Queda do PIB do MA pode ser fruto do “calote” a fornecedores

por Jorge Aragão

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) apontou, em discurso durante a sessão de ontem no plenário da Assembleia Legislativa, que a suspensão no pagamento de fornecedores com vínculos com o Governo do Maranhão foi um dos fatores responsáveis pela queda em dois anos consecutivos (2015 e 2016) do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com o parlamentar, além deste fator, a elevação da carga tributária e a falta de incentivos para que empresas se instalem no estado também foi uma das causas da retração econômica.

Segundo Adriano Sarney, o chamado “calote” do governo atingiu empresas que prestam serviços considerados essenciais e se refletiu, por exemplo, na ausência de insumos em hospitais públicos e precariedade na oferta de outros serviços. Sem citar valores, o deputado armou que, diante da gravidade do quadro das finanças estaduais, a dificuldade no repasse de verbas aos fornecedores deverá se agravar.

“O governo está quebrado e está atrasando o pagamento de fornecedores. A demora no pagamento destes prestadores de produtos ou serviços gera queda na arrecadação e, principalmente, diminuição na atividade econômica”, disse Adriano.

Descompromisso – Ainda de acordo com o deputado, o descompromisso do governo em arcar com os gastos dos fornecedores se soma a um levantamento divulgado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que aponta queda na capacidade de investimentos na saúde. Segundo o órgão, o Maranhão aplicou no ano passado R$ 750,45 por cidadão, valor 40% inferior à média nacional.

“Estamos tratando desta questão financeira há muito tempo nesta Casa. O tempo mostrou que a oposição esteve sempre certa”, armou.

Para o parlamentar, o cenário recessivo na economia também se explica pela mudança na carga de impostos que inflaciona as despesas populacionais e afasta investimentos privados.

“A economia terá reflexos ainda mais negativos, como demissão de funcionários, atrasos em salários de servidores e repasse das aposentadorias pela dilapidação das finanças previdenciárias”, finalizou.

Aposentadorias – Passadas duas semanas após o Governo do Maranhão revelar um déficit previdenciário de aproximadamente R$ 2 bilhões nas finanças, a cúpula da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) ainda não se pronunciou sobre como fará para bancar o pagamento dos aposentados e pensionistas a partir do ano que vem.

O rombo nas contas públicas foi revelado no início deste mês durante audiência convocada pela Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa do Maranhão.

De O Estado

PIB: queda do Maranhão foi a quinta maior do Brasil

por Jorge Aragão

Os números do PIB (Produto Interno Bruto) – que é soma de todos os bens e serviços produzidos – foram terríveis para o Maranhão e, mais uma vez, comprovam o fracasso da gestão de Flávio Dino.

Além de ter registrado a queda pelo segundo ano consecutivo, o PIB do Maranhão, com um recuou de 5,6%, foi simplesmente a quinta maior queda no Brasil. Ou seja, entre todos os Estados, o Maranhão está entre os cinco com piores desempenho.

Se já não bastasse tudo isso, o IBGE ainda confirmou que o Maranhão registra o menor PIB per capita no país, no valor de R$ 12.264,28. O maior PIB per capita (R$ 79.099,77) foi o do Distrito Federal, que mantém essa posição desde o começo da série, sendo 2,6 vezes superior ao do Brasil.

E assim seguem os números no Governo Flávio Dino.

Os números comprovam o fracasso do Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

Os números continuam atormentando o governador Flávio Dino, pois ano após ano, alguns números comprovam o fracasso da gestão comunista no Maranhão, afinal contra fatos e números não existem argumentos, apenas chiliques tolos e desnecessários.

O Blog, em maio deste ano, na postagem “Os números que atormentam Flávio Dino”, já fez uma abordagem de alguns levantamentos nacionais sobre Segurança, Estradas, Pobreza e Desemprego.

Estradas – No fim de 2017, foi divulgado um levantamento CNT sobre a situação de todas as rodovias do Brasil. O levantamento analisou 4.647 km de estradas que cortam o Maranhão. Analisando apenas as rodovias estaduais – de responsabilidade do Governo Flávio Dino – 91,6% têm o estado geral ruim ou péssimo, 8,4% estariam regular ou bom e nenhuma está ótima, segundo a pesquisa. Pior é que de 2016 a 2017 (dentro da gestão comunista), o índice de trechos considerados ruins ou péssimos nos aspectos de pavimentação, sinalização e geometria passou de 88,7% para 91,6%.

Pobreza – De acordo com a Revista Valor Econômico, baseada num levantamento da LCA Consultores e em uma Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a pobreza extrema no Maranhão cresceu de 2016 para 2017, pois aumentou o índice de maranhenses vivendo com menos de U$ 60 por mês. Os dados comprovam que a extrema pobreza no Maranhão cresceu.

Segurança – O Fórum Brasileiro de Segurança Pública observou o aumento de alguns crimes no Maranhão, entre eles o latrocínio, roubo seguido de morte. O 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostrou um aumento de 61,2% dos casos de latrocínios em relação 2014 a 2015 no Maranhão. Em 2014, foram registrados 72 casos, enquanto que no ano posterior, no Governo Flávio Dino, foram 117 ocorrências.

Desempregos – Agora foi a vez da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontar que a taxa de desempregados aumentou no Maranhão.

O levantamento diz que a taxa de desocupados no estado chegou a 15,6 no primeiro trimestre deste ano. Percentual é maior nos últimos sete anos. O pior é que ano após ano no Governo Flávio Dino, o número de desempregados segue aumentando. Em 2015 a taxa de desemprego tinha o percentual média de 8,5%, maior que a média nacional.

Em 2017, o aumento de desemprego continuou no estado e o Maranhão passou a ser o sexto com maior taxa de desempregados do Brasil ficando acima da média nacional que é de 13,1%. De quando teve início o comunista até o momento, a taxa de desemprego quase que dobrou.

PIB – Agora, nesta terça-feira (31), os números do PIB também comprovam o fracasso da gestão comunista. O Maranhão foi um dos estados que registrou maior queda acumulada do Produto Interno Bruto (PIB – que é a soma de todas as riquezas produzidas) em 2016 e 2017.

Com percentual de -11,5%, é a terceira unidade da Federação nesse ranking, atrás do Espírito Santo (-12,3%) e de Sergipe (-11,8%). As informações foram divulgadas pela consultoria Tendência e têm por base dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Vale destacar que o declínio registrado no Maranhão nesse período é quase o dobro do apontado no Brasil, onde a queda acumulada no PIB chegou a 6,9% em 2016 e 2017. O Maranhão está no grupo dos oito estados cujo recuo acumulado do PIB passou dos 9%.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão registra resultados negativos desde 2015 – primeiro ano do governo Flávio Dino -, quando houve queda de 4,1%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2014, o PIB do estado havia registrado crescimento de 3,9%.

E os números além de demonstrarem o fracasso da gestão comunista, comprovam que a vida real é muito diferente da propaganda enganosa demonstrada pelo Governo Flávio Dino.

PIB do Maranhão despenca de 2015 para 2016

por Jorge Aragão

Depois da reportagem da Folha de São Paulo sobre a balneabilidade das praias de São Luís, mais uma reportagem nacional parece ter desmentido as falácias do Governo Flávio Dino.

Nesta segunda-feira (06), reportagem de O Globo apresenta o PIB (Produto Interno Bruto) de todos os Estados brasileiros e, ao contrário do que propaga o Governo Flávio Dino, o PIB do Maranhão foi um dos que mais caiu de 2015 para 2016 (veja aqui).

Em 2015, primeiro ano do Governo Flávio Dino, o PIB do Maranhão fechou negativamente com -3,3%. Apesar de ter ficado negativo, ainda foi um dos melhores posicionados, pois seguiu uma tendência nacional em virtude da crise.

Entretanto, o mesmo discurso não pode ser mais utilizado para 2016. No levantamento feito o Maranhão seguiu caindo e fechou com -6,9%, foi o terceiro pior, ficando à frente apenas do Espírito Santo com -9,9% e Piauí com -7,7%.

O pior é que o PIB do Maranhão foi na contramão de boa parte dos Estados brasileiros que conseguiram melhorar os números de 2015 para 2016. Até o Rio de Janeiro, que vive uma crise interminável, variou minimamente positivamente, pois saltou de -3,7% em 2015 para -3,6% em 2016.

Ou seja, o Maranhão no Governo Flávio Dino piorou consideravelmente o seu PIB, pois saltou de -3,3% para -6,9%.

Pior para Flávio Dino é que dessa vez será difícil ele culpar ou transferir a responsabilidade de seus atos para alguém, como costumeiramente faz, pois a queda do PIB foi dentro do seu próprio governo, afinal foi de 2015 para 2016.

Até porque se a culpa fosse do governo anterior, a queda maior do PIB seria em 2015, no seu primeiro ano de governo, não em 2016, no seu segundo ano conduzindo, pelo visto pessimamente, o Maranhão.

Pelo visto, mais uma vez, a imprensa nacional pegou Flávio Dino na mentira e prevaleceu o velho adágio popular: mentira tem perna curta.