Oposição comenta saída de Marcos Pacheco da Saúde no Governo Dino

por Jorge Aragão

oposicao1Os quatro deputados oposicionistas na Assembleia Legislativa do Maranhão – Sousa Neto (PROS), here Andrea Murad (PMDV), Adriano Sarney e Edilázio Júnior (ambos PV) – comentaram a mudança na Secretaria de Saúde do Governo Flávio Dino, confirmada pelo Blog (reveja).

Sousa Neto, ainda na Tribuna da Assembleia, foi o primeiro a destacar a mudança. O parlamentar lembrou o descaso com o Hospital Macrorregional de Santa Inês, que por questões políticas, nunca foi entregue e lamentou o caos em que se encontra a Saúde Pública do Maranhão.

“A Oposição tem cobrado muito do desserviço que o ex-secretário Marcos Pacheco tem feito para o Maranhão, um sucateamento da saúde pública. Quem não lembra de como eram as UPAS, há dois anos? Como não era o hospital Carlos Macieira? Como não era o hospital que hoje é um centro oncológico? E quem não lembra da FEME, da Farmácia de Medicamentos Especiais? Quem não lembra do antigo hospital Riod, que é o Centro de Especialidades Médicas? Quem não lembra de como a saúde pública era tratada de uma forma humanizada. Hoje a saúde pública no Estado do Maranhão encontra-se na UTI, uma lástima a saúde pública do Estado do Maranhão”, desabafou.

Já Adriano Sarney destacou que a descontinuidade do Programa Saúde é Vida, implantada no Governo Roseana pelo ex-secretário Ricardo Murad, foi prejudicial para o Maranhão.

“O Governo Flávio Dino está perdido na área da Saúde. Deveriam retomar o maior programa de Saúde do Norte/Nordeste, em vez de mudar a Saúde do estado para pior”, disse.

A líder do Bloco Parlamentar de Oposição, Andrea Murad também destacou o “caos que foi se instalando no sistema”, criticou a demora na exoneração de Marcos Pacheco e afirmou que quem manda na pasta é o jornalista Márcio Jerry, secretário de Comunicação do Governo Flávio Dino.

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A reação ao possível fechamento dos hospitais de 20 leitos

por Jorge Aragão

ricardoDepois que o secretário de Saúde, capsule Marcos Pacheco, afirmou que os hospitais de 20 leitos, construídos e entregues no Governo Roseana Sarney, não serão mais prioridades no Governo Flávio Dino por “serem pouco resolutivos” na opinião do gestor, a expectativa é que essas importantes Unidades de Saúde sejam fechadas.

Algumas prefeituras já não tem recebido os repasses mensais para o funcionamento dos hospitais, como acontecia mensalmente no Governo Roseana. Agora, prefeitos e a população temem pelo fechamento dos hospitais.

A possibilidade gerou reação da classe política. O ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, classificou a possibilidade como “insanidade” do Governo Flávio Dino.

“Apenas um gestor insensível e sem qualquer noção do que são prioridades na Saúde Pública Estadual tem a insanidade de declarar que tais hospitais não são resolutivos. Muitos maranhenses que moram no interior, em municípios que não dispõem de qualquer unidade 24 horas, com médico e enfermeiro presente, e sabem o sofrimento das pessoas que têm mal súbito, sofre um acidente, cai da moto, tem um princípio de derrame, uma crise de pressão alta e precisa de um socorro médico imediato. Isso sem se falar que o Maranhão era o Estado com o menor número de leitos por habitante dentre todos os estados brasileiros. Para Flávio Dino e Marcos Pacheco, esses maranhenses devem procurar um dos hospitais regionais ou macrorregionais que nós construímos exatamente para dar suporte aos hospitais de pronto atendimento municipais, para os casos de maior gravidade e complexidade”, escreveu Ricardo.

Além disso, o ex-secretário alertou que o fechamento dos hospitais seria ilegal e que as autoridades competentes precisam tomar providências.

“Esse sistema foi proposto pelo Estado, parte integrante das metas do Programa Saúde é Vida, aprovado numa Assembleia Geral dos prefeitos e secretários de Saúde dos municípios, ratificado pela Comissão Intergestores Bi-partite. Na época foi pactuado que o Estado asseguraria uma contrapartida financeira mensal de R$ 60 mil reais, depois reajustado para R$ 100 mil Reais. Flávio Dino e Marcos Pacheco não têm poderes para quebrar unilateralmente a pactuação firmada. Por isso é necessária ação imediata das autoridades”, finalizou.

andreamuradA deputada estadual Andrea Murad também utilizou as redes sociais para lamentar o eventual fechamento dos hospitais e classificou o atual secretário como o pior gestor que já passou pela Saúde do Maranhão.

“O secretário de Saúde, Marcos Pacheco, continua se revelando o pior gestor de todos os tempos na Saúde Pública do Maranhão. Ao receber dezenas de hospitais, todos equipados, com pessoal qualificado e um sistema completamente organizado e eficiente, ele conseguiu em 1 ano transformar a nossa Saúde num verdadeiro caos. Isso porque Marcos Pacheco e Flávio Dino, além de outras trapalhadas no funcionamento da rede, acham que pequenos municípios não precisam de hospitais novos, limpos, organizados e funcionando 24h para que a população tenha um atendimento de qualidade, podendo ali mesmo ser tratado e evitando que peregrine para grandes hospitais que já estão sobrecarregados pela falta de eficiência implantada na gestão de Marcos Pacheco. Tudo isso já é sentido pela população”, escreveu Andrea Murad.

Resta torcer para que essa sandice não se concretize, para que não vejamos o retrocesso da Saúde do Maranhão.

Andrea Murad voltar a questionar postura de secretário Marcos Pacheco

por Jorge Aragão

ANDREAMURADA deputada Andrea Murad (PMDB) voltou a questionar a permanência do secretário de estado de saúde, rx Marcos Pacheco, story após sua declaração aos prefeitos maranhenses quanto ao destino dos hospitais de 20 leitos. Na reunião do governo com os representantes dos municípios, health que aconteceu na Fiema na última segunda-feira (24), Marcos Pacheco trouxe a público o que a atual gestão fará com os hospitais de pequeno porte: “aí as pessoas me perguntam: o que vc vai fazer com os hospitais de 20 leitos? Eu sei lá pô! Quem tem que dizer o que vai ser feito é a regional, não sou eu”. A postura da atual gestão e a proposta dos conglomerados apresentada não agradaram os prefeitos e foram duramente criticadas pela parlamentar em sessão plenária nesta quarta-feira (26).

“Ele diz que não sabe o que fazer com os hospitais de 20 leitos e eu não sei é o que ele faz ainda na Secretária de Saúde. O que ele se presta ainda para fazer na Secretaria e se dispor a ser secretário de Saúde? Nós temos que ter humildade e saber a hora de nos retirarmos quando não estamos dando conta do recado, até porque tudo que a atual gestão recebeu, estragou, a exemplo das UPAs “, discursou Andrea Murad.

Sobre os conglomerados, a deputada explicou que a proposta é antiga e que governos anteriores nunca conseguiram implantar pelo fato de deixar muitas prefeituras insatisfeitas com o compartilhamento de serviços médicos. Andrea Murad ressaltou ainda que o desejo de todas as prefeituras é que cada município tenha seu próprio hospital e que o Governo não tem interesse em ajudar ou fazer parcerias para melhorar a saúde pública no Maranhão.

“Essa ideia de conglomerado é uma tentativa antiga que nunca prosperou, assim, eles sugeriram o conglomerado, e quem não aceitar pode optar pela Portaria 113, recursos abaixo do previsto, com os critérios de produção e por habitantes. E os prefeitos saíram dessa reunião dizendo que não vão aderir à ideia, eles preferem manter os seus hospitais de 20 leitos funcionando ou pelo menos que o Governador inaugure esses hospitais, pois essa é uma conquista que cada município merece que é ter os seus hospitais de funcionando. O Governador acha que isso não é justo? Que os municípios maranhenses não merecem ter o seu hospital?”, indagou a deputada.

Clique aqui e ouça o áudio

“Ele devia pedir exoneração”, diz Andrea Murad sobre Marcos Pacheco

por Jorge Aragão

ANDREAMURADA deputada Andrea Murad (PMDB) apresentou graves denúncias contra a Secretaria de Saúde do Governo Flávio Dino. Segundo a parlamentar, sovaldi sale existe uma tal de reservas de leitos nos principais hospitais do Estado. As constantes reclamações vêm dos acompanhantes de paciente e de profissionais de saúde sobre leitos vazios no Hospital Carlos Macieira em São Luís e criticou a postura do secretário de Saúde, view Marcos Pacheco, cialis ao culpar médicos pelo problema durante uma palestra na UFMA.

“Ele, em uma palestra na UFMA, comprometeu totalmente o seu cargo. Disse que um dos problemas mais difíceis de controlar é a reserva de leitos por médicos. Eu no lugar do secretário Marcos Pacheco pediria a minha exoneração. Ele mostra a cada dia que ele não tem como gerir a rede, que ele não está dando conta. Como é que ele fala, dá uma declaração dessa! E ainda culpa os médicos, os colegas dele de profissão, quando na verdade ele deveria ser honesto e dizer que isso acontece porque Flávio Dino colocou na Diretoria dos Hospitais pessoas para fazer política”, falou a deputada.

Para Andrea Murad, que também é membro da comissão de saúde da Assembleia, a Central de Regulação deveria fazer todo o trabalho de preenchimento de leitos como era na gestão anterior, no entanto, a rede de saúde do estado é administrado de forma política, desrespeitando os critérios do SUS.

“O secretário Marcos Pacheco fica culpando os médicos pela sua total incompetência. Todos os leitos devem ser regulados pela Central de Regulação como acontecia até dezembro e o que está acontecendo é que os leitos estão sendo regulados pelas diretorias das unidades, que virou cargo político, e eles que decidem quem interna ou não, uma verdadeira politicalha. E vem o secretário Marcos Pacheco falar dos médicos, que os médicos que fazem reserva de leito, quando, na verdade, a gente sabe muito bem o que acontece nesse governo em relação aos leitos. O governo já demonstrou a sua incapacidade e o secretário Marcos Pacheco deveria pedir exoneração do cargo, porque não dá conta e a Secretaria de Saúde está cada dia pior”, finalizou.

Caso do menino “Dudu” repercute nacionalmente

por Jorge Aragão

O caso do menino “Dudu” ganhou repercussão nacionalmente e foi divulgado pelo Bom Dia Brasil na edição desta segunda-feira (18). O menino possui Tetralogia de Fallot (T4F), story doença grave e rara, pill caracterizada pela má-formação cardíaca.

Como no Maranhão não existe um tratamento específico para o caso, a família de Dudu ingressou na Justiça para que o Governo do Maranhão custeasse as despesas com o menino.

Dudu está internado no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo e teve uma vitória na Justiça, tanto que o Governo acatou a decisão é já custeou os gastos da internação e da primeira cirurgia.

O problema é que o menino precisará ficar mais dois meses internado para se recuperar. A família está preocupada pelo fato do Governo ter recorrido da decisão e quer transferir Dudu para um hospital da rede pública. Os médicos asseguram que uma transferência pode aumentar o risco de morte da criança.

Clique aqui e veja a reportagem do Bom Dia Brasil.

Já o governador do Maranhão, Flávio Dino, através das redes sociais, disse que o Governo busca apenas a regularização da situação de Dudu. “A Secretaria de Saúde pretende a regularização da situação de acordo com a lei, acerca do TFD – tratamento fora do domicilio. Apenas isso”, afirmou Dino.

O Governo do Maranhão, através do secretário de Saúde, Marcos Pacheco, explicou o que pretende o Estado. Veja o vídeo abaixo.

Agora é aguardar o embate judicial e torcer para que o pequeno “Dudu” possa conseguir se recuperar e ter uma vida normal, isso é o mais importante.