STJ mantém prisão de Júnior Bolinha

por Jorge Aragão

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de liberdade a empresário denunciado por suposta participação no assassinato do jornalista maranhense Décio Sá, em 2012. De forma unânime, o colegiado afastou a tese de excesso de prazo na prisão preventiva em virtude da complexidade da ação penal, que ainda aguarda julgamento em primeira instância.

O crime ocorreu em São Luís. Segundo denúncia do Ministério Público, o jornalista publicou em blog notícia sobre o envolvimento de uma terceira pessoa em homicídio no estado do Piauí. Após a notícia, de acordo com o MP, o terceiro utilizou a intermediação do empresário (também alvo de críticas do jornalista) para contratar um pistoleiro que matou o profissional de imprensa.

Ao STJ, a defesa do empresário apresentou o pedido de habeas corpus alegando excesso de prazo da prisão provisória, que já dura cerca de quatro anos. Segundo a defesa, ainda não há previsão de julgamento, apesar de a fase de instrução do processo ter sido finalizada em 2013.

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TJ negou Habeas Corpus a Júnior Bolinha

por Jorge Aragão

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ/MA) negou nesta quinta-feira (1º) pedido de habeas corpus para o empresário José Raimundo Sales Chaves Júnior, tadalafil conhecido como Júnior Bolinha (foto), site acusado de envolvimento na morte do jornalista Décio Sá, assassinado a tiros na noite de 23 de abril deste ano, no bar Estrela do Mar, na Avenida Litorânea, em São Luís. A votação foi de acordo com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça.

O relator, desembargador Raimundo Nonato de Souza, concluiu que a juíza de 1º grau fundamentou sua decisão na garantia da ordem pública e econômica, justificativa que avaliou ser suficiente para manter a prisão, em razão de considerar a temeridade de que o denunciado volte a praticar outros atos da mesma natureza.

De acordo com os autos, Jhonathan de Sousa Silva, denunciado como o autor dos tiros que mataram o jornalista, teria apontado Júnior como a pessoa que lhe contratou, a pedido de outras duas pessoas.

DEFESA – Além de alegar que a magistrada de primeira instância não teria explicado no decreto de prisão preventiva o porquê da não aplicação de medidas cautelares em vez da medida extrema, a defesa sustentou que a juíza não intimou a parte para lhe dar direito ao contraditório.

O desembargador José Luiz Almeida frisou que há exceções, segundo a lei, uma delas a urgência, quando necessário. Disse que a juíza agiu de forma absolutamente correta ao manter a prisão.
Já o relator acrescentou que não há que se falar em substituição da prisão preventiva por medidas cautelares, quando o decreto prisional está em plena conformidade com hipóteses previstas em lei. O desembargador Bernardo Rodrigues também concordou com o relator e votou pela denegação do habeas corpus.

PREVENTIVA – A prisão preventiva, assinada em 9 de agosto, decretou a prisão preventiva de dez acusados de envolvimento na morte do jornalista. À época, a juíza disse ter sido o crime praticado com indícios de que se trate de organização de expressivo poderio econômico e intervenção malévola na sociedade civil e que representa evidente risco à garantia da ordem pública e econômica, pois, em liberdade, poderiam repetir as condutas.

Caseiro de Junior Bolinha afirma que foi obrigado a mentir em depoimento

por Jorge Aragão

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O Blog recebeu a denúncia de que o caseiro do sítio de Junior Bolinha, there Aldir Dudiman Diniz Pires, online teria sido obrigado a mentir no seu depoimento prestado a Polícia Civil do Maranhão.

A afirmação é do próprio Aldir Pires que registrou o fato no Cartório Alvimar Braúna, no bairro do João Paulo. O caseiro registrou o fato no dia 26 de julho, mas somente agora, quase um mês depois do registro em cartório, Aldir Pires fez a documentação chegar na mão de alguns poucos jornalistas (clique na foto para ampliar).

Aldir Pires praticamente desmente todo o seu depoimento prestado a Polícia Civil. No documento registrado em cartório, o caseiro de Junior Bolinha diz não conhecer Jhonatan Silva, diz ainda que nunca viu o Capitão Fábio em nenhum momento nervoso, que também não é verdade que tenha visto Junior Bolinha no sítio na noite da execução de Décio Sá. Essas informações vão de encontro ao depoimento prestado a Comissão de Delegados que apurou a morte do jornalista Décio Sá.

Segundo Aldir Pires, muitas das coisas que se encontra no seu depoimento não foram frutos de sua livre declaração. O caseiro alega que “mentiu”, pois os delegados afirmavam que se ele não confirmasse essas informações, ele seria preso por uma “bronca” de homicídio que tinha ocorrido há uns 15 (quinze) anos. Aldir Pires sustenta que por esse motivo afirmou tudo que os delegados queriam e que os delegados não deixaram sequer ele ler o depoimento e o mandaram apenas assinar.

Vale lembrar que essa suposta “armação” para conduzir o inquérito da morte de Décio Sá, foi denunciada na semana passada pelo deputado estadual Raimundo Cutrim (reveja aqui). Junior Bolinha foi preso acusado de ter contratado Jhonatan Silva para executar o jornalista Décio Sá.

O Blog notícia o fato, pois o mesmo foi registrado em cartório, mas antes de emitir qualquer opinião a respeito, irá aguardar um posicionamento da secretaria de Segurança Pública do Maranhão.

Bolinha e as amizades na polícia…

por Jorge Aragão

Junior Bolinha era muito bem relacionado

A cada dia fica mais evidenciado que Junior Bolinha, ambulance acusado de ter contratado Jhonatan para executar o jornalista Décio Sá, prostate era uma pessoa extremamente bem relacionada. Bolinha tinha amigos no judiciário, executivo, legislativo e também na polícia maranhense.

O Blog teve a informação exclusiva que nesta quinta-feira (21), dois policiais da SEIC (Superintendência Estadual de Investigações Criminais) – Alcídes e Joel Durans – foram afastados pela amizade que tinham com Junior Bolinha.

O policial Alcídes é irmão do delegado Sebastião Justino e o afastamento dos dois policiais da SEIC foi por precaução, para que as investigações realizadas possam continuar sem suspeição.

Outra informação exclusiva obtida pelo Blog, é que o sítio de Junior Bolinha, que a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na tarde desta quinta-feira, pertencia ao delegado Paulo Márcio, que o vendeu para Junior Bolinha.

Capitão Fábio – Outro amigo de Junior Bolinha e que confirma a amizade, o capitão da Polícia Militar, Fábio Aurélio Saraiva Silva, concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Gilberto Léda nesta quinta-feira.

Capitão Fábio que está preso acusado de ter emprestado a arma ao executor para assassinar Décio Sá, na entrevista alega inocência e que sua arma só saia da cintura na hora de dormir.

Leia aqui mais detalhes da entrevista concedida pelo capitão Fábio.

Pelo visto muita gente sabia das “broncas” de Bochecha

por Jorge Aragão

Pelo visto muita gente tinha conhecimento das broncas de Fábio Aurélio do Lago e Silva, viagra sale o Bochecha, store preso acusado de participar da quadrilha que executou o jornalista Décio Sá.

Bochecha que é acusado de ter apresentado o executor Johnatan Silva para Júnior Bolinha, sempre aparece em fotos no seu facebook ao lado de algumas figuras importantes da sociedade maranhense.

Em uma das fotos postadas por Bochecha, alguns amigos fazem comentários que chamam atenção (clique na foto ao lado para ampliar).

“Agora bem aí !!!! Quero vê essa calma qdo estourar todas as broncas ….. Kkkkkk”, escreve Telmo Mendes que é casado com Natásia Weba, filha do deputado estadual Hemetério Weba. Inclusive em um dos álbuns de Bochecha existem fotos dele participando do casamento do casal amigo.

Logo após o comentário de Telmo, vem outro comentário ratificando o comentário anterior. “eu tbem telmo..”, diz Marcos Seba, também amigo de Bochecha.

Desapareceu – Já no facebook de José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, preso acusado de ter contratado o executor para matar Décio Sá, algo no mínimo curioso aconteceu.

Na noite de quarta-feira (13), Júnior Bolinha tinha seis amigos na sua página, entre eles dois deputados estaduais – Raimundo Cutrim e Hemetério Weba – mas para surpresa se muita gente, já nesta quinta-feira (14), eram apenas cinco, pois Hemetério Weba desapareceu.

Clique aqui e veja o “desaparecimento” de Hemetério Weba.

No entanto, o Blog faz questão de salientar que os fatos de algumas pessoas públicas e autoridades manter amizade com Júnior Bolinha e Bochecha, não significa necessariamente que essas pessoas tinham conhecimento das práticas delituosas deles e muito menos que participavam desse prática criminosa. Essa resposta cabe a polícia, que continuará com as investigações.