Juscelino Filho assegura maternidade para Santa Inês

por Jorge Aragão

Ótima notícia para Santa Inês! Atendendo ao pedido feito pelo deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) no início do mês, o governador Flávio Dino e o secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, garantiram, nesta sexta-feira (23), a implantação de uma maternidade em uma das alas do Hospital Macrorregional Tomás Martins. A previsão é de que ela seja inaugurada e comece a funcionar no dia 5 de novembro.

“No dia 2, estive com o secretário Carlos Lula e protocolei ofício com o pleito. É, portanto, uma grande conquista para a cidade, especialmente para as gestantes e mães. A maternidade ocupará uma ala exclusiva do macrorregional, solução que atende a uma demanda antiga, reprimida. Mas vamos continuar trabalhando para assegurar os recursos para viabilizar uma estrutura exclusiva no futuro”, afirmou Juscelino Filho.

No encontro do início de outubro, Carlos Lula elogiou o pedido feito pelo parlamentar. “É compromisso do governo Flávio Dino ampliar a assistência materno-infantil. A gente montou maternidade em Colinas e Balsas, reestruturou a de Imperatriz, apoia em Caxias, temos uma em Alto Alegre do Maranhão, e vamos continuar essa ampliação. A região do Vale do Pindaré é uma das que precisa desse apoio e vamos traçar isso com cuidado”, disse.

Prestando contas – Nesta sexta-feira, Juscelino Filho esteve em Santa Inês, onde fez gravações detalhando as diversas ações do mandato em prol do município. “A gente faz e presta contas. Tenho muito orgulho de ser o deputado federal que mais trabalha por Santa Inês. Nos últimos anos, asseguramos cerca de R$ 30 milhões para obras que beneficiam toda a cidade, nas áreas urbana e rural. Contem comigo para avançarmos ainda mais”, destacou.

Deputados maranhenses apoiam exploração do CLA pelos EUA

por Jorge Aragão

André Fufuca, Pedro Fernandes e Juscelino apoiam proposta; Rubens Júnior é contrário

O Estado – A bancada maranhense na Câmara Federal deve, por maioria dos membros, apoiar a proposta do Governo Michel Temer (PMDB) de dar permissão a outros países, a exemplo dos Estados Unidos da América (EUA) – um dos interessados -, para exploração integral do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) situado na cidade de Alcântara, no Maranhão.

A proposta será formalizada por meio de um Projeto de Lei, que deverá ser encaminhado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional no mês de maio. A estimativa do Governo é para uma receita anual de até US$ 1,5 bilhão, o equivalente a R$ 4,5 bilhões levando em consideração o câmbio da última quarta-feira.

Dos sete parlamentares ouvidos por O Estado, apenas um se posicionou de forma contrária à iniciativa. Trata-se do deputado Rubens Pereira Júnior, do PCdoB.

Eleito coordenador da bancada no início da semana, ele ponderou ainda não ter tratado do tema com o colegiado, mas manifestou-se contra a proposta. “Não falo como coordenador da bancada, porque ainda não discutimos o tema na bancada. Pessoalmente sou contra. Nosso Centro é estratégico para o desenvolvimento do nosso país. Não pode ser cedido, ainda mais sem compartilhamento de tecnologias. O CLA é o melhor lugar no mundo para lançamentos. Daí o interesse dos outros em apenas usar”, disse.

André Fufuca (PEN) se posicionou favorável à proposta, com a condição de que haja benefícios para as comunidades acadêmicas do estado. “Excelente, desde que o acordo seja feito de forma a garantir transferência de tecnologia. De preferência com convênios entre as Universidades do Maranhão”, enfatizou.

O deputado Pedro Fernandes (PTB), também defendeu investimento e cursos de nível superior ligados à atividade espacial. “Quando da F1 em Interlagos ninguém pode entrar nos box das equipes é isso que ocorrerá quando do lançamento. A área específica ficará restrita. Por outro lado a bancada federal está trazendo o ITA para Alcântara para formar pessoal para desenvolver tecnologia, no próximo ano já teremos com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), curso de engenharia espacial. Estou agora na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional para defender o CLA e a Segunda Esquadra Naval [da Marinha]”, disse.

Estratégica – Juscelino Filho (DEM) destacou o potencial do CLA e defendeu a possiblidade de desenvolvimento de tecnologias. “A Base é estratégica para o Brasil. É um poderoso instrumento científico e geopolítico do qual o país deve se beneficiar. Parcerias feitas com absorção de tecnologia são bem vindas, preservando a soberania nacional”, ponderou.

Victor Mendes defendeu parceria, com a condição de que seja adotado o mesmo modelo praticado entre o Brasil e a Ucrânia. “Se for outra modalidade, teremos que ver quais são os ganhos para o país em troca dessa parceria. O certo é que nós temos um grande potencial, pela localização estratégica de Alcântara e hoje está sem nenhuma perspectiva, um espaço ocioso sem cumprir a sua finalidade”, disse.

Hildo Rocha (PMDB) afirmou apenas que ainda não conhece a proposta do Governo e acrescentou que o CLA “não pode continuar da forma como se encontra”, disse.

João Marcelo (PMDB) apontou benefícios para o país, caso seja firmada parceria com os EUA. “A exploração do espaço aéreo a partir da Base de Alcântara colocará o Brasil em evidência perante os países em desenvolvimento do mundo, visto que estes satélites, lançados a partir de lá, beneficiarão uma parcela significativa da população das Américas”, concluiu.

Saiba Mais

No Governo Fernando Henrique Cardoso, um Tratado de Salvaguardas garantiu aos americanos o uso do espaço com direito a total sigilo de seu equipamento. O PT reagiu. Já no Governo Luiz Inácio Lula da Silva um negócio foi firmado com a Ucrânia para o lançamento de modelos Cyclone 4. Após o projeto ter fracassado, Dilma Rousseff (PT) cancelou o contrato.