Qual o temor do Governo Dino ???

por Jorge Aragão

A deputada estadual Andrea Murad (PRP) fez duras críticas sobre o impedimento da base governista, orientada por Flávio Dino, quanto às convocações para que o secretário Jefferson Portela e o Cel. Zózimo prestem esclarecimentos na Assembleia sobre o escândalo da espionagem. Depois da Mesa Diretora negar os requerimentos de autoria da oposicionista, os pedidos foram para apreciação do plenário, que ainda recebeu encaminhamentos favoráveis dos deputados Edilázio Jr. (PV) e Max Barros (PMB).

“Não é nenhuma novidade votarem contra o requerimento de convocação, mas, diante de todo esse escândalo, Vossas Excelências acharem que o Secretário Jefferson Portela não deve vir a esta Casa prestar informações é um absurdo. Aliás, eu quero saber o que Vossas Excelências acham que fazem nesta Casa? Vossas Excelências foram eleitas pelo povo e o povo merece explicações. Esta Assembleia choca! É vergonhosa, não exerce o seu papel. Vocês não foram eleitos pelo governador Flávio Dino e sim pelo povo. Ficarem ‘obedientes’ dessa forma só tira o valor de cada um de vocês, o que é mais triste. O problema é que o secretário Jefferson Portela não tem o que falar, porque o governador é a cabeça dessa obra criminosa de espionagem, foi tudo a mando dele”, disse Andrea Murad.

Mês passado, um memorando da PMMA veio à público pedindo todo um levantamento eleitoral da oposição ao governo Flávio Dino no interior do Maranhão, assinado pelo Comandante do Policiamento do Interior, Cel. Zózimo, e que, segundo depoimentos, os dados estavam sendo cobrados pelo Cel. Heron, suposto coordenador das eleições 2018, filiado ao PCdoB. Andrea Murad reforçou a necessidade de esclarecimento não apenas para os deputados, mas para todo o povo do Maranhão.

“Meu comportamento também é de cobrar e o papel do deputado não é só legislar. Agora, se acham que o Cel. Zózimo e Jefferson Portela, diante disso tudo, não devem explicações aos deputados é porque vocês acham que o seus mandatos não valem de nada. O meu vale e é por isso que eu gostaria que eles viessem aqui tirar as dúvidas não só minhas mas do Maranhão inteiro que tá chocado e perplexo com o que Flávio Dino está fazendo com a Polícia Militar”, reforçou a deputada.

“Dados da Segurança são manipulados”, diz Andrea Murad

por Jorge Aragão

Na sessão plenária desta segunda-feira (7), a deputada Andrea Murad (PRP) chamou a atenção para os crimes violentos que foram destaques na imprensa este fim de semana.

“David, Pedro, Otávio, Neurivania, vítimas da crueldade, da insegurança que ronda nosso estado, só neste fim de semana, enquanto dados são maquiados. David Aragão, delegado federal, morto dentro de sua própria casa por assaltantes. Pedro Martins, de apenas sete anos, um tiro no olho quando voltada da igreja com a mãe na hora que dois integrantes de facções rivais entraram em conflito. Otávio que aparece nas imagens de câmera de segurança quando 2 assaltantes rendem a vítima e um dispara no rosto de Otávio. Neurivania de Formosa da Serra Negra entrou para as estatísticas de feminicídio em um dos estados com os maiores índices de violência contra mulher. Estes foram apenas alguns dos casos, imaginem quantos outros ocorreram pelo interior do estado e que não são divulgados”, destacou Andrea.

A oposicionista ressaltou que a SSP não apresenta os números de crimes violentos do interior do estado e também não revela quais crimes realmente foram solucionados, e que o pouco divulgado apenas serve para maquiar as estatísticas da segurança no Maranhão e enfeitar propaganda comunista.

No site do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, até 2016, os dados de mortes violentas intencionais só aumentaram. No Anuário da Segurança Pública, divulgado ano passado, revelou que entre 2015 e 2016 o número de mortes violentas intencionais cresceu 2%, isso tendo como fonte a própria Secretaria de Estado da Segurança, que vem divulgando queda da violência no Maranhão. Andrea Murad defendeu mais uma vez a intervenção no setor que está sendo utilizado apenas para interesses eleitorais.

“Quando o secretário Jefferson Portela realmente tiver a seriedade de tratar a segurança pública como um órgão resolutivo, divulgando todos os dados, capital, região metropolitana, interior do Maranhão, e principalmente o que conseguiu elucidar e o que não conseguiu, aí sim todos verão a realidade da violência no estado, onde o que impera é o sucateamento das unidades de polícia no interior. Por isso, a intervenção no sistema de segurança é inadiável e imprescindível. A polícia tá sendo desviada de sua finalidade. Está sendo usada politicamente como um instrumento do PCdoB para espionar e constranger os adversários do governo e como comitê religioso eleitoral com pastores e padres escolhidos a dedo como cabos eleitorais. Enquanto isso a violência prolifera sem controle, fomentada pela ausência do governo. A polícia civil está destruída, sucateada como assistimos todos os dias o SINPOL denunciar a penúria que estão vivendo. E a militar não é diferente”, denunciou Andrea.

Propaganda – O deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) também lamentou as mortes do fim de semana violento e lembrou que apenas na propaganda enganosa do Governo Flávio Dino a Segurança está uma maravilha.

“O Araçagi mais uma vez foi palco de cenas horríveis. Já foi palco de denúncias e manifestações nesta Casa. Lembro também da chacina em Panaquatira. Chega de propaganda enganosa na Secretaria de Segurança Pública, na segurança pública do estado do Maranhão. Não precisamos de propaganda enganosa, precisamos de ações firmes na segurança pública”, afirmou.

Farra de Capelães: protocolada nova representação na PGJ

por Jorge Aragão

Depois da Procuradoria Regional Eleitoral ser acionada sobre a nomeação de lideranças evangélicas para o cargo de capelães no governo Flávio Dino, muitas filiadas a partidos políticos da base do governo, a deputada Andrea Murad (PRP) protocolou uma representação, desta vez para o procurador geral de justiça, Luiz Gonzaga.

“Nesta nova representação destaco o crime de improbidade praticado pelo governador Flávio Dino, que usa a estrutura pública ferindo os princípios da administração pública, da imparcialidade, da legalidade, da lealdade às instituições e da moralidade administrativa. Então, o Ministério Público precisa apurar esses graves ilícitos, onde aos olhos de todos, ele tem loteado também a segurança pública para lideranças políticas e partidárias, sob o disfarce de capelães com salários altíssimos”, disse Andrea.

Em março, o PRP, legenda que a deputada Andrea faz parte, denunciou ao Ministério Público Eleitoral a farra das nomeações de novos capelães. O órgão deu um prazo até 6 de maio para o Governo do Estado responder os questionamentos do órgão.

A denúncia acusa o governador do PCdoB de abuso do poder com a captura de líderes religiosos, visando os votos dos fiéis nestas eleições. 36 capelães foram nomeados sem concurso público no ano passado e mais de 10 cargos foram criados este ano para serem ocupados por religiosos, e os salários chegam até R$ 21 mil.

“Espero do procurador Luiz Gonzaga a mesma agilidade da procuradora Raquel Dodge e do procurador Pedro Henrique, do MPF, por causa da gravidade dos últimos fatos ocorridos no Maranhão. E como até o momento não foi aberto nenhum procedimento no âmbito da Procuradoria Geral de Justiça para investigar esse caso gravíssimo, resolvi acionar o procurador para que investigue e tome todas as providências para coibir essa prática ilegal de Flávio Dino”, ressaltou Andrea.

É aguardar e conferir.

Andrea volta a criticar a quarteirização na Saúde no Governo Dino

por Jorge Aragão

A deputada Andrea Murad (PRP) rebateu às declarações de deputados governistas sobre a Saúde Pública na gestão do governador Flávio Dino e aproveitou para questionar sobre o problema trabalhista dos profissionais que prestam serviço nas unidades de saúde do Maranhão, maioria contratada pelo Instituto Biosaúde.

A empresa vinha recebendo normalmente os repasses do Governo do Estado e provocou um rombo em dívidas junto aos trabalhadores terceirizados que até hoje estão sem receber os direitos previstos por lei pelo exercício de suas funções, além da péssima gestão nas unidades.

“Queria saber por que até hoje não foi resolvida a questão trabalhista dos funcionários da Saúde? Eles não têm carteira assinada. A EMSERH não só terceiriza, como quarteiriza os serviços e jogou pra Biosaúde a responsabilidade dando um calote em milhares de trabalhadores. Mas a minha pergunta principal é saber o que ele está pensando em fazer com os funcionários da saúde que ele sequer assina a carteira. Outra coisa: salários atrasados, médicos sem receber. Até quando? Eu quero saber também quando serão entregues os centros de hemodiálise? E as outras obras que estão paradas? Porque eu queria que Vossa Excelência me acompanhasse quando eu for visitar as unidades abandonadas, que não foram entregues por pura falta de interesse”, cobrou Andrea Murad ao líder do governo.

O deputado Bira do Pindaré ressaltou os Hospitais Regionais inaugurados por Flávio Dino, porém deixados ainda em obras pelo ex-secretário Ricardo Murad. Para Andrea Murad, não há qualquer nova obra de iniciativa própria da atual gestão, que vive de inaugurar o que convêm e destruir o que encontrou na rede estadual de saúde.

“Deputado Bira sobe nesta tribuna, critica a gestão anterior, fala da inauguração dos hospitais de Flávio Dino e esquece que todas foram obras de Ricardo Jorge Murad. Todos os hospitais que o governador inaugurou, até hoje, foram construídos pelo ex-secretário. Quero que me digam um hospital que Flávio Dino licitou e construiu. Não tem um que não tenha sido iniciado, concluído ou quase concluído pelo ex-secretário Ricardo Murad. Muitos já equipados e Flávio Dino deixou sucatear. Os hospitais que ele inaugurou foram somente por interesse político em determinado município, jamais pelo povo. Deputado Bira, com total desconhecimento, falou que o ex-secretário deixou esqueletos de hospitais, sem saber que o ex-secretário entregou 55 hospitais de 20 leitos, mais os macrorregionais, mais 11 Upas, mais Centros de Especialidades Médicas e tantas outras obras. E o que o Governador Flávio Dino fez? Acabou com tudo e ainda abandonou os que estavam em obra porque acha que município pequeno não merece ter seu hospital, tirando o repasse mensal de R$ 100 mil dos prefeitos para ajudar no custeio, pois, sem essa ajuda do governo, as prefeituras não teriam como manter. Acabaram com os hospitais. Flávio Dino destruiu o que encontrou. Então, que ninguém venha me falar de saúde enquanto o governador mata as pessoas aqui no Maranhão ao levar a rede de saúde à falência ”, finalizou Andrea.

Deputados lamentam aumento da pobreza extrema no Maranhão

por Jorge Aragão

O lamentável aumento da pobreza extrema no Maranhão, destacado pela Revista Valor Econômico, foi repercutido nesta quarta-feira (02), na Assembleia Legislativa.

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) desmontou a propaganda do governo Flávio Dino (PCdoB) sobre o Programa Mais IDH, que, em tese, tinha como finalidade melhorar os indicadores sociais do Maranhão, mas que após três anos de gestão ficou constatado o seu fracasso, principalmente após a confirmação do aumento da extrema pobreza no Estado.

“O Mais IDH, propagado insistentemente pelas mídias alinhadas ao Governo do Estado, é um programa fracassado. Os dados do IBGE confirmam que a extrema pobreza no Maranhão aumentou durante o governo Flávio Dino. Contra isto não há argumentos. Flávio Dino herdou R$ 2 bilhões do BNDES em empréstimos, deixados pelo governo Roseana Sarney. E mais: Dino contraiu mais R$ 1 bilhão em empréstimos em sua gestão e conseguiu mais R$ 500 milhões das repatriações feitas pelo Governo Federal. E ainda assim a extrema pobreza aumentou no Maranhão”, analisou.

O deputado também reprovou a maneira presunçosa e soberba dos argumentos governistas, em pleno ano eleitoral, com discursos que enaltecem a propaganda oficial e tentam desviar a atenção das estatísticas confiáveis e dos resultados reais. “O fato é que a extrema pobreza aumentou no Maranhão. Um exemplo é a Região Metropolitana, que em 2016 apresentou um aumento de 48% neste indicador. São 147 mil pessoas na faixa de extrema pobreza na capital”, destacou Adriano.

A deputada estadual Andrea Murad também repercutiu o aumento da pobreza extrema do Maranhão dentro do Governo Flávio Dino.

“Esse é o resultado da má gestão, despreparo, desconhecimento da realidade do Maranhão, ausência de planejamento, corrupção que é evidente no governo Flávio Dino e vem propiciando o aumento da pobreza em todo o estado. Ciente dessa situação, Flávio Dino constatou que sua reeleição está comprometida e resolveu utilizar métodos alternativos descambando para o uso da Polícia Militar: espionagem, ameaças, nomeação de mais capelães para angariar votos nas igrejas; e para a compra e cooptação da classe política: deputados, partidos e lideranças. Diante de todos esses índices apresentados, só resta para o governador Flávio Dino utilizar de meios abusivos e desesperados para se manter mais 4 anos aumentando mais ainda a pobreza que existe no estado e desta forma destruindo o maranhão”, afirmou a parlamentar.

E assim segue a tal mudança prometida por Flávio Dino, aumentando a pobreza extrema do Maranhão.

Polícia Política: Andrea Murad cobra providências urgentes

por Jorge Aragão

Pelo menos três iniciativas foram tomadas contra a espionagem que a Polícia Militar vinha promovendo, como revelado através de documentos oficiais da corporação solicitando o monitoramento eleitoral das lideranças de oposição ao governo Flávio Dino.

A deputada Andrea Murad subiu hoje (2) na tribuna da Assembleia Legislativa para cobrar providências imediatas sobre o escândalo e ressaltou o silêncio do governador Flávio Dino e do secretário de segurança, Jefferson Portela, considerados pela parlamentar os mandatários da espionagem.

“Flávio Dino já atacou a imprensa, esculhambou todos que denunciaram esse crime e pediram intervenção federal na segurança pública do MA. Como sempre, ele achou que ganharia no gogó, mas foi desmascarado pelos próprios policiais. Não só se confirmou a espionagem, como deram nomes dos que estavam cobrando monitoramento eleitoral dos opositores do interior. E aí descobrimos que a cobrança estava sendo feita através do Coronel Heron, filiado ao PCdoB, partido do governador, candidato do governador em 2014, do grupo do governador, da cozinha do governador. E quem será que deu essa ordem, não é? Então viram que não tem mais o que contestar. Estão agora calados, o twitter não funciona mais para esse assunto, o governador silenciou. E agora nós vamos aguardar a providência da Procuradoria Geral da República para intervenção imediata no Sistema de Segurança Pública do Maranhão”, disse a deputada.

Uma representação à PGR foi de autoria da Deputada Andrea Murad (PRP), outra medida foi a iniciativa do próprio Procurador Regional Eleitoral, Pedro Henrique, com a instauração do Procedimento Preparatório Eleitoral, e, por fim, a representação de 10 partidos também protocolada na Procuradoria Geral da República.

Flávio Dino é um risco real para a democracia

por Jorge Aragão

Por Andrea Murad

Está comprovado o uso da Polícia Militar do Maranhão para benefício eleitoral do PCdoB, partido do governador Flávio Dino. Esse crime eleitoral grave foi confirmado em depoimentos de policiais à sindicância instaurada para investigar de onde partiu a ordem de espionagem das lideranças de oposição ao governo.

Os depoimentos apontam para o Cel. Heron e não para o Ten. Cel. Emerson Farias, como quer o Secretário Jefferson Portela, também filiado ao PCdoB. Antes que os depoimentos dos policiais fossem revelados pela imprensa, eu denunciei a existência de um “coordenador das eleições 2018”, contido no memorando do Cel. Zózimo, comandante do CPI, desfazendo a ordem de monitoramento eleitoral.

O Cel. Heron, como apontado nos depoimentos dos policiais, só pode ser o “coordenador” citado por Zózimo, se não, este sabe com toda a certeza quem é o dito cujo. Cel. Heron é filiado ao PCdoB, foi candidato a deputado estadual em 2014, promovido a Coronel pelo governador Flávio Dino em 2015, numa clara troca de favores políticos e eleitorais. E mais, possui ligações estreitas e íntimas com a cúpula do partido, com Flávio Dino, Márcio Jerry e com o ex-deputado Rubens Pereira.

Essa teia comunista revela o risco real que estamos vivenciando no Maranhão de supressão da liberdade e da democracia. Não há que se falar em eleições livres e limpas com Flávio Dino chefe da Polícia Militar como assegurado pela Constituição da República. São evidentes os sinais de abuso de poder com o uso indevido da corporação, transformada em polícia política no Maranhão, sob o comando de um governador determinado a ter o controle absoluto do estado — este se confunde com o partido — suprimindo as liberdades individuais.

A quebra da legalidade com o uso político da Polícia Militar é agravada pela atuação do secretário de Segurança, homem com nítidos problemas mentais, desequilibrado, violento, partidário, sem as condições de neutralidade exigidas para coordenar as eleições num pleito que se prevê muito conflitado. Tudo isso ao arrepio da Justiça Eleitoral.

O pedido de intervenção federal na Segurança Pública do Maranhão é medida inadiável e essencial, para agora e não apenas no período eleitoral de 45 dias antes do pleito. Porque, como comprovado, a polícia já está na campanha sob as ordens do “coordenador político das eleições 2018”, Coronel Heron.

A verdade, esta à vista de todos, é que Flávio Dino estruturou o seu governo para aniquilar seus adversários visando sua perpetuação no poder. Como nem tudo sai como planejado, ele hoje ostenta altos índices de rejeição e pode perder a eleição. Esse fato o tem levado a adotar práticas cada vez mais repulsivas. Basta acompanhar o noticiário para atestar a cooptação de políticos, de partidos, de deputados em trocas vergonhosas de “votos” por um “pedaço do governo”. A Secretaria de Saúde é um exemplo, e até um médico se enforcou após ter sido preso e confessado o esquema que envolve o próprio governador.

As provas do uso de forças policiais nas eleições de prefeito em 2016 começam a vir à tona em profusão. Em Coroatá, Mirinzal, Pinheiro, Caxias, Balsas, São Luís e em muitos outros, a vontade popular foi subvertida através dessa violência. Hoje se sabe que a conta bancária pessoal do médico Mariano era um verdadeiro “caixa 2” para pagamento que ia de caixão funerário para dirigente nacional do PCdoB, até dinheiro vivo para a compra de votos nas eleições 2016, e pronta para operar em 2018, sob a proteção da polícia política do governador Flávio Dino. INTERVENÇÃO JÁ.

Andrea Murad – Deputada Estadual (PRP)

Quem é o coordenador das eleições 2018, meu caro Flávio Dino ???

por Jorge Aragão

Enquanto o Governo Flávio Dino, através da base governista na Assembleia Legislativa, trabalhava para rejeitar o requerimento convocando oficiais da Polícia Militar para explicar o memorando que ordenava o “fichamento” de adversários políticos do governador, uma nova informação bombástica sobre o assunto era revelada.

A deputada estadual Andrea Murad (MDB) mostrou que no ofício 114/2018 de 20 de abril, assinado pelo coronel Zózimo, desfazendo a ordem de “fichamento” do memorando inicial, fica evidenciado que existe um Coordenador das Eleições de 2018.

No bojo do ofício, é afirmado que a tal coleta de dados foi uma solicitação dessa nova figura, o Coordenador das Eleições 2018.

Cada vez mais fica evidenciado que a iniciativa de “fichamento” dos adversários do governador não foi uma atitude isolada de um oficial do 5º escalão, como desdenharam alguns aliados e asseclas do comunista.

Se já não bastassem negar o requerimento, que poderia dirimir muitas dúvidas, ainda surge o tal Coordenador das Eleições de 2018, tudo num único dia.

Como perguntar não ofende: quem seria Coordenador das eleições 2018, meu caro Flávio Dino ???

O medo que tem da verdade o nada transparente Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

Em uma única Sessão Ordinária na Assembleia Legislativa do Maranhão, nesta quinta-feira (26), ficou comprovado o medo terrível que o governador Flávio Dino tem da verdade e quanto é “transparente” o seu governo.

O Plenário da Casa negou simplesmente, de maneira inexplicável, o requerimento da deputada estadual Andrea Murad (MDB) pedindo informações sobre a viagem do governador Flávio Dino (PCdoB) a cidade de Curitiba, onde tentou visitar o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva na Polícia Federal.

A parlamentar apenas pediu que o Governo Flávio Dino explicasse os gastos da viagem do governador a Curitiba, ou seja, para comprovar que as passagens foram compradas com dinheiro do seu próprio bolso, como ele afirmou, e não com o dinheiro do povo.

Mas a base governista preferiu negar o requerimento, querendo esquecer o assunto.

Polícia Política – A segunda demonstração, num único dia, que o Governo Flávio Dino teme a verdade e não tem nada de transparente, foi a negativa do requerimento do deputado estadual Eduardo Braide (PMN), subscrito por mais dez deputados.

Diante do escândalo da tentativa de politizar a Polícia Militar para realizar o “fichamento” de adversários políticos do governador, foi pedido, através do requerimento, para ouvir três oficiais da Polícia Militar do Maranhão – tenente-coronel Emerson Farias, coronel Antonio Markus Lima, de Barra do Corda e major Jadiel Rezendes, de Caxias.

O requerimento foi negado pelo Plenário da Assembleia Legislativa, com votos contrários apenas dos deputados da Oposição.

Além de ficar claro que o Governo Flávio Dino teme a verdade e não é nada transparente, a não aprovação de simples requerimentos que buscam a verdade dos fatos, soa como uma espécie de confissão de culpa e acaba ficando implícito de onde efetivamente veio a ordem e como foram custeadas as despesas da viagem do governador a Curitiba, afinal quem não deve, não teme.

Polícia Política: Andrea Murad pede convocação de Jefferson Portela

por Jorge Aragão

Andrea Murad, deputada pelo PRP, usou a tribuna da Assembleia nesta quarta-feira para destacar o desespero do governador Flávio Dino de ficar sem a “Polícia Política” e se beneficiar nas Eleições 2018. Para a parlamentar, o governador é quem teme a presença do Exército no pleito que irá impedir os abusos também praticados nas Eleições 2016.

Na última segunda-feira, Andrea Murad entrou com Representação pedindo à Procuradoria Geral da República intervenção no sistema de segurança pública, documento que já está sendo analisado pelo órgão, a determinação da PMMA de um levantamento de todas as lideranças de oposição ao governo Flávio Dino que pudessem provocar embaraços ao candidato comunista.

“Ora, se partiu do governador Flávio Dino o uso da estrutura policial para espionar, monitorar os adversários políticos nos interiores do maranhão, quem é que quer ganhar no tapetão? Isso porque, caso realmente ocorra a intervenção, os interventores deverão ser oficiais do Exército Brasileiro e para Flávio Dino é prejuízo porque ele não poderá ter o controle da sua ‘polícia política’. Porque o Exército quando estiver aqui para fazer a segurança nesse período eleitoral, virão para garantir as eleições livres e democráticas, e Flávio Dino é quem não vai ganhar no tapetão”, discursou a deputada.

Em Requerimento protocolado hoje, Andrea Murad pediu que a Assembleia Legislativa convoque o Secretário de Segurança Jefferson Portela para prestar esclarecimentos sobre a circular do Comando da PMMA e ainda sobre a denúncia de que teria coagido policial para incriminar outro parlamentar no caso de contrabando no Maranhão.

“É fato que a Assembleia tem de investigar o uso da PM para espionar a oposição, inclusive os deputados desta casa. E investigar o abuso praticado pelo secretário Jefferson de incluir, por via de uma delação premiada forçada de um soldado, graves acusações contra o Deputado Cutrim como criminoso. Por isso, entrei com pedido de convocação nesta Cara para que Jefferson Portela também preste esclarecimentos sobre isso. E o presidente Othelino tem que ter um comportamento nesse momento de chefe do Poder Legislativo do Estado, independente como reza a constituição e seu dever inarredável é zelar por isso”, disse Andrea.