Título da Sul-Americana deveria ter sido dividido

por Jorge Aragão

chapecoense

A CONMEBOL oficializou que o título da Copa Sul-Americana de 2016 será mesmo da Chapecoense, como solicitou o seu adversário na final da competição, a equipe do Atlético Nacional da Colômbia.

É claro que ficamos todos felizes com a decisão, afinal, pelo menos temporariamente, a Chapecoense passou a ser o segundo time de todos os brasileiros. Além disso, o pedido inesperado partiu da própria equipe colombiana.

Entretanto, além de não terem sido jamais responsáveis pela tragédia, o time do Atlético Nacional, sua torcida, diretoria e o povo colombiano demonstraram um carinho impressionante. Em uma das inúmeras homenagens, mais de 40 mil colombianos gritavam “Vamos, Chape!” e levaram uma faixa que dizia: “uma nova família nasce”, justamente no dia marcado para a decisão da competição.

As homenagens comoveram todos os brasileiros, que indubitavelmente se questionaram: se nós teríamos a capacidade e o desprendimento para fazermos igual com alguém que nunca havíamos sequer conhecido anteriormente???

Por tudo que os colombianos e o Atlético Nacional, através de seus jogadores, diretoria e torcedores, o mais justo seria mesmo ter declarado as duas equipes campeãs da Copa Sul-Americana, como inclusive sugeriu a própria Chapecoense e a CBF – Confederação Brasileira de Futebol.

O título seria dividido, mas tanto a premiação em dinheiro como a vaga para a Taça Libertadores ficariam com a Chapecoense, já que na questão financeira, devido à tragédia, é o time brasileiro que está mais necessitado e o time do Atlético Nacional, por ser o atual bicampeão da Libertadores, já tem vaga assegurada na competição em 2017.

Assim seria mais justo, já que homenagearíamos tanto quem se foi, quanto quem ficou, mas ficou com dignidade e se solidarizando com muito amor e carinho a um eventual adversário no futebol.

A bela homenagem da Prefeitura de São Luís à Chapecoense

por Jorge Aragão

prefeitura-iluminacao-verdeDurante a noite de ontem (30) uma iluminação especial da ponte Bandeira Tribuzzi homenageou as vítimas do acidente com o voo que transportava o time de futebol da Chapecoense, order jornalistas e tripulação para a final da Copa Sul-Americana, treat em Medellín (Colômbia). Durante os 90 minutos em que seria realizada a partida, a ponte Bandeira Tribuzzi adotou a cor verde, símbolo do time da Chapecoense.

A homenagem teve por objetivo se solidarizar com as vítimas e com suas famílias. Uma das vítimas, Ananias Eloi Castro Monteiro, atacante da Chapecoense, era natural de São Luís e iniciou a trajetória nas escolinhas de futebol do projeto Movimento e Resgate Esportivo, executado pela Prefeitura de São Luís por meio da Secretaria Municipal de Desportos e Lazer (Semdel).

Na terça-feira (29) a Prefeitura de São Luís já havia divulgado nota de pesar, lamentando o acidente.

Maranhense escapa da tragédia da Chapecoense na Colômbia

por Jorge Aragão

chapecoO Maranhão poderia ter outro atleta vitimado com a tragédia envolvendo a equipe da Chapecoense, ampoule quando o avião que transportava a delegação que faria a final da Copa Sul-Americana caiu na Colômbia deixando 76 mortos.

É que além do atacante Ananias, order que é maranhense e infelizmente estava entre as vítimas fatais, a Chapecoense possui em seu elenco um outro maranhense, o meia-atacante Lourency Rodrigues.

Enquanto Ananias é natural de São Luís, Lourency Rodrigues, de apenas 20 anos, é natural de Imperatriz e por muito pouco não foi relacionado para a partida.

O meia-atacante, apesar da pouca idade, tem atuado em algumas partidas, com destaque para o jogo contra o Fluminense, quando a Chapecoense venceu o confronto por 2×1 e foi justamente de Lourency Rodrigues o gol da vitória.

Nas redes sociais, os amigos e familiares do maranhense Lourency Rodrigues lamentaram a tragédia e agradeceram o fato de que o jogador não estava na aeronave com os demais colegas, que, infelizmente, não tiveram a mesma sorte.

Goleiro Danilo que foi resgatado com vida, não resiste e morre

por Jorge Aragão

daniloalanDos seis sobreviventes resgatados no fatídico voo da Chapecoense que caiu na Colômbia, cialis infelizmente o goleiro Danilo, um dos destaques da equipe na temporada 2017, não resistiu e veio a óbito.

Os sobreviventes que teriam sido resgatados com vida foram: os jogadores Alan Ruschel (na foto ao lado de Danilo), Neto, Danilo e Follmann, o jornalista Rafael Henzel e uma comissária. Entretanto, com a morte do goleiro Danilo, restam apenas cinco sobreviventes. Não há, por enquanto, identificação das vítimas fatais.

O goleiro Danilo foi o principal responsável por ter colocado a equipe na decisão da Copa Sul-Americana, afinal foi o destaque na decisão por penalidades na semifinal da competição.

Ainda existe a esperança, mesmo que remota, de que novos passageiros possam ser encontrados com vida. Ao mesmo tempo, alguns dos sobreviventes, principalmente o zagueiro Neto, estão em estado gravíssimo.

Os profissionais da imprensa no voo da Chapecoense

por Jorge Aragão
Deva Pascovicci e Mário Sérgio, <a href=

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Além do jogadores, comissão técnica e membros da diretoria da Chapecoense, o avião que sofreu o acidente na Colômbia levava 22 profissionais de imprensa, que participariam da cobertura do primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana em Medellín.

A aeronave que levava o time da Chapecoense à Colômbia caiu em uma região montanhosa, deixando 75 mortos entre as 81 pessoas a bordo, informaram as autoridades colombianas nesta terça-feira (29).

Profissionais de imprensa
Guilherme Marques, da Globo
Ari de Araújo Jr., da Globo
Guilherme Laars, da Globo
Giovane Klein Victória, da RBS
Bruno Mauri da Silva, da RBS
Djalma Araújo Neto, da RBS
André Podiacki, da RBS
Laion Espíndola, do Globo Esporte
Victorino Chermont, da Fox
Rodrigo Santana Gonçalves, da Fox
Deva Pascovicci (Devair Paschoalon), da Fox
Lilacio Pereira Jr., da Fox
Paulo Clement, da Fox
Mário Sérgio, da Fox
Renan Agnolin, Rádio FM
Fernando Schardong, Rádio AM
Edson Ebeliny, Rádio AM
Gelson Galiotto, Rádio AM
Douglas Dorneles, Rádio AM
Jacir Biavatti, Rádio FM
Ivan Agnoletto, Rádio AM
Rafael Henzel Valmorbida, da Rádio FM – sobrevivente

Em tempo: além da final da Copa Sul-Americana, que obviamente foi cancelada, a CBF divulgou em seu site oficial que a segunda partida da final da Copa do Brasil, que seria disputada por Grêmio e Atlético-MG, no Rio Grande do Sul, na quarta-feira (30), está suspensa por tempo indefinido. A CBF ainda não se manifestou sobre a última rodada do Campeonato Brasileiro da Série-A, que a princípio está marcada para domingo (04).

Tragédia: avião que levava time da Chapecoense cai e deixa 75 mortos

por Jorge Aragão

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Uma verdadeira tragédia na madrugada desta terça-feira (29). O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, pharmacy na Colômbia, onde a equipe decidiria a Copa Sul-Americana, sofreu um acidente.

De acordo com as primeiras informações, existem 75 mortos e seis sobreviventes. O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.

Os sobreviventes teriam sido: os jogadores Alan Ruschel (foto acima sendo resgatado), Neto, Danilo e Follmann, um jornalista e um comissário. Não há, por enquanto, identificação das vítimas fatais.

A aeronave com o time catarinense perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília) e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.

Os jogadores da equipe de Santa Catarina são os goleiros Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; os zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes: Kempes, Ananias (nasceu no Maranhão), Lucas Gomes (jogou no Sampaio), Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.

Também estavam no voo cerca de vinte jornalistas, entre eles o comentarista e ex-jogador de futebol Mário Sérgio, da Fox Sports.

O time da Chapecoense embarcou para a Colômbia na noite de segunda (28), para disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na quarta (30). Inicialmente, a delegação embarcou em um voo comercial de São Paulo até a Bolívia. Lá, o grupo pegou um voo da LaMia.

A delegação da Chapecoense teve que mudar seu voo para Colômbia por uma decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que impediu a viagem para Medellín em um voo charter, por isso teve que embarcar no avião comercial que se acidentou pouco antes de chegar na cidade colombiana.

O primeiro jogo da decisão, marcado para esta quarta-feira (30), foi cancelado, segundo a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).