A crise entre GERIR e Secretaria de Saúde do Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

A deputada estadual Andrea Murad (PRP) publicou comentário sobre a briga entre a SES e o Instituto Gerir, terceirizada que esta semana deixou de administrar 3 hospitais do estado, entre eles o Hospital de Alta Complexidade Carlos Macieira.

“A Secretaria de Estado da Saúde e o Instituto Gerir estão em guerra de acusações, desde calote até graves denúncias sobre o funcionamento das unidades, tudo que eu já havia denunciado foi confirmado hoje pelo Instituto Gerir. Primeiro, a estranha nota da Saúde acusando o Instituto Gerir de não cumprir com o contrato e não prestar contas devidamente. E mais estranho ainda é a secretaria produzir uma nota que mais parece vacina contra possíveis denúncias. Citanto “chantagistas”, “ameaças”, “pressão ilegal”, algo incomum para uma nota oficial. E como esperado, o posicionamento do governo revoltou a direção do Gerir que também lançou NOTA rebatendo a secretaria e levantando vários questionamentos”, escreveu a deputada.

Andrea Murad vem denunciando os problemas de gestão das unidades desde que Flávio Dino assumiu o governo. E o Hospital Carlos Macieira tem sido um dos mais prejudicados com a péssima gestão comunista, muitos dos fatos foram confirmados pelo próprio Instituto Gerir em nota de contestação ao governo.

“E o mais grave, (Gerir) relatou que ‘em toda a saúde do Estado faltam remédios, leitos e servidores. Esse tipo de caso, infelizmente, tem se tornado cada vez mais constante’, tudo que venho denunciando desde que Flávio Dino está no governo. E não adiantou a SES publicar uma segunda NOTA contestando o Gerir. Os problemas na rede imperam, sai instituto e entra instituto e nada melhora, o que nos leva a concluir que a gestão da SES é ineficiente. Agora, caberá a justiça decidir o impasse entre SES e a terceirizada, enquanto isso o povo continua sofrendo com o caos intensificado na rede estadual de saúde, promovido por um secretário, Carlos Lula, irresponsável, citado em vários escândalos na saúde e sem qualquer competência para fazer a gestão de uma área tão peculiar, delicada, grandiosa como a da saúde pública do estado”, disse Andrea.

E assim segue a Saúde no Governo Flávio Dino.

Andrea Murad denuncia “caos” no Hospital Carlos Macieira

por Jorge Aragão

A deputada Andrea Murad (MDB) usou a tribuna para denunciar o governo Flávio Dino sobre o caos que toma conta do Hospital Carlos Macieira, além do atraso nos salários dos profissionais da saúde.

O mais grave relatado pela parlamentar é a falta de medicamentos essenciais para a vida de pacientes na unidade. Outro problema é o desfalque de profissionais, que forçou a direção do hospital implantar escalas extras e que desde o ano passado não estão sendo pagas.

“No HCM, para suprirem o desfalque de funcionários, criaram escalas extras, e desde outubro de 2017 não são pagas, ou seja, enfermeiros, técnicos, demais profissionais que se submetem às escalas extras não estão recebendo mal o salário, quanto mais as horas extras efetuadas. Sem contar os vigilantes da unidade que estão há meses sem receber seus salários. O mais grave é o péssimo tratamento que estão dando aos pacientes, muitos sem os medicamentos adequados para saírem vivos da unidade. Não tem antibiótico, não tem Heparina, essencial para quem corre risco de trombose. Há um mês não tem o medicamento. Não tem Dobutamina, medicamento imprescindível para pacientes na UTI do Carlos Macieira. Meu deus. Um hospital dessa magnitude, nessas condições, faltando medicamentos essenciais para a vida de pacientes, é inaceitável”, relatou Andrea.

A parlamentar denunciou ainda que o Governo busca um certificado de qualidade do hospital junto à Organização Nacional de Acreditação em meio a um turbilhão de irregularidades que o Ministério Público precisa intervir.

“Caos total na unidade. Em uma UTI com 12 pacientes ficam apenas 3 técnicos de enfermagem sem saber como dar a atenção. O ideal seria um técnico para cada 2 pacientes. Estão sobrecarregadas o dobro. Tem setor lá que é 1 enfermeira e 4 técnicos de enfermagem para uma ala com 47 pacientes. É de enlouquecer qualquer profissional e ainda pôr em risco a vida do paciente porque não se oferece o mínimo de condições para um tratamento adequado. Me relataram aumento de óbitos e quadros graves de infecção hospitalar. E pasmem, tudo isso acontecendo e o governador Flávio Dino e o secretário Calos Lula loucos pra receber o certificado de excelência pela Organização Nacional de Acreditação, a ONA. O HCM está um caos, está sem enfermeiros, está sem técnicos, vigilantes sem receber salário, a estrutura toda sem receber salários, médicos revoltados sem receber e ele preocupado em receber certificado de excelência. Ele deveria procurar é ter vergonha na cara. Só não vou trata-lo como ele merece porque já tem deputados da base aliada que já tratam ele da forma como merece ser tratado”, finalizou.

Souza Neto destaca drama dos servidores do Hospital Carlos Macieira

por Jorge Aragão

O deputado estadual Sousa Neto (PROS), em discurso na Assembléia Legislativa, nesta quarta-feira (7), fez um grave alerta sobre a possível paralisação dos serviços e do atendimento médico de várias especialidades do Hospital Carlos Macieira.

“Vim a esta Tribuna para fazer um alerta muito sério à sociedade do Estado do Maranhão. Os profissionais que prestem serviço no Hospital Carlos Macieira, o HCM, podem parar às suas atividades, a qualquer momento. Recebi, em meu gabinete, várias informações de que algumas especialidades médicas, que prestam serviços naquela unidade estão com repasse atrasados há pelo menos dois meses”, denunciou.

O parlamentar ressaltou que Governo Flávio Dino repassa, anualmente, mais de R$ 100 milhões do contrato com o Instituto Gerir. “Trago, para quem tiver alguma dúvida, o contrato da Secretaria de Estado da Saúde com o Instituto Gerir, que recebe mais de R$ 9 milhões por mês, para manter a unidade funcionando, e ainda assim, inúmeras especialidades estão prestes a paralisar”, apresentou o deputado.

O parlamentar apontou que, caso haja suspensão nos serviços de Cardiologia, Urologia, Hematologia, entre outras especialidades essenciais, a população será a maior prejudicada. “Na Cardiologia, por exemplo, os profissionais estão sem receber recebem há dois meses, eles ficaram de receber dezembro essa semana, e ate agora, nada. A mesma situaçao enfrenta a Ecocardiografia, Cirurgia Torácica e a Hematologia. Os anestesistas já estão fazendo serviço só de urgência e emergência e os profissionais do Setor de Hemodinâmica receberam referente ao mês de dezembro, somente depois que ameaçaram interromper os serviços, da mesma forma a Urologia”, detalhou.

Mais uma vergonha na Saúde no Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

É impressionante como o setor de Saúde do Governo Flávio Dino tem sido um verdadeiro Calcanhar de Aquiles para o comunista. Depois do sucateamento das UPAS, do escândalo da Clínica Eldorado, entre outras tantas lambanças no setor, nesta segunda-feira (21) aconteceu mais um fato vergonhoso.

A repórter Alessandra Rodrigues, no programa Panorama da Rádio Mirante AM, ouviu familiares de um senhor de 74 anos, Francisco João da Silva, que passou por um enorme constrangimento nesta segunda-feira, no Hospital Carlos Macieira.

Ele está a um ano e três meses aguardando uma cirurgia de próstata e teve a confirmação que a cirurgia, enfim, aconteceria nesta segunda-feira. O senhor Francisco João chegou a ser internado no domingo (20) e chegou a ir para o centro cirúrgico, mas a cirurgia não foi realizada por falta de material específico para o procedimento.

“Não foi feito a cirurgia do meu pai por falta de material suficiente. Se não tinha esse material, não tinham que ter chamado ele para a cirurgia. Ele já está aguardando a um ano e três meses essa cirurgia, não haveria a necessidade de passarmos por toda essa situação”, desabafou uma das filhas do João Francisco.

O Blog, para que não reste dúvidas, publica o Resumo de Alta que teve acesso, onde demonstra claramente que a cirurgia não foi feita pela falta do material. Pior é que além de term internado o cidadão e não operarem, ainda deram alta “administrativa”. Veja abaixo.

E ainda tem gente que jura de “pé junto” que a Saúde melhorou no Governo Flávio Dino. Realmente meu caro governador, não dá para comparar a Saúde do Governo Roseana, na gestão Ricardo Murad, com a Saúde da sua gestão. A mudança foi infinitamente para pior.

Em tempo: na terça-feira (22), o Instituto GERIR, encaminhou Nota ao Blog explicando e lamentando o triste fato acontecido. Veja abaixo.

NOTA – Instituto Gerir

Sobre o caso do paciente Sr. Francisco João da Silva, a administração do Hospital Carlos Macieira vem a público dizer que:

1. O hospital se sensibiliza com o caso. Pedimos desculpas pelo transtorno causado ao Sr. Francisco e aos seus familiares. Esclarecemos que a cirurgia foi reagendada no mesmo dia em que o paciente recebeu alta. A remarcação não prejudica em nada o tratamento;

2. Não há falta de materiais para cirurgias e todos os componentes essenciais para realizar procedimentos cirúrgicos são provisionados e mantidos em estoque. Há alguns materiais especiais usados em casos específicos. Eles são requisitados somente quando um desses casos surge;

3. No caso do Sr. Francisco, o hospital requisitou um tipo de eletrodo especial para a cirurgia. Contudo, o fornecedor não entregou o equipamento em tempo e, por isso, a cirurgia teve que ser remarcada;

4. A administração do hospital está analisando os processos internos para evitar que esse tipo de problema volte a ocorrer. Nosso corpo clínico se dedica à recuperação plena dos nossos pacientes e nos colocamos à disposição para, caso haja necessidade, fornecer mais esclarecimentos.

Andrea Murad prevê calote em funcionários do Carlos Macieira

por Jorge Aragão

Os profissionais da saúde que atuam no Hospital de Alta Complexidade Dr. Carlos Macieira devem ser os próximos a receberem calote do governo Flávio Dino, foi o que denunciou a deputada Andrea Murad nas redes sociais. Quem administra o hospital é o Instituto Gerir que até hoje não pagou o reajuste previsto na convenção coletiva de trabalho de fevereiro desta ano, além de sobrecarregar o corpo de funcionários que foi reduzido desde a entrada da empresa no HCM.

“O Instituto Gerir, quando assumiu a administração do HCM, reduziu o número de profissionais do hospital, onde trabalham sobrecarregados, acumulando funções. Além disso, assim como a EMSERH e ACQUA, o INSTITUTO GERIR não paga o reajuste salarial definido pela convenção coletiva de trabalho em fevereiro deste ano. Portanto, o governo está descumprindo a data base, o aumento previsto por lei”, escreveu a parlamentar.

Andrea Murad vem denunciando constantemente o descaso do governador Flávio Dino com os profissionais que atuam na área da saúde e que hoje trabalham completamente insatisfeitos e sofrendo ameaças, caso reclamem. No caso dos contratados do Instituto Gerir, alguns funcionários receberam a informação que se pagarem o reajuste, o repasse será parcelado.

“Para desespero ainda dos trabalhadores, o contrato com a Gerir findou em julho, onde apenas boatos revelam que foi aditivado por mais 3 meses, porém a empresa ainda não providenciou o pagamento dos benefícios como o reajuste. E mesmo que paguem, funcionários foram informados que o aumento será pago parcelado. Então, mais uma vez os funcionários estão sofrendo um calote do governo, porque não receberão as rescisões, não têm a confirmação do aumento previsto na convenção. Será mais um grupo de empregados que não terá seus direitos trabalhistas garantidos por pura negligência do governador Flávio Dino”, denunciou Andrea.

Reduzir salários, não pagar os direitos trabalhistas, fornecer alimentação precária, faltar materiais básicos de trabalho são as verdadeiras economias que o governo vem fazendo na saúde pública do estado.

Em tempo: No dia 14 de agosto, o Instituto Gerir encaminhou Nota ao Blog fazendo alguns esclarecimentos sobre a denúncia da deputada Andrea Murad. Abaixo a íntegra da nota.

NOTA – Instituto Gerir

A administração do Hospital Carlos Macieira paga os salários dos funcionários imediatamente após receber os repasses do governo estadual. Não há atrasos no pagamento de salários.

A administração do hospital atua com total transparência e respeito aos funcionários, colaboradores, pacientes e acompanhantes.

Andrea Murad quer MP apurando denúncias no HCM

por Jorge Aragão
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A deputada Andrea Murad (PMDB) protocolou hoje ofício na Procuradoria Geral de Justiça pedindo que o órgão apure as denúncias sobre o fechamento de 11 leitos de UTIs no Hospital Dr. Carlos Macieira em São Luís. A parlamentar alegou que os leitos desativados “lesam a saúde da população, cure prejudicando o tratamento dos pacientes internados e dos que estão entre a vida e a morte na fila por um leito de UTI”. Na sessão plenária, ailment ela alertou sobre a gravidade do problema e criticou a nota emitida pela Secretaria de Estado da Saúde.

“Será que o secretário não pensa que ele está cometendo crime de responsabilidade, for sale mentindo dessa forma? Que eles estão loucos lá, dando um jeito de reativar as UTIs. Isso é verdade, o desespero tomou conta. Eu convidei vários deputados para me acompanharem ao Carlos Macieira. Pergunta se algum foi? Se algum da base governista foi? Não foram porque descobriram que é verdade. O secretário Marcos Pacheco em vez de estar divulgando notas mentirosas tem é que mandar reativar os 11 leitos de UTI que ele mandou desativar no Carlos Macieira”, disse Andrea Murad.

Andrea Murad denunciou ainda um caso de paciente que aguarda transferência para o HCM e o descaso com a manutenção do sistema de refrigeração do hospital que está há meses com problemas.

“O sistema de refrigeração, a peça já chegou há dez dias mas os custos são muito altos, ainda não está dando para resolver o problema e, enquanto isso, ficam os funcionários com calor, pacientes com calor, fica essa baderna geral. E o governo está assim zombando do povo e maltratando a população. Inclusive, tanto prova que essa questão do Carlos Macieira, é fato que tem uma senhora de 78 anos que teve um AVC, está no hospital em Barreirinhas aguardando leito de UTI no HCM há 15 dias”, denunciou a parlamentar.

SES do Maranhão se posiciona sobre leitos de UTI do HCM

por Jorge Aragão

carlosmacieiraO secretário adjunto de Saúde do Governo do Maranhão, ed Carlos Lula, tadalafil em contato com o Blog fez questão de explicar detalhadamente os problemas atuais enfrentados pelo Hospital Carlos Macieira, mas negou veementemente que tenha acontecido diminuição de leitos de UTI na unidade de saúde.

O gestor assegurou que o ar-condicionado realmente apresentou problemas, mas já foi encaminhado para o Rio Grande do Sul, local da empresa específica que conserta o aparelho de última geração. Entretanto, para amenizar o problema, os leitos de UTI que estavam funcionando em um andar, foram transferidos para o outro andar, até que o problema seja solucionado.

O Blog também recebeu uma Nota da SES e disponibiliza na íntegra para os leitores e agradece ao secretário adjunto pelos esclarecimentos dados em respeito aos leitores do Blog do Jorge Aragão. Veja abaixo.

NOTA

Sobre denúncia feita pela deputada Andrea Murad, em tribuna da Assembleia Legislativa, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em nome do Hospital de Alta Complexidade Dr. Carlos Macieira (HCM), informa que não houve nenhuma redução de leitos de UTI. Pelo contrário, até o final deste ano a SES aumentará 50 leitos no HCM, sendo 40 de enfermaria e 10 de UTI, usando espaços que estão sem utilização dentro do próprio hospital.

Sobre a medicação Ifosfamida, a SES informa que já está disponível no Hospital do Câncer Tarquínio Lopes Filho e que a medicação faltou apenas alguns dias, devido a atraso na entrega.

Andrea Murad volta a cobrar explicações do fechamento de UTI’s no HCM

por Jorge Aragão

andreamuradA deputada Andrea Murad (PMDB) voltou a cobrar explicações do governo sobre o fechamento de 11 leitos de UTIs no Hospital Dr. Carlos Macieira em São Luís. A parlamentar vai acionar nos próximos dias o ministério público e pretende visitar a unidade de alta complexidade.

“Quero saber se a base governista já tem respostas a dar sobre os 11 leitos de UTIs desativados no Hospital Carlos Macieira. Três deles desativados para os médicos terem onde repousar. E oito deles desativados para baixar os custos. É matando pessoas que baixam os custos?UTI é coisa seria! Na UTI, nurse a pessoa está entre a vida e a morte. Que governo é esse? Que Secretário é esse? Que vergonha é essa?”, store discursou Andrea Murad.

A parlamentar tem convidado vários deputados para acompanhá-la no hospital, drugs disse ainda que acabar com UTIs é provocar a morte de pacientes que estão na fila aguardando um leito e pediu que deputados se unam para cobrar a reativação dos leitos.

“Nós deputados devemos realmente nos unir em relação à saúde, porque quando querem se unir por uma coisa que é de seu interesse aí todo mundo se une. E eu quero saber. Eu estou aqui há dez meses falando desta imoralidade que está acontecendo na saúde do Estado e ninguém se movimenta para fazer absolutamente nada ou intervir junto ao Governador para ele parar de ficar maltratando a população. Porque o que ele está fazendo com o povo é maltratar e simplesmente agora está matando as pessoas”, disse.