Flávio Dino dribla Governo Federal para adquirir respiradores

por Jorge Aragão

A imprensa nacional, nesta quinta-feira (16), destacou um eventual drible que o Governo do Maranhão, através do governador Flávio Dino, no Governo Federal para adquirir respiradores para os maranhenses.

De acordo com a informação, o comunista teria montado uma operação de guerra para conseguir transportar 107 respiradores e 200 mil máscaras da China. A logística teria sido traçada após frustradas reservas de respiradores feitas pelo Estado.

De acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, a gestão de Dino foi atravessada por Alemanha, EUA e pelo próprio Governo Federal, no mês de março, quando reservou a compra de um lote de respiradores de uma fábrica de Santa Catarina, mas viu o pedido ser bloqueado pelo Governo Federal que distribui aos seus próprios critérios.

Diante dessa situação, resolveu reservar 150 respiradores na China, mas a Alemanha passou na frente, pagou mais e levou. Pouco depois, a situação se repetiria, com os norte-americanos interferindo na negociação.

De acordo com a coluna, com a ajuda de uma importadora maranhense, o Governo Flávio Dino resolveu negociar com uma empresa de Guangzhou, que enviou os respiradores para a Etiópia, com o objetivo de escapar do radar da Europa e dos EUA. O  cargueiro aterrissou em São Paulo e a mercadoria foi colocada em um avião fretado da Azul e mandada direto para o Maranhão.

A colega comunista de Flávio Dino, Manuela D’Ávilla destacou a atitude do governador maranhense, afirmando que durante a pandemia do novo coronavírus, ele estaria “desfilando” diante de outros gestores.

Vamos aguardar como a informação vai repercutir entre outros estados e mesmo no Governo Federal.

Além disso, vale destacar que os respiradores foram adquiridos graças a recursos de empresários da iniciativa privada do Maranhão.

Conselho de Ética: “Imunidade tem limite”, diz Juscelino Filho

por Jorge Aragão

A tola declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), sobre a possibilidade um eventual novo AI-5, caso a esquerda continue radicalizando, deve lhe render ainda alguns dissabores.

Apesar do entendimento da cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR) entender que a opinião de Eduardo Bolsonaro é blindada pela imunidade parlamentar, conforme destacou o Blog da Andréia Sadi, o caso pode para no Conselho de Ética da Câmara Federal.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o presidente do Conselho de Ética da Câmara Federal, o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA), deixou claro que “imunidade tem limite”.

“Não dá para considerar que tudo está protegido pela imunidade parlamentar”, destacou o deputado maranhense que preside o Conselho de Ética.

Juscelino Filho disse que vai aguardar a denúncia que alguns deputados oposicionistas prometem protocolar contra Eduardo Bolsonaro. O maranhense assegurou que tratará o assunto “da forma mais isenta possível”.

No entanto, como deputado eleito pelo povo e como cidadão, Juscelino deixou claro que não concordou com as declarações dadas pelo deputado Eduardo Bolsonaro. Clique aqui e leia a entrevista na íntegra.

É aguardar e conferir.

Flávio Dino também deseja um consórcio para derrotar Bolsonaro

por Jorge Aragão

 

Pelo visto a palavra de ordem para o governador do Maranhão, Flávio Dino, é consórcio, tantos nas eleições de 2020, quanto na de 2022.

Em 2020, Dino quer um consórcio de candidatos para tentar derrotar o deputado federal Eduardo Braide, principal nome e líder absoluto nas pesquisas para a disputa pela Prefeitura de São Luís.

Já para 2022, segundo revelou a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, Flávio Dino já quer em 2020 um consórcio para derrotar Jair Bolsonaro. Veja a postagem da colunista.

A formação de uma frente de centro-esquerda que possa se contrapor a Jair Bolsonaro nas eleições municipais de 2020 começa a ser discutida também em São Paulo.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA), já conversou sobre o assunto com o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB-SP), que deve se lançar candidato a prefeito da capital paulista.

As tratativas são iniciais, mas também em setores do PT paulistano há simpatia pela ideia, apesar das dificuldades: seria a primeira vez, desde 1985, que a legenda não teria candidato próprio na capital.

Dino afirma que a gravidade do momento exigiria uma frente plebiscitária contra Bolsonaro que incluiria PDT, PSB, PCdoB, PSOL e PT. Ele acredita que, apesar das dificuldades, ela poderia ser fechada em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

É aguardar e conferir, mas pelo visto não faltará consórcios para Flávio Dino…

Flávio Dino, novamente, de malas prontas, agora para visitar Lula

por Jorge Aragão

Pelo visto o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), segue com toda à disposição de se colocar no cenário nacional para as eleições 2022. Por conta desse objetivo, comunista já está de malas prontas para uma nova viagem.

Depois de passar boa parte desta semana em São Paulo, Flávio Dino agora vai para Curitiba, onde pretende visitar o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

A viagem de Dino inclusive repercutiu na Folha de São Paulo, na coluna Painel. Segundo a reportagem, Lula segue contactando líderes dos partidos da esquerda de “olho nas eleições municipais”.

O encontro de Flávio Dino e Lula acontece na semana que vem.

É aguardar e conferir.

Deputada eleita acusa filho de Hildo Rocha de ocupar seu imóvel funcional

por Jorge Aragão

Do site Metropoles

A deputada eleita Tabata Amaral (PDT-SP) teve uma surpresa ao chegar em Brasília. Após o sorteio que definiu os apartamentos funcionais que ficariam com cada parlamentar, a paulista decidiu ir até aquele que lhe havia sido destinado. Lá, no entanto, ela encontrou o filho do deputado Hildo Rocha (MDB-MA) no apartamento. Detalhe: ele não quis entregar as chaves.

“Ele estava ilegalmente e irregularmente ocupando dois imóveis. Liguei para a Câmara, expliquei a situação e tentei resolver, mas próprio deputado falou que eu podia fazer o barulho que fosse que o filho dele não ia sair”, contou Tabata Amaral nas redes sociais.

Na visão da deputada, a confusão foi fruto do “choque” entre o que ela chama de “velha política”, representada pelo parlamentar, e a “nova política”, que teria nela um dos seus expoentes. “Não vai ser nada fácil”, disse.

O deputado Hildo Rocha foi procurado pela reportagem para explicar a situação, mas não respondeu nem retornou os contatos até a última atualização deste texto.

Posse de Bolsonaro -Durante a cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL), ocorrida na Câmara dos Deputados, Hildo Rocha protagonizou um bate-boca com um segurança da Casa. O maranhense escolheu um dos assentos na primeira fileira do plenário, reservada a chefes de Estado.

Ao ser notificado de que estaria em local indevido por um dos agentes de segurança, o parlamentar se exaltou, respondeu que não iria trocar de lugar e, de quebra, soltou uma ameaça para o profissional: “Vou mandar te prender”. A cena foi testemunhada pelo Metrópoles.

O site da Folha de São Paulo também abordou o assunto. Clique aqui e veja mais detalhes.

A Folha de São Paulo, Hildo Rocha garantiu que não está cometendo nenhuma irregularidade. Ele disse que está de mudança, porque pediu para ocupar outro apartamento funcional. E garantiu que entrega o antigo na sexta-feira (1º).

“É algo muito pequeno para uma deputada levar a história para o jornal”, reclamou. “Só não desocupei porque ainda não tirei todas as minhas coisas de lá. Não consegui terminar a mudança, até porque a Câmara não ajudou”, afirmou.

O bom exemplo da gestão Othelino na Assembleia Legislativa

por Jorge Aragão

A Assembleia Legislativa do Maranhão, na gestão do atual presidente, o deputado Othelino Neto, deu exemplo ao Brasil na questão do auxílio-moradia e essa postura acabou ganhando repercussão na imprensa nacional.

O jornal Folha de São Paulo fez um levantamento sobre o auxílio-moradia nas Assembleias Legislativas em todo o Brasil e chegou a constatação que são gastos anuais mais de R$ 12 milhões com essa vantagem a mais para os parlamentares estaduais.

Só que a reportagem também destacou as Casas Legislativas que não pagam mais o auxílio-moradia aos deputados estaduais. Entre essas Assembleias está a do Maranhão, como foi bem destacada pela Folha de São Paulo.

O auxílio-moradia foi extinto em fevereiro deste ano, na gestão Othelino Neto. Segundo o levantamento feito pela reportagem, com essa medida do atual presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão a economia aos cofres públicos foi de R$ 1,5 milhão por ano.

“Decidimos acabar com o auxílio-moradia em razão das dificuldades financeiras por que passam o Brasil e o Maranhão. Ademais, a partir de uma autocrítica, compreendemos que a sociedade não concorda com esse tipo de benefício”, avalia o presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB).

Os deputados estaduais recebiam o auxílio-moradia desde 2010 e cada parlamentar tinha direito a quase R$ 3 mil.

O assunto auxílio-moradia voltou a ser debatido após o Conselho Nacional de Justiça autorizar o retorno do benefício aos juízes brasileiros.

De qualquer forma, pelo menos dessa vez o Maranhão acabou sendo destaque positivo nacionalmente e isso graças a gestão de Othelino Neto na Assembleia Legislativa.

Auxílio alimentação de juízes maranhenses repercute

por Jorge Aragão

Na semana em que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) voltou a debater sobre o auxílio moradia para o Judiciário, a coluna Painel da Folha de São Paulo, desta sexta-feira (21), abordou o auxílio alimentação dos juízes maranhenses.

A coluna afirma que o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, teria liberado o Tribunal de Justiça do Maranhão para pagar mais de R$ 3.500 mensais aos juízes maranhenses. Veja abaixo os destaques.

O prato na balança – Enquanto juízes e procuradores debatiam normas mais rígidas para o auxílio-moradia, o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, liberou o Tribunal de Justiça do Maranhão para pagar até R$ 3.546 por mês aos juízes estaduais a título de auxílio-alimentação. Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Martins tomou a medida há uma semana, ao arquivar questionamento aos critérios para concessão do benefício, que corresponde a 10% dos salários dos magistrados do Maranhão.

Somos iguais – Os juízes maranhenses têm o penduricalho garantido por uma lei estadual e ganharam aumento em 2017 para que ele fosse equiparado ao dos promotores do estado. Antecessor de Martins, o ex-corregedor João Otávio Noronha vetou a mudança, mantendo R$ 726 fixos para todos.

Leia de novo – Na opinião de Noronha, a concessão de benefícios não previstos pela Lei Orgânica da Magistratura precisa do aval do Conselho Nacional de Justiça. Para Martins, porém, não cabe ao CNJ interferir na autonomia administrativa e financeira dos tribunais estaduais.

Fazendo as contas – O tribunal informou que fará estudos para tentar acomodar a nova despesa em seu orçamento no ano que vem. A expectativa da categoria é começar a receber os novos valores do auxílio a partir de janeiro.

Para todos – Todos os estados pagam auxílio-alimentação aos juízes, mas os valores diferem bastante. Na quarta (19), um dia depois da aprovação das novas normas para o auxílio-moradia, o Tribunal de Justiça do Acre também fixou o auxílio-alimentação em 10% dos salários dos magistrados.

Polícia Política: sobrou para o Coronel Heron Santos

por Jorge Aragão

Jornal Folha de São Paulo

Uma sindicância sigilosa feita pela Polícia Militar do Maranhão apontou quatro responsáveis pela determinação de espionagem de opositores do governo Flávio Dino, inclusive um coronel que foi filiado a seu partido, o PC do B. A apuração poupou, no entanto, o comando da corporação.

Segundo o governo, os quatro policiais envolvidos foram questionados e deverão apresentar sua defesa para que eventuais medidas sejam tomadas. Diz que a determinação de espionagem foi ilegal.

Candidato a deputado estadual em 2014, o coronel Heron Santos foi responsabilizado por ordenar, em abril, que comandantes informassem “as lideranças que fazem oposição (…), que podem causar embaraços no pleito eleitoral” (saiba mais).

Heron havia sido convidado informalmente pelo comandante-geral da PM do Maranhão, Jorge Luongo, a realizar um planejamento da chamada Operação Eleições 2018.

O subcomandante-geral, Pedro Ribeiro, orientou outro coronel, Zózimo Neto, a dar o apoio necessário a Heron na tarefa.

Por iniciativa própria, sem submetê-la a aprovação de seus superiores, segundo a sindicância, Heron instruiu Zózimo a ampliar a orientação para unidades do interior.

Zózimo repassou a ordem ao tenente coronel Emerson Farias Costa, que, na ausência do superior, assinou o ofício, extrapolando sua competência, “haja vista que não havia qualquer tipo de delegação de seu chefe imediato”, assinalou o investigador.

Segundo a apuração, o coronel Heron passou a cobrar Costa, a major Ana Paula Fróes Barros e um soldado sobre os resultados do monitoramento.

Em resposta, a major repassou o pedido de informações e, para isso, convocou reunião com PMs e determinou a elaboração de um e-mail para as unidades do interior.

Foram responsabilizados o coronel Heron, o tenente Costa, a major Ana Paula por “ter faltado com a verdade” na reunião com PMs em que exigiu celeridade na cobrança das informações do interior, e o major Antônio Carlos Araújo Castro, “por ter utilizado sem autorização a assinatura do coronel Markus Lima”.

Até Duarte Júnior critica aumento da gasolina no Governo Dino

por Jorge Aragão

O ex-gerente do PROCON e pré-candidato a deputado estadual pelo PCdoB, Duarte Júnior, utilizou as redes sociais para criticar o fato de que no Maranhão, após a greve dos caminhoneiros, foi o Estado onde mais a gasolina sofreu aumento.

Duarte Júnior, se baseando na matéria do G1 Maranhão, afirmou que enquanto foi gerente do PROCON, conseguiu, pelo visto sozinho, manter a gasolina do Maranhão como uma das mais baratas do Brasil.

O ex-gerente do PROCON, que deixa claro que o seu posicionamento é pessoal, ainda classificou o aumento como uma atitude oportunista e de má fé, chegando a inclusive defender a realização de uma CPI para tratar do assunto. Veja abaixo.

As palavras de Duarte Júnior não atingem apenas os empresários do ramo, muito ao contrário, atingem mais diretamente a sua substituta no PROCON, que parece inerte diante da situação, e principalmente o governador Flávio Dino, afinal de acordo com a ANP, depois da greve dos caminhoneiros o preço de referência da gasolina no Maranhão aumentou 10,75%, que corresponde a maior variação do país. Economistas acreditam que tenha sido uma forma de compensar a perda tributária do diesel que foi negociada durante a manifestação dos caminhoneiros. Na prática, quem compra gasolina estaria pagando pelo desconto dado no diesel.

Vale lembrar que nesta semana, o jornal Folha de São Paulo fez matéria semelhante e atribuiu esse reajuste pelo fato de que alguns Estados resolveram aumentar o PMPF (Preço Médio Ponderado Final) da gasolina, para compensar a redução do ICMS do diesel, prometido pelo Governo Federal para acabar com a greve. Lembrando que o ICMS é cobrado sobre o PMPF, que é definido pelas secretarias de Fazendas dos Estados (reveja).

Só que entre esses Estados que teriam aumentado o preço de referência da gasolina para supostamente compensar a redução do ICMS do diesel, três Estados – Maranhão, Piauí e Pernambuco – apenas aumentaram a gasolina, mas sem reduzir o diesel, mesmo diante do apelo do Governo Federal.

Ou seja, Maranhão, Piauí e Pernambuco nem poder justificar o aumento da gasolina para compensar a perda dos tributos do diesel, pois foram alguns dos poucos que não contribuíram em nada diante do impasse da greve dos caminhoneiros. Para piorar a vida dos maranhenses, foi justamente no Maranhão o maior aumento no preço de referência da gasolina, chegando a 10,75%.

Se até Duarte Júnior, que é do mesmo partido do governador Flávio Dino, está criticando esse reajuste absurdo, defendendo inclusive uma CPI e criticando a omissão do PROCON, é porque realmente a gestão comunista não só errou, como exagerou na estratégia adotada.

Que fase!!!

Maranhão é o campeão no aumento do preço de referência da gasolina

por Jorge Aragão

O Jornal Folha de São Paulo trouxe, nesta terça-feira (10), uma reportagem sobre a estratégia equivocada que alguns estados estão tomando para compensar o ICMS do diesel com alta na gasolina.

De acordo com o levantamento feito pela matéria (veja aqui), depois da greve dos caminhoneiros, 15 estados resolveram aumentar o PMPF (Preço Médio Ponderado Final) da gasolina, para compensar a redução do ICMS do diesel, prometido pelo Governo Federal para acabar com a greve. Vale destacar que o ICMS é cobrado sobre o PMPF, que é definido pelas secretarias de Fazendas dos Estados.

Só que entre esses estados que teriam aumentado o preço de referência da gasolina para supostamente compensar a redução do ICMS do diesel, três Estados – Maranhão, Piauí e Pernambuco – apenas aumentaram a gasolina, mas sem reduzir o diesel, mesmo diante do apelo do Governo Federal.

Ou seja, Maranhão, Piauí e Pernambuco nem poder justificar o aumento da gasolina para compensar a perda dos tributos do diesel, pois foram alguns dos poucos que não contribuíram em nada diante do impasse da greve dos caminhoneiros.

Para piorar a vida dos maranhenses, de acordo com a mesma reportagem, foi justamente no Maranhão o maior aumento no preço de referência da gasolina, chegando a 10,75%. Clique aqui para ver o gráfico completo.

Sendo assim, ao blog só resta dizer: que coisa feia, meu caro Flávio Dino…