Pedro Fernandes tem WhaatsApp clonado por criminosos

por Jorge Aragão

O prefeito de Arame, Pedro Fernandes, foi mais um político maranhense vítima de uma quadrilha de criminosos que tem se especializado na clonagem de WhatsApp para tentar aplicar golpes.

Pedro Fernandes registrou inclusive um Boletim de Ocorrência, nesta segunda-feira (03), afirmando que após seu número ter sido clonado, os bandidos começaram a enviar mensagens para os contatos do prefeito, no sentido de aplicar golpes.

O prefeito de Arame já pediu inclusive o bloqueio do telefone hackeado (98) 9976-3660, conforme o BO acima que o Blog teve acesso.

Pedro Fernandes confirma pré-candidatura em Arame

por Jorge Aragão

 

O ex-deputado federal e suplente da senadora Eliziane Gama (Cidadania), Pedro Fernandes (PTB), reafirmou nesta semana que pretende mesmo disputar as eleições municipais em Arame.

Em vídeo, Pedro Fernandes confirmou que é pré-candidato à Prefeitura de Arame. Pedro Fernandes, pai do deputado federal Pedro Lucas (PTB), já trabalha politicamente em Arame há um certo tempo e desde o ano passado, tem tido seu nome ventilado para a disputa das eleições na cidade.

No entanto, pela boa aceitação do seu nome na disputa, até pela larga experiência que possui, inclusive como gestor, Pedro Fernandes foi ‘obrigado’ a gravar um vídeo para desmentir uma Fake News de que ele estaria abdicando da disputa em Arame.

“Quero aproveitar para reafirmar minha pré-candidatura no Arame. Sou ficha limpa e temos um forte grupo, formando por sete vereadores e várias lideranças. Temos um projeto para o Arame”, afirmou.

Pedro Fernandes lembrou também a sua vasta experiência na vida pública e disse que será um grande desafio ajudar no desenvolvimento da cidade de Arame.

“Ao longo da minha vida acumulei muitas experiências, fui várias vezes secretário de Estado, fui deputado federal, fui vereador e agora estou encarando a administração do Arame como um grande desafio para nós desenvolvermos essa grande cidade. Vamos cuidar da nossa cidade com carinho, vamos cuidar das pessoas, não adianta os adversários plantar mentiras, plantar o ódio, nós vamos superar tudo isso, o que nós queremos é o desenvolvimento do Arame”, finalizou Pedro Fernandes.

É aguardar e conferir.

Dino nem faz questão de esconder a estratégia de “consórcio”

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), como líder do grupo político que comanda os dois principais Executivos do Estado, não tem feito nenhum esforço para esconder a estratégia de “consórcio” para a disputa pela Prefeitura de São Luís.

O primeiro e maior objetivo de Flávio Dino nas eleições de 2020 é evitar que o líder das pesquisas eleitorais, o deputado federal Eduardo Braide (Podemos), vença a disputa no 1º Turno e para isso montou um “consórcio” de pré-candidatos.

Flávio Dino não tem se dedicado a pré-candidatura de nenhum dos membros do seu consórcio, nem mesmo na de Rubens Júnior, que é do mesmo partido. O pré-candidato do PCdoB conseguiu uma importante aliança com o PP, no quesito do tempo do horário eleitoral, mas Dino não compareceu ao evento.

Na última sexta-feira (28), Flávio Dino fez questão de publicizar que recebeu no Palácio dos Leões, o deputado federal e líder do PTB no Maranhão, Pedro Lucas, e o pré-candidato do DEM, o deputado estadual Neto Evangelista.

Eis que na segunda-feira (02), numa enorme coincidência, Pedro Lucas recebeu a visita de Neto Evangelista. O pré-candidato do DEM, que ainda não conseguiu oficializar nenhuma aliança, tenta dialogar com o PTB um acordo para 2020.

Ou seja, além de não fazer questão de esconder o “consórcio”, Flávio Dino ainda tem feito o papel de articulador e fortalecimento das pré-candidaturas.

É aguardar e conferir.

Pedro Fernandes admite disputar a Prefeitura de Arame

por Jorge Aragão

O ex-deputado federal e suplente da senadora Eliziane Gama (PPS), Pedro Fernandes (PTB), admitiu neste fim de semana voltar a ser testado nas urnas, dessa vez em uma disputa municipal.

Pedro Fernandes, pai do deputado federal Pedro Lucas (PTB), já trabalha politicamente em Arame há um certo tempo e desde o ano passado, tem tido seu nome ventilado para a disputa pela Prefeitura Municipal.

No entanto, Pedro Fernandes ainda não havia se posicionado sobre o assunto, mas o fez neste fim de semana, acenando com a possibilidade de entrar na disputa do ano que vem.

“Conversei com lideranças políticas do Arame sobre essa possibilidade. Antes das eleições de 2018, alguém já havia sugerido meu nome e eu cheguei a dizer, ‘olha que eu topo’. Agora o assunto voltou e voltou com mais força. O que penso é que temos que fazer um grupo, com compromissos pelo Arame e o melhor nome seria o candidato. Se eu reunir essa condição não me furtarei, pois o Arame merece uma administração que melhore a condição de vida da população”, afirmou Pedro Fernandes.

Agora é aguardar e conferir, mas é inegavelmente um bom nome e que poderia ajudar muito a cidade de Arame.

Reforma: como era previsto, Flávio Dino adia posse coletiva

por Jorge Aragão

O Blog do Jorge Aragão já antecipava que a posse coletiva dos novos secretários do governador Flávio Dino (PCdoB), inicialmente prevista para quinta-feira (21), deveria ser adiada, pelas inúmeras indefinições existentes (reveja aqui).

Nesta quarta-feira (20), o governador já informou aos futuros novos secretários que a posse coletiva foi realmente adiada para a próxima segunda-feira (25), ou seja, o comunista ganha mais quatro dias para concluir o “quebra-cabeça” da composição de sua nova equipe.

Até o momento, Flávio Dino só confirmou cinco mudanças no primeiro escalão – Rodrigo Lago (Comunicação e Articulação Política), Rogério Cafeteira (Esporte e Lazer), Lilian Guimarães (Transparência e Controle), Rubens Júnior (Cidades) e Flávia Alexandrina (Gestão e Previdência).

Só que as mudanças param por aí, Flávio Dino ainda precisa contemplar alguns partidos que querem ampliar seus espaços ou definitivamente integrar o governo. PP, PR, DEM, PT e PTB, são os partidos que estariam postulando vagas nessa reforma.

Postura admirável – O PTB que está na base do Governo Flávio Dino, mas sem espaço na gestão comunista, através do seu presidente no Maranhão, o ex-deputado federal Pedro Fernandes, deu uma declaração interessante.

Pedro Fernandes tem dito que o “PTB jamais colocará a faca no pescoço do governador Flávio Dino e espera ser chamado”. Uma declaração interessante, principalmente vindo de um partido que não tem espaço na gestão comunista.

Além disso, nunca é demais lembrar que o nome de Pedro Fernandes, que já foi secretário municipal, estadual e só não virou ministro por ter mantido o apoio à reeleição de Flávio Dino, seria um excelente nome para melhorar o governo.

No entanto, mesmo tendo uma “fatura” para cobrar, Pedro Fernandes mantém uma postura ética e digna.

Pena que isso parece não sensibilizar o governador Flávio Dino, que, para surpresa de muitos, vai cedendo a pressões de alguns para compor sua nova equipe.

É aguardar e conferir.

Pedro Lucas será o novo líder do PTB na Câmara Federal

por Jorge Aragão

Na manhã desta quarta-feira (12), em Brasília, o PTB confirmou que o maranhense Pedro Lucas Fernandes, atual vereador de São Luís e deputado federal eleito será o novo líder da legenda na Câmara Federal a partir de 1º de fevereiro de 2019, quando assumir o mandato.

Pedro Lucas foi uma das novidades nas eleições de 2018 e representa uma nova geração de políticos no Maranhão. O novo deputado foi eleito com quase 112 mil votos e o terceiro mais votado na capital maranhense, seu principal reduto eleitoral.

“É com muita alegria e satisfação que recebi essa missão dada pelo nosso partido. É uma responsabilidade a mais nesse novo momento e espero que possamos representar o PTB e o Maranhão na Câmara Federal da melhor maneira possível”, afirmou Pedro Lucas, após a reunião que contou com a presença do presidente Nacional do PTB, Roberto Jefferson.

Pedro Lucas também terá a responsabilidade de ‘substituir’ o seu pai, o deputado federal Pedro Fernandes, que decidiu não disputar a reeleição na Câmara Federal, apesar de sempre ter sido bem avaliado como um dos melhores parlamentares em Brasília, tanto que nesta semana foi homenageado com o prêmio “Excelência Parlamentar”.

Só lembrando que Pedro Fernades foi eleito 1º suplente da senadora eleita do PPS do Maranhão, Eliziane Gama.

Biné Figueiredo e Pedro Fernandes tem candidaturas impugnadas

por Jorge Aragão

Mais dois candidatos nas eleições 2018 tiveram seus registros de candidaturas impugnadas pelo Ministério Público Eleitoral, através da Procuradoria Regional Eleitoral.

O ex-prefeito de Codó, Biné Figueiredo (PSL) e o deputado federal Pedro Fernandes (PTB), tiveram suas impugnações feitas pelo procurador eleitoral Pedro Henrique Castelo Branco.

A impugnação de Biné Figueiredo, que é candidato a deputado estadual, foi pela condenação por improbidade administrativa. Já a de Pedro Fernandes, candidato a 1º suplente de Eliziane Gama (PPS), foi uma condenação pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), quando ele foi secretário de Educação, no Governo Roseana.

O deputado federal Pedro Fernandes encaminhou Nota ao Blog do Jorge Aragão contestando a sua impugnação.

Nota de Esclarecimento

O deputado federal Pedro Fernandes, candidato ao cargo de 1º suplente de Senador, vem esclarecer que o pedido de impugnação à sua candidatura, torna-se inconsistente, haja vista tratar de multa aplicada decorrente de um Convênio celebrado entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e a prefeitura de Presidente Vargas do ano de 2006, posto que Fernandes foi secretário da instituição no ano de 2013. Nesse período, passaram pela Seduc 6 gestores da educação.

Torna necessário ainda esclarecer que, à época, houve recurso junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Portanto, torna a público que à candidatura de Pedro Fernandes Ribeiro está mantida, tendo o pleno do TCE conhecido o recurso e emitindo a certidão negativa junto ao órgão que autoriza sua candidatura.

Agora é aguardar e conferir.

UOL: veto de Pedro Fernandes seria por ligação com Flávio Dino

por Jorge Aragão

Por conta da imensa dificuldade que o presidente da República, Michel Temer, está tendo para nomear a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho, o assunto do veto ao primeiro indicado, o deputado federal Pedro Fernandes (PTB-MA), voltou a ser destaque na imprensa nacional.

Em entrevista ao site UOL, Michel Temer voltou a assumir o veto do nome de Pedro Fernandes, sem transferir a responsabilidade para o ex-presidente da República, José Sarney.

Segundo o site UOL, Temer disse que não aceitou o nome de Pedro Fernandes pela por sua ligação com o governador do Maranhão, Flávio Dino, que, segundo o presidente, mantém um quadro de Dilma Rousseff (PT) na parede do Palácio dos Leões, como se ela ainda fosse a presidente (veja aqui).

O certo é que o imbróglio segue e o PTB não consegue emplacar um nome para o Ministério do Trabalho e Temer segue com um ministro a menos na sua equipe de governo.

Pedro Fernandes pede desligamento da vice-liderança do Governo Temer

por Jorge Aragão

Clique no documento para ampliar

Ainda repercute o imbróglio sobre a não ida do deputado federal Pedro Fernandes (PTB) para o Ministério do Trabalho. O parlamentar maranhense chegou a ser indicado pelo seu partido, mas não teve o nome aprovado pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Pedro Fernandes atribuiu a sua não ida para o Ministério do Trabalho a um suposto veto feito pelo ex-presidente José Sarney (PMDB). O tal veto seria pelo fato do PTB integrar o Governo Flávio Dino (PCdoB), só que José Sarney negou o veto e afirmou que jamais vetaria um maranhense para qualquer cargo político. O ex-presidente lembrou que se não vetou Flávio Dino para a EMBRATUR, não teria motivos para vetar o nome Pedro Fernandes.

Nesta terça-feira (09), de maneira coerente, o deputado Pedro Fernandes encaminhou ofício ao Líder do Governo na Câmara Federal, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), seu desligamento da vice-liderança do Governo Temer. Clique no documento postado para ampliar.

Pedro Fernandes justifica que o seu pedido de desligamento seria “para evitar embaraços do presidente Michel Temer com o ex-presidente José Sarney”.

Na realidade Pedro Fernandes ainda está ressentido pelo contorno que tomou o caso e fez um raciocínio lógico, se não serve para ser ministro do Trabalho, não pode servir para ser vice-líder do Governo Temer.

Entretanto, é preciso também dizer que se sobrou coerência nessa decisão, faltou coerência para a aliança com o PCdoB no Maranhão, afinal o próprio presidente do PTB, Roberto Jefferson, já deixou claro sobre o que pensa do comunismo (reveja).

Veto a Pedro Fernandes: as versões de Joaquim Haickel e Cláudio Humberto

por Jorge Aragão

 

Por Joaquim Haickel – Pedro Fernandes se elegeu vereador de São Luís em 1992, vaga que antes era ocupada por seu irmão, Manoel Ribeiro, que foi inclusive presidente da Câmara Municipal da capital, e naquele momento era deputado estadual, e iniciava ali sua brilhante trajetória política.

Mas essa história remonta mesmo os idos do ano de 1993! Tudo começou quando impuseram aos deputados e à Assembleia Legislativa do Maranhão, durante 10 anos, o nome de Manoel Ribeiro como presidente do legislativo estadual. Uma hora os nossos erros voltam para nos assombrar!

Em 1998, depois de duas eleições consecutivas de Manoel como presidente da ALM, Pedro disputa e ganha um mandato de deputado federal, cargo que ocupará por cinco mandatos sucessivos, até que, sabiamente, passará o bastão para seu filho, Pedro Lucas, em 2019.

Até aí tudo está certo, translúcido e completamente bem explicado e entendido.

Os Ribeiros sempre foram aliados do grupo liderado por José Sarney, mesmo que o mando deste grupo tenha sido exercido por sua filha Roseana nos 14 anos em que ela foi governadora do Maranhão.

Para Roseana era muito cômodo que Manoel Ribeiro controlasse a Assembleia Legislativa e os deputados, para isso deu a ele todo o poder necessário para tanto.

Pedro Fernandes sempre foi reconhecidamente um político mais bem preparado que seu irmão mais velho e logo impôs um estilo próprio. Engenheiro, bem versado e mais culto que o irmão, era tecnicamente mais capaz de assumir tarefas burocráticas. Já Manoel, passado na casca do alho, sempre foi um político mais arguto, mais afeito ao jogo dos bastidores da política. Era indiscutivelmente aquilo que se chama de uma raposa felpuda da política maranhense de seu tempo.

Quatro momentos da trajetória de Pedro Fernandes foram os pontos altos de sua vida pública. Quando se elegeu vereador, foi um excelente vereador. Quando se elegeu Deputado e novamente teve boa atuação. Quando foi indicado secretário de Educação por Roseana Sarney e agora quando teve seu nome indicado para ser ministro do trabalho.

A política é um sacerdócio. Uma ocupação parecida com a dos homens que dedicam sua vida a Deus. Os médicos de antigamente tinham essa mesma característica. Dedicavam-se à sua função de corpo e alma. Na política deve ser assim. Se você não se dedicar integralmente a ela, ela lhe falta. Se bem que para ter sucesso em qualquer setor essa máxima se aplica.

Quando a direção nacional do PTB indicou o nome de Pedro Fernandes para ministro do trabalho, o fez por ver nele um quadro capaz de desenvolver o trabalho de sustentação que o partido precisava para suas políticas. Ocorre que Pedro deveria primeiro fazer o dever de casa e ele não fez!

Aprende-se cedo na política que atitudes falam mais alto que o som de nossa voz. Sabendo da amizade de Zé Sarney com o Presidente Temer, Fernandes tinha obrigação de saber que o presidente da República pelo menos consultaria o ex-presidente, líder inconteste do estado do futuro ministro, sobre o fato de indicar um político de seu estado, sabidamente seu amigo, para um cargo tão importante, ainda mais pelo fato desse amigo estar vinculado a um adversário não só do ex-presidente, mas a alguém que recorrentemente chama Temer de golpista e ilegítimo!

Ora bolas, é ter muito pouca capacidade de entendimento do cenário político! Como é possível querermos que as coisas venham a acontecer como se deseja, trabalhando no sentido contrário!?

Já que Fernandes está agora alinhado a um governador, adversário do homem que vai nomeá-lo, o certo a fazer neste caso, deveria ser, de comum acordo com o governador, estabelecer que o mais importante neste momento seria garantir sua nomeação, coisa que seria bom para todo mundo. Todo mundo mesmo! Não dá para apagar incêndio com gasolina. Numa situação dessas o velho Manoel se sairia muitíssimo bem, já Pedro não é tão bom nisso.

Ao tentar demonstrar uma lealdade subserviente ao governador, Pedro pediu para não ser nomeado Ministro. Lealdade é a maior das qualidades de um político, desde que ela não seja capachilda, desde que ela aconteça de maneira livre e independente, caso contrário é pura dependência, imposição.

Tenho certeza que Zé Sarney não foi consultado pelo PTB ou pelo presidente Temer sobre a indicação de Pedro Fernandes para o ministério. Estive com Sarney no dia da indicação e ele comentou comigo que seria uma coisa muito boa para o Maranhão ter dois ministros novamente, ainda mais sendo Pedro.

Tenho certeza que ele não pegou o telefone para vetar o nome de Fernandes. O que ocorreu é que as declarações atabalhoadas de Pedro e as repercussões delas, muitas de forma bastante maldosa, aproveitando-se da inabilidade do deputado neste caso, fizeram não só Temer, mas o próprio PTB nacional repensar a indicação. Dar um ministro para um adversário, em meio a uma batalha política como a das reformas e a condução do país em meio a toda essa crise, é uma temeridade.

Pedro deveria ter ficado calado, consolidado seu nome e esperado ser nomeado. Não precisava trair Flávio Dino, só não podia ser subserviente a ele. Este fato prejudicou inclusive o próprio governador do Maranhão, que acabou não tendo um ministro ligado a si!

Depois do caldo derramado resolveram fazer o que os políticos fazem toda vez que não têm coragem de reconhecer seus erros: “Isso é coisa do Sarney!”

Não meto a minha mão no fogo por Zé Sarney, exatamente por saber que ele é o maior e o melhor político, mesmo sem mandato eletivo, ainda em plena atividade no Brasil, mas posso garantir que a maioria das coisas que as pessoas atribuem a ele, é obra da incapacidade das próprias pessoas de fazerem o que devem ou pelo fato de terem feito o que não deveriam.

Com perdão da má comparação, acontece em relação a Sarney a mesma coisa que acontece em relação a Deus e ao Diabo. Grande parte dos milagres creditados a Deus e dos flagelos debitados ao Diabo, ocorrem por obra e graça da nossa incapacidade de fazer o que deveríamos.

PS1: Depois de reler e revisar o texto acima, cheguei a conclusão que não vai adiantar que se diga e até mesmo que se prove que Sarney não vetou o nome de Pedro Fernandes, pois muitas pessoas não vão acreditar nisso. Porém uma coisa é certa, se Pedro Fernandes tivesse agido de outra maneira, da forma politicamente correta, uma hora dessas, ele seria ministro do trabalho.

PS2: Já imaginaram se o PTB nacional, comandado por Roberto Jeferson, que detesta Flávio Dino e o PC do B, obrigasse o partido no Maranhão a não se coligar com o governador!? Pedro Fernandes estaria no mato sem cachorro, pois a uma altura dessas o grupo Sarney não o receberia de volta!

PS3: A sobrevivência política de Pedro Fernandes e a eleição de seu filho, o promissor Pedro Lucas, independe de sua vinculação com esse ou aquele grupo político, comandado por este ou aquele cacique, seja ele detentor efetivo do poder formal ou não.

PS4: Acabei de lembrar do que minha mãe me dizia, quando eu era ainda bem pequeno: “Dizes com quem andas, que te direi quem és”.