“O criador acha que a criatura é incapaz”, diz Andrea Murad

por Jorge Aragão

andreanovaNa reabertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, nurse na tarde desta segunda-feira (03), chamou a atenção a analise da deputada estadual Andrea Murad (PMDB), sobre o tal Pacto Pelo Maranhão, proposto recentemente em dois artigos, pelo ex-governador José Reinaldo Tavares.

Andrea Murad foi taxativa em afirmar que a proposta de união de forças da classe política, inclusive convocando o ex-presidente da República José Sarney para o pacto, é uma clara demonstração que José Reinaldo, denominado por ela de criador, não acredita mais na competência da criatura, que para a deputada seria o governador Flávio Dino.

“Não é à toa que o criador do Flávio Dino fez um artigo no jornal pedindo socorro a José Sarney, pedindo pelo amor de Deus nos ajude Sarney, porque o governador Flávio Dino é incapaz, ou seja, o criador não acredita mais na criatura”, afirmou Andrea Murad.

A deputada ainda lembrou que mesmo alguns dentro do grupo político comandado por Flávio Dino demonizarem José Sarney, foi a ele que José Reinaldo foi pedir ajuda.

“Devemos refletir, pois aquele homem tão demonizado por muitos, inclusive por muitos deputados desta Casa, que sobem nesta tribuna para demonizar o ex-presidente Sarney, e é a esse mesmo homem que o criador José Reinaldo foi pedir socorro, porque a sua criatura não está conseguindo governar o Estado”, finalizou.

No mínimo interessante a análise da deputada estadual Andrea Murad.

José Reinaldo volta a defender o “Pacto Pelo Maranhão”

por Jorge Aragão

josereinaldoO ex-governador do Maranhão e atualmente deputado federal, purchase José Reinaldo Tavares (PSB), voltou a defender o “Pacto Pelo Maranhão”, proposto por ele na semana passada. O artigo gerou polêmica pelo fato de José Reinaldo ‘convidar’ o ex-presidente José Sarney para se unir ao governador Flávio Dino e toda a classe política, para juntos, brigarem por melhorias para o Maranhão e os maranhenses.

No novo artigo, publicado no Jornal Pequeno de segunda-feira (27), José Reinaldo tentou detalhar um pouco mais o “Pacto Pelo Maranhão”. José Reinaldo lamentou as agressões sofridas pelo simples fato de ter apresentado uma proposta de união da classe política. O ex-governador também salientou que ninguém o convenceu de que ele estava errado.

“…Porém, muitos dos autoproclamados “formadores de opinião” simplesmente procuraram evitar o debate, preferindo a tática da desqualificação, ora do autor da ideia, ora da própria ideia. Passaram até a me agredir e tentar me desqualificar pessoalmente.

No entanto, o mais curioso é que nenhum desses me convenceu de que estou errado. Sabem por quê? Porque ninguém debateu a ideia, todos se limitaram a bater em Sarney, entendendo que aquilo teria causas ocultas e que eu estaria na verdade reabilitando o ex-senador, que, a partir daí, passaria a dividir o governo com Flavio Dino. Meu Deus, que paranoia, pobreza de pensamento e medo do debate verdadeiro!”, escreveu.

Num outro trecho do artigo, José Reinaldo deixa claro que a proposta partiu dele e que jamais chegou a conversar sobre o assunto com o governador, e aliado, Flávio Dino.

“Não falei com o governador sobre o pacto. Não queria envolvê-lo em nada prematuramente. A responsabilidade é só minha. No entanto, logo que assumiu o mandato, ele fez um discurso a uma plateia de prefeitos em que foi muito elogiado ao dizer que trataria todos do mesmo jeito, não importando se votaram nele ou não, se eram ou não do grupo Sarney, que o compromisso dele era com o Maranhão e ali todos representavam o povo maranhense.”, assinalou.

Ainda no artigo, o ex-governador cita alguns dos seus projetos que poderiam ser viabilizados através do “Pacto Pelo Maranhão”.

“Por fim, exporei aqui, mais uma vez, qual seriam os meus projetos para o Pacto:

Primeiro seria implantar o Instituto Tecnológico do Nordeste em Alcântara, ou seja trazer a melhor escola de engenharia do Brasil para cá. Ela permitiu a vitoriosa indústria aeronáutica brasileira e a difusão tecnologia de ponta no sudeste.

O segundo seria o “Super” Porto do Itaqui, para ser o parceiro concentrador de carga do Brasil para o Canal do Panamá. Isso exigirá muito investimento e se não o conseguirmos, vamos perder o lugar para o Porto de Pecém, no Ceará.

O terceiro escolhido por mim seria o transporte de massa de São Luís e da região metropolitana, a ser feito com VLT e trens, com terminais modernos e tudo integrado para dar rapidez e conforto ao passageiro. Hoje temos um dos piores sistemas do país.

Em quarto seria a implantação de um moderno sistema de logística em todo o estado, capaz de racionalizar o transporte de cargas e passageiros em todo o nosso território.

E em quinto seria um centro de alto nível para a formação de professores para o ensino fundamental e básico, única forma capaz de dar qualidade ao ensino público no nosso estado.”, ressaltou.

Encerrando o artigo, José Reinaldo foi duro e direto: “Esse é o pacto que propus. Vamos deixar de picuinhas sem sentido.”, finalizou.

Para ler o artigo completo, basta clicar aqui.

Flávio Dino defende pacto político, mas pelo Brasil, não pelo Maranhão

por Jorge Aragão

flavioereinaldoA Secretaria de Comunicação do Governo do Maranhão distribui um release no mínimo curioso, pharmacy onde afirma que o governador Flávio Dino, sovaldi no Fórum de Governadores em Manaus, pill defendeu um pacto político, mas pelo Brasil, não pelo Maranhão.

Segundo o release, Dino defendeu um acordo nacional pela governabilidade e disse que a união das forças políticas para resolver as questões de interesse nacional é fundamental e precisa superar os interesses particularistas.

“Isto é governabilidade social, unir forças para encontrar soluções de interesse nacional. Precisamos que o Brasil continue a crescer e isso só é possível ao encontrarmos o caminho político correto. Vamos mostrar ao mundo que o Brasil é maior do que esse período que estamos vivendo”, disse Flávio Dino.

No entanto, o curioso é que a declaração de Flávio Dino, pregando união pelo Brasil, vem na mesma semana em que um membro do seu grupo político, para muitos o mentor político de Dino, o deputado federal e ex-governador José Reinaldo, pregou uma união da classe política maranhense, através do Pacto Pelo Maranhão (reveja), ‘convocando’ inclusive o ex-presidente José Sarney.

Só que no caso pelo Maranhão, Flávio Dino, ao contrário do que pregou nacionalmente, demonstra que não está muito disposto a atender a sugestão de José Reinaldo Tavares.

Agindo assim, como de costume, Dino deixa sua incoerência latente visível.

Sarney Filho se diz favorável ao “Pacto Pelo Maranhão”

por Jorge Aragão

sarneyfilho“Olha, purchase eu li o artigo. Eu gostei da proposta do governador José Reinaldo. o governador José Reinaldo é um homem experiente, capsule foi ministro, recipe foi governador, conhece a administração publica, sabe as dificuldades que o Maranhão está atravessando e vai atravessar mais ainda, então, eu sempre digo nas reuniões quando eu fui coordenador da bancada durante muitos anos que os interesses do Maranhão se sobrepõem aos interesses partidários e ideológicos. Então eu sou a favor que se converse a respeito do Maranhão, das causas maiores do Maranhão, agora é evidente pelo que eu li que o governador José Reinaldo não está falando pelo seu grupo todo. É preciso que se convençam”, declarou o deputado federal Sarney Filho.

A declaração foi concedida em entrevista a Rádio Mirante AM ao jornalista Roberto Fernandes, no programa Ponto Final. Além de ter dito que é favorável ao Pacto Pelo Maranhão, proposto pelo colega deputado federal José Reinaldo, Sarney Filho também disse que muitos dentro do Governo Flávio Dino não serão favoráveis a ideia, pois acabaria com o eterno discurso de palanque.

“Determinados segmentos do governo querem justificar a falta de ação e até mesmo a falta de preparo de algumas secretarias que o governo Flávio Dino tem demonstrado com a luta política, então para essas pessoas não interessa porque acaba o discurso do palanque, acaba a cortina de fumaça. Eu me lembro que tudo que era antes do novo governo, tudo que era contra Sarney, todo mundo que era contra Sarney tinha uma espécie de anistia prévia por parte da então Opisição e agora, muita gente do governo, os maiores porta vozes do governo, as pessoas que influenciam no governo, muitas delas que só pensam nos interesses partidários em seus futuros específicos e não no Maranhão. São contra porque eles querem justificar a violência que continua muito alta, a falta de ação do governo, o privilégio que eles deram a municípios de “companheiros” em detrimento da grande parte de municípios, a discriminação feita com a Oposição que não tem direito às emendas e que eu acho isso uma coisa ridícula de uma pessoa como o Flávio Dino, que é atual, comtemportânea, respeitada que sirva para interesses menores e isso é uma coisa antirepublicana. Então a segmentos dentro do governo que justificadamente por isso, pelo discurso não querem porque vão perder o discurso, mas para o Maranhão, aqueles que pensam no Maranhão, essa proposta do governador José Reinaldo é uma proposta apropriada, é uma proposta consistente e de minha parte eu estou a disposição para começar a dialogar, agora é lógico que isso depende do grupo que está governando, depende do governador, depende seus assessores. Eu acho que aqueles que estão se colocando contra são aqueles que pensam em seus interesses pessoais e acima de tudo em justificar o pífio governo que o Flávio Dino vem fazendo até agora, isto não quer dizer que ele deva continuar fazendo, eu mesmo já me coloquei várias vezes à disposição, já propus que a gente fizesse um encontro da bancada que vamos fazer no início de agosto para vermos a questão da violência independente de partido, eu acho que a gente pode começar uma conversa neste sentido. É bom para o Maranhão”, finalizou.

O curioso é que o governador Flávio Dino, mesmo usando sistematicamente as redes sociais para comentar diversos assuntos, ainda não tenha sequer comentado nada, optando pelo silêncio sepulcral.