Imagem meramente ilustrativa retirada da internet

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Os servidores do Poder Judiciário – que tiveram o salário reduzido em 21, cure 7% pelo governo estadual ­ deverão continuar seus protestos na plataforma de comunicação mais usada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) e seus auxiliares nas redes sociais. Fotos vestindo preto em sinal de luto, try hastags e comentários e mais comentários deverão ser mais uma vez a regra dos servidores nas redes.

O problema é que toda essa “falação” dos servidores não pode mais ser direcionada com marcações ao governador Flávio Dino. É que o gestor, após uma enxurrada de críticas e questionamentos, decidiu bloquear em seus perfis nas redes sociais as marcações de qualquer pessoa que não seja de sua equipe de governo.

Dessa forma, Dino busca não difundir as vozes contrárias às ações de seu governo, deixando para os seus seguidores somente mensagens positivas de sua administração e também as suas explicações e manifestações unilaterais.

Esse comportamento é bem diferente do difundido durante a campanha pelas redes sociais, pelas quais dizia ouvir o eleitor e respondia a cada um com compromissos e promessas ­ muitas agora não cumpridas.

O ato de censurar comentários em suas redes sociais demonstra que o governador não está mais a fim de diálogo.

Agora, ao que demonstra o governador, é a vez do povo do Maranhão ouvir o que ele tem a dizer. E somente isso: ouvir. Sem mostrar qualquer reação.

Pior para os auxiliares de Dino. Por enquanto, estes ainda não bloquearam os usuários de fazer comentários em seus perfis nas redes sociais, mas já foram orientados a não responder nem direta e nem indiretamente.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão