Caso Karina Brito segue sem solução sete meses após tragédia

por Jorge Aragão

A morte da jovem Karina Brito, de 24 anos de idade, que ocorreu durante uma operação policial na cidade de Balsas, segue sem solução sete meses depois da tragédia.

Até o momento, como mostrou hoje O Estado em reportagem, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não apontou os responsáveis pela morte e pelo ferimento de sua irmã Kamila Brito.

Abalada, a família ainda busca por justiça e aponta agentes da polícia como responsáveis pela morte da jovem. Kamila Brito, por exemplo, que estava com a irmã na ocasião da tragédia, fala que o sentimento da família é de indignação.

Ela também confirma que o Governo será acionado na Justiça , assim que as investigações estiverem concluídas. “Não vamos realmente nos conformar com mais esta tragédia. Estamos só aguardando o fim das investigações e conclusão da polícia para acionar judicialmente o Governo”, afirmou.

A SSP, por outro lado, segue com a afirmação de que as investigações estão em curso e “próximas de serem concluídas”.

A morte de Karina Brito ocorreu em dezembro do ano passado…

Morte de Karina Brito ainda não foi esclarecida pela polícia

por Jorge Aragão

Se estende desde o mês de dezembro do ano passado, sem solução alguma, o caso da morte de Karina Brito Ferreira, de 23 anos, na cidade de Balsas.

Karina e a sua irmã, Kamila Brito, de 27 anos de idade, foram alvejadas por disparos de arma de fogo por policiais militares que faziam cerco contra assaltantes de banco.

O inquérito policial, de acordo com a própria Secretaria de Estado de Segurança (SSP), até ontem não havia sido remetido para o Poder Judiciário.

As investigações são comandadas, desde o ano passado, por uma equipe da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), liderada pelo delegado Guilherme Sousa Filho. A equipe já efetuou uma “reprodução simulada dos fatos”, mas não concluiu o inquérito.

A previsão é de que, na próxima semana, o inquérito seja concluído e encaminhado à Justiça. É também o cobra a família da vítima.

De acordo com Guilherme Filho, a polícia já conseguiu individualizar a conduta de cada policial no dia do ocorrido. Estão identificados os atiradores, e quem também não efetuou disparos. As armas utilizadas pelos policiais no dia do crime foram apreendidas e submetidas ao exame de comparação balística no Instituto de Criminalística (Icrim). Este laudo, contudo, não tem data para conclusão.

Enquanto isso, segue-se por mais de 4 meses as investigações, sem que a morte de Karina tenha, de fato, sido esclarecida.

É muito tempo…

 

“Deixa grande lacuna na política do Maranhão”, diz Sarney sobre Castelo

por Jorge Aragão
jose-sarney

Foto: reprodução do vídeo gravado por Sarney

O ex-senador José Sarney lamentou a morte do deputado federal João Castelo. Em vídeo gravado em sua residência, e divulgado com exclusividade por OEstado.com [assista aqui], o ex-presidente da República afirma que Castelo deuxou uma grande lacuna na política do Maranhão.

O deputaod federal Sarney Filho também lamentou, em vídeo, a morte de Castelo. Ele lembrou que durante o mandato de governador do tucano, ele pertenceu à sua base na Assembleia Legislativa.

Abaixo, a íntegra o depoimento de José Sarney.

A morte do deputado João Castelo deixa uma grande lacuna na política do Maranhão, onde durante 50 anos ele ocupou uma posição de liderança, sendo governador, prefeito de São Luís, deputado federal, senador da República e, ao mesmo tempo, foi responsável por grandes obras e participou ativamente da política do Estado. Nós mandamos à sua família nossos sentimentos de pesares e também a todo o Maranhão pela grande perda que nós acabamos de ter“.

Bancada maranhense divulga nota de pesar pela morte de João Castelo

por Jorge Aragão

joaocastelonovaÉ com todo pesar, e em nome da Bancada Federal do Maranhão, que venho manifestar os sentimentos do querido amigo e colega maranhense, João Castelo. Ele parte deixando muitas lições e como político, contribuição importante ao nosso estado e parlamento.

Palavras faltam para expressar nossos sentimentos. Pedimos a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos neste momento de dor. Que a luz e o amor divino pairem sobre a alma de quem sofre esta imensurável perda, e os console e lhes dê serenidade para atravessar esta tempestade.

A Deus pedimos também que dê ao nosso amigo o merecido repouso eterno em seu reino. Muito respeitosamente, prestamos as nossas condolências e deixamos os nossos mais sinceros pêsames.

João era natural de Caxias, distante 281 km de São Luís, João Castelo Ribeiro Gonçalves estava no terceiro mandato como deputado federal. Foi prefeito de São Luís entre 2009 e 2012. Antes, governou o Maranhão de 1979 a 1982. Foi também senador de 1983 a 1991.

Juscelino Filho
Coordenador da Bancada

Classe política se solidariza à família de Castelo

por Jorge Aragão

joãocasteloO Estado – Ao anúncio da morte do deputado federal João Castelo (PSDB) seguiram-se várias manifestações de lideranças políticas de todos os matizes políticos do Maranhão.

A ex-governadora Roseana Sarney lamentou a perda e destacou a importância do tucano para o desenvolvimento do estado. “Ao longo de sua vida pública [João Castelo], deu grande contribuição ao desenvolvimento do nosso estado. Nesse momento de tristeza, quero me solidarizar com a família, a ex-primeira-dama Gardênia Castelo, os filhos e amigos”, pontuou.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), decretou três dias de luto oficial em todo o estado. Adversário político do deputado, o comunista foi mais comedido. “Lamento falecimento do ex-governador do Maranhão João Castelo, atualmente deputado federal”, anunciou. O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), também decretou luto na capital.

Presidente em exercício da Assembleia Legislativa, o deputado Othelino Neto (PCdoB) assina a nota de pesar do Poder Legislativo. “Neste momento de dor a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão solidariza-se com familiares e amigos”, diz o texto.

História – O deputado estadual Adriano Sarney (PV) mencionou o legado do ex-governador para a história do Maranhão e a liderança política que ele ainda exercia.

“João Castelo faz parte da história do Maranhão e se consagrou como líder em nosso estado. A Deus peço que dê a ele o merecido repouso eterno. Deixo também meus mais sinceros pêsames aos seus familiares, em particular a sua esposa Gardenia”, destacou.

O senador Roberto Rocha (PSB) ressaltou o perfil de “tocador de obras do tucano”. “João Castelo deixou um legado perene em obras espalhadas por todo o Maranhão, e também alcançou o que é dado a muito poucos: tornar-se referência na política, criar uma marca de gestor e escrever no coração de toda uma geração o orgulho de se declarar castelista”, escreveu.

A família Murad manifestou-se por meio de comunicado disparado pela assessoria da deputada estadual Andrea Murad (PMDB). “Em nome do ex-deputado Ricardo Murad, da deputada estadual Andrea Murad e da prefeita Teresa Murad, toda a família lamenta profundamente o falecimento de João Castelo Ribeiro Gonçalves, que deixou um importante legado político como senador, governador, deputado federal e prefeito de São Luís”.

Violência sem fim

por Jorge Aragão
Imagem de casa de evento onde foi registrado homicídio na madrugada de ontem na capital / Gaoiso divulgação

Imagem de casa de evento onde foi registrado homicídio na madrugada de ontem na capital / Gaoiso divulgação

A violência urbana, and que ao contrário do que mostram as estatísticas do Governo, illness tem apenas crescido na Região Metropolitana de São Luís, capsule não pode ser encarada apenas como número, muito menos ser ignorada pelo Poder Público.

A morte de Ruy Marcos Alves Rodrigues, alvejado na cabeça na madrugada de ontem dentro de uma casa de evento no Centro Histórico da capital, precisa ser analisada por uma série de aspectos.

Um deles diz respeito a audácia de criminosos, que não temem cometer este tipo de crime bárbaro, mesmo que seja num espaço de entretenimento, e na presença de centenas de testemunhas.

Certeza da impunidade? Falta de crença numa eventual ação policial? Convicção de que cometerá o crime e poderá voltar tranquilo para a sua casa? Este tipo de crime tem se tornado comum em São Luís. E isso é ruim, muito ruim.

Outro aspecto diz respeito à falha do sistema de Segurança Pública não só no Centro Histórica, mas em toda a capital. É evidente que falta planejamento, sincronia e efetividade da polícia, até em ações de reintegração de posse, onde geralmente há controle da situação sem necessidade sequer de uso de força. Não podemos esquecer da trágica morte de um jovem no bairro Divinéia, há cerca de um mês, que já resultou em polêmica atrás de polêmica entre membros do alto escalão da Polícia Militar e da SSP.

Um terceiro aspecto, e esse mais preocupante, trata da postura do Governo do Estado diante da elevação da violência.

São estatísticas e mais estatísticas mirabolantes, que mostram uma suposta redução no número de crimes cometidos em todo o Maranhão, toda vez que um caso negativo ganha repercussão na imprensa.

Não duvido de que ainda hoje o Governo apresente novos dados para apontar a “redução” no número de homicídios na capital, diante da “enxurrada” de manifestações contrárias à segurança após a morte ocorrida no Centro Histórico.

São pontos e contrapontos que precisam ser avaliados com seriedade pelo Governo, e não números. Reconhecer que isso já seria um bom começo para o “novo e a mudança”…

Morre o ex-deputado estadual Francisco Caíca

por Jorge Aragão

caicaO ex-deputado estadual Francisco Caíca Uchoa Marinho faleceu na madrugada desta quarta-feira (10), there na capital maranhense, onde estava internado desde o fim do mês passado no Hospital do Servidor.

Caíca deu entrada no hospital com um quadro já grave, em decorrência da diabete. O ex-deputado ficou em coma durante alguns dias lutando contra a morte, mas não resistiu e veio a óbito.

O corpo de Francisco Caíca será levado para Zé Doca, onde será velado e sepultado. Caíca morreu aos 69 anos, deixando a esposa, três filhos e cinco netos.

Foi eleito deputado estadual em 1994 e reeleito em 1998, mas a trajetória política de Francisco Caíca ficou marcada pelo processo de cassação que ele sofreu em 1999 por conta de falta de decoro parlamentar. Caíca foi acusado, à época, de envolvimento com assassinatos e roubo de cargas e carretas.

O Blog se solidariza com a família enlutada.

Acusados da morte de Décio vão a júri em fevereiro

por Jorge Aragão
Jhonathan de Sousa e Marcos Bruno serão os primeiros julgados

Jhonathan de Sousa e Marcos Bruno serão os primeiros julgados

De O Estado – Faltam apenas nove dias para que a Justiça do Maranhão comece, ailment de fato, hospital a julgar os 11 acusados de participação no assassinato encomendado do jornalista Décio Sá, de 42 anos, ocorrido em abril de 2012, em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís. Os primeiros a sentar no banco dos réus serão os executores do crime, o bacabalense Marcos Bruno Silva de Oliveira, de 29 anos, apontado como piloto de fuga do assassino, e o próprio autor confesso do homicídio, o pistoleiro paraense Jhonatan de Sousa Silva, de 25 anos, que responderão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha.

Os dois vão a júri popular nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro, no Salão do Júri do Fórum Desembargador Sarney Costa, bairro Calhau, por decisão do juiz Osmar Gomes dos Santos, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que afirma estar tudo pronto para o julgamento.

– Da parte do Poder Judiciário não há nada pendente. Todo o aparato de segurança pública já foi montado para a sessão, já enviamos a carta precatória para o recambiamento do réu que se encontra no presídio federal, e, por enquanto, não há nada que possa embaraçar o início do júri – afirmou o magistrado.

Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público, Jhonatan de Sousa Silva foi contratado por uma quadrilha de agiotas para matar Décio Sá, porque no dia 31 de março de 2012 (23 dias antes do crime) o jornalista denunciou em seu blog (blogdodecio.com.br) que a morte do empresário Fábio dos Santos Brasil Filho, o Fábio Brasil, de 33 anos, na cidade de Teresina-PI, havia sido encomendada por uma rede de agiotagem, estabelecida no Maranhão. O blogueiro foi o primeiro a atribuir a autoria desse crime à quadrilha.

De acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa que faturava milhões com desvios de verbas públicas municipais e federais, destinadas a várias prefeituras maranhenses, era liderada pelo agiota Gláucio Alencar Pontes Carvalho, de 36 anos, e o pai dele, o aposentado José de Alencar Miranda de Carvalho, de 74 anos.

– A quadrilha enxergou Décio Sá como uma ameaça, pois sabia que o jornalista podia ter mais informações que a incriminasse – afirmou à época o secretário de Segurança Pública (SSP), Aluísio Mendes.