TJ suspende mais uma liminar para curso de Medicina em Caxias

por Jorge Aragão

O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Joaquim Figueiredo, deferiu pedido da Universidade Estadual do Maranhão e suspendeu liminar proferida pelo Juízo da 1ª Vara da Comarca de Caxias, que determinava que a UEMA realizasse a transferência, ex officio (de ofício), de alunos de outras instituições de ensino superior para o curso de Medicina da instituição no Campus Caxias.

A decisão temporária anterior, de primeira instância, pela transferência, foi tomada tendo em vista que os alunos apresentariam distúrbios de ordem psicológica, necessitando de apoio familiar naquela localidade. O juiz de 1º grau havia fixado multa de R$ 1 mil, limitada ao montante de R$ 30 mil, em caso de descumprimento da ordem, bem como o bloqueio de verbas em favor dos requeridos.

A UEMA ingressou com um pedido de suspensão da segurança, alegando lesão à ordem e economia públicas. A universidade sustentou a ilegalidade da decisão, pois a sentença estaria comprometendo a regular prestação dos seus serviços educacionais, em especial do curso de Medicina, havendo risco de “periculum in mora” (perigo na demora) reverso na manutenção da decisão, ante possibilidade de ocorrência de efeito multiplicador, com a proposição de diversas ações da mesma natureza, causando graves prejuízos econômicos ao Estado.

A universidade afirma que não tem disponibilizado vagas para a transferência voluntária em seus editais no curso de Medicina (Bacharelado), Campus Caxias, em razão de falta de infraestrutura, ressaltando o não preenchimento dos requisitos necessários à transferência na modalidade pretendida.

DECISÃO – O presidente do TJMA destacou, de início, que a suspensão da execução de decisões proferidas por magistrados de 1º grau é medida de exceção e, por esta natureza, o deferimento se restringe a requisitos específicos. Disse que, para tanto, não se avalia a correção ou equívoco da decisão, mas a sua potencialidade de lesão, que, no caso, considerou nítida e evidente.

O desembargador disse que a percepção do presidente do Tribunal é restrita e vinculada, não comportando, assim, análise aprofundada do mérito da demanda. Entretanto, frisou que a jurisprudência das Cortes Superiores tem entendido que, para se exercer um juízo político acerca da potencialidade lesiva ao ente público, poderá ser realizado “(…)um juízo mínimo de delibação do mérito contido na ação originária.”

Joaquim Figueiredo verificou que entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal acabou por viabilizar a transferência “ex officio” entre instituições de ensino superior, desde que observada a congeneridade entre a instituição de origem e a de destino, inviabilizando a transferência entre um sistema de ensino privado para um sistema de feição pública (ou vice-versa), com vistas à salvaguarda do interesse do restante do grupo social, ao proporcionar o preenchimento das vagas de universidades públicas apenas por meio de processo seletivo, segundo o critério do merecimento.

O presidente considera evidente que a transferência indiscriminada de alunos abala a própria infraestrutura da instituição de ensino, conturbando não apenas o ano letivo como a própria rotina acadêmica, inflacionando turmas e demandando maior quantidade de discentes, com evidente prejuízo ao desenvolvimento das atividades acadêmicas desenvolvidas, assim como macula a economia pública.

Mas lembrou que tais considerações são apenas no intuito de bem reconhecer o bom direito alegado, uma vez que não é possível, por meio do incidente processual proposto, adentrar em temas de mérito.

O desembargador Joaquim Figueiredo citou posicionamento semelhante do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e deferiu o pedido para suspender a liminar proferida pelo juiz da 1ª Vara da Comarca de Caxias. (Processo nº 0807835-89.2019.8.10.0000)

UEMA: CGJ vai apurar excesso de liminares em Caxias para Medicina

por Jorge Aragão

Nesta segunda-feira (02), a Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) do Maranhão confirmou que já abriu sindicância para apurar as denúncias sobre o excesso de liminares concedidas para a transferência de alunos para o curso de Medicina da UEMA, em Caxias.

A informação foi dada pelo próprio corregedor do Tribunal de Justiça do Maranhão, o desembargador Marcelo Carvalho Silva, que respondeu prontamente a solicitação deita pela Assembleia Legislativa.

O deputado estadual César Pires (PV) disse ainda que a Assembleia Legislativa vai acionar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e espera que com essas medidas possa solucionar o imbroglio criado pelo excesso de liminares.

É aguardar e conferir, mas o cerco está fechando e os alunos da UEMA do curso de Medicina de Caxias, agradecem.

UEMA/Medicina: estudantes repudiam transferência por meio de liminares

por Jorge Aragão

Na manhã desta quinta-feira (29), alguns estudantes do curso de Medicina da Universidade Estadual do Maranhão decidiram realizar um protesto contra o excessivo número de liminares autorizando transferência de alunos de outras instituições do país, e até do exterior, para a UEMA.

O curso inclusive paralisou as atividades como reivindicação ao que considera como um ato arbitrário, uma vez que os requerentes não têm seguido o trâmite – nem atendem aos requisitos – da transferência regular. As transferências tem sido autorizadas através de liminares e assim prejudicando o funcionamento/qualidade do curso.

O assunto já havia sido abordado na Assembleia Legislativa pelo deputado estadual César Pires, que, até como ex-reitor da UEMA, lamentou o que estava acontecendo.

“É preciso garantir o devido processo de seleção dos alunos, assegurando acesso à universidade àqueles que comprovarem conhecimento para obter vaga em um curso que tem a enorme responsabilidade de formar profissionais que vão cuidar da saúde das pessoas”, destacou.

O deputado Yglesio Moyses ainda revelou que as decisões tem sido tomadas por um mesmo magistrado. Além disso, foi proposto a criação de uma CPI para apurar o assunto.

“Quando você tem 17 decisões no mesmo sentido, todas as medidas liminares concedidas pelo mesmo magistrado, nós começamos a ver problema em um curto horizonte e vamos criar uma CPI para averiguar isso”, disse.

É aguardar e conferir.

Decisões judiciais ameaçam qualidade do curso de Medicina em Caxias

por Jorge Aragão

Inúmeras ações ordinárias e mandados de segurança com pedido de liminar têm sido impetrados na comarca de Caxias desde 2016 por alunos de cursos de medicina de faculdades privadas e de universidades estrangeiras que alegam problemas de saúde para obter transferência para o curso de Medicina da Universidade Estadual do Maranhão em Caxias. Com base nesses argumentos, a Justiça tem concedido liminares determinando que a UEMA matricule essas pessoas.

“Essa argumentação é totalmente ilegal, já que existe uma lei federal que trata do assunto e determina que somente funcionários públicos federais e estaduais, caso sejam transferidos a bem do serviço público, tanto eles quanto seus dependentes, têm direito a vaga em uma universidade congênere à que eles já estudam”, ressalta César Pires.

Segundo relatos de professores e líderes estudantis da UEMA emCaxias, há casos de alunos de universidades estrangeiras (Bolívia, Uruguai, Paraguai, Argentina) que também buscam a Justiça para burlar a lei e conseguir transferência para o curso de Medicina.

Indira Odete Amorim, presidente do Centro Acadêmico de Medicina da UEMA, afirma que essas transferências de alunos por decisão judicial vêm sobrecarregando o curso de Medicina em todos os aspectos, tanto estrutural quanto em recursos humanos, e prejudicando a qualidade do ensino.

“As turmas normais têm 35 alunos e estão superlotadas com as mais de 20 pessoas que já ingressaram por decisão judicial, as aulas práticas em laboratório e os estágios, por exemplo, ficam inviabilizados”, enfatiza o deputado.

César Pires concluiu alertando que essa questão precisa ser urgentemente revista, sob pena de afetar seriamente a qualidade do ensino e a formação acadêmica dos alunos do curso de Medicina da UEMA em Caxias.

“É preciso garantir o devido processo de seleção dos alunos, assegurando acesso à universidade àqueles que comprovarem conhecimento para obter vaga em um curso que tem a enorme responsabilidade de formar profissionais que vão cuidar da saúde das pessoas”, finalizou.

Na própria Assembleia Legislativa já se comenta a possibilidade de uma CPI para apurar o assunto.

É aguardar e conferir.

Juscelino Filho comemora chegada de faculdade de Medicina em Santa Inês

por Jorge Aragão

O médico e atualmente deputado federal, Juscelino Filho, utilizou as redes sociais para comemorar a chegada de uma faculdade de Medicina na cidade de Santa Inês.

O parlamentar lembrou que a faculdade é um sonho antigo e que virou realidade. Juscelino lembrou da sua luta como deputado federal para ajudar na realização desse sonho, que fatalmente beneficiará a população de todo o Maranhão.

Assinado o Termo que autoriza o curso de Medicina em Santa Inês

por Jorge Aragão

Nesta quarta-feira (21), no Ministério da Educação (MEC) junto ao líder da pasta, ministro Mendonça Filho, o deputado federal Juscelino Filho (DEM), a prefeita de Santa Inês, Vianey Bringel, e a secretária de saúde do município, Micherlândia dos Santos, assinaram o Termo de Compromisso que autoriza a implementação do curso de medicina no município.

O parlamentar comemorou a autorização: “Momento importante este da assinatura do Termo, pois é um grande marco para a história de Santa Inês, da região e do Maranhão. Sinto-me muito feliz, como médico também, por estar contribuindo para essa realização”, destacou.

A próxima etapa após a assinatura será com a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) via edital, onde os projetos das faculdades privadas interessadas serão analisados e, em cumprimento às normas, homologados.

André Fufuca assegura curso de medicina para Bacabal

por Jorge Aragão

Nesta última semana, o deputado federal André Fufuca (Progressistas), conseguiu a ida do curso de medicina para o município maranhense de Bacabal.

A excelente notícia, não é a primeira ação de grande porte na cidade. O deputado progressista conseguiu no começo do ano a liberação de recursos para a reforma da BR que liga o trecho que se estende de Caxuxa a Bacabal, no Maranhão.

Foi também liberado pelo deputado federal uma emenda de R$ 1. 5 milhões do Fundo Nacional da Saúde, para á média e alta complexidade na cidade.

Além da ida do curso de medicina para a cidade de Bacabal, o município também será contemplado com uma ambulância Samu e uma ambulância pequeno porte, liberadas também pelo deputado progressista na câmara federal.

Codó – Já na cidade de Codó, o prefeito Francisco Nagib, o vice-prefeito Ricardo Torres, os secretários de saúde Suelson Sales e de educação Paulo Buzar, entre outros secretários estiveram reunidos com representantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão – FACEMA, para discutir sobre a implantação do curso de medicina na cidade de Codó.

Na oportunidade, a diretora geral da faculdade, Maria Aparecida, informou que a instituição vem acompanhando desde 2015 o processo da candidatura de Codó e que a cidade está preparada para receber o curso.

O prefeito Nagib afirmou que a cidade está preparada para receber o curso, por dispor de uma estrutura condizente com os padrões exigidos pelo Ministério da Educação e que toda a população está muito confiante.

Na semana passada, o deputado federal Juscelino Filho (DEM), assegurou que Santa Inês também receberá o curso de medicina. Ou seja, a perspectiva de que as três cidades, possam receber o curso mais concorrido do Brasil (reveja).

É aguardar e conferir.

Wellington quer explicações da UFMA e MPF sobre vagas de Medicina

por Jorge Aragão

O deputado estadual Wellington do Curso (PP), titular da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Maranhão, utilizou a tribuna para denunciar a hipótese de ocupação irregular de vagas no curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Indo ao encontro dos relatos de vários estudantes, que ocuparam a reitoria do prédio na manhã de hoje (07), Wellington solicitou informações ao Ministério Público Federal e à Universidade, já que há denúncias quanto ao anonimato da Banca Examinadora, que teria dado preferência a alguns estudantes.

Fundamentando a solicitação, Wellington mencionou que a Banca decretou na segunda fase, diferentes resultados (aprovação e reprovação) para candidatos com situações curriculares idênticas, o que sinaliza irregularidades na ocupação de vagas.

“Nós recebemos a denúncia de que a Banca Examinadora decretou, na segunda fase, diferentes resultados (aprovação e reprovação) para candidatos com situações curriculares idênticas, o que sinaliza irregularidades na ocupação de vagas. Como professor e deputado estadual, não poderíamos nos omitir de cumprir uma de nossas atribuições, que é a de fiscalizar. Já que vários dos estudantes são maranhenses, encaminhamos o pedido de esclarecimentos ao MPF sobre o andamento da Ação Civil Pública que foi ajuizada, especificamente, a fim de esclarecer a disputa das liminares. Ao que parece, as vagas ociosas continuam disponíveis. Seriam ofertadas 113 vagas e, segundo denúncias, não foram preenchidas nem a metade. Deixamos aqui a solicitação de nossos estudantes e esperamos que a legalidade seja aplicada em tais atos. Estamos falando do sonho de muitos jovens que se dedicaram e estudaram para conseguir uma vaga na Federal do Maranhão, por meio do esforço e não de forma privilegiada”, afirmou o professor e deputado Wellington.

Diante do cancelamento de matrículas feito pela UFMA, a solicitação do deputado Wellington deve ser encaminhada, de forma oficial, à Universidade e ao Ministério Público Federal. O objetivo é garantir que eventuais irregularidades sejam sanadas, se possível. Caso contrário, que implique na anulação dos atos até agora feitos, inclusive, o cancelamento de matrículas.

A luta de Zito Rolim pelo curso de medicina em Codó

por Jorge Aragão

codoO prefeito municipal de Codó, medical Zito Rolim e o secretário de Saúde, Ricardo Torres, estiveram reunidos com representantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão – FACEMA, para discutir sobre a implantação do curso de medicina na cidade de Codó. Na ocasião, o diretor acadêmico da faculdade, Marcos Aurélio, informou que a instituição vem acompanhando todo processo para viabilizar a vinda do curso para o município.

“A cidade já recebeu parecer favorável e estamos esperando publicação de edita para que as instituições de ensino superior se habilitem e nós da FACEMA somos pleiteadores nesse processo”.

A presidente da mantenedora da faculdade, Aryzaltina Silva Penha, afirmou que a Instituição está preparada para ministrar o curso, por dispor de uma estrutura condizente com os padrões exigidos pelo Ministério da Educação. “A FACEMA está com seus protocolos e seus projetos em dia, e todas as nossas responsabilidades, dentro dos instrumentos na qual a FACEMA teve que responder diante do MEC, já foram realizadas. Agora aguardamos a publicação do edital”.

De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Ricardo Torres, os investimentos da iniciativa privada ajudarão no desenvolvimento de diversas regiões do Estado, mesmo em um período delicado da economia do país.

“É com muita satisfação que apostamos na implantação do curso e no grande interesse das instituições em estarem prontas para, tão logo o edital seja publicado, apresentem suas propostas para a implantação do curso de medicina em Codó. Esperamos que seja uma oportunidade para alavancar a economia de muitas regiões do país. Até porque a vinda do curso não prevê investimentos de recursos públicos”.

Para o prefeito Zito Rolim, a vinda do curso será uma oportunidade única para todo o município e região. “Estamos aguardando com muita expectativa, assim como os jovens estudantes, seus familiares e toda população, pois a vinda deste curso superior será um fato inédito e irá criar uma série investimentos em nosso município, gerando crescimento em muitos setores da economia. Tenho certeza que será um passo largo para o desenvolvimento e dará oportunidade a muitas pessoas”.

Mais um grande passo para o curso de Medicina em Codó

por Jorge Aragão

zito1Na manhã desta sexta-feira (13), nurse o prefeito de Codó, ed Zito Rolim, cialis comemorou a mais recente boa notícia para o município: a de que Codó recebeu o primeiro parecer técnico favorável para a vinda do curso de graduação em Medicina.

Em junho deste ano, Codó recebeu a visita técnica de representantes do MEC e Ministério da Saúde, que visitaram a região em caráter avaliativo para a instalação do curso de graduação em Medicina na cidade de Codó. Na oportunidade, o prefeito Zito Rolim e o secretário municipal de Saúde, Ricardo Torres, acompanharam os professores João Batista Cavalcante da Universidade Federal de Sergipe, e Alexandre Melo, da Universidade Federal da Paraíba, para conhecerem toda a estrutura da saúde de Codó e sua regional.

Para Zito Rolim, a notícia do parecer técnico favorável para a implantação do curso de graduação em medicina em Codó será um marco para a história da cidade.

“Estávamos muito ansiosos por essa resposta. Recebemos os técnicos, apresentamos toda a nossa estrutura e o nosso potencial para receber este curso de Medicina. E agora recebemos essa grande notícia de que Codó tem o parecer técnico favorável para receber o curso. Ficamos muito felizes com mais esta conquista, que irá mudar muita coisa em nossa cidade e beneficiar a nossa população em diversas áreas. Fico satisfeito que mais essa boa noticia tenha ocorrido em nossa administração, pois lutamos muito por essa conquista, que será um divisor de águas na história de nossa cidade”, comentou.

A instalação de um curso de Medicina em Codó, indiscutivelmente, será mais uma bela conquista da gestão Zito Rolim em Codó.