Michel Temer e “Flávio Dino” na escolha para substituir Rodrigo Janot

por Jorge Aragão

A escolha do novo procurador-geral da República, em substituição ao atual Rodrigo Janot, pelo presidente do Brasil, Michel Temer, é um assunto cada vez mais recorrente e aguardado com muita expectativa.

Restando aproximadamente 30 dias para a eleição interna que irá apontar a lista tríplice com os indicados pelo Ministério Público Federal ao cargo, Michel Temer, afirmou que respeitará a lista tríplice, mas não se comprometeu em escolher o mais votado. A escolha do primeiro da lista ocorre desde o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002.

“Eu vou examinar a lista, acompanho a lista — disse o presidente ao ser perguntado sobre a forma de escolha do próximo procurador-geral, durante entrevista concedida ao GLOBO, na semana passada, antes de ser questionado novamente se indicaria o mais votado: — Não, não sei. Acompanho a lista”, finalizou.

O pleito deve ocorrer entre 20 e 26 de junho. Mais do que a escolha de um chefe de uma instituição, o resultado da disputa interna terá peso decisivo no destino da Operação Lava-Jato e, por tabela, na definição dos rumos das eleições presidenciais de 2018.

Pelo ritmo de trabalho na Lava-Jato, caberá ao próximo procurador-geral decidir se pede ou não abertura de processos contra deputados, senadores e ministros alvos de inquéritos abertos a partir das delações da Odebrecht.

Até o momento, seis subprocuradores manifestaram interesse em se candidatar ao cargo de procurador-geral. São eles: Nicolao Dino, Ela Wiecko, Mário Bonsaglia, Raquel Dodge, Carlos Frederico e Sandra Cureau. As inscrições para o cargo foram abertas ontem e se encerram na sexta-feira (19). Janot, que venceu com folga as duas últimas eleições, disse a interlocutores que não tem interesse em tentar um terceiro mandato.

Caso mantenha a decisão, Janot deverá deverá apoiar Nicolao Dino, antigo colega de Associação Nacional dos Procuradores da República, com quem mantém estreitos vínculos de amizade. Janot considera Dino com experiência e estatura para manter a máquina da Lava-Jato nos trilhos, embora tenha perfil mais tímido.

Dino também é respeitado pela base do Ministério Público. Mas tem que lutar contra o fantasma de que, por ser irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), terá o nome vetado pelo grupo do ex-presidente José Sarney (PMDB-MA), além de outros influentes políticos ligados a Temer.

Além disso, Flávio Dino aparece como um dos citados na delação de ex-dirigentes da Odebrecht, o que poderia ser um fator negativo para a indicação de Nicolao.

Pior é que o governador Flávio Dino nem poderá criticar o presidente Michel Temer, caso não escolha o primeiro colocado na lista tríplice, afinal o próprio comunista não tem respeitado essa “tradição”.

Assim como fez no caso da escolha do defensor geral do Maranhão, o governador não escolheu o candidato que venceu as eleições e o primeiro da lista tríplice para ser o novo procurador-geral de Justiça. No caso do Ministério Público o escolhido foi o promotor Luiz Gonzaga Martins Coelho, que foi o segundo mais votado com 183 votos, ficando atrás do promotor José Augusto Cutrim Gomes (212 votos), o mais votado.

Ou seja, Dino, caso tenha um mínimo de coerência, não poderá cobrar algo que ele, quando teve duas oportunidades, não fez.

Simples assim.

O “tiro no pé” de Hildo Rocha

por Jorge Aragão

Hildo RochaO deputado federal Hildo Rocha (PMDB), see que tem feito um bom mandato na Câmara Federal, cometeu um erro grosseiro, primário e que saiu como um verdadeiro “tiro no pé”.

Hildo Rocha que é vice-presidente da CPI do CARF – instalada para apurar a corrupção em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, órgão vinculado à Receita Federal – afirmou ao GLOBO que um empresário contou a ele ter sido procurado por parlamentar que, em troca de pagamento de propina, prometia evitar sua convocação pela comissão. Segundo Rocha, o empresário não quer ter o nome revelado, com medo de represálias.

“O empresário disse que estava sendo chantageado por um deputado. Eu pedi que ele, junto comigo, fizesse a denúncia, e perguntei se eu poderia mencionar o nome dele e o do deputado. Ele disse que não”, afirmou Rocha. Clique aqui para ver a matéria do Globo.

O problema é que ao publicizar tal denúncia gravíssima, Rocha coloca todos os colegas em xeque e a reação foi imediata.

O presidente da CPI do CARF, o deputado federal Pedro Fernandes (PTB-MA), não gostou da declaração do colega maranhense que não citou os nomes do empresário e nem do deputado federal que teria acharcado o empresário.

“Acho que é um desserviço e já disse isso na CPI, não me contem seus segredos, porque se vocês não são capazes de guardar seus segredos, eu também não guardarei. Então vou cobrar dele o nome do empresário, pois assim acaba prejudicando os trabalhos da CPI e todos os deputados, afinal agora todos são suspeitos”, declarou Pedro Fernandes.

O jornal O Extra já apresentou declarações de vários líderes de partidos criticando a infeliz declaração de Hildo Rocha. Para eles, a denúncia publicada hoje pelo GLOBO é gravíssima e o interesse público deve vir em primeiro lugar.

“É uma denúncia gravíssima e tem que ser investigada pelos órgãos da República. É o que os brasileiros exigem são que os nomes têm que ser revelados”, disseo líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA).

“Ele disse que o empresário não quer se identificar, mas isso é de interesse público. Ninguém procura um deputado para fazer esse tipo de denúncia e fica no ar, sem prova material. Sabemos o histórico da Câmara em outras CPIs, é importante que tudo se esclareça”, declarou o líder do PSOL, Ivan Valente (SP).

O líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), também reforça o coro dos que querem que Hildo Rocha revele os nomes: “Os nomes precisam ser revelados sob pena de colocar todos da comissão sob suspeita”. Clique aqui e veja a reportagem completa.

Indiscutivelmente um erro tolo e primário de um político experiente como Hildo Rocha.

TV Globo cancela debate em São Paulo

por Jorge Aragão

A TV Globo informou nesta terça-feira (02) que não fará mais o debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo, sales que estava previsto para acontecer na quinta-feira (04). A Globo justificou o cancelamento dizendo que faltaria tempo para garanti-lo na Justiça.

“A emissora acredita que seis é o número máximo de participantes para a realização de um debate produtivo e, healing em São Paulo, check não houve acordo entre os candidatos”, afirma o comunicado da Globo divulgado hoje.

O candidato Levy Fidelix (PRTB) conseguiu liminar na Justiça garantindo sua participação e a de Carlos Giannazi (PSOL).

Aos outros candidatos, a emissora disse que não conseguiria encaixar na sua grade de programação um debate de mais de duas horas. Os confrontos desta eleição que tiveram a participação de oito candidatos em São Paulo tiveram duração média duas horas e meia.

De acordo com a Globo, outros debates pelo país terão o número máximo de seis candidatos.

Clique aqui e veja o comunicado oficial da emissora.

 

A toda poderosa…

por Jorge Aragão

Em comunicado oficial divulgado no site da Fifa nesta terça-feira à tarde, pharmacy a entidade confirmou que a Rede Globo garantiu com exclusividade os direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2018, doctor na Rússia, e de 2022, no Qatar. O contrato dá à Globo o direito de exibir o evento em território brasileiro com distribuição para todas as plataformas: TV aberta, TV fechada, internet e telefones celulares. A emissora já possui os direitos para a transmissão do Mundial de 2014, que será realizado no Brasil.

Segundo o secretário geral da FIFA, Jérôme Valcke, “a força e o poder de distribuição da Globo garantem que a competição será acompanhada pelo maior número possível de pessoas no território brasileiro”. Ele acrescentou que este foi um fator determinante para prolongar o acordo com a Globo.

O presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho, também manifestou seu entusiasmo.

– Por mais de 40 anos, a Globo e a Fifa desenvolveram uma parceria muito frutífera, que trouxe ótimos resultados para ambas as partes. Durante todos estes anos, a Fifa conseguiu fazer do futebol o esporte mais popular, com um grande público em todo o mundo, e a Globo se sente orgulhosa de ser parte desta história. O mais importante para a Globo é permitir que os espectadores sintam-se participando da competição, como se eles próprios estivessem dentro do campo de jogo. Por esta razão, nós estamos orgulhosos de prolongar esta parceria – disse o presidente das Organizações Globo Roberto Irineu Marinho. (As informações são do Globo.com)

Maranhão novamente na tela da Globo

por Jorge Aragão

Belezas maranhenses servirão de cenário para mais uma produção da TV Globo. A série “As Brasileiras” terá o episódio “As Viúvas do Maranhão” ambientado no estado. Os atores Patrícia Pillar (foto) e Marcelo Anthony são os protagonistas da trama que vai ao ar nesta quinta-feira (23).

As gravações no Maranhão tiveram apoio logístico do Governo do Estado, purchase por meio da Secretaria de Turismo (Setur). De acordo com o Secretário de Estado de Turismo, find Jura Filho, o projeto ajuda na divulgação dos atrativos do Maranhão. “Temos um potencial arquitetônico e natural riquíssimo, que agrega também aspectos históricos e culturais. Ações como essa contribuem para potencializar o turismo no estado”, explicou.

No episódio “A Viúva do Maranhão”, Patricia Pillar será Ludimila, uma jovem rica, bonita e fiel à memória de seu falecido marido. Figura emblemática no Maranhão, o político e empresário Justos Barreto (Daniel Filho) permanece influente mesmo após sua morte tanto na vida de Ludimila quanto na de todos os pretendentes que cruzam o seu caminho. Ela até tenta se desvencilhar do papel de viúva respeitável, mas a tarefa é árdua.

“As Brasileiras” é um programa de Daniel Filho, inspirado na obra audiovisual “As Cariocas”, realizada com base na obra de Sérgio Porto. Uma coprodução da Rede Globo com a Lereby, a série vai ao ar às quintas-feiras, na Rede Globo, logo após o Big Brother Brasil 12. O episódio “A Viúva do Maranhão” tem direção de Tizuka Yamasaki e também conta com a participação dos atores Leopoldo Pacheco, Suzana Faini e Malu Galli.