Enfim, elucidado o caso dos militares desaparecidos em Buriticupu

por Jorge Aragão

Depois de quase seis meses do desaparecimento de dois policiais militares – cabo Júlio César da Luz Pereira e o soldado Carlos Alberto Constantino Sousa – na cidade de Buriticupu, no dia 17 de novembro do ano passado, enfim a Secretaria de Segurança começa a dar uma resposta concreta aos familiares dos policiais e a sociedade de uma maneira geral.

Na noite de ontem (30), a Polícia Militar começou a efetuar as prisões dos supostos envolvidos no desaparecimento dos dois militares em Buriticupu. As investigações apontam quem eles teriam sido assassinados por outros militares, entre eles um tenente e dois soldados da PM do Maranhão. Já foram presos, os soldados Gladstone e Viana, e o tenente Josuel.

Nesta quarta-feira (31), o secretário de Segurança, Jefferson Portela, concederá coletiva detalhando toda a investigação que culminou com a elucidação do crime e a prisão dos acusados.

É bom destacar que toda a investigação esteve a cargo da competente delegada Nilmar da Gama Rocha, que já havia concluído o inquérito no fim de abril e remetido à Justiça de Buriticupu, mas o juizado de Buriticupu se considerou incompetente para o caso por ele se tratar de crime militar e remeteu o caso para a Justiça Militar, que decretou as prisões dos envolvidos.

O caso ganhou repercussão e chegou até na Assembleia Legislativa, quando por diversas vezes o deputado estadual Sousa Neto, a pedido dos familiares dos militares desaparecidos, cobrava uma solução para o caso.

Ao que parece, mesmo depois de seis meses e muita pressão, o caso foi solucionado.

Quem estaria com a razão?

por Jorge Aragão

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O Blog já até sabe a resposta do questionamento acima, no rx mas deixará a cargo dos leitores analisarem quem está com a razão no caso da greve da Polícia Civil do Maranhão, malady retomada na sexta-feira (19), clinic por tempo indeterminado.

A Polícia Civil do Maranhão deflagrou a greve no início de agosto, mas suspendeu o movimento no dia 10 de agosto, após um pedido do Governo Flávio Dino para negociação com a categoria em atividade.

O prazo inicial pedido pelo próprio Governo foi 04 de setembro, mas na data estabelecida o Governo pediu mais um prazo e o SINPOL (Sindicato dos Policiais Civis) estendeu até o dia 09 de setembro.

Para ‘surpresa’ o Governo Flávio Dino voltou a não apresentar propostas e afirmou que não teria como debater a questão salarial de 2016. A categoria ainda concedeu mais uma semana de prazo, mas foi em vão, já que a greve foi retomada dia 18.

O Governo Flávio Dino, através do secretário de Assuntos Políticos do Maranhão, Márcio Jerry, através das redes sociais, se posicionou sobre o movimento e contestou as informações repassadas pela categoria.

Jerry afirma que encaminhou propostas para a assembleia do SINPOL, que o diálogo existe e que a greve é injustificável. Veja abaixo.

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Apoio – No entanto, os policiais civis receberam, também através das redes sociais, o apoio importante de uma colega de trabalho, a delegada Nilmar da Gama Rocha. Uma das delegadas mais experientes e competentes da PC do Maranhão, Nilmar da Gama fez questão de apoiar a categoria e lamentar a postura adotada pelo atual Governo. Veja abaixo.

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Acredito que não tenha pairado dúvidas de quem está com a razão no episódio da greve da Polícia Civil no Maranhão.