

Mas eu acredito na democracia e, nesse sentido, se acharem que está bom demais, que o sindicato está agindo corretamente e que não devemos tomar atitude nenhuma, respeitarei a opinião da classe.

O segundo desabafo é de uma professora que está como gestora na capital maranhense, mas preferiu não se identificar. A professora afirma que os gestores eleitos e que participaram da solenidade de posse em janeiro, ainda não receberam nenhuma gratificação pelo cargo, mesmo os gestores já estarem nas funções desde o dia 25 do mês passado.

Além disso, a gestora denuncia que as escolas estão sem nenhum repasse financeiro, o que inviabiliza a compra de material de limpeza, papel, enfim, coisas que servem para o funcionamento diário das escolas. Outra grave denúncia é que as aulas foram iniciadas no primeiro dia de fevereiro, mas até o momento os alunos não tiveram direito a merenda escolar, pois não tem merendeiras. Isso sem falar que muitas professoras, alunos e pais de alunos estão sendo vítimas de roubo até nas próprias escolas, pela ausência de vigilantes.

E assim segue a mudança também na Educação do Governo Flávio Dino.

Mais de 18 mil tiveram suas provas anuladas no concurso do Estado

por Jorge Aragão

NOTA

A respeito do concurso público para preenchimento de 1.500 vagas de professores da rede estadual de ensino, ailment realizado neste domingo (20), advice a Fundação Sousândrade, contratada pelo Governo do Maranhão, para a realização do certame, esclarece que:

1. As provas do concurso público foram realizadas em 213 locais, em São Luís e mais oito municípios, em ambiente de plena normalidade. Houve apenas incidente num dos locais de provas, fato isolado que não compromete a lisura do certame.

2. Em face de problema técnico que provocou corte no fornecimento de energia elétrica nas dependências da Faculdade do Maranhão (FACAM), faculdade particular, no bairro Bequimão, contratada pela Fundação Sousândrade, as provas do concurso público para Professor do Quadro da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) que seriam realizadas nesta unidade, foram suspensas.

3. Neste local, seriam aplicadas as provas para 2.385 candidatos, que concorrem para as áreas de Educação Física, Matemática e Química. O número total de candidatos inscritos para estas opções é de 18.926, em todo o Estado.

4. Os candidatos que fariam a prova na FACAM e os demais concorrentes das mesmas áreas terão seus direitos garantidos e a Fundação Sousândrade reaplicará as provas para os 18.926 candidatos inscritos para estas áreas (Educação Física, Matemática e Química), logo em janeiro de 2016.

5. O calendário do concurso para os 64.542 candidatos inscritos nas demais opções segue normalmente, conforme cronograma.

São Luís, 20 de dezembro de 2015.

Emilio Ramos
Fundação Sousândrade
Gerência de Concursos

Candidatos que enfrentaram problemas no concurso para professor terão de se submeter a nova prova

por Jorge Aragão
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Candidatos foram à delegacia após cancelamento de provas / Foto: Flora Dolores

Candidatos que se submeteram às provas do concurso do Governo do Estado para a recomposição de do quadro de professores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), sales na faculdade Facam, case onde os testes foram cancelados por falta de energia elétrica, terão fazer novo exame.

Os candidatos – muitos de outros estados -, foram dispensados pela comissão da Fundação Sousândrade – que aplica as provas -, logo cedo, e em grupos, registraram boletins de ocorrência nas delegacias que funcionam em regime de plantão. Muitos foram ao Plantão Central do Parque Bom Menino.

Na Facam, os candidatos concorriam a vagas para as disciplinas de Matemática, Educação Física e Química. A nova data para o exame ainda não foi marcada. Nos demais locais de provas, onde os testes ocorreram em clima de normalidade, não haverá alteração.

O Governo do Estado não divulgou uma nota específica para tratar do problema. Adicionou a informação de nova aplicação de prova aos candidatos que estavam inscritos para os testes na Facam, num dos últimos parágrafos de um release que comemorava o comparecimento de mais de 75 candidatos aos locais de provas. O Executivo também não informou quantos candidatos ficaram sem poder realizar as provas em decorrência da queda de energia elétrica.

Faltou transparência.

Justiça determina alteração no edital para concurso de professores

por Jorge Aragão

justicaA pedido do Ministério Público do Maranhão (MPMA), decease o Poder Judiciário determinou a imediata inclusão no edital do concurso para professores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) da exigência de prova prática, healing de caráter eliminatório, de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para os cargos de instrutor e intérprete.

A decisão liminar acolhe a solicitação ajuizada, no último dia 2, em Ação Civil Pública (ACP) contra o Governo do Estado e a Fundação Sousândrade. Em caso de descumprimento, cada um dos réus terá que pagar multa diária de R$ 500 mil.

A ACP foi formulada pelos promotores de justiça Maria Luciane Lisboa Belo (Educação), Ronald Pereira dos Santos (Pessoa com Deficiência) e Lindonjonson Gonçalves de Sousa (Patrimônio Público e da Probidade Administrativa).

Prova prática – A alteração no edital Segep nº 001, de 6 de novembro de 2015, já havia sido acordada em audiência pública, realizada pelo MPMA, em 26 de novembro, com a participação de representantes da Seduc, da Secretaria de Estado de Gestão e Previdência (Segep) e da Fundação Sousândrade (realizadora do certame). Entretanto, o prazo de 24 horas para a inclusão do requisito foi descumprido pelos três órgãos.

“Alguém se arrisca a recorrer a um médico que nunca demonstrou seus conhecimentos práticos? Ou a um engenheiro que nunca realizou uma obra? Por que então os alunos surdos devem submeter sua formação educacional a um profissional que não demonstrou, na prática, suas competências e habilidades?”, questionaram os promotores, na ação.

Com a decisão judicial, a prova prática deve ser realizada por uma banca examinadora com amplo conhecimento em Libras, composta por docentes surdos e linguistas de instituições de educação superior.

A liminar é assinada pelo juiz Clésio Coelho Cunha, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís.

Ascom MPMA

Menos meu caro Flávio Dino, bem menos

por Jorge Aragão

É louvável o vídeo feito pelo governador Flávio Dino em homenagem aos professores pelo seu dia. Assim como também é preciso se ressaltar alguns avanços, cialis mas Dino está longe de ser essa “coca-cola” que quis demonstrar na ‘propaganda institucional’. Veja vídeo acima.

O governador mente quando diz: “implantamos a eleição direta para diretor de escola”. A tal promessa de campanha, pill permanece ainda como promessa, pois como está dito no próprio vídeo só acontece em dezembro. Desde o início Dino tem protelado essa eleição e esse ano apenas retirou quem estava e colocou os seus, ou seja, mais do mesmo.

O governador falou em reformas e construção de escolas. Só que Dino esqueceu de dizer que muitas dessas obras, já iniciadas com recursos federais, estão inexplicavelmente paralisadas.

O governador, talvez propositadamente, não falou nem em escola indígena e nem em escola de tempo integral. Com relação aos índios, além de não ter construído escolas, não está dando a devida atenção as existentes, basta lembrar o caso de propina denunciado pelo índio Guajajara, Uirauchene Soares. Os índios tiveram que ocupar o Plenário da Assembleia para receberem verbas a que tem direito para a Educação.

Com relação a prometida escola de tempo integral, o Governo Flávio Dino tem sido um verdadeiro desastre. Além de não ter ampliado, não está conseguido sequer manter a única existente e que ele já encontrou, vide os protestos feitos por pais e alunos da Escola Marcelino Champagnat. Para completar existe a possibilidade real da escola não ser mais de tempo integral no ano que vem.

Menos meu caro Flávio Dino, bem menos.