Flávio Dino volta a criticar últimos atos da Operação Lava a Jato e o Judiciário

por Jorge Aragão

Em entrevista em São Paulo, ambulance à TV Carta Capital, viagra o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) voltou a criticar duramente os últimos atos da Operação Lava Jato, for sale do Judiciário e voltou a pedir respeito a Constituição e ao Estado Democrático de Direito.

O governador maranhense deu a entender que as ações da Lava a Jato ficam comprometidas a partir do momento que o Judiciário deixa de ser imparcial e se transforma num artefato político.

“É preciso observar fronteiras. Na medida em que se politizam, o Judiciário perde a sua natureza de poder técnico, imparcial, independente e se transforma num artefato político, isso, infelizmente, acaba por deslegitimar muita das medidas que a própria Operação Lava a Jato venha a tomar”, afirmou.

Dino também comparou o momento vivido pelo Brasil neste momento, com um momento histórico vivido pela Alemanha nos anos 30 e lamentou o fato de que parte do Judiciário esteja legitimando suas decisões em sentimentos apaixonados de justiça das massas.

“É realmente surpreendente que uma parte ou um segmento do Judiciário, imagine que a sua legitimação deriva do apelo de um certo sentimento apaixonado de justiça das massas, isso é muito perigoso, pois vivemos isso na Alemanha nos anos 30 e o desfecho não foi bom”, finalizou. Veja abaixo o vídeo.

 

Justificar o injustificável

por Jorge Aragão

flaviodinoO governador Flávio Dino (PCdoB) ainda tenta convencer servidores da Justiça de que o corte de 21, diagnosis 7% nos salários ­ oriundo de uma ação rescisória impetrada pelo Estado ­ é uma medida necessária para o momento de crise que passa o Maranhão e o Brasil.

Usando as redes sociais, decease depois de muito bombardeado por usuários ­ pedindo explicações, fazendo críticas e até declarando arrependimento em ter votado no comunista ­, Dino mantém a postura de que corte em despesas com servidores públicos será uma “eterna luta de classes”.

 O governador do Maranhão, para justificar o injustificável junto aos funcionários públicos, já cometeu o erro de comparar o Maranhão ao Rio Grande de Sul, atitude que levou o gestor a se explicar em rádio do Sul e também despertou a reação negativa dos gaúchos, que chegaram a ser preconceituosos em relação aos maranhenses.

Uma das últimas justificativas, mas que também não justifica nada, é que a ação é da Procuradoria Geral do Estado e que o autor, o procurador, é do Estado e não do governo, logo Dino não teria nada a ver com isso. Então, está certo!

Essa última afirmativa é mais usada por auxiliares de alto clero do governo que também dizem que mesmo sendo um ato nada popular entre os servidores públicos, o governador é de todos os maranhenses e não apenas dos funcionários do Judiciário.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão