Penha discute descarte irregular de medicamentos em São Luís

por Jorge Aragão

O vereador Raimundo Penha (PDT) reuniu-se nesta quinta-feira (09), em seu gabinete, na Câmara Municipal de São Luís, com a presidente do Comitê Gestor de Limpeza Urbana, Carolina Estrela, e o conselheiro regional de Farmácia, Luis Fernando Ramos.

Na oportunidade, foram discutidas ações para regularização na capital maranhense do descarte de medicamentos – os dentro e fora do prazo de validade. Atualmente, o descarte de medicamentos é feito de forma irregular, não existindo um local adequado para sua acomodação e posterior incineração.

Luis Fernando apresentou uma iniciativa pioneira que vem sendo executada pelo Instituto Florense, instituição onde o mesmo leciona. No local, foi instalado um ponto adequado de recolhimento deste tipo de material, que também está sendo incinerado.

“Tratar deste tema é de suma importância porque envolve saúde pública e preservação do meio ambiente. Um medicamento jogado no lixo pode ser ingerido indevidamente por uma pessoa e até contaminar a flora e a fauna”, afirmou Penha.

O vereador informou que, em breve, com base nas informações e sugestões que estão sendo colhidas, apresentará projeto de lei regulamentando o descarte de medicamentos em São Luís.

Penha também propôs a Carolina Estrela que elabore um estudo no sentido de adequar os ecopontos instalados em várias regiões da cidade para que os mesmos possam receber este tipo de material.

Luis Fernando Ramos classificou a reunião como extremamente proveitosa.

“Agradeço o vereador Raimundo Penha pela atenção e iniciativa de defender este tema, trabalhando na Câmara para regularizar o descarte de medicamentos”, disse.

Prefeitura de São Luís intensifica trabalho de limpeza nas vias públicas

por Jorge Aragão

A Prefeitura de São Luís intensificou os trabalhos de capina e roçagem de áreas públicas na cidade. A ação, iniciada no Centro, se estenderá por seis roteiros, que incluem as principais vias da capital e dos bairros, de acordo com planejamento do Comitê Gestor de Limpeza Urbana. Para garantir mais agilidade nos serviços em um maior alcance da ação a Prefeitura incluiu mais 100 trabalhadores na equipe de serviço. O plano propicia um aspecto urbanístico mais limpo, mais arejado, além de acabar com proliferação de vetores de transmissão de doenças como zika, cikungunya e dengue.

De acordo com o planejamento do Comitê, a operação será estendida por seis semanas, com seis rotas traçadas, cobrindo uma área de mais de 360 km linear. Pelo menos 11 equipes estão atuando nas ruas.

Na primeira semana, sete avenidas receberam os serviços no Centro, Calhau, Renascença, Vinhais e Cohafuma. Até o encerramento da operação, mais de 22 bairros receberão trabalho de limpeza. Levantamento realizado pelo Comitê em bairros vai indicar novos locais, além dos que foram inicialmente planejados.

A presidente do Comitê Gestor de Limpeza Urbana, Carolina Estrela, destacou que a operação conta com a ampliação do número de trabalhadores nos serviços de limpeza nas ruas, exatamente para que se consiga, em algumas semanas, verificar o resultado aparente, primeiramente nos principais corredores de trânsito de São Luís.

“Já é possível ver o avanço que temos alcançado do ponto de vista paisagístico com a intensificação da limpeza e a manutenção de vias. A orientação do prefeito Edivaldo é que todos se engajem, zelando por nossos espaços públicos que estão recebendo ações efetivas”, destacou Carolina Estrela.

O trabalho diário e incansável da Prefeitura de São Luís

por Jorge Aragão

O assunto já foi abordado outras vezes pelo Blog, mas é sempre bom lembrarmos, afinal é necessário também um trabalho de conscientização da sociedade.

O descarte irregular de resíduos sólidos causa uma série de problemas que vão desde riscos à saúde humana até prejuízos irreparáveis ao meio ambiente. Na capital maranhense, o volume de resíduos nessa situação, infelizmente, tem aumentado. Até o final do ano passado à Prefeitura de São Luís recolhia, em média, 230 toneladas por dia de resíduos irregularmente descartados – correspondente a 19% do total da coleta realizada na capital. Nos primeiros meses deste ano, porém, esse volume cresceu para cerca de 300 toneladas diárias. Na prática, isto significa que um quarto dos resíduos coletados diariamente em São Luís foi descartado em locais indevidos, como canteiros e terrenos baldios.

A Prefeitura tem intensificado o serviço de coleta. Além dos caminhões que fazem o recolhimento dois resíduos, o município garante também a remoção manual e mecanizada dos resíduos, nos casos necessários. A ação integra a política de gestão de resíduos sólidos, implantada pela Prefeitura de São Luís desde a primeira gestão do prefeito Edivaldo e que incluiu, entre outras ações, a desativação do Aterro da Ribeira e a implantação dos primeiros Ecopontos.

De acordo com o Comitê de Limpeza Pública de São Luís, na capital, há cerca de 400 pontos onde são feitos descartes de forma irregular. A situação piora no período chuvoso, com impactos na saúde pública e no funcionamento do sistema de drenagem. Entre os problemas causados estão entupimento de bueiros e alagamentos de vias, já que as águas das chuvas arrastam os detritos; proliferação de vetores como o mosquito aedes aegypit – transmissor da dengue, zika vírus e da febre chikungunya – além de ratos, baratas e outros insetos; e poluição ambiental, pois resíduos podem ser levados para rios, mangues e praias.

“São problemas que poderiam ser evitadas com atitudes simples. O espaço urbano é um bem coletivo e é dever de todos preservá-lo e mantê-lo limpo”, ressalta a coordenadora do comitê, Carolina Estrela.

Cidade Operária, Olho d’Água e Jardim São Cristóvão estão entre os bairros com maior volume de resíduos recolhidos nessa situação, conforme levantamento feito pelo Comitê de Limpeza Pública. Na Cidade Operária, por exemplo, foram mais de 3,9 mil toneladas recolhidas durante o ano de 2016.

Uma das estratégias da Prefeitura de São Luís no combate ao descarte irregular é a implantação de Ecopontos. A iniciativa é pioneira para a capital maranhense e opera em conjunto com cooperativas de reciclagem. Os Ecopontos são espaços destinados à entrega voluntária de materiais de grande volume, como restos de poda, entulho resultante da construção civil, madeiras e móveis velhos, entre outros itens.

Cada Ecoponto tem capacidade de armazenamento de 100 toneladas de resíduos por mês, podendo variar com a demanda. A estrutura é padrão e possui setor administrativo, instalações sanitárias, estacionamento, áreas de recebimento e acondicionamento temporário dos materiais, área de manobra de equipamentos e veículos.

As baias de depósito são de alvenaria, cobertas e sinalizadas. O equipamento possui depósito específico para resíduos de poda, capina e da construção civil. Os Ecopontos recebem materiais que não são recolhidos no serviço diário de coleta. Em sua maioria são entulhos da construção civil, itens não recicláveis e alguns, que não servem à cadeia recicladora (resíduos sanitários, resíduos considerados perigosos como produtos químicos, porcelana, papel encerado, parafinado, plastificado, metalizado, etc).

A Prefeitura mantém ainda coleta regular periódica do resíduo produzido pela população. O serviço cobre toda a capital e é realizado diariamente ou em dias alternados da semana, a depender da localidade.

Agora é fundamental a ajuda e conscientização da população, caso contrário ficará um serviço semelhante a enxugar gelo.