Duarte é o deputado com maior numero de proposições na AL

por Jorge Aragão

O jornal O Imparcial fez um levantamento de todas as proposições apresentadas pelos 42 deputados estaduais do Maranhão. A intenção é demonstrar quais parlamentares estariam produzindo mais na Assembleia Legislativa.

De acordo com o levantamento, desde o início do atual mandato dos deputados estaduais, no dia 1º de janeiro de 2019,  já foram apresentadas mais de 2 mil proposições na Assembleia Legislativa do Maranhão. Entretanto, a conta não é dividida igualmente: alguns parlamentares são autores de centenas de matérias e outros, de menos de dez.

O levantamento apontou que um estreante no parlamento, Duarte Júnior (PCdoB), foi o deputado que mais apresentou proposições na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Duarte, mesmo estando no seu primeiro mandato, ocupa o primeiro lugar do ranking criado pelo jornal O Imparcial, com 214 proposições, maior número até agora.

Quem mais se aproxima de Duarte é o deputado Wellington do Curso (PSDB), com 197 proposições.

É claro que existem outros fatores para mensurar a qualidade dos políticos, mas é inegável que ser o parlamentar com maior número de proposições é um belo feito, ainda mais para quem chegou agora.

“Um senador que em nada ajudou o Maranhão”, diz Othelino sobre Rocha

por Jorge Aragão

Na semana passada, o senador maranhense do PSB, Roberto Rocha voltou a criticar duramente o governador Flávio Dino (PCdoB), ao confirmar que será mesmo candidato contra o ex-aliado. Rocha chegou a dizer que o Maranhão tinha governador e que Dino era “um despachante de luxo no Palácio dos Leões” (reveja aqui).

A resposta do grupo político do governador a Roberto Rocha veio através do presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB) em entrevista ao jornal O Imparcial.

O deputado, um dos aliados de confiança de Flávio Dino, assegurou que se arrependeu do seu voto e que Roberto Rocha, como senador, em nada ajudou o Maranhão.

“Do nosso campo político, o único que saiu foi o senador Roberto Rocha. Ele não é uma persona non grata, mas não valeu a pena. Não costumo me arrepender dos meus votos, mas esse voto não valeu a pena porque não tem sido útil para o Maranhão. Tem, na prática, sido um senador que em nada ajudou o Maranhão”, declarou.

Othelino ainda disse que Roberto Rocha tem sido preconceituoso com o PCdoB que sus postura egocêntrica tem lhe deixado isolado politicamente.

“Ele tem sido preconceituoso com o PCdoB, um partido que foi importante para a eleição dele. O senador Roberto Rocha tem muita dificuldade de agregação política, dado sua postura egocêntrica, até agora não conseguiu liderar nada. Ele é um agente político isolado que, na minha avaliação, tem muito pouca liga com o povo”, destacou.

Sobre as eleições para o Senado em 2018, o presidente em exercício da Assembleia entende que o deputado federal Weverton Rocha (PDT) já está com a sua candidatura consolidada.

“O governador não vai se manter afastado dessa discussão. Como líder do nosso grupo político, ele vai participar ativamente. Na minha avaliação, tem um candidato que está consolidado que é o deputado federal Weverton Rocha. Ele está conseguindo agregar as mais diversas forças do Maranhão”, finalizou Othelino.

Pelo visto a resposta a Roberto Rocha não tardou e veio mais rápido do que muitos imaginaram.

Pedro Lucas faz balanço positivo do primeiro mês da Agem

por Jorge Aragão

A frente da Agência Metropolitana há pouco mais de trinta dias, o presidente Pedro Lucas Fernandes tem mostrado jogo de cintura a frente da pasta. Além de ter recebido inúmeras autoridades em seu gabinete, o presidente da Agem deu início na semana passada às visitas in loco, nas treze cidades que foram a região metropolitana – instituída pela Lei Complementar 174/2015, para levantar as demandas e articular soluções comuns às cidades. Pedro Lucas Fernandes se licenciou do cargo de vereador na capital, para assumir a Agência Metropolita, órgão vinculado ao Governo do Maranhão. Ele foi eleito pela primeira vez em 2012 e reeleito em 2016 como terceiro mais bem votado. Agora os desafios são outros.

Ele concedeu, neste fim de semana, entrevista ao Jornal O Imparcial e o Blog reproduz abaixo.

Qual a avaliação do trabalho neste primeiro mês de gestão?
Pedro Lucas: Tem sido um grande desafio, porque a agência faz parte do novo modelo de gestão da Região Metropolitana da Grande São Luís, instituída através da Lei Complementar nº 174/15. Como a AGEM não existia na estrutura dos órgãos do estado, nosso trabalho está partindo do zero: tivemos que elaborar o plano técnico, fazer organograma, definir funções e isso tudo leva tempo. Estamos superando a fase burocrática, para fazer a gestão metropolitana funcionar. O governador Flávio Dino já aprovou a implantação do Plano Metropolitano de Resíduos Sólidos, que faz parte do Plano de Ações da Região Metropolitana da Grande São Luís, elaborado pela nossa equipe. Esse é um passo importantíssimo e já vamos passar para a fase de licitação.

Como está o processo de metropolização?
Pedro Lucas: Está avançando. Primeiro passo é institucionalizar a agência. Precisamos fazer os treze Seminários nas cidades que compõe a região metropolitana, depois faremos a grande Conferência estadual. Ela é importante para definir a colaboração dos municípios no fundo (metropolitano) e definir as principias frentes de trabalho, na questão dos resíduos sólidos, mobilidade, enfim. Nessa conferencia é que o colegiado vai definir quais os rumos que a agencia vai tomar.

Como será a atuação da Agem diante das outras secretarias?
Pedro Lucas: De articulação. Agora mesmo a gente tem um termo de cooperação técnica já elaborada pela Sinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), vamos apresentar um outro (termo de cooperação técnica) com o Imesc (Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos). Tem o PDDI (Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado), que é fundamental para os municípios, porque ele é um instrumento obrigatório para promover o planejamento, gestão e execução das Funções Públicas de Interesse Comum (FPICs), de acordo com o Estatuto da Metrópole (Lei Federal 13.0.89/15). Essa etapa de consolidação e elaboração do PDDI, a Agência Metropolitana, através de um Termo de Cooperação Técnica entre a SECID e o Imesc, participará tanto na parte de condução dos trabalhos como na fiscalização. Enfim, o diálogo é a base da nossa gestão à frente desse processo, porque temos essa missão de integrar as forças do estado, conversar com as secretarias para articular essas políticas públicas de interesses comuns e efetivamente tirá-las do papel.

E das prefeituras?
Pedro Lucas: A agência tem um conceito diferente da gestão de governos anteriores. Por determinação do Governador Flávio Dino, vamos construir parcerias com os municípios, dar satisfação do nosso trabalho, construir ações onde os prefeitos, as câmaras de vereadores e a Agem possam se envolver para juntos buscarem soluções.

Quais os planos para médio e longo prazo?
Pedro Lucas: A longo prazo, esperamos fazer uma integração de todas as funções públicas de interesse comum, tanto da parte educacional, saúde, mobilidade urbana e saneamento básico. Esse é o ideal para que a região metropolitana, de fato esteja 100% efetivada. A médio prazo é construir um diálogo com as prefeituras, construir planos que possam desenvolver a região metropolitana.

Roseana mantém indefinição para 2018, mas manda recado…

por Jorge Aragão

“Se me provocarem, posso resolver ser candidata ao governo, pois sempre fui de luta e nunca temi enfrentamento político”, disse ontem, em rápida conversa, por telefone, Roseana Sarney (PMDB), referindo-se à eleição de governador em 2018. Quando fala de provocação, refere-se ao grupo comandado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), de quem ela não citou o nome em nenhum momento da conversa.

Indagada, inicialmente, sobre como está sua disposição para disputar mais uma eleição de governador do Maranhão, Roseana respondeu sem convicção. “Estou vendo as coisas acontecerem. Por enquanto estou morando em Brasília, descansando e conversando muito, inclusive com o presidente Michel Temer, com quem já estive por duas vezes”. A senhora tem dúvida se disputa ou não o governo em 2018? Por quê?

“Olha, não sei ainda. A gente nunca sabe sobre uma situação dessas. Ainda tem muito tempo. Mas estou no aguardo dos acontecimentos. A situação está complicada em toda parte e não se pode precipitar as coisas.”

Trajetória

Roseana já disputou quatro eleições, perdeu uma em 2006, para o pedetista Jackson Lago, apoiado pelo então governador José Reinaldo, que tinha sido vice da peemedebista e se elegeu em 2002, após a titular renunciar para concorrer ao Senado. Com a cassação de Jackson, em abril de 2009, Roseana assumiu o restante do mandato, sendo reeleita em 2010, cujo mandato terminou em 2014. Ainda sobre as próximas eleições, Roseana disse: “Sinto que há muitas pessoas falando mal do governo atual, mas não é só isso, porque falavam mal também do meu quando eu era governadora. É que percebo, também, que eles estão com medo de disputar comigo. Com medo de mim”.

TRÊS PERGUNTAS A ROSEANA SARNEY

Quando a senhora acredita que poderá ter uma decisão?

Roseana: “Talvez lá para o segundo semestre. A minha vontade é não concorrer. Estou muito bem sem mandato e cuidando da saúde”.

Vai depender mais de quê?

Eles estão me provocando. Se continuarem a me provocar, posso entrar sim. Não tenho medo de concorrer. Boto um salto bem alto (brincando) e, quem sabe…

Como a senhora está daqueles velhos problemas de saúde, que já lhe causaram inúmeras cirurgias. Estão sarados?

Nenhum problema. A única coisa que tive recentemente foi uma pneumonia, mas pneumonia é causada pelo tempo, quando esfria muito.

(De O Imparcial)

A definição perfeita de O Imparcial

por Jorge Aragão

A capa da edição desta quinta-feira (11), ambulance do jornal O Imparcial foi de uma felicidade incrível. A capa retratou de maneira simples e objetiva o que foi a vergonhosa e bagunçada apuração do resultado das escolas de samba que desfilaram no Carnaval de São Luís.

O Imparcial destacou a vitória moral da Flor do Samba, que conseguiu tirar dez em todos os quesitos e mesmo assim não foi campeã. Destacou o erro grosseiro da Comissão de Apuração que proclamou a Favela do Samba como campeã e depois voltou atrás. Por fim, a capa do jornal destacou a vitória de direito da Turma do Quinto. Veja abaixo a definição perfeita. Ao Blog só resta parabenizar a equipe de O Imparcial pela sagacidade

iMPARCIAL

Agora tem problema, meu caro Jeferson Portela?

por Jorge Aragão

jefersonO delegado e secretário de Segurança do Maranhão, prostate Jeferson Portela, cialis parece mais preocupado com as eventuais críticas do que tentar amenizar o problema da Segurança no Maranhão.

O político, derrotado nas urnas, Jeferson Portela utilizou as redes sociais, na noite de terça-feira (27), para dizer que não se preocupa com “críticas dos lacaios da família Sarney”.

O curioso é que Portela, depois de dizer ao jornal O Imparcial, no mês de março, que a violência estava sob controle, agora culpa o Governo Roseana pela insegurança de hoje.

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Só que se a Segurança estava sob controle em março e dois meses depois não está mais, a culpa não pode ser de quem já deixou o Governo em 2014 e sim de quem perdeu esse controle, afinal pelas palavras do próprio secretário, a coisa piorou de março para os dias atuais, ou não é isso? Se não for isso, só tem duas opções, ou a violência jamais esteve sob controle ou a violência permanece sob controle.

O secretário Jeferson Portela, que o Blog reputa ter condições de fazer um bom trabalho na pasta, não pode se deixar levar pelo seu lado político partidário e não descer do palanque. Portela, ainda não é candidato, mas sim é o responsável pela Segurança do Maranhão, que vai de mal a pior, mas obviamente que não é por sua culpa.

Outra curiosidade, é que Jeferson Portela quando teve a sua primeira experiência de “comandante”, não foi das melhores, pois foi exonerado do cargo de Delegado Geral pela então secretária de Segurança, Eurídice Vidigal, durante o início do Governo Jackson Lago. Talvez por esse motivo que alguns deputados estaduais o taxem de incapaz, inoperante e prepotente.

Vale lembrar ainda, que a crítica de Portela aos governos Roseana Sarney, atinge em cheio o deputado estadual Raimundo Cutrim, que durante bom tempo comandou a Segurança do Maranhão. Agora imagina se Cutrim não fosse comunista como Portela, afinal ambos pertencem ao PCdoB.

Jamais este Blog cobrará, nesse momento, um resultado do secretário Jeferson Portela ou mesmo do Governo Flávio Dino, afinal o tempo ainda é curto para isso, mas as críticas pontuais essas irão sempre acontecer e quem sempre criticou, precisa, urgentemente, aprender a lidar com elas.

Seria mais vantajoso ao secretário Jeferson Portela responder as eventuais críticas com trabalho e não com palavras agressivas, pois se não perdesse tempo nas redes sociais poderia ter atendido o deputado estadual César Pires que afirmou, da Tribuna da Assembleia Legislativa, que tentou por dois meses conversar com Portela sobre os inúmeros assaltos em Panaquatira, mas nunca fora atendido. (veja aqui)

Talvez pela falta de tempo do secretário Jeferson Portela.