CPI em Barra do Corda: prefeito Erick pagará multa e famílias indenizadas

por Jorge Aragão

A CPI da Saúde que foi instalada na Câmara de Vereadores de Barra do Corda, para apurar a morte de recém-nascidos no hospital Materno Infantil, concluiu seu relatório multando o prefeito da cidade, Erick Costa (PCdoB), e determinando a indenização das famílias que perderam seus bebês.

O relatório da CPI determinou que cada mãe de recém-nascido deve receber a quantia de R$ 15 mil Reais. A Prefeitura de Barra do Corda, pela inexplicável falta da UTI neonatal, terá que pagar uma de R$ 500 mil.

Já o prefeito Erick, o secretário de Saúde de Barra do Corda e o diretor do hospital Materno Infantil foram multados em R$ 200 mil, cada gestor público, que foram acusados de negligência, prevaricação e cumplicidade no crime.

Durante a CPI ficou comprovado que Barra do Corda recebeu R$ 6,6 milhões, somente no primeiro semestre deste ano, para que pudessem realizar procedimentos de média e alta complexidade.

O relatório da CPI da Câmara de Barra do Corda será encaminhado ao Ministério Público do Maranhão.

CPI das Liminares deve morrer no nascedouro

por Jorge Aragão

Ao que tudo indica a CPI das Liminares na Assembleia Legislativa, proposta pelo deputado Yglesio Moyses (PDT), após denúncia do deputado César Pires (DEM), deve morrer no nascedouro.

César Pires, que já foi reitor da UEMA, após receber denúncia de alunos e professores do curso de Medicina da UEMA de Caxias, sobre o excessivo número de liminares autorizando transferência de alunos de outras instituições do país, e até do exterior, para a UEMA, publicizou o fato, criticando o absurdo que estaria prejudicando o desenvolvimento e a qualidade do curso.

O deputado Yglesio teve a iniciativa de criar uma CPI para apurar o fato e até já teria conseguido colher o número de assinaturas para a abertura da comissão, mas após uma declaração do presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB), a CPI deve morrer no nascedouro.

Othelino ponderou sobre a constitucionalidade e principalmente sobre a relação harmoniosa, apesar de independente, entre o Legislativo e o Judiciário.

“A verdade é que existe o entendimento de que esse é um assunto interno do Poder Judiciário que diz respeito a eles. O foro competente para se questionar decisões judiciais, ou a conduta de juízes e de membros do Judiciário é da Corregedoria do próprio TJ ou do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”, ponderou Othelino.

Após as declarações de Othelino, o esvaziamento da ideia e até mesmo a retirada de assinaturas são iminentes e a CPI das Liminares vai morrer no nascedouro.

É simples assim.

Nota encaminhada pela assessoria do deputado Yglesio Moyses

Em virtude de especulações sobre possível inconstitucionalidade na instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a situação gerada pelas transferências externas para a faculdade de Medicina da Universidade Estadual do Maranhão – CAMPUS CAXIAS, informo que:

a) Em nenhum momento, como demonstra o requerimento de instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito proposta, requereu-se a investigação de condutas de membro do Poder Judiciário ou de qualquer integrante das Instituições do Sistema de Justiça. Sequer se poderia pleitear tamanho absurdo, uma vez que as CPIs não podem nem mesmo convocar magistrados para prestar depoimentos, como informam decisões do Supremo Tribunal Federal, considerando que a fiscalização da atuação jurisdicional é competência do próprio Poder Judiciário, que o faz por meio do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, nos termos da Constituição Federal.

b) A Comissão Parlamentar de Inquérito proposta tem objetivo de “investigar o número exorbitante de transferências externas deferidas mediante decisões judiciais que obrigam a Faculdade de Medicina da Universidade Estadual do Maranhão no município de Caxias – MA a matricular estudantes oriundos de faculdades particulares de outras localidades”. Falou-se nas decisões judiciais única e exclusivamente para citar que foi por esse meio que os alunos ingressaram na instituição e não pelo tradicional processo seletivo. Os termos são claros e causa estranhamento que tenha havido uma interpretação completamente equivocada sobre os interesses específicos da CPI, afinal, o que se propõe é análise das circunstâncias fáticas que acarretaram a concessão das liminares, para atestar a veracidade do que foi alegado e, se encontrada alguma irregularidade por meio de perícias ou oitiva de depoimentos, como, por exemplo, falsificações e fraudes em laudos, o relatório escrito ao final dos trabalhos dessa comissão temporária será imediatamente enviado às autoridades competentes para que tomem as providências que estão além dos poderes instrutórios da CPI.

c) Nesses termos, solicita-se que não seja dada interpretação distinta da que está límpida tanto no requerimento quanto em sua justificativa a fim de manter o Poder Legislativo, cuja função constitucional é a de fiscalizar, omisso quanto a uma situação absurda e que tem prejudicado uma instituição de ensino superior pertencente ao Estado do Maranhão.

Cafeteira confirma encerramento das oitivas da CPI da Cyrela

por Jorge Aragão

Nesta sexta-feira (18), foram encerradas as oitivas da CPI da Cyrela, instalada oficialmente pela Assembleia Legislativa em dezembro do ano passado. A confirmação foi dada pelo deputado estadual Rogério Cafeteira, que é o relator da CPI.

Os trabalhos de oitivas foram encerrados na capital paulista, mais precisamente na Assembleia Legislativa de São Paulo, onde membros da CPI estiveram para ouvir alguns diretores da Cyrela, entre eles Antônio Carlos Zorzi.

Cafeteira confirmou ainda que entregará o relatório final até o dia 30 de janeiro sobre a CPI da Cyrela, que investiga irregularidades na construção de imóveis pela empresa, entre eles o condomínio Jardins. Veja abaixo.

Além de Cafeteira, estiveram em São Paulo os deputados: Zé Inácio (PT), presidente da CPI; César Pires (PV) e Vinicius Louro (PR), também integrantes da CPI.

Vale lembrar que para 2019, a Assembleia Legislativa deverá terá uma outra CPI semelhante. O deputado César Pires já assegurou que possui assinaturas suficientes para a instalação da CPI da Franere/Gafisa, e que deverá ter maior repercussão, já que não será no período de recesso, como ocorreu com a CPI da Cyrela.

É aguardar e conferir.

Weverton propõe CPI para investigar distribuição elétrica brasileira

por Jorge Aragão

O deputado federal Weverton Rocha deu entrada no pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito com a finalidade de investigar com profundidade e perícia o porquê dos valores exorbitantes das contas de luz elétrica, além de apurar a morosidade do restabelecimento no fornecimento de energia elétrica pelas Concessionárias de Energia.

Na justificativa incluiu as constantes reclamações da população brasileira e a necessidade de investigações profundas da razão dos valores exorbitantes das contas de luz elétrica, além de apurar a morosidade do restabelecimento no fornecimento de energia elétrica cometida pelas concessionárias, sobretudo, após a ocorrência de fenômenos climáticos independentemente da sua intensidade.

“A qualidade do serviço das Concessionárias já alcançou um grau de total desrespeito ao cidadão e ao consumidor”, destacou Weverton, que jã conseguiu a assinatura de 189 deputados federais.

Em uma fala no Plenário da Câmara, Weverton Rocha denunciou o apagão que atingiu as regiões Norte e Nordeste e também anunciou a criação de uma frente parlamentar em defesa dos consumidores de energia elétrica, já instalada na semana passada e que contou com a adesão de 245 deputados de diferentes partidos.

Apenas três deputados assinaram a CPI da Saúde

por Jorge Aragão

Nesta quarta-feira (12), o deputado estadual Wellington do Curso, autor da proposta de uma CPI para apurar desvios na Saúde, após a operação Rêmora da Polícia Federal, confirmou que somente três deputados estaduais assinaram a favor da CPI.

Wellington lembrou e lamentou que em 2015, quando foi proposta uma CPI semelhante, naquela ocasião para tentar intimidar as ações da deputada oposicionista Andrea Murad, aproximadamente 30 deputados assinaram, mas desta vez, como a operação da Polícia Federal atingiu o Governo Flávio Dino, apenas três deputados assinaram.

“A CPI de Saúde de 2015, idealizada e iniciada pelo deputado Levi Pontes e pelo deputado Rafael Leitoa, conseguiram coletar 29 assinaturas, mas infelizmente até agora temos apenas três assinaturas e outras três promessas de assinaturas”, afirmou.

Além de Wellington, autor da proposta de CPI, já assinaram favorável a investigação dos desvios de recursos públicos da Saúde no Maranhão, os deputados Eduardo Braide e Max Barros, curiosamente três deputados que fazem Oposição ao Governo Flávio Dino. Mais curioso ainda é que nenhum governista tenha assinado.

As promessas de assinaturas, a qual se referiu o deputado Wellington do Curso, são dos deputados Sousa Neto, Andrea Murad e Bira do Pindaré. Vale lembrar que seriam necessárias 14 assinaturas, o que corresponde a 1/3 do parlamento, para que a CPI fosse instalada.

Wellington concluiu pedindo que os deputados pudessem assinar a CPI para o bem da Saúde do Maranhão.

“Concluo solicitando a compreensão dos demais deputados acerca da necessidade de se investigarem os desvios de recurso público na Saúde no Maranhão”, finalizou.

Pelo visto a CPI da Saúde, como era esperado, morreu no nascedouro.

Rigo Telles quer CPI do Futebol na Assembleia Legislativa

por Jorge Aragão

Se a CPI da Saúde, proposta pelo deputado Wellington do Curso (PP), parece que não será realmente instalada por falta de assinaturas, seriam necessárias 14, agora os parlamentares podem instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito.

O deputado estadual Rigo Telles (PV) propôs nesta terça-feira (27) a criação de uma CPI do Futebol Maranhense. O parlamentar que tem criticado as decisões equivocadas da Federação Maranhense de Futebol, como retirar da cidade de Barra do Corda a decisão do Campeonato Maranhense de 2017, fez a proposta na Tribuna da Assembleia Legislativa.

Rigo Telles disse que começará a recolher as assinaturas nos próximos dias e que quer, no prazo de 120 dias, apurar possíveis irregularidades cometidas pela Federação Maranhense de Futebol (FMF).

Além das eventuais irregularidades cometidas dentro do fatídico Campeonato Maranhense de 2017, Rigo Telles também quer que a FMF faça uma prestação de contas dos recursos públicos recebidos pela entidade. E é exatamente aí que a CPI correrá o sério risco de morrer no nascedouro.

O Blog do Jorge Aragão denunciou que tanto em 2016 como em 2017, o apoio financeiro concedido pelo Governo Flávio Dino, algo em torno de R$ 1,8 milhão, não chegou integralmente aos clubes ou mesmo a Federação Maranhense de Futebol, pois metade desses recursos ficaram com as televisões que transmitiram a competição, TV Guará (2016) e TV Difusora (2017).

Ou seja, as televisões, curiosamente ambas com editorias alinhadas ao governo comunista, ao invés de pagar para transmitir o Campeonato Maranhense, algo que acontece em todo o Mundo, acabaram recebendo recursos públicos para isso. Pior ainda fez a TV Difusora neste ano de 2017, que recebeu quase R$ 900 mil e transmitiu, até o momento, uma única partida da competição.

Por conta desses recursos do Governo Flávio Dino, que ao invés de serem destinados integralmente aos clubes maranhenses, acabaram indo parar em duas televisões ‘ligadas’ ao governo comunista, fatalmente os governistas não irão assinar a CPI.

Sendo assim, a CPI do Futebol, assim como a CPI da Saúde, não conseguirá obter as 14 assinaturas necessárias para ser instalada e será mais uma que morrerá antes mesmo de começar, afinal o Governo Flávio Dino não vai querer explicar a distribuição desses recursos públicos para duas emissoras de televisão.

Cafeteira assegura que base está liberada para assinar CPI da Saúde

por Jorge Aragão

Depois do entrevero na Sessão Ordinária de segunda-feira (19), na Assembleia Legislativa, o Líder do Governo Flávio Dino no parlamento, deputado Rogério Cafeteira (PSB), assegurou que os deputados da base estão liberados para assinar a CPI da Saúde, proposta pelo deputado Wellington do Curso (PP).

A decisão saiu após uma reunião de Cafeteira com o governador Flávio Dino (PCdoB), no Palácio dos Leões, na noite de segunda-feira.

“O governador deixou claro que esse é assunto da Assembleia Legislativa e depende dos deputados estaduais quererem ou não instalar a CPI. Sendo assim, os deputados governistas, caso queiram, podem assinar a favor da criação da CPI”, disse Cafeteira ao Blog.

Apesar da decisão de Flávio Dino, Cafeteira deixou claro que mantém seu posicionamento sobre a CPI da Saúde.

“Sou a favor da investigação, mas não acho que devamos instalar uma CPI, pois outros órgãos como a Polícia Federal e Ministério Público Federal já estão fazendo isso. Mantenho o meu posicionamento, que é um posicionamento pessoal, mas não de Líder do Governo”, finalizou.

Resta saber se com essa “liberação” do governador Flávio Dino, os governistas irão realmente assinar a CPI ou se irão fazer ouvido de mercador.

É aguardar e conferir.

Semana decisiva para a CPI da Saúde na Assembleia

por Jorge Aragão

A semana que se inicia nesta segunda-feira (19), será decisiva para a criação ou não da Comissão Parlamentar de inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa, que pretende apurar desvios de recursos públicos na Saúde do Maranhão.

A iniciativa da CPI é do deputado Wellington do Curso (PP), que após a deflagração da Operação Rêmora, que culminou com a prisão do presidente do IDAC e do PSDC no Maranhão, Antônio Aragão, resolveu tentar levar o assunto para o parlamento estadual maranhense.

Entretanto, dificilmente a CPI sairá do papel, pois a determinação do Governo Flávio Dino é que os governistas barrem a ideia no nascedouro e não assinem a favor da criação e instalação da CPI.

Para que a CPI seja criada, serão necessárias 14 assinaturas, ou seja, que 14 deputados sejam favoráveis à CPI, mas como a maioria absoluta do parlamento maranhense é composta por governistas, a iniciativa de Wellington não deve prosperar.

Só que apesar da CPI não ser criada, o Governo Flávio Dino terá que explicar o temor da criação da CPI ??? Afinal, quem não deve, não teme.

É aguardar e conferir.

A postura irretocável de Andrea Murad sobre a CPI da Saúde

por Jorge Aragão

Durante a última Sessão Ordinária desta semana na Assembleia, o principal assunto voltou a ser os desvios de recursos públicos da Saúde do Maranhão, e o destaque ficou por conta da postura irretocável da deputada Andrea Murad (PMDB), que é digna de reconhecimento e deixou os governistas tontos.

O Líder do Governo na Assembleia, o deputado Rogério Cafeteira (PSB), repetiu em discurso, o que já havia escrito nas redes sociais (reveja). Cafeteira entende que a apuração dos desvios da Saúde deva ficar a cargo do MPF, CGU e Polícia Federal, e que uma CPI no parlamento seria uma politização do assunto.

Em aparte a fala de Cafeteira, a deputada estadual Andrea Murad assegurou que não foi a autora do pedido de CPI, mas também deixou claro que não será contra e foi ainda mais além, disse que se a CPI for criada, pede que as investigações possam começar pela gestão do seu pai, o ex-deputado Ricardo Murad, que foi secretário de Saúde no Governo Roseana.

“Eu não irei fazer nenhum pré-julgamento de ninguém no atual governo sobre o caso do IDAC, mas muitos fizeram isso com relação ao meu pai [Ricardo Murad] e depois nunca provaram nada. Mais uma vez irei manter a coerência e deixarei na mão da Justiça para que possa fazer seu papel. Sobre a CPI, eu não pedi, mas não tenho nada contra e se querem fazer CPI, eu peço apenas que coloquem desde a gestão Ricardo Murad”, disse Andrea.

A afirmação de Andrea Murad demonstra, mais uma vez, que, ao contrário do que os governistas e seus asseclas sempre pregaram, tanto a parlamentar quanto o ex-secretário Ricardo Murad não temem a realização de uma CPI.

Já o Governo Flávio Dino…